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Apontamentos 2020-2021
CLE 2019-2023
Catarina Fonseca | Inês Rosado | Inês Leal | Leonor Velez | Mariana Lavos
Apontamentos de Anatomia e Fisiologia Humana 2|Página
CLE 2019-2023
Índice:
2. Termos Descritivos
Plano sagital:
Plano vertical
Define a linha média do organismo – eixo de simetria do corpo
Une o vértex aos calcanhares
Define a zona direita e esquerda
Com base neste plano distinguimos a zona interna e externa
É perpendicular ao plano frontal
Plano transversal/umbilical/horizontal:
Plano horizontal
É perpendicular aos planos frontal e sagital
Passa pelo umbigo
Define a zona superior e inferior
Para-planos:
NOTA:
Possíveis respostas:
Identificação – nome
Classificação – longo, curto, achatado, placóide
Paridade – par, ímpar
Localização – região anatómica
Orientação
Descrição
Ossos Longos
o O comprimento predomina sobre as outras
dimensões;
o Estão divididos em duas zonas: corpo/diáfise e extremidades/epífises;
Ossos Largos/Placóides
o O comprimento e a largura predominam sobre a espessura;
Ossos Curtos/Cubóides
o O comprimento, a largura e a espessura são semelhantes;
2. Ossos da cabeça
Paridade – Ímpar
Orientação:
Tem uma face convexa anterior, com 2 cavidades separadas por 1 chanfradura
na parte inferior
Conexões:
Ossos Parietais
Osso Etmóide
Osso Esfenóide
Ossos Maxilares Superiores
Ossos Malares Frontal visto pela face
anterior Frontal visto pela face
Ossos Nasais posterior
Ossos Lacrimais
Tem 3 bordos:
o Anterior ou órbito-nasal:
▪ Onde está a chanfradura nasal e as arcadas orbitárias
o Superior ou parietal:
▪ Articula com os ossos parietais em cima e com as grandes asas
do esfenóide em baixo
Classificação – Curto
Paridade – Ímpar
Orientação – Tem uma lâmina horizontal com muitos orifícios. A apófise dessa lâmina é
anterior e superior.
Conexões:
Frontal
Esfenóide
Palatinos
Nasais
Maxilares
Lacrimais
Vómer
Etmóide visto pela face anterior
Descrição:
Forma quadrilátera
Está entre as massas laterais
Face superior – dividida pela apófise crista gali em 2 porções Etmóide visto pela
Face inferior – que faz parte da abóbada/teto das fossas nasais face superior
Classificação – Curto
Paridade – Ímpar
Descrição:
Tem ainda dois seios esfenoidais que são divididos pelo septo do seio esfenoidal.
Classificação – Placóide
Paridade – Ímpar
Orientação:
Conexões:
Esfenóide (à frente)
Parietais
Temporais
Atlas (Primeira vertebra cervical)
Descrição:
Classificação – Placóide
Paridade – Par
Orientação:
Conexões:
Frontal
Occipital
Parietal contralateral
Esfenóide
Temporal
Descrição:
Forma quadrilátera
Tem 2 faces – uma externa e uma interna
Tem 4 bordos – superior, inferior, anterior e posterior
Tem 4 ângulos – frontal, esfenoidal, occipital e mastóideu
Classificação – Placóide
Paridade – Par
Localização – Porção inferior e lateral do crânio, atrás do esfenóide, para a frente e fora
do occipital, abaixo do parietal
Conexões:
Parietal
Occipital
Esfenóide
Malar
Maxilar inferior
Orientação e descrição:
6 pares 2 ímpares
o Maxilar superior o Vómer
o Malar o Mandíbula
o Lacrimal
o Nasal
o Corneto inferior
o Palatino
Classificação – Cubóide
Paridade – Par (pois são dois ossos que se unem no meio, por baixo do nariz)
Faz parte do teto da cavidade oral e da parede inferior das fossas nasais.
Orientação:
Tem um bordo alveolar, que tem pequenos alvéolos onde se inserem os dentes,
que se situa na parte inferior. A concavidade deste bordo é interna e os seus
alvéolos mais pequenos situam-se anteriormente, ou seja, à frente.
Conexões:
Malar / Zigomático
Nasal
Etmóide
Frontal
Lacrimal
Vómer
Concha Inferior
Mandíbula
Descrição:
5.2.2 Malar/Zigomático
Paridade – Par
Conexões:
Frontal
Maxilar Superior
Temporal
Grande asa do esfenóide
5.2.3 Lacrimal
É um osso par constituído por pequenas lâminas ósseas que fazem parte da
face interna da órbita (na parte anterior) e a sua face interna corresponde
às fossas nasais.
Conexões:
5.2.5 Palatino
Paridade – Par
5.2.6 Vómer
Localização:
Conexões:
Etmóide
Maxilar Superior
Lacrimal
Palatino
Paridade – Ímpar
Tem 2 porções:
Horizontal – corpo
Perpendiculares – 2 ramos (estendem-se para cima e são mais verticais)
Orientação:
Conexões:
Corpo:
Face externa
o Existe uma tuberosidade massetérica – onde se vai inserir o músculo
masséter (músculo mais importante da mastigação)
Face interna, onde se localizam:
o Orifício do canal dentário inferior – onde passa o nervo dentário inferior
o Espinha de Spix
o Tuberosidade pterigóidea – onde se insere o músculo pterigóideo
NOTA:
NOTA:
Quando existe uma depressão na fontanela, significa que o bebé está desidratado.
As fontanelas fecham por volta dos 2/3 anos, sendo que a grande fontanela é a
última a fechar.
→ Abóbada
Desta região fazem parte o osso frontal, os ossos parietais e ainda a parte mais elevada
da escama do osso occipital.
→ Base
Andar Anterior:
o Limitada atrás pelo bordo posterior das pequenas asas do esfenóide
o Na linha média encontramos a parte inferior da crista frontal, buraco
cego, apófise crista-galli e a goteira ótica.
o Lateralmente encontramos as goteiras olfativas, os orifícios olfativos, a
sutura fronto-etmoidal e bossas orbitárias do frontal
Andar Médio:
o Limitado à frente pela linha que limita posteriormente o andar anterior
o Limitado atrás pela lâmina quadrilátera do esfenóide
o Lateralmente limitado pelo bordo superior do rochedo
o Na linha média encontra-se a sela turca (parte do corpo do esfenóide
que apoia a hipófise)
Andar Posterior:
o Limitado à frente pela lâmina quadrilátera do esfenóide e pelo bordo
superior do rochedo
o Limitado atrás pelo plano convencional que separa a abóbada da base
do crânio.
o Na linha mediana encontramos a goteira basilar, o buraco occipital, a
crista occipital interior e a protuberância occipital interior.
Cada fossa nasal tem 4 paredes – a externa, a superior, a inferior e a interna que são
formadas por diversos ossos.
Ossos nasais
Frontal
Lâmina crivada do etmóide
Corpo do esfenóide
Vómer em baixo
Lâmina perpendicular do etmóide, em cima
Cartilagem do septo, à frente
Tem 4 paredes – externa, superior, inferior e interna que são formadas por diversos ossos:
Vértebras cervicais
Vértebras dorsais
Vértebras lombares
Vértebras sacrococcígeas
Vértebras dorsais
Costelas
Esterno
Cartilagens costais
Cervical – 7 vértebras
Torácica – 12 vértebras
Lombar – 5 vértebras
Sacro – 5 vértebras sagradas fundidas em 1 peça óssea
Cóccix – 3 a 5 vértebras coccígeas fundidas em 1 peça
óssea
As vértebras possuem:
Um corpo vertebral;
Um buraco vertebral triangular
Uma apófise espinhosa bitrabeculada
Apófises transversas que possuem:
o Tubérculo anterior
o Tubérculo posterior
o Goteira transversária
o Buraco transversário
Exceções:
→ C1 – Atlas
No arco anterior existe o tubérculo anterior do atlas e a faceta articular para a apófise
odontoideia do áxis.
NOTA:
Temos muitas cavidades glenóideias ao longo do nosso corpo e são elas que vão
fazer a articulação de uma superfície relativamente esférica.
C2 – Áxis
Descrição:
Descrição:
Descrição:
Vértebras dorsais
Costelas
Esterno
Cartilagens costais
Vértebras torácicas
Costelas
Cartilagens costais
Esterno
As costelas são 12 e podem ser classificadas a partir da forma como estas se unem ao
esterno:
Manúbrio/cabeça
Corpo
Apêndice Xifóideu
→ Classificação/paridade;
→ Localização;
→ Orientação;
→ Conexões;
→ Descrições;
→ Cintura escapular;
→ Braço;
→ Antebraço;
→ Mão;
4.1.1 Clavícula
Paridade – Par
Orientação:
Conexões:
→ Esterno;
→ Primeira cartilagem costal;
→ Omoplata;
Descrição:
Paridade – Par
Orientação:
Conexões:
→ Clavícula;
→ Úmero
Descrição:
A omoplata tem:
4.2.1 Úmero
Paridade – Par
Localização – Braço
Orientação:
Conexões:
→ Omoplata;
→ Rádio;
→ Cúbito;
Descrição:
→ Cabeça do úmero;
→ Duas Tuberosidades:
o Troquiter – tuberosidade maior que fica para fora;
o Troquino – tuberosidade mais pequena que fica para a frente;
→ Colo Anatómico – situa-se entre a cabeça do úmero e as tuberosidades. É uma
zona que não é particularmente frágil;
→ Colo cirúrgico – situa-se por baixo das tuberosidades e é o local onde se dão
normalmente as fraturas, por ser mais estreita e frágil, e é necessária intervenção
cirúrgica;
Mnemónica:
O “n” é mais pequeno que o “t” logo o troquino é mais pequeno que o troquiter
4.3.1 Rádio:
Paridade – Par
Conexões:
→ Úmero
→ Cúbito
→ Ossos da mão:
o Escafóide
o Semilunar
Descrição:
→ Um corpo;
→ Uma cabeça – extremidade superior;
→ Uma apófise estilóideia – extremidade inferior;
Paridade – Par
Conexões:
→ Úmero
→ Rádio
→ Piramidal
Descrição:
O cúbito tem:
4.4.1 Carpo:
4.4.2 Metacarpo:
4.4.3 Dedos:
A bacia é constituída unicamente pelo osso ilíaco ou, também conhecido, por osso
coxal.
Classificação – Achatado
Paridade – Par
Orientação:
Possui uma cavidade articular, onde articula a cabeça do fémur, que é externa;
Esta cavidade é limitada por um rebordo, exceto a parte de baixo que se
denomina chanfradura maior, que é inferior;
Esta chanfradura é limitada por um ressalto à frente e atrás, em que o ressalto
maior que a limita é posterior;
Conexões:
→ Fêmur;
→ Sacro;
→ Ilíaco oposto;
Descrição:
→ Média
o É espessa, pelo rebordo, e estreita;
o É escavada na parte externa, pois é
onde articula a cabeça do fémur;
o Possui a cavidade cotilóideia ou
acetábulo (articular), onde articula
a cabeça do fémur;
NOTA:
5.2.1 Fémur
Classificação – Longo
Paridade – Par
Localização – Coxa
Conexões:
Orientação:
→ Face anterior:
o É convexa e lisa;
o Onde se inserem os músculos crural e subcrural;
→ Face póstero-externa:
o É larga e deprimida em goteira na sua parte média;
o Onde se insere o músculo crural do quadricípite;
→ Face póstero-interna:
o Não tem inserções musculares;
→ Bordos Laterais:
o Externo e interno
o Arredondados
→ Bordos posterior/linha áspera:
o Divide-se em 2 porções:
▪ Lábio interno – onde se insere o músculo vasto externo;
▪ Lábio externo – onde se insere o músculo vasto interno;
o Possui o buraco nutritivo na parte média;
o Tem uma trifurcação acima, ou seja, divide-se em 3;
o Tem uma bifurcação abaixo, ou seja, divide-se em 2 – nos lábios interno
e externo que vão delimitar no meio o escavado poplíteo
5.2.2 Rótula:
Classificação – Achatado
Paridade – Par
Orientação:
MNEMÓNICA:
Tíbia – Interno
Perónio – Externo
ATENÇÃO:
Classificação – Achatado
Paridade – Par
Orientação:
Descrição:
→ Face interna,
o Face lisa e plana à exceção da sua parte
superior onde se inserem os músculos. Estas
inserções fazem-se sobre uma zona rugosa
vizinha do bordo anterior do osso. Uma outra
zona rugosa situada a alguma distância
atrás da precedente temos a zona de
inserção inferior do ligamento lateral interno
do joelho.
o Onde se inserem os músculos da coxa –
nomeadamente músculos da pata de
ganso:
▪ Costureiro/Sartórios;
▪ Reto interno/Gracilis;
▪ Semi-tendinoso
o Onde se insere o ligamento lateral interno do joelho;
→ Face externa
o Apresenta na sua metade superior uma depressão longitudinal sobre a
qual se inserem o músculo tibial anterior.
o A parte inferior desta face é convexa.
→ Face posterior, onde se inserem os músculos:
o Solhar
o Poplíteo
o Flexor comum dos dedos
o Tibial posterior.
A extremidade inferior é menos volumosa do que a superior e dada a sua forma cúbica
irregular podemos distinguir 5 faces:
Sendo cubóide teria 6 faces mas neste caso a 6ª refere-se à face que está ligada ao
corpo da Tíbia.
5.3.2 Perónio/Fíbula
Paridade – Par
Orientação:
Descrição:
Em relação às faces:
5.4 Ossos do Pé
O pé é formado por 26 ossos agrupados em 3
grupos: tarso (7), metatarso (5) e dedos (14).
5.4.1 Tarso
O tarso localiza-se na metade posterior do pé, sendo constituído por 7 ossos dispostos
em duas fileiras:
5.4.2 Metatarso
É constituído por 5 ossos longos – I, II, III, IV e V metatársico – numerados de dentro para
fora.
Articulam-se:
5.4.3 Dedos
Cada osso tem 3 ossos longos (falanges), exceto o I dedo que tem apenas 2 (a 1.ª e a
3.ª falange).
→ Cabeça (distal)
→ Corpo (medial)
→ Base (proximal)
Para se falar acerca deste tema, temos que perceber os conceitos de histologia e
fisiologia.
Sendo assim, histologia é o estudo microscópico dos tecidos, podendo ser por biópsia
ou autópsia.
6.1 Tecido
Um outro conceito que devemos reter é o de tecido. Consideramos que o tecido é um
conjunto de células semelhantes em conjunto com substâncias que as envolvem.
→ Blastos
o Criam matriz extracelular
o Osteoblastos, condroblastos, fibroblastos
→ Clastos
o Degradam matriz extracelular
o Osteoclastos, condroclastos, fibroclastos
→ Citos
o Mantêm a matriz extracelular
o Osteócitos, condrócitos, fibrócitos
NOTA:
→ Osteo – no osso
→ Condro – na cartilagem
→ Fibro – nos tecidos fibrosos
→ Estas células existem porque todos os nossos tecidos do corpo são renováveis
e elas são responsáveis por essa tarefa de renovação
❖ Matriz extracelular
A matriz extracelular é constituída por fibras proteicas, proteínas não fibrosas e por
líquido.
→ Colagénio:
o Corresponde a 1/4 a 1/3 das proteínas do corpo humano;
o É responsável por 6% do peso do corpo;
o São fibras muito fortes, mas não elásticas;
o Existem cerca de 20 tipos de fibras de colagénio diferentes, sendo que os
ossos são constituídos principalmente por fibras do tipo I e a cartilagem
principalmente pelo tipo II;
→ Reticulina
o São muito finas e mais fracas
→ Elastina
o Confere elasticidade aos tecidos
NOTA:
→ Cartilagem Hialina
o Está mais associada ao osso;
o Tem grandes quantidades de colagénio e proteoglicano;
o Existe em áreas de necessidade de suporte forte e flexibilidade
▪ Ex: Caixa torácica e nas articulações – faz com que deslize mais
suavemente
o É a cartilagem que constitui o esqueleto do embrião
o Está presente nos processos de remodelação e reparação ósseas
o É composta por:
▪ Condroblastos;
▪ Condrócitos – em lacunas;
▪ Colagénio – confere resistência;
▪ Proteoglicanos – confere resistência e
flexibilidade – permite a recuperação da
forma original;
▪ Pericôndrio – bainha de tecido conjuntivo
que reveste a cartilagem e que não está
presente na cartilagem articular;
→ Cartilagem Fibrosa
o Contém mais colagénio do que proteoglicano
o Existe em áreas onde é aplicada muita força
▪ Ex: joelho, ATM e entre algumas vértebras
❖ Osso
O osso é uma estrutura viva composta por células vivas e matriz óssea.
→ Osteoblastos
São importantes para a síntese da parte orgânica da matriz óssea, ou seja, o colagénio,
os proteoglicanos e as glicoproteínas adesivas. Eles não produzem iões!
→ Osteócito
É o primeiro tecido ósseo, está presente nos fetos e em situações de fratura, sendo
pouco frequente no adulto. É um osso mais “desorganizado” e mais imaturo. Depois de
formado é degradado pelos osteoclastos e os osteoblastos constroem uma nova matriz,
dando-se a remodelação e passa a ser osso lamelar.
→ Lamelar (secundário/maduro):
→ Osso esponjoso
→ Osso compacto
O osso compacto tem vários vasos sanguíneos que se distribuem ao longo deste. Os
vasos são paralelos ao eixo do osso e estão dentro de canais dentro deste – Sistema de
Havers ou ósteons. Estes canais de Havers são característicos das diáfises dos ossos
longos. Os ósteons são revestidos por endósteo. Por eles passam vasos e nervos. Cada
canal é composto por 4 a 20 lamelas concêntricas, ou seja, várias lâminas que se
dispõem em círculos. Estes vasos são muito importantes, pois vão nutrir os osteócitos.
Cartilagem articular – Camada fina de cartilagem hialina que cobre o osso no local de
articulação.
Osso esponjoso – Tecido ósseo com muitos espaços pequenos e que se encontra
principalmente nas epífises, disposto em trabéculas.
A medula óssea é o tecido encontrado no interior dos ossos, possui aspeto gelatinoso e
está relacionada com a produção de células sanguíneas. É composta pela medula
vermelha e pela medula amarela.
Medula Vermelha – Predomina no feto, em quase todos os seus ossos, e essa quantidade
de hemocitoblasto vai diminuindo conforme aumenta a idade do indivíduo, sendo
substituída por células adiposas e modificando a cor da medula, de vermelha para
medula amarela. É responsável pela hematopoiese – produção dos constituintes do
sangue.
Medula Amarela – Constituída essencialmente por tecido adiposo, apenas não existe
no ílio e no esterno, pois são onde se dá a hematopoiese na idade adulta.
Ocorre em membranas de
Ocorre em cartilagens
tecido conjuntivo
❖ Remodelação Óssea
Permite a substituição de osso velho por osso novo – os osteoclastos removem osso velho
e os osteoblastos depositam osso novo. Ocorre conversão de osso reticular em osso
lamelar.
→ Crescimento ósseo
→ Modificação da sua configuração óssea
→ Adaptação dos ossos a stress mecânico
→ Reparação óssea
→ Regulação dos iões de cálcio – permite manter níveis constantes de cálcio no
sangue (homeostase do cálcio) – pela intervenção de osteoclastos que libertam
cálcio quando degradam osso e de osteoblastos que absorvem cálcio quando
formam osso.
CURIOSIDADE:
❖ Reparação Óssea
Na geriatria vamos ter perda de colagénio que leva à mineralização da matriz, fica mais
rígida (menos flexível) o que faz com que os ossos fiquem mais quebradiços.
Os homens têm ossos mais densos devido à testosterona, o que faz com que as fraturas
sejam mais frequentes nas mulheres idosas.
Após os 35 anos a perda de massa óssea varia entre 0,3-0,5% por ano, mas nas mulheres
após a menopausa pode aumentar até 3-5%.
Osteologia do Crânio
3 faces: A, P, I
Descrição
3 bordos: A, S, P
Classificação Par
Malar ou Orientação --
zigomático
Lacrimal Orientação --
Classificação Par
Localização --
Classificação Par
Orientação --
Palatino
Vómer Orientação --
Classificação --
Corneto
Orientação --
inferior
Localização --
C1-C7
A partir da C3, têm um corpo, um buraco triangular, uma
Vértebras cervicais
apófise espinhosa bitrabeculada e uma apófise transversa. A
primeira vértebra é o Atlas e a segunda o Áxis.
T1-T12
Cada vértebra tem um corpo (face superior e inferior), um
Vértebras buraco circular, uma apófise inclinada e uma apófise
torácicas/dorsais transversa.
A parte de baixo da vértebra articula com a parte de cima
da vértebra que está em baixo
L1-L5
Cada vértebra possui um corpo em forma de rim, um buraco
Vértebras lombares
triangular, uma apófise espinhosa retangular e uma apófise
transversa pouco desenvolvida.
Atlas → Possui 2 massas laterais. Na face superior tem a cavidade glenóideia, na inferior
uma zona para articular com o áxis e na zona externa existe a apófise transversa. Possui
um arco anterior que tem o tubérculo anterior (saliência) e uma faceta que vai articular
com a apófise odontoideia/dente. O arco posterior tem o tubérculo posterior. Os
côndilos occipitais (no occipital) articulam com a cavida glenóideia.
Localização Braço
Mão
É numerado de 1º a 5º metacárpicos. São ossos
Metacarpo
longos e têm um corpo e duas extremidades.
Localização Coxa
Pé
É numerado de 1º a 5º metatársicos. São ossos longos
e têm um corpo e duas extremidades. Os espaços
Metatarso
entre eles chamam-se espaços interósseos e é neles
que existem ligamentos que ligam os metatarsos.
7. Que osso tem superfícies articulares que contactam com o atlas? (correta)
a. Frontal
b. Temporal
c. Parietal
d. Occipital
e. Vómer
11. Qual das seguintes estruturas não faz parte do osso ilíaco
a. Crista ilíaca
b. Tuberosidade isquiática
c. Sínfise púbica
d. Acetábulo
e. Sacro
16. O rádio…
a. Lateral (externo) em relação ao cúbito
b. Articula-se com o escafóide e o semilunar
c. Na extremidade superior apresenta a cavidade glenóideia para articular
com o cúbito
d. Todas anteriores
e. Alíneas a) e b)
18. O fémur
a. É o maior osso do esqueleto
b. Apresenta uma curvatura de concavidade posterior
c. Colo cirúrgico é uma zona estreita entre a cabeça do osso e trocartrose
d. Todas anteriores
e. Alíneas a) e b)
27. O úmero…
a. É um osso par
b. Apresenta na extremidade superior uma tróclea e um côndilo
c. O côndilo articula-se com o cúbito e a tróclea com o rádio
d. A goteira bicipital encontra-se na face posterior da diáfise
e. Todas corretas
41. Frequência 2019/2020 – Indique qual das seguintes estruturas não pertence ao
bordo anterior ilíaco:
a. Espinha ilíaca ântero-superior
b. Espinha ilíaca ântero-inferior
c. Chanfradura femuro-cutânea
d. Grande chanfradura-ciática
e. Eminência iliopectínea
43. Destes elementos não fazem parte da cavidade torácica (alínea correta):
a. Vértebras dorsais
b. Costelas
c. Esterno
d. Vértebras lombares
e. Cartilagens costais
44. Que ossos estão unidos pela sutura lambdoideia (alínea correta)
a. Occipital e parietal
b. Parietais
c. Frontal e parietais
d. Occipital e temporal
e. Esfenóide e temporal
45. Em que osso do crânio se pode testar o reflexo glabelar (alínea correta)
a. Frontal
b. Parietal
c. Occipital
d. Esfenóide
e. Temporal
46. Qual das 3 porções do osso temporal contém o orifício do canal auditivo
externo?
a. Porção escamosa
b. Porção Mastóidea
c. Porção petrosa
d. Porção membranosa
e. Nenhuma das anteriores
53. Qual(is) o(s) osso(s) que rodeia(m) a grande fontanela nos recém-nascidos?
(correta)
a. Etmóide e esfenóide
b. Frontal e parietal
c. Occipital e temporal
d. Esfenóide
e. Etmóide e frontal
59. Qual destes ossos não faz parte da segunda linha do carpo (mais próxima dos
metacarpos)?
a. Unciforme
b. Grande osso
c. Trapezóide
d. Pisiforme
e. Trapézio
61. Recurso 2020 – Assinale qual dos ossos não pertence à face:
a. Maxilar inferior
b. Malar
c. Vómer
d. Temporal
e. Maxilar superior
62. Recurso 2020 – Assinale qual dos ossos não pertence ao crânio:
a. Frontal
b. Parietal
c. Occipital
d. Únguis
e. Esfenóide
65. Recurso 2020 – Indique qual das seguintes estruturas não pertence à face interna
do ilíaco:
a. Fossa ilíaca interna
b. Linha inominada
c. Tuberosidade ilíaca
d. Superfície articular com o sacro
e. Linha semicircular posterior
66. Recurso 2020 – Sobre as características das vértebras (incorreta):
a. O canal raquidiano resulta da sobreposição dos vários buracos vertebrais
b. As apófises espinhosas apresentam uma posição posterior
c. As vértebras cervicais apresentam geralmente uma apófise espinhosa
bitrabeculada
d. A primeira vértebra cervical denomina-se áxis
e. O buraco vertebral das vértebras torácicas é circular
Possíveis respostas:
NOTA:
Tendões – porção final dos músculos que fazem a inserção dos músculos no osso ou na
pele
Pontos de inserção:
NOTA:
Músculos antagonistas são músculos que não se contraem, não auxiliam, nem
resistem ao movimento, mas que alongam ou encurtam passivamente para que o
movimento ocorra.
Expressão facial
Mastigação
Movimentos do globo ocular
Movimentos da cabeça
Músculos subcutâneos
Músculos da mastigação
Músculos responsáveis pelos movimentos oculares
Subcutâneo do crânio
Subcutâneo do pavilhão auricular
Subcutâneo das pálpebras
Subcutâneo do nariz
Subcutâneo da boca
Divide-se em 3 porções:
Músculo Occipitofrontal
Músculo Supraciliar
o Ao contrair permite o movimento das sobrancelhas e franzir a testa
Músculo Orbicular das Pálpebras
o É responsável pelo encerramento dos olhos
Músculo Levantador da Pálpebra Superior
o É responsável por levantar a pálpebra
Músculo Bucinador
o Achata as bochechas ao puxar
para trás a comissura labial
Músculo orbicular dos lábios
o Faz a oclusão da boca
Função – Sorrir
Outras funções:
❖ Elevadores da Mandíbula
Temporal
o Eleva e retrai o maxilar inferior (mandíbula)
Masséter
o Eleva e avança o maxilar inferior
Pterigóideo Interno/Medial
o Avança e eleva a mandíbula
Geni-hióideu
o Avança o osso hióide e baixa a mandíbula
Milo-hióideu
o Eleva o soalho da boca e a língua e baixa a mandíbula quando o hióide
está fixo
Digástrico
o Baixa e retrai a mandíbula e eleva o hióide
Pterigóideo Externo/Lateral
o Avança e baixa a mandíbula
Reto superior
o Eleva e desvia internamente o olhar
Reto inferior
o Baixa e desvia internamente o olhar
Reto interno
o Desvia internamente o olhar
Oblíquo inferior/Pequeno Oblíquo
o Eleva e desvia externamente o olhar
Reto externo
o Desvia externamente o olhar
❖ Nervo Patético
NOTA:
Músculos cervicais
Músculos hióideus
Músculos verticais
Músculo esternocleidomastóideo
Geni-hióideu (Profundo)
o Abaixamento da mandíbula / elevação
do hióide
Milo-hióideo (Médio)
o Abaixamento da mandíbula / elevação
do hióide
Digástrico (Superficial)
o Ventre anterior – Abaixamento da
mandíbula / elevação do hióide
o Ventre posterior – Elevação do
hióide apenas
Estilo hióideo (Superficial)
o Elevação do hióide apenas
❖ Músculos infra-hióideos
Músculo tiro-hióideo
o Baixa o hióide e eleva a cartilagem tiroideia da laringe;
fixa o hióide quando a mandíbula baixa
Músculo esterno-tiroideo
o Baixa a laringe e fixa o hióide quando a mandíbula
baixa
Músculo esternocleidohióideo
o Baixa o hióide e fixa-o quando a mandíbula baixa
Músculo omo-hióideu
o Baixa o hióide e fixa-o quando a mandíbula baixa
Longo do pescoço
o Insere-se desde as vertebras C1 (Atlas) até à T3
Grande reto anterior
o Insere-se desde a apófise basilar até a apófises transversas C3 a C6
Pequeno reto anterior
o Insere-se desde a apófise basilar até às massas laterais do atlas
Pequeno reto lateral
o Realizam a inclinação lateral da cabeça
Escaleno anterior
o Localiza-se entre a C3 e a C6
o Realiza a elevação da 1ª costela
Escaleno médio
o Localiza-se entre a C3 e a C7
o Realiza a elevação da 1ª costela
Escaleno posterior
o Localiza-se entre a C5 e a C7
o Realiza a elevação da 2ª costela
NOTA:
Estes músculos são muito importantes quando quero fazer uma inspiração profunda,
pois para isso tenho de puxar a 1ª e a 2ª costela e isso é feito através deles.
Grande Dorsal
o Realiza a adução e rotação do braço para dentro
Trapézio
o Tem três porções diferentes com diferentes funções:
▪ Porção superior – Realiza elevação e adução da omoplata e
ainda a inclinação homolateral da cabeça e rotação
contralateral do pescoço
▪ Porção média – Realiza adução da omoplata
▪ Porção Inferior – Realiza a depressão e adução da omoplata
Angular da Omoplata
o Realiza a elevação da omoplata
Rombóide
o Realiza a aproximação da omoplata à linha mediana
Pequeno Dentado Póstero-superior
o Realiza a elevação de costelas (durante a inspiração)
Pequeno Dentado Póstero-inferior
o Realiza o abaixamento das últimas costelas (durante a expiração)
Escalenos
o Realizam a elevação das duas primeiras costelas
▪ Escaleno anterior e médio – 1ª costela
▪ Escaleno Posterior – 2ª costela
Intercostais externos
o Realizam a elevação das costelas
Intercostais internos e Triangulares do esterno
o Atuam na expiração forçada, baixando as costelas
Diafragma
o Realiza o movimento principal da respiração
3.2.1 Diafragma
O diafragma é uma membrana músculo-tendinosa que separa a cavidade torácica da
cavidade abdominal. Tem a forma de abóbada alongada transversalmente com uma
convexidade superior. Tem 2 partes laterais, separadas por uma chanfradura e possui
uma depressão na parte média da cúpula onde se encontra o coração.
Orifício esofágico
o Orifício muscular
o Localizado na linha mediana, ao nível da 10ª vértebra dorsal
o É atravessado pelo esófago e pelos dois nervos pneumogástricos
o Constituído pelas fibras dos pilares principais
Orifício aórtico
o Orifício fibroso
o Localiza-se abaixo do orifício esofágico
o É atravessado pela aorta e pelo canal torácico
o É formado por 2 pilares principais do diafragma
Orifício da veia cava inferior
o Localizado no centro frénico
o É atravessado pela veia cava inferior
Quadrado Lombar
o Flexiona lateralmente a coluna vertebral e baixa a 12ª costela
Hérnia epigástrica
Hérnia umbilical
Hérnia incisional
Hérnia de Spiegel
Hérnia inguinal
Hérnia femoral
A região perineal é semelhante em ambos os sexos, pelo que são constituídos por:
Triângulo Anterior
o Forma a abertura urogenital
Triângulo Posterior
o Forma a abertura anal
Outros músculos, que não estão descritos no powerpoint, que fazem parte do pavimento
pélvico e períneo:
Escápula (ombro)
Braço
Antebraço
Mão
Trapézio
Angular da omoplata
Grande rombóide
Pequeno rombóide
Grande dentado
Pequeno peitoral
Porção Superior
o Realiza a elevação da omoplata e aproxima-a da coluna vertebral
o Inclina a cabeça para mesmo lado e realiza rotação contralateral do
pescoço.
Porção Média
o Realiza a aproximação a omoplata da coluna
Porção Inferior
o Depressão da omoplata
o Realiza a aproximação a omoplata da coluna
→ Fixação da omoplata
→ Movimentos de rotação e retração da omoplata.
Grande peitoral
Grande Dorsal
Deltoide
Coracobraquial
Grande Redondo
Tricípetebraquial
Coifa dos rotadores
4.2.3 Deltoide
Fibras anteriores
o Flexão do ombro
Fibras laterais
o Abdução do braço
Fibras posteriores
o Extensão do ombro
4.2.4 Coracobraquial
Supraespinhoso
o Situa-se acima da espinha da omoplata
o Tem origem na fossa supraespinhosa
o Insere-se no troquiter
o Realiza a abdução do braço
Infraespinhoso
o Situa-se abaixo da espinha da omoplata
o Tem origem na fossa infraespinhosa
o Insere-se no troquiter
o Realiza a extensão do ombro e rotação externa do braço
Subescapular
o Situa-se anteriormente à escapula
o Tem origem na fossa infraescapular
o Insere-se no troquino
o Realiza a extensão do ombro e a rotação interna do braço
Pequeno redondo
o Situa-se posteriormente ao músculo subescapular
o Tem origem no bordo externo da omoplata
o Insere-se no troquiter
o Realiza a extensão do ombro, rotação lateral e adução do braço e firma
a cabeça do úmero no lugar
Flexão
Extensão
Supinação
Pronação
4.3.5 Ancónio
Situa-se junto ao pulso na região anterior, tem origem no cúbito distal e insere-se no rádio
distal.
Situa-se na região anterior do antebraço junto à epífise do rádio e do cúbito, tem origem
na epitróclea do úmero e apófise coronóideia do cúbito e insere-se no rádio.
NOTA:
Toda a informação sobre cada músculo não está disposta no powerpoint, o que
significa que é apenas curiosidade. Precisamos apenas de saber que movimentos
essas estruturas realizam.
Flexão
Extensão
Adução
Abdução
Músculo anterior do antebraço, responsável pela flexão dos dedos nas articulações
interfalângicas e no pulso.
Músculo anterior do antebraço, responsável pela flexão dos dedos nas articulações
metacarpofalângicas, nas articulações interfalângicas e no pulso.
•Flexor comum profundo dos •Longo adutor do 1º dedo •Curto e Longo abdutor do •Adutor do 1º dedo
dedos •Extensor próprio do 5º dedo 1º dedo •Interósseos palmares
•Flexor comum superficial •Extensor comum dos dedos •Curto extensor do 1º dedo
dos dedos •Extensor próprio do 2º dedo •Abdutor do 5º dedo
•Curto e Longo flexor do 1º •Curto e longo extensores do •Interósseos dorsais
dedo 1º dedo
•Abdutor do 5º dedo
•Curto flexor do 5º dedo
Eminência tenar
Eminência hipotenar
Abdutor do 5º dedo
Curto flexor do 5º dedo
Oponente do 5º dedo
Curto palmar
Anca
Coxa
Perna
Pé
Flexão
Extensão
Abdução
Adução
Rotação interna
Rotação externa
Estes músculos puxam a coxa para cima, ou seja, trazem o joelho para o peito. Todos
estes músculos têm inserção na parte anterior da coxa.
Ilíaco
Psoas
Tensor da fáscia lata – músculo lateral
Reto anterior – músculo na parte da frente
Costureiro/Sartório – músculo lateral
Longo e curto adutores
Pectíneo
Estes músculos puxam a coxa para trás, ou seja, esticam a perna para trás. Têm uma
inserção posterior.
Grande glúteo
Semi-tendinoso
Semimembranoso
Bicípite crural
Estes músculos permitem puxar as coxas para fora, ou seja, abrir as pernas.
Grande glúteo
Médio glúteo
Pequeno glúteo
Tensor da fáscia lata
Gémeos pélvicos – quando
contraem aproximam a
cabeça do fémur do ilíaco
Obturador interno
Piriforme/Piramidal
Estes músculos permitem puxar as coxas para dentro, ou seja, fechar as pernas.
Grande adutor
Longo e curto adutores
Pectíneo
Reto interno
Médio glúteo
Pequeno glúteo
Tensor da fáscia lata
Ilíaco
Grande glúteo
Gémeos pélvicos
Obturadores
Piriforme
Quadrado crural
Grande adutor
Longo e curto adutor
Rotação
Flexão Extensão Abdução Adução Rotação interna
externa
•Ilíaco •Grande glúteo •Grande glúteo •Grande adutor •Médio glúteo •Ilíaco
•Psoas •Semitendinoso •Médio glúteo •Longo e curto •Pequeno glúteo •Grande glúteo
•Tensor da fáscia •Semimembranoso •Pequeno glúteo adutores •Tensor da fáscia •Gémeos pélvicos
lata •Bicípete crural •Tensor da fáscia •Pectíneo lata •Obturadores
•Recto anterior lata •Reto interno •Piriforme
•Costureiro •Gémeos pélvicos •Quadrado crural
•Longo e curto •Obturador interno •Grande adutor
adutores •Piriforme •Longo e curto
•Pectíneo adutor
Compartimento anterior
Compartimento interno
Compartimento posterior
Costureiro
o Quando contrai realiza a flexão da coxa e perna
Quadricípite crural
o Realiza a extensão da perna (joelho) pelo reto anterior e flexão da coxa
o É composto por:
▪ Reto Anterior
▪ Vasto Interno
▪ Vasto Externo
▪ Crural (Profundo)
Grande adutor
o Realiza adução e rotação externa da coxa
Médio/longo adutor
o Realiza adução, flexão, rotação externa da coxa
Pequeno/curto adutor
o Realiza adução, flexão, rotação externa da coxa
Pectíneo
o Realiza adução e flexão da coxa
Reto interno
o Realiza adução da coxa e flexão da perna
Bicípite crural
o Também realiza rotação externa da perna
Semitendinoso
o Também realiza rotação interna da perna
Semimembranoso
o Também realiza rotação interna da perna
Anteriores
Externos
Posteriores
Tibial anterior
o Realiza a inversão do pé
Peronial anterior
o Realiza a eversão do pé
Extensor próprio do 1º dedo
o Realiza a inversão do pé e a extensão do 1º dedo
Extensor comum dos dedos
o Realiza a eversão do pé e extensão dos 4 últimos dedos
Os músculos da perna posteriores podem também ser profundos, onde vamos ter os
seguintes músculos:
5.4 Músculos do pé
Interósseos dorsais
o Afastam os dedos do eixo do pé, ou seja,
realizam abdução
Interósseos plantares
o Aproximam os dedos do eixo do pé, ou seja,
realizam adução
Resumo – Movimentos do pé
→ Movimento corporal
→ Manutenção da postura – mantêm o tónus (força muscular que nos permite estar
em pé ou sentado)
→ Respiração – os músculos do tórax realizam os movimentos necessários à
respiração
→ Produção de calor corporal – a contração de músculos esqueléticos provoca
calor ocorrendo então a manutenção da temperatura
→ Comunicação – falar, escrever, gestos, expressão facial e escrita
→ Contração de órgãos e vasos
o Contração do músculo liso – permite a deslocação e mistura alimentos e
água no tubo digestivo, expulsa secreções orgânicas e regula fluxo nos
vasos sanguíneos
o Contração miocárdio – permite o batimento cardíaco que bombeia o
sangue para o corpo
→ Músculo esquelético
→ Músculo liso
→ Músculo cardíaco
Encontra-se na parede dos órgãos, tubos ocos, vasos sanguíneos, olhos, glândulas e
pele. Este tipo de músculo desempenha várias funções.
Controlo Voluntário e
Involuntário Involuntário
involuntário
Contrações
Espontâneas Não Sim Sim
Funcionamento
Movimento de
alimentos ao longo
Movimento do tubo digestivo,
Bombeia o sangue
corporal esvaziamento da
bexiga, regulação
fluxo sangue
As fibras musculares são compostas por proteínas e vamos ter essencialmente 2 tipos de
proteínas principais – a actina (mais fina e, portanto, mais clara) e a miosina (mais grossa
e, portanto, mais escura).
NOTA:
Junção neuromuscular:
→ Acoplamento Excitação–Contração:
Para permitir a contração da célula muscular, a tropomiosina deve ser movida para
“descobrir” os sítios de ligação com a miosina presentes ao longo da actina.
NOTA:
→ https://www.youtube.com/watch?v=Jg1JTZEu7B4
→ https://www.youtube.com/watch?v=H_5_0PIvJ5s
2. O quadricípite crural:
a. É constituído por 3 porções: vasto externo, vasto interno, reto anterior
b. A sua origem é um tendão comum que se insere na espinha ilíaca ântero-
superior
c. É um flexor da perna e da coxa sobre a bacia
d. Alíneas a) e b) corretas
e. Todas erradas
6. O semimembranoso…
a. Insere-se no ílio
b. Insere-se no côndilo medial da tíbia
c. Insere-se no côndilo medial do fémur
d. É extensor da perna
e. Nenhuma das anteriores
30. O(s) músculo(s) responsáveis pela expiração forçada é/são (alínea correta)
a. Intercostais internos
b. Intercostais externos
c. Escalenos
d. Diafragma
e. Longo dorsal do tórax
35. Destes músculos quais não são responsáveis pela elevação do maxilar inferior?
a. Masséter
b. Músculo pterigóideo interno
c. Músculo pterigóideo externo
d. Músculo temporal
e. Nenhum deles é responsável pela elevação do maxilar inferior
36. Qual destes músculos não faz parte do grupo eretores da coluna?
a. Transversário do pescoço
b. Trapézio
c. Longo dorsal do tórax
d. Iliocostal lombar
e. Iliocostal dorsal
f. Iliocostal cervical
g. Espinhal do tórax
h. Grande complexo
38. Qual o músculo que não faz parte dos músculos anteriores (flexores) do
antebraço?
a. Ancóneo
b. Quadrado pronador
c. Cubital anterior
d. Grande palmar
e. Redondo pronador
39. Que músculos não são responsáveis pela rotação externa da coxa?
a. Tensor fáscia lata
b. Quadrado crural
c. Obturador externo
d. Obturador interno
e. Piramidal da bacia
48. Frequência 2019/2020 – Qual dos seguintes não pertence ao grupo dos músculos
profundos da nuca:
a. Grande reto posterior
b. Pequeno reto posterior
c. Pequeno Oblíquo
d. Grande Oblíquo
e. Grande complexo
52. Frequência 2019/2020 – Indique qual dos músculos abaixo não faz eversão do
pé:
a. Curto peronial lateral
b. Longo peronial lateral
c. Peronial anterior
d. Tibial anterior
e. Extensor comum dos dedos
60. Frequência 2020/2021 – Interferem nos movimentos das pálpebras e/ou das
sobrancelhas todos os seguintes músculos (assinale a alínea incorreta):
a. Mirtiforme
b. Supraciliar
c. Orbicular das pálpebras
d. Levantor da pálpebra
e. Occipitofrontal
2. Classificações
→ Articulações fibrosas
→ Articulações cartilagíneas
→ Articulações sinoviais
São articulações em que 2 ossos estão unidos por tecido conjuntivo interposto entre as
estruturas articulares. Estas articulações não têm cavidade articular e possuem pouco
ou nenhum movimento.
Dividem se em:
→ Suturas
o São linhas de junção entre os ossos do crânio
o Têm tecido conjuntivo no meio
o São formadas pela junção de 2 superfícies
que não são totalmente regulares
o São evidentes no processo de sinostose, ou
seja, quando há o crescimento conjunto de
2 ossos em que existe substituição da
articulação que havia previamente por uma
calcificação.
→ Gonfoses
o Tipo muito particular de articulação que só existe na boca.
o Encaixe em cavidades por meio de tecido conjuntivo rico em colagénio
e que são reforçadas por ligamentos periodontais, que as prendem aos
dentes.
São articulações que ligam 2 ossos por meio de cartilagem. Esta cartilagem pode ser de
dois tipos:
Estas articulações não possuem cavidade articular e têm pouco ou nenhum movimento.
❖ Sincondroses
São articulações assinoviais que se caracterizam pela junção de dois ossos por meio de
cartilagem hialina, o que faz com que tenham pouco ou nenhum movimento.
Dividem-se em 2 tipos:
→ Temporárias – Entre os ossos pode haver cartilagem que ao longo do tempo vai
sendo substituída por osso, ou seja, vai ossificando, por exemplo placas epifisárias.
→ Permanentes – Há a junção de dois ossos unidos por cartilagem hialina que se
mantém sempre assim em que não há ossificação, por exemplo articulação
costo-esternal.
❖ Sínfises
As sínfises são compostas por fibrocartilagem que unem 2 ossos ou 2 partes de um osso
que aderem por superfícies planas.
Exemplos:
Cartilagem articular – Cartilagem hialina que vai revestir a epífise óssea e que vai
absorver os impactos compressivos dos movimentos.
Cavidade articular/sinovial – Cavidade exclusiva deste tipo de articulação e é
um espaço adaptado para conter uma pequena quantidade de líquido (líquido
sinovial)
Cápsula articular – Cápsula que reveste a articulação e que é composta por:
o Cápsula fibrosa – Cápsula densa e irregular que fortalece a articulação
por fora
o Membrana sinovial – Membrana que está no interior da cápsula articular,
que produz o líquido sinovial e permite maior liberdade de movimento.
Quando há lesão, não há produção de líquido sinovial o que causa dor
no movimento.
o Líquido sinovial – Líquido viscoso e lubrificante, que é resultado do filtrado
do sangue pelos capilares e que é muito rico em ácido hialurónico. O
ácido hialurónico confere a consistência deslizante e a qualidade
lubrificante do líquido. Este líquido pode extravasar da cápsula devido a
algum acidente/rotura desta, o que leva a uma maior produção de
líquido pela membrana, formando-se assim um grande inchaço da
articulação – muitas vezes é necessário retirar o seu excesso.
o Disco articular – Placa plana ou almofadada de fibrocartilagem presente
em algumas articulações sinoviais que se liga à cápsula fibrosa e é
necessário quando superfícies articulares têm formas diferentes, pois
permite que haja uma melhor articulação, nomeadamente:
▪ Articulação Temporomandibular (ATM)
▪ Articulação esternoclavicular
▪ Articulação acromioclavicular
o Menisco – Igual ao disco articular, difere apenas na presença de um
orifício/escavação central, existe por exemplo no joelho.
o Bolsa sinovial – Bolsa fibrosa alinhada com a membrana que contém
líquido sinovial e pode ser designada como uma “almofada” /airbag que
diminui o atrito da articulação.
NOTA:
Entre as articulações sinoviais pode existir bolhas de ar, o que causa o barulho
quando estalamos os dedos e isso contribui para um maior desgaste das
articulações, pois obrigamo-la a fazer um movimento que não é normal dela (esticar
ou puxar demasiado).
i. Articulações Planas:
iv. Sela
Ex: trapezóido-metacárpica
v. Esféricas/Enartroses
vi. Elipsóide/Condilartroses
Ex: atlanto-occipital
Depois vamos ter as sinoviais (superior e inferior) que vão estar separadas pelo menisco.
Movimentos da mandíbula:
→ Cabeça do úmero
→ Cavidade glenóideia
o Tem à sua volta o Labrum glenóideu – Anel de fibrocartilagem que
reveste a cavidade glenóideia para aumentar a estabilidade da
articulação do ombro
→ Cápsula articular
→ Tendão da longa porção do bicípite braquial
→ Músculos da coifa dos rotadores
→ Ligamento coraco-umeral
→ Ligamento coraco-acromial
→ Ligamentos gleno-umerais (superior, médio e
inferior)
→ Ligamento transverso do úmero
→ Flexão/extensão
→ Abdução/adução
→ Circundação
→ Rotação interna e externa
É uma articulação sinovial que pode também ser designada por bitrócleo-côndilo-
trocartrose:
Esta articulação é reforçada por ligamentos e possui uma bolsa olecraniana que cobre
o olecrânio – ponta do cotovelo.
→ Cabeça do fémur
→ Ilíaco
o Na cavidade cotilóideia existe o Debrum cotilóideu, que é uma gola/cordão
fibrocartilaginoso que reveste a cavidade cotilóideia aumentando a
superfície articular com a cabeça do fémur e a estabilidade desta
articulação
→ Flexão/Extensão
→ Abdução/Adução
→ Circundação
→ Rotação interna/externa
A articulação do joelho é uma articulação elipsóide que inclui a rótula. Pode também
ser chamada de trócleo-bicondilo-meniscartrose:
Trócleo – Pois a articulação da rótula com o fémur acaba por funcionar como
uma tróclea
Bicondilo – Pois temos os dois côndilos femorais
Meniscartrose – Pois possui menisco
→ Cápsula articular
→ Ligamento anterior/tendão rotuliano
→ Ligamento posterior
CURIOSIDADE:
Quando existe um acidente de alto impacto que faz com que haja uma deslocação
rápida entre o fémur e a tíbia e um dos ligamentos do joelho não tem elasticidade
suficiente para esticar sem romper e por isso este rompe-se e muitas vezes tem que
ser corrigido com cirurgia.
→ Flexão/Extensão
→ Rotação (pequena)
Os ligamentos localizam-se entre duas estruturas ósseas, ou seja, não tem músculo
no meio.
6. Ligamentos cruzados
a. Anterior insere-se no côndilo interno do fémur
b. Posterior insere-se no côndilo externo do fémur
c. Encontram-se dentro da cápsula articular
d. A e B
e. Nenhuma anteriores
7. Articulação do cotovelo
a. Condilartrose composta
b. Bicondilo-tróclea-meniscartrose
c. Trocleartrose
d. Bitróclea-côndilo-trocartrose
e. Enartrose
9. A articulação tibiotársica
a. É uma condilartrose
b. É uma trocartrose
c. É uma sínfise
d. É uma trocleartrose
e. É uma artródia
Possíveis respostas:
Podemos dizer que existem “dois corações” – o direito e o esquerdo – ou seja, um sistema
de duas bombas que são responsáveis pelas duas circulações diferentes que temos no
nosso organismo. Por um lado a circulação sistémica e por outro a circulação pulmonar.
NOTA:
Este órgão tem mais ou menos o tamanho de um punho fechado, tipicamente é maior
em adultos que praticam exercício físico com regularidade (ex: desportistas) este
aumento de tamanho deve-se ao aumento do tamanho das células do miocárdio. O
que ocorre também é que esta musculatura cardíaca, caso não haja doenças, vai
diminuir à medida que a idade avança, daí que indivíduos com mais de 65 anos têm
menos massa muscular cardíaca.
NOTA:
A superfície interna das aurículas é praticamente lisa por não ser necessária tanta força
para receber o sangue, possuindo cada aurícula um apêndice auricular – projeção em
forma de “orelha” – formado por músculos pectíneos. As aurículas direita e esquerda
localizam-se na base do coração.
As trabéculas carnosas (irregularidades) existem nos ventrículos por ser necessária mais
força para expulsar o sangue do coração. Os ventrículos direito e esquerdo estendem-
se desde a base do coração até ao ápex.
Resumo:
❖ Pericárdio:
O pericárdio fibroso (camada mais externa) é uma lâmina de tecido conjuntivo que
ajuda na manutenção do coração na sua posição anatómica.
O pericárdio seroso (camada fina interna de tecido conjuntivo) reduz a fricção durante
o batimento cardíaco. Este é composto pelo folheto parietal, que reveste o pericárdio
fibroso, e pelo folheto visceral/epicárdio que reveste a superfície exterior do coração.
Entre estes folhetos, parietal e visceral, existe a cavidade pericárdica onde circula o
líquido pericárdico que protege o coração.
NOTA:
Divide-se em 3 camadas:
Resumo:
Estruturas venosas:
Estruturas arteriais:
→ Artéria Aorta
→ Tronco da artéria pulmonar – divide-se em dois ramos (artéria pulmonar direita e
esquerda)
Circulação Coronária:
O sangue que provem dos tecidos cardíacos regressa à aurícula direita através do seio
coronário (no sulco coronário) e das veias cardíacas.
Seio coronário – trazem o sangue das paredes do coração para a aurícula direita
No entanto há exceções:
→ Esqueleto do coração;
→ Músculo cardíaco;
→ Sistema de condução;
Funciona como:
O nódulo sinusal (SA) na aurícula direita funciona como “pacemaker cardíaco”. Este
nódulo transmite o impulso para o nódulo auriculoventricular (AV) onde ocorre um
ligeiro “atraso” dos impulsos para haver tempo para as várias etapas do ciclo cardíaco.
Por isso o impulso nervoso transmite-se da seguinte forma:
Ramos
Nódulo Feixe de Fibras de
Nódulo AV esquerdo e
Sinusal His Purkinje
direito
3. Fisiologia do coração
NOTA:
Período de ejeção:
o Para o sangue sair do ventrículo esquerdo para a
aorta a válvula aórtica vai abrir o que leva à
diminuição do volume sanguíneo. A pressão, numa
fase inicial, aumenta devido à contração do coração
para expulsar o sangue e depois vai diminuindo até
que o sangue já esteja quase todo na artéria aorta.
o Depois há o encerramento da válvula aórtica que é
quando se ouve o 2º som cardíaco.
o As válvulas auriculoventriculares abrem.
As células cardíacas são as únicas células musculares do corpo humano que têm a
capacidade de transmitir um potencial de ação elétrico e ter um efeito de pacemaker.
O nódulo AV está ligado aos ramos do septo interventricular pelo feixe AV/de His. Os
ramos do feixe AV dão origem às fibras da rede de Purkinje que se estendem pelos
ventrículos.
Ramos
Nódulo Feixe de Fibras de
Nódulo AV esquerdo e
Sinusal His Purkinje
direito
Para que a contração cardíaca seja favorável o ideal é manter esta ordem, pois todos
os “pontos” geram potenciais de ação.
Para que consigamos medir com segurança e acuidade a atividade elétrica cardíaca
os elétrodos têm de ser colocados em localizações específicas a nível do tórax, dos
membros superiores e dos membros inferiores.
A onda T precede o
relaxamento ventricular, ou
seja, a diástole.
NOTA:
Bloqueios de ramo
Transporte do sangue
Troca de nutrientes, produtos de
degradação e gases com os tecidos
Transporte de substâncias
Regulação da pressão arterial
Direcionar o fluxo sanguíneo para os
tecidos
Quando falamos dos vasos sanguíneos que constituem o nosso aparelho circulatório
conseguimos distinguir 3, como é possível ver na imagem abaixo: veias, artérias e
capilares sanguíneos.
Grande diferença entre artérias, veias e capilares – tem a ver com o número de
camadas que cada uma delas tem:
A única camada que constitui os capilares é uma camada epitelial (endotélio) que é
muito permeável e isto permite a troca de substâncias, nutrientes, produtos de
degradação e gases com os tecidos.
PA = DC x RV
Resistência Vascular (RV) – Quantidade de sangue que atinge a aurícula direita a partir
dos grandes troncos venosos em cada minuto.
Como o sistema cardiovascular é um sistema fechado (não deve haver perdas), então
o débito cardíaco deve ser igual ao retorno venoso.
PAM = DC x RP
DC = FC x VS
→ Automatismo
→ Ação autonómica
→ Ação humoral
Volume sistólico (VS) ou de ejeção (VE) – Volume de sangue ejetado a cada batimento.
Este depende de 3 pontos muito importantes:
→ Pré-carga
→ Pós carga
→ Inotropismo
Volume tele-diastólico (VTD) – Quantidade de sangue que existe num ventrículo no fim
da diástole
Volume tele-sistólico (VTS) – Quantidade de sangue que existe num ventrículo no fim da
sístole
De acordo com esta lei o músculo cardíaco tem a capacidade de aumentar a sua
força de contração proporcionalmente ao aumento do seu comprimento. Ou seja,
dentro de certos limites quanto mais distendidas estiverem as fibras musculares no final
do enchimento, maior será a sua força de contração, ou seja, quanto maior for a pré-
carga maior será a capacidade contrátil do coração e maior será o inotropismo. Isto
justifica porque a pré-carga tem um impacto essencial no volume sistólico.
Automatismo – Refere-se ao nódulo sinusal, uma vez que este é autónomo na geração
dos potenciais de ação a nível cardíaco. Ou seja, a quantidade de vezes por minuto
que há uma despolarização promovida pelo nódulo sinusal vai influenciar a frequência
cardíaca, uma vez que a atividade mecânica depende da atividade elétrica.
Quando falamos da circulação arterial temos de ter em conta que é uma circulação
bastante complexa.
As artérias levam o sangue a partir do ventrículo esquerdo para todas as partes do corpo.
Aorta ascendente
Aorta Aorta
Crossa da aorta/arco aórtico torácica Abdominal
Aorta descendente
A artéria aorta é uma artéria bastante extensa e é a partir dela que vão nascer todas
as outras artérias que vão vascularizar todos os órgãos e sistemas do nosso organismo.
CURIOSIDADE:
A nível da crossa da aorta/arco aórtico vamos ter 3 ramos arteriais que vão nascer deste
segmento da aorta e por ordem do seu aparecimento são:
Artérias carótida primitiva direita – que vai irrigar a metade direita da cabeça e
do pescoço
Artéria subclávia direita – que vai irrigar o membro superior direito
NOTA:
A artéria carótida primitiva esquerda vai ser responsável pela irrigação da metade
esquerda da cabeça e do pescoço. E a artéria subclávia esquerda vai ser responsável
pela irrigação do membro superior esquerdo.
CURIOSIDADE:
Se me disserem que um doente teve um AVC porque tinha uma oclusão de uma
das carótidas vamos logo saber que era a carótida interna, pois esta é responsável
pela irrigação do cérebro. No entanto, uma oclusão nas artérias vertebrais também
pode ser causa de um AVC.
As artérias vertebrais, que ajudam a artéria carótida interna a irrigar o cérebro, vão
percorrer as vértebras da coluna cervical em direção ao cérebro e vão entrar pelo
foramen magno, reunindo-se dentro do cérebro para formar uma estrutura
denominada artéria basilar. Assim a artéria basilar resulta da união das artérias vertebrais
direita e esquerda.
A artéria basilar por sua vez junta-se aos ramos que vêm das artérias carótidas internas,
formando o Polígono de Willis – que é um mecanismo compensatório adaptativo que o
nosso cérebro ganhou ao longo dos vários milhões de anos.
Este Polígono de Willis é um mecanismo compensatório, pois se uma das artérias que
pertence a este polígono for obstruída, o sangue ainda pode irrigar essa zona se for por
uma outra artéria. Por isso, até determinada extensão o nosso cérebro consegue
compensar mecanismos de isquémia.
As artérias que irrigam o cérebro reúnem-se para formar o Polígono de Willis e são estas:
NOTA:
Carótidas Internas:
Comunicante Posterior
Cerebral Anterior
Cerebral Média
Artérias vertebrais
Espinal anterior
Cerebelosa Posteroinferior
Artéria basilar
Cerebelosa anteroinferior
Cerebelosa superior
Cerebral Posterior
Esquema-resumo:
A artéria radial prolonga-se ao longo da face externa do braço e vai irrigar a arcada
palmar profunda.
A artéria cubital prolonga-se ao longo da face interna do braço e vai irrigar a arcada
palmar superficial.
A união destas duas arcadas palmares dá origem às artérias digitais, que irrigam os
dedos da mão.
MNEMÓNICA:
Artérias Subclávias:
Vertebral
Torácica Interna
Tronco tireocervical
Artérias Axilares:
Toracoacromial
Torácica lateral
Subescapular
Artérias Braquiais:
Braquial Profunda
Radial
o Arco palmar profundo
▪ Artérias digitais
Umeral
o Arco palmar superficial
▪ Artérias digitais
Ramos viscerais:
Bronquicos
Esofágicos
Ramos parietais:
Intercostal
Frénico superior
NOTA:
Parietais – Parede
Frénico = Diafragma
Os ramos viscerais das artérias ilíacas internas irrigam os órgãos pélvicos e os ramos
parietais das artérias ilíacas internas irrigam a parede/pavimento pélvico e os genitais
externos.
Ramos Parietais
Sagrada lateral
Glúteo superior
Pudenda interna
Glútea interna
Poplítea
Tibial posterior
o Fibular/Peronial
o Plantar média
▪ Digital
o Plantar lateral
▪ Digital
Tibial anterior
o Dorsal do pé
▪ Digital
Superficiais
Profundas
Seios venosos – Também podem ser chamados de seios venosos durais/cerebrais
e são estruturas venosas que existem entre o periósteo e as meninges por onde
circula o sangue venoso que provem do sistema nervoso central, da face e da
calote craniana
RECORDA:
Estes seios vão confluir para o seio transverso que depois conflui bilateralmente em
direção ao seio sigmóide e este vai terminar a nível da veia jugular interna.
As veias jugulares vão unir-se à veia subclávia que vai formar o tronco braquiocefálico
venoso esquerdo e direito. Estes últimos vão juntar-se formando a veia cava superior.
Braquiocefálica
Jugular Interna
o Lingual
o Tiróideia Superior
o Facial
Jugular Externa
O tronco braquicefálico, que resulta da união das veias jugulares com a veia subclávia,
existe à direita e à esquerda que se unem parar dar origem à veia cava superior.
A veia ázigos vai também desembocar na veia cava superior e é muito importante pois
é responsável pela drenagem venosa da porção posterior e direita da parede torácica
e do esófago, brônquios, pericárdio e das estruturas existentes a nível do mediastino.
A veia cefálica tem um trajeto autónomo e vai drenar para a veia axilar.
Como vimos anteriormente as artérias lombares eram responsáveis pela irrigação das
estruturas parietais da região lombar. Então se temos artérias lombares, vamos ter veias
lombares que são responsáveis pela drenagem venosa das estruturas parietais que as
artérias lombares irrigam.
A veia porta entra posteriormente dentro do fígado e assim divide-se numa série de
pequenas estruturas venosas que vão depois sair do fígado através das veias
hepáticas/supra-hepáticas que desembocam na veia cava inferior.
Portal Hepática:
Mesentérica superior
Esplénica
o Mesentérica inferior, Pancreática e Gastromental
Gástrica
Cística
NOTA:
As veias não possuem válvulas, no entanto a camada íntima destas possui pregas
que formam como que se fossem duas pequenas asas/pregas que impedem o
sangue de refluir. Quando os doentes apresentam varizes são estas “válvulas” que
deixam de funcionar adequadamente.
Circulação coronária
Circulação cutânea
Circulação no músculo esquelético
Circulação cerebral
Circulação intestinal
Circulação hepática
Circulação fetal
Placenta
Cordão umbilical
Os pulmões fetais são funcionalmente inativos, havendo, por isso, uma dependência
completa da placenta para fornecer oxigénio e nutrientes ao feto – a placenta deve
ser bem vascularizada, com bons níveis de oxigénio (fumar durante a gravidez
compromete estes níveis).
O sangue oxigenado fetal provém da placenta e vai via veia umbilical diretamente até
ao fígado do feto, entrando na sua circulação mista, onde existe sangue misto – sangue
venoso e arterial misturado. Quando a veia cava inferior drena para a aurícula direita
do feto, ela já é constituída por esse sangue misto.
Como sabemos isto não acontece na vida extrauterina e, por isso, no momento do
nascimento vão dar-se algumas alterações para que o feto se adapte:
NOTA:
Quando o foramen ovale não encerra, essa pessoa terá risco de insuficiência
cardíaca relativamente cedo visto que o seu septo não está totalmente integro,
havendo passagem de sangue de um lado para o outro.
12. Qual das seguintes veias não faz parte do sistema venoso do membro inferior?
a. Veias peronial
b. Veias tibiais anteriores
c. Veia poplítea
d. Veia basílica
e. Veia safena externa
20. São veias que drenam diretamente para a veia inferior (assinalar a correta)
a. Veia mesentérica inferior
b. Veia mesentérica superior
c. Veia renal direita
d. Veia esplénica
e. Veia gastroepiploica
a. Onda P
b. Intervalo PQ
c. Complexo QRS
d. Onda T
e. Alíneas c) e d)
51. Recurso 2020 – São eventos que ocorrem durante a diástole ventricular (correta):
a. Período de contração isovolumétrica
b. Período de enchimento ventricular ativo
c. Período de ejeção
d. Todas as anteriores
e. Nenhuma das anteriores
Possíveis respostas:
O aparelho digestivo é composto pelo tubo digestivo e pelas glândulas anexas. O tubo
digestivo é uma estrutura tubular que se estende desde a boca até ao ânus, é
constituído por órgãos exclusivos do aparelho digestivo, mas também tem órgãos
partilhados por outros sistemas e é por onde passam os alimentos. Já as glândulas
anexas segregam enzimas que auxiliam a digestão.
Tubo digestivo:
Boca
Faringe
Esófago
Estômago
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Reto
Ânus
Glândulas anexas:
Glândulas salivares
Fígado
Vesícula biliar
Pâncreas
NOTA:
Apesar de estar no grupo das glândulas anexas, a vesícula biliar não é uma glândula
anexa, é um órgão de armazenamento onde é guardada a bílis produzida pelo
fígado.
Quando falamos do tubo digestivo falamos de uma estrutura tubular que tem lúmen –
espaço oco no interior do tubo digestivo – que é revestido por uma série de camadas
que iremos falar seguidamente.
RECORDA:
Todas as células que nós temos incluem-se num grande grupo de tecidos, por
exemplo as células da nossa pele – que são células de revestimento – são diferentes
das nossas células musculares, das células adiposas ou das células que dão suporte.
Os 2 grandes grupos de células que temos a nível do nosso organismo são o tecido
epitelial e o tecido conjuntivo. Tecidos epiteliais são tipicamente tecidos de
revestimento sendo essa a sua principal função – revestir . Já o tecido conjuntivo é
constituído por células e por moléculas (por exemplo elastina, colagénio), sendo
associado sobretudo a funções de suporte e proteção.
Por exemplo, o intestino delgado é constituído por epitélio simples, porque isso vai
permitir uma melhor absorção de nutrientes. Já a boca, orofaringe, esófago e canal
anal são constituídos por epitélio estratificado para permitir que o alimento seja bem
Este epitélio pode formar glândulas intestinais ou criptas quando se estende para o
interior da lâmina própria. Quando falarmos acerca do intestino delgado este assunto
irá ser mais explorado.
A lâmina própria é formada por tecido conjuntivo laxo, onde o epitélio mucoso vai
assentar.
A camada muscular da mucosa é uma camada fina e externa de músculo liso, pois este
músculo tem atividade independente da nossa vontade o que permite que a digestão
seja feita, ou seja, não somos nós que comandamos este músculo como acontece com
o músculo esquelético em que somos nós que damos a ordem para, por exemplo,
levantar o braço.
CURIOSIDADE:
Ao termos uma camada circular e uma camada longitudinal vai assegurar que os
movimentos peristálticos que fazem com que haja a progressão dos alimentos no tubo
digestivo sejam mais eficazes, pois existem fibras que contraem circularmente e outras
que contraem longitudinalmente.
Existem 2 exceções!
O esófago possui músculo estriado, uma vez que a deglutição de alimentos tem
uma parte voluntária e uma parte reflexa.
O estômago tem 3 camadas de músculo liso, pois este é uma das porções do
tubo digestivo onde o processo de digestão física exige forças contrácteis muito
mais intensas, daí a necessidade de ter 3 camadas.
NOTA:
3.1.1 Lábios
Os lábios são pregas musculares formadas pelo músculo orbicular dos lábios e por tecido
conjuntivo.
A superfície externa dos lábios é coberta por pele muito fina – epitélio estratificado
queratinizado de cor rosada. Já a superfície interna dos lábios é coberta por epitélio
pavimentoso estratificado.
NOTA:
Os freios surgem a partir dos processos alveolares dos maxilares superior e inferior. São
pregas mucosas que vão em direção ao lábio superior e inferior.
A nível dos dentes, a dentição completa é composta por 32 peças, no entanto, nem
todos possuem este número de dentes. Este número varia devido à nascença ou não
dos dentes do siso.
Mastigação
Fala
Expressão facial
3.1.3 Palato
É o teto da cavidade oral que a separa da cavidade
nasal, ou seja, separa a nasofaringe da orofaringe.
A úvula é uma projeção do bordo posterior do palato mole e evita que as substâncias
deglutidas contactem nasofaringe e fossas nasais.
As amígdalas palatinas estão localizadas nas paredes laterais da orofaringe, mas não
pertencem ao tubo digestivo. Elas são a primeira linha de defesa contra as infeções, por
isso pertencem ao sistema hematopoético, são órgãos linfóides.
❖ Funções do palato
Deglutição
Impede a passagem de alimentos para a cavidade nasal
3.1.4 Língua
A língua é o grande órgão muscular da cavidade oral
ligada pela parte posterior, sendo a parte anterior livre.
É revestida por epitélio pavimentoso estratificado
húmido. É pelo freio da língua que esta se liga ao
pavimento da boca.
❖ Funções da língua
3.2 Faringe
A faringe é partilhada pelo aparelho respiratório e pelo aparelho digestivo. É dividida
em 3 segmentos:
A faringe liga-se, através da sua parte inferior, à laringe e ao esófago, pois tem uma
bifurcação a nível do seu término.
3.2.1 Nasofaringe
A nível da nasofaringe temos as coanas que são os orifícios posteriores das fossas nasais
e são “fechadas” pelo palato mole.
Se a sonda foi bem colocada por iniciar-se a alimentação, se não tem que se retirar
e recolocá-la.
3.2.2 Orofaringe
A orofaringe é fechada em cima pelo palato mole e em baixo pela epiglote.
3.2.3 Laringofaringe
A laringofaringe é fechada em cima pela epiglote e em baixo pelo esófago.
A epiglote tem a forma de uma raquete de ténis e impede que o ar vá para o estômago
quando respiro, tapando o orifício superior do esófago, e que a comida vá para os
pulmões quando como, tapando o orifício superior da traqueia. Esta faz parte da laringe
e é muito importante para impedir que haja uma aspiração de alimentos para a árvore
brônquica.
3.3 Esófago
O esófago transporta os alimentos da faringe até ao estômago e
tem cerca de 25cm de comprimento, no entanto é variável.
Estes esfíncteres são importantes para impedir que os alimentos voltem para trás no seu
trajeto. Sobretudo o cárdia é muito importante para impedir a passagem dos sucos
gástricos que apenas a mucosa do estômago está preparada para aguentar esse pH
bastante baixo.
NOTA:
3.4 Estômago
Longitudinal (externa)
Circular (média)
Oblíqua (interna).
Armazenar alimentos
Digestão de proteínas
Absorção de algumas substâncias
Mistura e propulsão (movimentos peristálticos)
Proteção devido ao muco lubrificante que mata microrganismos
Evita a digestão da própria parede do estômago
Duodeno
Jejuno
Ílion
A parte superior inicia-se no piloro. Na parte descendente existe uma grande papila
duodenal e uma pequena papila duodenal, aberturas pelas quais passam sucos
provenientes do fígado e do pâncreas.
A camada mucosa do duodeno é formada por epitélio cilíndrico simples, produzido nas
células das glândulas intestinais (criptas de LieberKuhn) com 4 tipos de células.
São elas as:
NOTA:
Têm como função proteger a parede duodenal do suco gástrico do estômago através
da produção de um muco alcalino em resposta a estímulos irritantes da própria mucosa,
à estimulação vagal (estímulo do nervo vagal responsável pelo controlo dos
movimentos intestinais) e a hormonas gastrointestinais (secretina).
3.5.3 Ílion
Tem cerca de 3,5 metros e diâmetro ainda menor. Apresenta estrutura semelhante ao
duodeno, no entanto, a absorção de nutrientes é menos intensa.
A junção íleocecal, local onde o ílion se une à primeira porção do intestino grosso
(cego) possui um esfíncter íleocecal (anel de músculo liso) e uma válvula íleocecal
(pertence ao cego). Estas estruturas permitem que o movimento do conteúdo intestinal
seja unidirecional, ou seja, que este se mova do ílion para o intestino grosso e nunca ao
contrário.
3.6.1 Cego
Tem cerca de 6 cm e corresponde a um “fundo do saco” (é como se fosse um beco
sem saída) situado inferiormente ao ílion.
3.6.2 Cólon
Este tem cerca de 1,5 a 1,8m e compõem-se em 4 partes:
A camada incompleta apresenta 3 faixas cólicas (teniae coli) que acompanham todo
o comprimento do cólon. São elas as haustras/saculações que resultam da contração
das faixas e que estão presentes ao longo da extensão do cólon, dando-lhe um aspeto
enrugado e apêndices epiplóicos ligados à face externa do cólon, em toda a sua
extensão que são constituídos por pequenas bolsas de tecido conjuntivo cheias de
gordura. Esta camada não forma pregas, nem vilosidades, pois o cólon apenas absorve
água.
3.6.3 Reto
É um tubo muscular que se inicia na terminação do cólon sigmóideu e termina no canal
anal.
Este tubo é revestido por epitélio cilíndrico simples, apresentando uma túnica muscular
espessa quando comparado com o restante tubo digestivo.
Apresenta:
Estas dividem-se em glândulas maiores, que produzem 90% da saliva (1L a 1,5L diários),
e as menores, que produzem os restantes 10%.
Glândulas linguais
Glândulas palatais
Glândulas bucais
Glândulas labiais
As glândulas são formadas por alvéolos mucosos ou serosos. Os alvéolos serosos são
importantes para a produção enzimática e os alvéolos mucosos são importantes para
a produção de muco.
As glândulas salivares são estruturas glandulares que surgem afetadas numa série de
doenças, por exemplo na papeira/parotidite.
Estas glândulas são histologicamente formadas pelo canal salivar e pelo epitélio do
canal, ácinos, ductos, células mioepiteliais, estromas e capilares.
A saliva produzida vai desde a glândula parótida até à cavidade oral pelo ducto
parotídeo/ducto de Stensen (5 cm de comprimento) emerge sobre a superfície do
masséter (abertura no 2º molar onde se verifica uma alteração da mucosa).
Produz uma secreção mista – tem ácinos serosos e mucosos – e predomina na salivação
não estimulada.
4.2 Fígado
É o maior órgão interno do corpo, com 1,36kg.
Possui 2 lobos principais, o lobo esquerdo e lobo direito que estão separados pelo
ligamento falciforme, e ainda 2 lobos menores, o lobo caudado e o lobo quadrado.
O ramo da veia porta vai através de uma série de sinusóides hepáticas (estruturas
venosas) ligar-se a uma estrutura central que se encontra no centro deste hexágono
que é a veia central que vai levar o sangue para as veias hepáticas e estas
posteriormente para a veia cava inferior.
Entre os cordões hepáticos existem sinusóides hepáticos que são espaços formados por
endotélio pavimento muito fino com células endoteliais e células fagocitárias (células
de Kupffer). Entre as células de cada cordão existem canalículos biliares.
NOTA:
CURIOSIDADE:
A vesícula biliar é melhor vista quando o paciente está em jejum, uma vez que se vai
encontrar distendida por ter bílis armazenada no seu interior.
NOTA:
4.3 Pâncreas
É composto pela cabeça, corpo e cauda e é
classificado como glândula endócrina, uma vez
que segrega substâncias lançadas diretamente no
sangue, porque os ilhéus pancreáticos possuem
células que:
4.4 Peritoneu
As paredes da cavidade abdominal e dos órgãos são revestidas por membranas serosas
que segregam fluido seroso que reduzem a fricção entre os órgãos, a isso chamamos o
peritoneu.
Ingestão
Mastigação
Propulsão (Deglutição e Propulsão)
Mistura
Secreção (Muco, Água e Enzimas)
Digestão (Mecânica e Química)
Absorção
Eliminação
5.1 Deglutição
A deglutição é composta por duas fases:
Fase voluntária
Fase involuntária.
Falemos agora um pouco mais detalhadamente sobre cada uma destas fases.
Assim, o palato mole vai elevar-se, vai haver o encerramento da nasofaringe e vai
elevar-se a faringe. Posteriormente há uma contração progressiva dos músculos da
parede posterior da faringe. Tudo isto vai contribuir para que o bolo alimentar chegue
ao esófago.
Para garantir que o bolo alimentar não passa para a árvore respiratória, as cordas vocais
fecham-se e ao mesmo tempo a epiglote inclina-se sobre a laringe de modo a cobri-la.
Assim o bolo alimentar entra no esófago.
Os impulsos motores passam do bulbo para as fibras eferentes do nervo vago (X), deste
para o músculo estriado e liso do esófago, estimulando a sua contração que gera ondas
peristálticas.
45. Frequência 2020/2021 – As três faixas de tecido muscular liso que percorrem todo
o comprimento do cólon designam-se por (assinale a alínea correta):
a. Haustras
b. Criptas
c. Apêndices epiplóicos
d. Teniae coli
e. Pregas circulares
38B; 39A; 40B; 41B; 42A; 43E; 44B; 45D; 46B; 47B;
e E; 21D; 22C; 23A; 24A; 25C; 26E; 27B; 28B; 29B; 30B; 31D; 32E; 33B; 34D; 35B; 36A; 37D;
1C; 2A; 3D; 4E; 5E; 6C; 7C; 8B; 9D; 10C; 11E; 12D; 13E; 14B; 15B; 16D; 17D; 18E; 19A; 20D
Possíveis respostas:
RECORDA:
Tecido conjuntivo – tecido constituído por células separadas umas das outras por
matriz extracelular, que tem como funções suporte e proteção.
Este tipo de tecido protege de substâncias estranhas através dos glóbulos brancos e dos
anticorpos. Forma coágulos através das plaquetas e dos fatores da coagulação.
1.1 Plasma
Substâncias
Nutrientes Gases
reguladoras
• Azoto (inerte)
1.2.1 Hematopoiese
Os elementos figurados do sangue são criados a partir de células estaminais, por isso é
possível dizer que eles são células estaminais pluripotenciadas. Estas células podem
dividir-se e seguir diferentes linhagem de diferenciação de forma a obter o elemento
figurado do sangue que eu necessito.
Mais a baixo iremos ver como o percursor mielóide vai dar origem ao eritrócito, mais
detalhadamente.
Além disso esta forma bicôncava permite que o eritrócito se deforme, ou seja, altere a
sua forma quando passa em vasos de menor calibre, nomeadamente nos capilares
sanguíneos.
Os glóbulos vermelhos não têm núcleo e quase não têm organelos. São compostos por
hemoglobina (1/3 volume da célula), lípidos, ATP e anidrase carbónica.
❖ Hemoglobina
CURIOSIDADE:
Um dos tipos de anemia que temos é por deficiência de ferro. Se eu não tenho ferro,
não consigo sintetizar hemoglobina, se não consigo sintetizar hemoglobina não
consigo ter eritrócitos e daí advém a anemia, que corresponde a uma baixa do
número de hemoglobina e eritrócitos.
Cada molécula de hemoglobina pode ligar-se até 4 moléculas de oxigénio, por ter 4
grupos heme.
A hemoglobina que temos ao longo da vida vai variando, assim podemos ter:
Dissolvido no plasma.
Combinado com proteínas (sobretudo hemoglobina).
Sob a forma de iões de bicarbonato – principal forma:
O CO2 vai ser libertado dos tecidos para o sangue, entrando assim no eritrócito. Quando
entra no eritrócito combina-se água e através de um processo catalisado pela anidrase
carbónica vai então formar-se ião bicarbonato e hidrogenião. O hidrogenião liga-se à
hemoglobina e o ião bicarbonato é libertado para o exterior para circular a nível do
plasma.
❖ Questões importantes:
Quais os fatores que condicionam a difusão de oxigénio dos eritrócitos para os tecidos?
NOTA:
Ver o vídeo seguinte para uma melhor compreensão das questões e de todo este
sistema.
https://www.youtube.com/watch?v=QP8ImP6NCk8&feature=youtu.be
Doentes que tenham sofrido intoxicação por monóxido de carbono são muitas vezes
colocados sobre um aporte suplementar de oxigénio e ao aumentarmos a pressão
de oxigénio a nível do ar que o doente inspira, estamos como que a
empurrar/romper as ligações do monóxido de carbono com a hemoglobina. Sendo
que a pO2 normal é de 21%, teremos que realizar uma oxigenoterapia suplementar
com uma pressão superior, por exemplo 40%, 60% ou até mesmo 100%. Mas por
exemplo em crianças, grávidas ou pessoas que entram em coma devido a esta
intoxicação podemos ter que, além de fazer a oxigenoterapia, levar o doente para
uma câmara hiperbárica.
❖ Eritropoiese
Esta produção de eritrócitos vai depender da estimulação da medula óssea por uma
hormona – a eritropoietina – produzida no rim em resposta à baixa de oxigénio no
sangue. – mecanismo de feedback positivo.
CURIOSIDADE:
Indivíduos que vivam em locais de maior altitude têm uma maior percentagem de
glóbulos vermelhos, uma vez que a percentagem de oxigénio nesses locais é menor,
para captar mais oxigénio.
Com a hemólise:
CURIOSIDADE:
O eritrócito na mulher vive 110 e no homem 120 dias. Durante este período encontra-
se em circulação a transportar oxigénio. No fim do seu ciclo de vida a membrana
plasmática torna-se mais rígida, fazendo com que não consiga circular nos vasos
mais pequenos e ocorra hemólise (degradação do eritrócito).
→ Neutrófilos
→ Eosinófilos
→ Basófilos
→ Monócitos
→ Linfócitos
NOTA:
Quando eu vacino um doente o que vai acontecer é que os meus linfócitos vão
reconhecer o antigénio e vão produzir anticorpos contra esse antigénio de maneira
a destruir esse antigénio. O que nós injetamos na vacina é um antigénio atenuado,
que rapidamente os nossos linfócitos vão produzir anticorpos para destruir.
❖ Eosinófilos
Quando existe um aumento dos eosinófilos temos que excluir sempre a possibilidade de
existirem parasitas no interior do doente, uma vez que este tipo de leucócitos libertam
químicos tóxicos que atacam certos parasitas.
❖ Basófilos
Por fim libertam ainda heparina que inibe a coagulação do sangue (anticoagulante).
❖ Linfócitos
CURIOSIDADE:
Os linfócitos T são muito importantes em doentes infetados pelo vírus VIH Sida. Estes
doentes não morrem de sida, morrem sim por condições associadas ao VIH –
infeções, neoplasias, etc. Isto deve-se à baixa contagem de linfócitos T que estes
doentes apresentam, o que os torna mais suscetíveis às infeções.
Figura – Quimiotaxia
Figura – Fagocitose
2.1 Hemostase
→ Espasmo vascular
→ Formação do rolhão plaquetário
→ Coagulação
→ Eventual crescimento de tecido fibroso sobre o
coágulo
Elas não são células propriamente ditas, são sim minúsculos fragmentos de células em
forma de disco resultantes da fragmentação do megacariócito. E têm um tempo de
semivida muito curta – de 5 a 9 dias.
São muito importantes na prevenção das perdas de sangue pela formação do rolhão
plaquetário e pela formação/contração de coágulos sanguíneos.
NOTA:
São compostas por uma pequena quantidade de citoplasma envolvido por uma
membrana plasmática.
Glicoproteína IB
Glicoproteína IIB/IIIA
Qual a molécula que medeia a adesão das plaquetas ao colagénio exposto pela lesão
das células endoteliais?
Vasoconstrição
Ativação das plaquetas
Contribuição para a agregação plaquetária
Glicoproteína IIB/IIIA
https://www.youtube.com/watch?v=SffnpNxGWb8&feature=youtu.be
A vitamina K torna o sangue espesso pelo que, quando a pessoa tem o sangue muito
espesso são dados inibidores de vitamina K para evitar tromboses.
Tem 4 etapas:
Chamamos cascata, porque os fatores “em cima” ativam os fatores por baixo deles e
assim sucessivamente, como se fosse uma ativação em degraus. Se o fator de cima não
é ativado, então o que está a seguir deste também não é ativado. Eles vão-se ativando
uns aos outros até chegar a um fator que é comum às duas vias (intrínseca e extrínseca)
que é o fator X, que posteriormente ativa o fator II que depois vai ativar o fator I que é
o fibrinogénio, degradando-se depois em fibrina.
Quando começa a ativação em cima vai ativar-se esta cascata que vai então culminar
com a ativação do fibrinogénio em fibrina com a formação do coágulo sanguíneo.
https://www.youtube.com/watch?v=y0sk8LG4mWQ&feature=youtu.be
CURIOSIDADE:
Um anticoagulante vai atuar a nível dos fatores de coagulação, por isso tem um
papel fundamental no processo de hemostase secundária.
Temos também a prostaciclina que vai neutralizar os efeitos da trombina, ou seja, tem
um efeito vasodilatação e impede a libertação de fatores de coagulação a partir das
plaquetas.
CURIOSIDADE:
Quando existe uma transfusão deve ter-se em conta o grupo sanguíneo da pessoa. Se
der sangue do tipo B a uma pessoa do tipo A irá ocorrer um processo de aglutinação,
visto que uma pessoa do tipo A tem anticorpos tipo B e uma pessoa de tipo B tem
Antigénios:
Tipo A – antigénios A
Tipo B – antigénios B
Tipo AB – antigénios AB
Tipo O – sem antigénios
Anticorpos:
CURIOSIDADE:
Esta classificação é importante, pois se a mãe for Rh negativa e o pai for Rh positivo o
feto vai sempre ser Rh positivo, devido à existência de antigénios positivos.
Para prevenir que isto aconteça deve administrar-se imunoglobulina anti-Rh0 (D)
durante a gravidez ou, se isto não tiver sido feito, deve ser administrada após cada
parto/aborto – imunosensibilização.
Se a mãe positiva e o pai for negativo não tem problema nenhum, apenas ao contrário
dará este problema.
Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses, ou seja, 4 vezes por ano. Já as mulheres
podem dar de 4 em 4 meses, ou seja, 3 vezes por ano sem que daí resulte qualquer
prejuízo para si próprio.
Uma unidade de sangue total representa aproximadamente 450mL, ou seja, cada vez
que vou dar sangue retiram-me 450mL de sangue. Cada pessoa tem em circulação 5
a 6 litros de sangue, dependendo da sua superfície corporal. O sangue doado é
rapidamente reposto pelo nosso organismo. Não há qualquer possibilidade de contrair
doenças através da dádiva de sangue, pois todo o material utilizado é estéril e
descartável e usado uma única vez.
Autotransplante
Alotransplante – de um indivíduo
para outro
Xenotransplante – entre espécies
Esta tem células progenitoras das células sanguíneas (linhagem mielóide e linfóide) e é
a seu nível que ocorre a produção dos elementos figurados do sangue periférico.
RECORDA:
O sistema linfático é formado por um sistema circulatório constituído por linfa que circula
pelos capilares linfáticos e vasos linfáticos.
Este sistema é ainda composto por uma série de órgãos linfáticos, que são eles: baço,
gânglios linfáticos, tecido linfático, timo e amígdalas.
Os vasos linfáticos são formados por capilares linfáticos que transportam a linfa dos
tecidos. A única diferença entre os vasos sanguíneos e os linfáticos é que os primeiros
são constituídos por uma membrana basal não deixa passar a água livremente. Os
vasos linfáticos têm uma série de células epiteliais, formando um epitélio pavimentoso
simples que estão ligeiramente sobrepostas, o que permite uma entrada fácil de líquidos
na circulação linfática.
Os gânglios linfáticos estão distribuídos ao longo dos vasos linfáticos e são uma espécie
de “check points” a nível da circulação linfática que vão verificar se existe algum
microrganismo em circulação que seja necessário eliminar.
CURIOSIDADE:
Por esta razão, quando temos por exemplo uma amigdalite, os gânglios linfáticos a
nível do pescoço aumentam de dimensão.
Os vasos linfáticos vão convergir de forma a formar estruturas de maior calibre – troncos
e canais linfáticos que vão drenar para o sangue a nível das veias torácicas, mais ou
menos a nível da junção das veias jugulares internas e subclávias (tronco
braquiocefálico).
O tecido linfático é um tecido conjuntivo reticular que contém linfócitos e outras células.
E pode dividir-se em 2 tipos:
Nódulos linfáticos:
Amígdalas:
Existem 3 grupos:
Gânglios linfáticos:
A nível do córtex existem áreas que são chamados centros germinativos que são áreas
onde há uma rápida divisão dos linfócitos.
Apresenta um vaso aferente (por onde entra a linfa que se destina à filtração) e um
vaso eferente (por onde sai a linfa depois da filtração).
Baço:
Tem uma cápsula e extensões que estão para dentro do órgão – trabéculas.
É divisível em dias regiões diferentes. A polpa branca (interna) é constituída por tecido
linfático que envolve as artérias dentro do baço. Já a polpa vermelha (externa) está
associada à circulação venosa do baço.
Timo:
Quando falamos deste tipo de imunidade temos de falar de fatores mecânicos que
evitam a entrada de microrganismos (pele e mucosas) ou removem-nos (lágrimas, saliva
e muco).
Exemplo – Imagem:
Uma série de sinais químicos são libertados pelos macrófagos e pelas células
mastocitárias a nível do local da lesão e vão fazer com que o capilar fique mais
permeável. O processo de coagulação inicia-se, vai haver uma série de quimiocinas
que vão ser libertadas pelas bactérias que vão atrair as células monocitárias que se
transformam macrófagos e os neutrófilos de forma que o processo de fagocitose possa
existir.
Haptenos – pequenas moléculas que se combinam com outras para estimular uma
resposta imunitária adaptativa. Tem que se unir a outras moléculas de maiores
dimensões de maneira a conseguirem desencadear uma resposta adaptativa.
As células B e T têm origem na medula óssea, maturam-se nos órgãos linfáticos primários
e provoca uma resposta imunitária nos órgãos e tecidos linfáticos secundários. As células
T diferenciam-se no timo e as células B na medula óssea.
Ocorre à custa das células B que maturam na medula óssea. A sua função é proteção
contra organismos extracelulares.
Os anticorpos são proteínas compostos por 2 cadeias leves e 2 cadeias pesadas. Existem
5 tipos diferentes de anticorpos:
O anticorpo liga-se ao antigénio para que as células responsáveis por destruírem outras
reconheçam a substância como estranha e a matem. Possuem:
Depois, a atuação como opsoninas, que são substância que envolvem os antigénios e
vão aumentar e facilitar o processo de fagocitose. – ligação a antigénio e macrófago
Outro aspeto importante, vimos que o complemento era ativado não só por substâncias
estranhas, mas também por anticorpos.
Ocorre à custa das células T que maturam no timo. Elas são células citotóxicas que lisam
células infetadas por vírus, células tumorais e tecidos transplantados. Estes linfócitos vão
ainda produzir citocinas (proteínas) que promovem a fagocitose e a inflamação.
Dentro da célula, depois da entrada de uma proteína intrusa, esta pode ser
fragmentada formando o Complexo histocompatibilidade major (MHC) de classe I
no retículo endoplasmático rugoso da célula ou pode ser ingerida por endocitose
ficando dentro de uma vesícula sendo aí fragmentada e formando um complexo
histocompatibilidade major (MHC) de classe II:
2. Qual destes tipos de glóbulos brancos, tem como uma das principais funções a
fagocitose? (assinale a correta):
a. Eosinófilos.
b. Macrófagos.
c. Linfócitos T.
d. Linfócitos B.
e. Basófilos.
3. No que se refere aos sistemas ABO e Rh, qual dos seguintes grupos sanguíneos é
considerado dador universal? (assinale a correta):
a. B Rh-
b. AB Rh-
c. AB Rh+
d. O Rh-
e. O Rh+
21. Recurso 2020 – Qual o tipo mais numeroso de glóbulos brancos, cuja principal
função é a fagocitose?
a. Eosinófilos
b. Monócitos
c. Linfócitos
d. Basófilos
e. Neutrófilos
20D; 21E; 22B; 23B; 24B; 25E; 26C; 27A; 28B; 29B; 30D
1D; 2B; 3D; 4D; 5A; 6C; 7D; 8C; 9C; 10B; 11D; 12C; 13A; 14A; 15A; 16D; 17A; 18A; 19D;
Possíveis respostas:
→ 2 rins
→ 2 ureteres – estruturas tubulares que transportam a urina dos rins para a bexiga
→ Bexiga – reservatório localizado na linha média
→ Uretra – estrutura responsável pela condução da urina da bexiga para o exterior
Mesmo após lesões extensas, os rins mantém a capacidade de levar a cabo as funções
necessárias à vida.
→ Excreção
o É responsável pelo processo de filtração do sangue, pela reabsorção de
água, iões e moléculas úteis e pela eliminação de substância tóxicas na
urina
→ Regulação do volume e pressão sanguíneos
o O controlo do volume de líquido extracelular ajuda na regulação do
volume de sangue e da tensão arterial
→ Regulação da concentração de solutos no sangue
o Sobretudo dos iões Na+, K+, Cl-, HCO3-e HPO42- através dos seus processos
de reabsorção e eliminação
→ Regulação do pH do líquido extracelular
o Através da secreção do hidrogenião (H+)
→ Regulação da síntese de glóbulos vermelhos, através da
síntese de eritropoietina no rim
→ Síntese de vitamina D – 1, 25 –OHD
o É importante no metabolismo do cálcio, na pele e
nos ossos, sendo que é sintetizada e ativada no rim
O rim direito tem uma posição mais baixa que o rim esquerdo, devido à presença do
fígado. Assim, temos que:
Cada rim está envolvido pela cápsula renal – camada de tecido conjuntivo fibroso – e
pela gordura peri-renal – camada densa de tecido adiposo que rodeia a cápsula renal
–, esta serve como almofada de proteção mecânica, protegendo contra choques
mecânicos.
A fáscia renal – fina bainha de tecido conjuntivo laxo que ancora o rim à parede
abdominal – envolve cada rim e fixa-o à parede abdominal.
O córtex é a zona mais externa (periferia) do rim e com coloração mais clara. Este é
constituído por colunas renais/de Bertin que são prolongamentos do córtex para a
medula.
Já a medula é a zona mais interna e com coloração mais escura. Esta rodeia o seio
renal e é constituída por pirâmides renais e pelos raios medulares, que são
prolongamentos das pirâmides para o córtex.
O nefrónio é então a unidade funcional do rim, sendo que existem 1.300.000 nefrónios
em cada rim. Nascemos com uma grande quantidade de nefrónios, no entanto à
medida a idade vai progredindo estas estruturas vão diminuindo em número, levando
também à diminuição da capacidade funcional do rim.
Temos ainda o aparelho justaglomerular composto pela mácula densa (parte do túbulo
contornado distal) e pelas células justaglomerulares da arteríola aferente. E este
aparelho justaglomerular é extremamente importante no controlo da pressão arterial
pela síntese de determinadas hormonas.
Cada um dos glomérulos de cada nefrónio vai ter uma arteríola aferente, e é através
dela que o sangue a ser filtrado entra no glomérulo para iniciar o processo de filtração.
Assim a arteríola aferente irriga o glomérulo.
MNEMÓNICA:
Filtração
Reabsorção tubular
Secreção tubular
Ver o vídeo seguinte para uma melhor compreensão das questões e de todo este
sistema.
https://www.youtube.com/watch?v=Vqce2dtg45U&feature=youtu.be
A filtração glomerular:
O filtrado renal é composto por plasma, sem células sanguíneas ou proteínas, ou seja, a
membrana basal tem uma série de poros com uma determinada dimensão que
permitem apenas a passagem de moléculas abaixo de um determinado peso
molecular. Simultaneamente a condicionar a passagem dessas moléculas mediante o
seu peso molecular, condiciona também a passagem das moléculas de acordo com a
sua carga elétrica, que na maioria dos casos é diretamente proporcional ao seu peso
molecular. Então as grandes macromoléculas, como as proteínas, por terem um
elevado peso molecular não conseguem atravessar a membrana basal do glomérulo,
não estando por isso presentes no filtrado glomerular e o mesmo se passa com as células
sanguíneas. Assim, se eu tiver elementos figurados do sangue ou proteínas
(nomeadamente a albumina) presentes na urina, significa que há algo a nível do
glomérulo que não se encontra bem.
CURIOSIDADE:
A diabetes, numa fase em que já atingiram os rins, podem indicar níveis aumentados
de albumina na urina nas análises. Por isso é tão frequente pedir análise à urina.
O nosso organismo tenta reaproveitar ao máximo tudo aquilo que tem e assim a maior
parte do filtrado (99%) é reabsorvida. A pressão de filtração é responsável pela
formação do filtrado. Assim tenho que garantir que dentro do glomérulo renal tenho
uma pressão maior do que a nível da cápsula de Bowman, sendo dependente da
pressão:
Assim, o sistema nervoso autónomo tem um papel muito importante para que aconteça
a estimulação simpática através da constrição da arteríola aferente ou eferente ou da
vasodilatação da arteríola aferente ou eferente.
Quanto à regulação:
O transporte passivo move água, ureia e compostos lipossolúveis não polares (solúveis
em lípidos e sem carga).
NOTA:
As substâncias entram nos túbulos contornados proximal, distal e nos tubos coletores. Os
iões hidrogénio, potássio e algumas substâncias não produzidas no organismo são
secretados por mecanismos de antiporte, ou seja, dois iões diferentes ou solutos são
transportados em direções diferentes através de uma membrana.
Sabemos que a urina não tem uma concentração igual ao longo de todo o túbulo
contornado proximal, ansa de Henle e túbulo contornado distal. A nível dos diferentes
segmentos do nefrónio a concentração vai ser diferente. Para que exista concentração
de urina têm que ocorrer os diversos mecanismos. Vamos então estudá-los
pormenorizadamente.
Os vasa recta, a ansa de Henle e a distribuição da ureia são responsáveis pelo gradiente
de concentração existente.
O túbulo contornado proximal vai ser essencial para a remoção de Na+ e de outras
substâncias por transporte ativo e é aqui que vai ter lugar a principal parte de redução
do volume do filtrado glomerular em cerca de 65%, sendo que a água acompanha o
sódio, ou seja, é igualmente removida. Nesta fase a concentração que habitualmente
está nos 300mOsmol/kg mantém-se.
No entanto, o ramo ascendente da ansa de Henle é impermeável à água, por isso não
há perda, nem reabsorção desta, e permeável aos iões, tendo assim reabsorção de Na+,
K+, Cl-. Assim a concentração vai diminuir pois os iões vão ser reabsorvidos para o
organismo, finalizando assim com uma concentração de 100mOsmol/kg.
Pois assim tornamos a medula óssea hipertónica de modo que a água saia
passivamente e assim tenha um mecanismo de reabsorção de água de forma
passiva.
Os ureteres são os tubos que transportam a urina dos rins até à bexiga.
Dirigem-se para baixo e para a linha média, indo desde o bacinete,
situado no hilo renal, até à bexiga através da sua face póstero-lateral
(por trás lateralmente), onde a urina é armazenada.
3.2. A bexiga
3.3. A uretra
A uretra transporta a urina para o exterior e sai da bexiga
pela sua porção ântero-inferior.
No homem, a uretra estende-se até à extremidade do pénis
onde se abre para o exterior e esta divide-se em três partes:
Uretra prostática
Uretra membranosa
Uretra esponjosa (conduz os espermatozoides)
NOTA:
Nos homens, existe o esfíncter uretral interno que contrai para evitar que o esperma
entre na bexiga durante as relações sexuais. Já nas mulheres o esfíncter uretral interno
não é funcional.
Quer a mulher, quer o homem, possui um esfíncter uretral externo, que é composto por
músculo esquelético. Este circunda a uretra, à medida que esta atravessa o pavimento
pélvico. Os esfíncteres controlam o fluxo da urina através da uretra.
CURIOSIDADE:
Nenhum gradiente de pressão interfere com a circulação da urina pelos ureteres e até
à bexiga, uma vez que a pressão existente é nula. Por isso o movimento da urina pelos
ureteres é dado por contrações peristálticas (podem gerar pressões > 50mmHg)
provocadas pelo músculo liso circular dos ureteres que faz com que o fluxo de urina
nestes seja relativamente contínuo. Assim formam-se ondas peristálticas que se
propagam do bacinete até à bexiga – frequência de alguns segundos até 2-3 minutos.
A DECORAR:
Depois estes emitem potenciais de ação que por vias descendentes vão para a região
sagrada da medula espinhal, onde são ativados os nervos parassimpáticos e vai
mandar o esfíncter relaxar para a urina sair. Por outro lado vai haver inibição destes
nervos motores somáticos, ou seja, a diminuição dos potenciais de ação motores
somáticos vai permitir que o relaxamento do esfíncter uretral externo.
A capacidade para inibir voluntariamente a micção surge por volta dos 2-3 anos de
idade. A influência da protuberância e do cérebro nos reflexos de micção passa a
predominar a partir dessa idade.
A urina sai da bexiga quando a pressão aumenta o suficiente para a forçar a uretra,
enquanto o esfíncter externo está relaxado.
Resumindo…
Possíveis respostas:
CURIOSIDADE:
NOTA:
CURIOSIDADE:
A proporção do peso do corpo que é composta por água diminui ao longo da vida e
a maior diminuição ocorre nos primeiros 10 anos de vida.
A composição do LIC é muito diferente da do LEC e as trocas entre uma e outra dão-
se de acordo com a necessidade do ião em questão no sangue.
CURIOSIDADE:
Por exemplo, se um doente que tenha tido uma gastroenterite, comeu algo que não
devia e tem uma diarreia muito abundante e portanto vai ter uma baixa de volémia
(desidratado), assim vai haver uma maior movimentação, naquela altura até a
pessoa melhorar, do líquido do compartimento intracelular para o compartimento
intravascular de forma a haver uma maior demanda de iões de sódio para
aumentar a volémia e a tensão arterial, havendo ao mesmo tempo uma maior
quantidade de osmose e uma maior chamada de água do líquido intracelular para
o líquido intravascular.
NOTA:
Os eletrólitos são moléculas ou iões com cargas elétricas e podem ser ingeridos através
dos alimentos e da água, o que faz aumentar o seu teor no organismo. Os principais iões
extracelulares são: Na+; Cl-; Ca2+; Mg2+ e iões de fosfatos. É de referir que órgãos como
o rim, principalmente, e também o fígado, pele e pulmões eliminam estes mesmos
eletrólitos.
Qualquer alteração nestes valores para cima ou para baixo podem levar a eventos
arritmogénicos fatais, por isso é tão necessário percebermos estes mecanismos.
NOTA:
→ ± TA
→ ± Osmolalidade líquidos orgânicos (há muito sódio)
→ ± Pressão do líquido intersticial
→ Sensação de sede
→ Em resposta à redução do fluxo sanguíneo no rim
A redução do volume do plasma pode ocorrer devido a choque hemorrágico, uma vez
que a pessoa perde muito sangue, perdendo assim muito líquido do compartimento
intravascular e consequentemente muita água, levando a que o mecanismo da sede
seja ativado.
NOTA:
Esta sensação que ocorre hipotálamo, mais concretamente as células dos núcleos
supraópticos. A ingestão de água depende de mecanismos reguladores embora os
hábitos e as situações sociais também a possam influenciar.
Não é apenas o sal que aumenta a necessidade de ingerir água, o açúcar também.
CURIOSIDADE:
Os fármacos que usamos para a tensão arterial vão inibir o sistema renina-
angiotensina-aldosterona e assim inibir a reabsorção de sódio e de água, diminuindo
a pressão arterial.
Quando chega pouco sangue ao rim, porque temos hipotensão, choque hemorrágico,
desidratação grave, o rim ativa e produz uma substância chamada renina que vai
ativar uma série de enzimas que faz com que o angiotensinogénio se transforme em
angiotensina I que posteriormente se transforma em angiotensina II e esta tem 5 efeitos
muito importantes:
→ Ativa a atividade simpática, o que faz com que haja um aumento da frequência
cardíaca, aumentando a pressão arterial naquele momento
→ Reabsorção tubular dos iões Na+ e Cl-, excreção de K+ e retenção de água,
aumentando a volémia por aumento do plasma naquele momento
→ Estimulação da glândula adrenal para secretar aldosterona, que faz o mesmo
que a angiotensina II de forma direta, aumentando a reabsorção de Na+ e água
quando necessário
→ Vasoconstrição arteriolar com consequente aumento da pressão sanguínea
→ Estimulação da glândula pituária no lobo posterior (neuroposterior) para secretar
ADH que vai estimular o ducto coletor a absorver água, o que faz com que a
urina seja mais concentrada/pouco diluída por haver menos água
Estes 5 efeitos vão levar à retenção de água e sal, aumentando o volume circulante
efetivo e a perfusão renal e também a tensão arterial.
→ Sede
→ Aumento da ADH (adeno-hipófise)
→ Aumento reabsorção de H2O do filtrado
glomerular nos túbulos contornados distais e
túbulos coletores
→ Hormona ADH
→ Sensação de sede
→ Estimulação das arteríolas aferentes renais, o que causa a diminuição da renina
por não ser ativado o SRAA
→ Hormona aldosterona (produzida pela suprarrenal)
→ Hormona natriurética auricular (HNA), que aumenta a excreção de Na+ e água
NOTA:
O ião Na+ é responsável por 90-95% da pressão osmótica extracelular, sendo o principal
ião extracelular.
NOTA:
7. Líquido extracelular – K+
O potássio é o principal ião intracelular, no entanto ele é necessário fora das células e
por isso ele anda na circulação. Qualquer alteração no seu metabolismo pode levar a
arritmias malignas e morte. A sua concentração extracelular afeta potenciais de
membrana em repouso.
Possíveis respostas:
1A; 2E; 3D; 4B; 5E; 6B; 7A; 8E; 9E; 10E;
Relembramos que as respostas podem não estar corretas, por isso em caso de
dúvida verifiquem com a matéria
Traqueia
Brônquios
Pulmões
As fossas nasais são o espaço interior da pirâmide nasal e vão desde as narinas (parte
mais anterior) até às choanas (parte mais posterior). Estas contêm duas paredes laterais
e um septo internamente. Para além disso o seu pavimento inferior constitui o palato
duro que separa a cavidade nasal da cavidade oral.
CURIOSIDADE:
NOTA:
Nos seios perinasais, que têm forma sacular o que permite acumular secreções, existe
sempre lubrificação e uma quantidade de muco que vai permitir a drenagem dos
fluidos que produzimos diariamente.
CURIOSIDADE:
Pessoas com sinusite têm frequentemente inflamação dos seios perinasais, porque
têm alterações anatómicas que não permitem a drenagem dos fluidos que se
formam frequentemente, acabando assim por infetar/inflamar estes seios.
Estes líquidos, em situações normais, são drenados para as fossas nasais e depois saem
sobre a forma de rinorreia anterior através dos orifícios/óstios nos meatos superior e
médio.
Quando choramos ficamos com mais ranho, porque temos um canal muito pequenino,
na superfície interna do olho, chamado canal lacrimo-nasal, que vai drenar para o
meato inferior e sair pelo nariz.
O septo é uma estrutura que separa as fossas nasais em direita e esquerda. Este é
constituído por 3 ossos – o vómer, a lâmina perpendicular do etmóide e a cartilagem do
septo nasal.
→ Passagem do ar
→ Filtração do ar, através de:
o Cílios (pêlo que agarra poeiras)
o Fluxo turbulento (cornetos)
o Muco
→ Humidificação (através do muco e lágrimas) e aquecimento do ar, uma vez que
o nariz é a mucosa mais vascularizada
o Evita a agressão das vias aéreas inferiores pelo frio
→ Função olfativa
o Através do epitélio olfativo na parte mais superior da cavidade nasal
(órgão sensorial do olfato)
→ As fossas nasais e seios perinasais são câmaras de ressonância importantes para
a fala
1.2 Faringe
A faringe é um órgão comum a ambos os aparelhos respiratório e digestivo, por um
simples motivo, na sua porção terminal existe uma bifurcação que vai dar origem à
frente à laringe, que pertence ao aparelho respiratório, e atrás ao esófago, que
pertence ao aparelho digestivo.
Rino/nasofaringe
o É a porção superior da faringe
o Estende-se desde as choanas
até ao véu palatino/palato
mole, mais propriamente à
úvula
Orofaringe
o É a porção média da faringe
o Estende-se desde a úvula até à epiglote
Hipo/laringofaringe
o É a porção terminal da faringe
o Estende-se desde a epiglote até à laringe/esófago
NOTA:
A úvula é uma projeção de tecido mole do palato mole que prolonga o bordo
posterior do véu do palato.
CURIOSIDADE:
1.3 Laringe
A laringe estende-se da base da língua à traqueia e é por aqui que o ar passa da faringe
para a traqueia.
NOTA:
A união entre as cartilagens pares e ímpares vai formar uma série de ligamentos que vai
dar origem à estrutura que dá uma boa sustentação à laringe.
CURIOSIDADE:
Tons mais agudos acontecem quando só vibram as partes anteriores das cordas
vocais e os sons mais graves só acontecem quando vibram segmentos maiores.
Como os homens têm cordas vocais maiores, têm a voz mais grave.
CURIOSIDADE:
As pessoas que têm tosse de cão (tosse canina) normalmente têm uma laringite.
Então a tosse canina é provocada por uma laringite, quando há inflamação da
laringe, a voz que sai pela vibração das cordas vocais vem alterada. Se for apenas
inflamação deve fazer-se repouso vocal e uma boa hidratação. Se houver
obstrução nasal concomitante lavar bem com soro fisiológico. Se houver infeção
será necessária a toma de antibióticos.
1.4 Traqueia
É um tubo membranoso ligado à laringe, constituído por
músculo liso e tecido conjuntivo e reforçado, nas paredes
anterior e lateral, por 15-20 cartilagens em forma de C (anéis)
que mantém a traqueia aberta permitindo a passagem de
ar.
NOTA:
Por exemplo, numa unidade de cuidados intensivos, quando uma pessoa vive,
normalmente a partir dos 20 dias, ligada a uma máquina de ventilação invasiva
porque deixou de respirar por si próprio necessita de ser entubado
orotraquealmente. Essa pessoa, como esteve em coma induzido não realizou
movimentos respiratórios e por isso não exercitou nenhum dos músculos ligados à
respiração sendo necessário muitas das vezes ser realizada uma traqueostomia por
incapacidade de realizar movimentos respiratórios de forma autónoma, pois para
respirar necessitamos de conseguir realizar esses movimentos de forma autónoma.
Assim, faz-se um orifício entre o 2º e o 3º anel cartilagíneo, porque por este ponto
não é necessária nenhuma força extra para que o ar circule, uma vez que estas
pessoas quando saem do ventilador são traqueostomizadas antes e depois realizam
muita fisioterapia para que os músculos voltem a ficar funcionais.
O brônquio direito é mais curto, tem maior calibre e é mais verticalizado havendo maior
probabilidade de aspiração/alojamento de corpos estranhos, por isso deve ser o
primeiro brônquio a ser verificado com o broncofibroscópio.
CURIOSIDADE:
Os sacos alveolares são conjuntos de 2 ou mais alvéolos, os pulmões humanos têm cerca
de 300 milhões de alvéolos.
O alvéolo contém epitélio alveolar sem cílios e a remoção das impurezas respiratórias é
feita por células – os macrófagos. Este epitélio alveolar é constituído por dois tipos de
células:
Pneumócitos tipo I que revestem 90% dos alvéolos e através dos quais ocorre a
maior parte das trocas gasosas entre o ar alveolar e o sangue
Pneumócitos tipo II são produtores de surfactante pulmonar, lubrificante que é
essencial à expansão alveolar, evitando o colapso do pulmão
A face interna, o local onde entram os brônquios principais, vasos sanguíneos, vasos
linfáticos e nervos, denomina-se hilo pulmonar.
O pulmão direito tem 3 lobos enquanto o pulmão esquerdo tem 2 lobos e estes lobos
estão separados por cissuras onde ocorre a drenagem da linfa.
Vértebras torácicas
Costelas
Cartilagens condrocostais
Esterno
Músculos torácicos
2.1.3 Pleura
A pleura é uma membrana serosa que envolve cada um dos pulmões. Existem duas
pleuras separadas pelo mediastino – a pleura visceral, mais interna, e a pleura parietal
mais externa. Entre as duas pleuras existe líquido pleural que confere lubrificação,
diminuindo o atrito entre estas.
RECORDA:
A veia cava superior e a veia cava inferior vão unir-se na aurícula direita que vai
levar o sangue desoxigenado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide.
Do ventrículo direito, o sangue vai para a artéria pulmonar através da qual vai entrar
nos pulmões. Chegando aos pulmões ocorrem as trocas gasosas – o CO2 passa do
sangue para os alvéolos e o O2 passa dos alvéolos para o sangue – e passa a sangue
oxigenado. Este sangue oxigenado vai ser conduzido para a aurícula esquerda
através das veias pulmonares, passando depois pela válvula bicúspide/mitral para
o ventrículo esquerdo, sendo bombeado através da válvula aórtica para a aorta
para irrigar os órgãos.
Existem vasos linfáticos que saem do pulmão através dos hilos pulmonares.
❖ Inspiração
❖ Expiração
❖ Mecânica ventilatória
Resumindo:
→ Líquido alveolar
→ Epitélio alveolar
→ Membrana basal do epitélio alveolar
→ Espaço intersticial
→ Membrana basal do epitélio capilar
→ Endotélio capilar
Espessura da membrana
Coeficiente de difusão do gás na membrana (idêntico ao de difusão na água)
Superfície funcional da membrana
Gradiente de pressão parcial do gás entre dois lados da membrana
Para poder ocorrer uma boa troca entre os alvéolos e os capilares pulmonares, a
membrana respiratória tem de estar intacta. E existem 4 situações que são importantes
conhecer para perceber quando há trocas gasosas deficientes.
Uma maior espessura da membrana diminui o transporte de gases, pois vai haver uma
maior “parede” entre o alvéolo e o capilar dificultando a difusão de gases.
A difusão de CO2 é 20x superior à de O2. Assim, o O2 é uma molécula de mais difícil
difusão.
CURIOSIDADE:
CURIOSIDADE:
Por isso, em caso de ataque de pânico, devemos dar um saco à pessoa para ela
respirar para dentro deste, numa tentativa de esta voltar a inspirar o CO 2 que expirou
a mais e assim repor os seus níveis.
❖ Perfusão:
No entanto, podem ocorrer doenças, seja uma embolia pulmonar que afeta a perfusão,
seja pneumonia que afeta a ventilação, seja um cancro do pulmão que afeta a
ventilação, que podem afetar a verdadeira percentagem de O 2 que passa dos alvéolos
para os capilares e dos capilares para os tecidos.
Se a pressão de O2 descer abaixo dos 60mmHg significa que vai haver muito pouco
oxigénio a circular para se ligar à hemoglobina. Se uma pessoa, numa gasimetria,
acusar pO2 abaixo de 60mmHg é indicação formal para ser internada e lhe ser
administrado O2.
Estes fatores causam um desvio da curva para a direita o que se traduz em menor
afinidade da hemoglobina para o O 2 e a maior libertação de O2 para os tecidos.
4. Regulação da respiração
O grupo respiratório protuberancial não tem uma função especifica estabelecida, mas
ajuda na alternância entre a inspiração e expiração.
3 segundos.
O controlo involuntário pelo córtex permite-nos falar e respirar ao mesmo tempo, ou seja,
para que se consigam produzir sons e manter as trocas gasosas simultaneamente.
Involuntária Fala
Pensa-se que este facto esteja relacionado com a forma em S da curva de dissociação
da Hemoglobina, na qual apenas com pO2 < 60mmHg, a saturação da Hemoglobina
se torna inferior a 90% e apenas nesta situação se inicia a estimulação dos
quimiorrecetores periféricos.
Exames de imagem
o Radiografia
o TC
o Ecografia
o Medicina nuclear
Exames laboratoriais
o Sangue
o Líquido pleural
o Lavado bronco-alveolar
Avaliação funcional respiratória
o Espirometria
o Capacidade de difusão
o Testes de broncoprovocação
o Gasimetria
Técnicas endoscópicas e biópticas
5.1 Espirometria
A espirometria é um exame de diagnóstico não
invasivo, que para além de diagnosticar doenças,
identifica padrões e também permite medir a
evolução de uma doença.
Durante este exame são medidos não só os volumes, que seguidamente iremos estudar,
mas também o tempo que a pessoa demora a fazer o exercício que lhe foi proposto
pelo profissional fora da cabine.
MNEMÓNICA:
Nota:
6. Exercícios
1E; 2C; 3E; 4A; 5D; 6A; 7A; 8E; 9C; 10B; 11A; 12E; 13D; 14E; 15E; 16C; 17C; 18B; 19E; 20E;
Possíveis respostas:
Ovários
Trompas uterinas/de Falópio Órgãos genitais internos
Útero (entre a bexiga e o reto)
Vagina
Vulva
Órgãos genitais externos
Mamas
O útero e a vagina têm localização mediana, estando os ovários de cada lado do útero.
Os órgãos genitais internos estão ligados à parede interna da bacia por vários
ligamentos, sendo o mais importante o ligamento largo. Este ligamento é uma prega do
peritoneu que se estende de cada lado do útero e ao qual os ovários e as trompas
estão fixados, permitindo a sustentação do aparelho reprodutor à cavidade abdominal.
1.1 Ovários
São 2 pequenos órgãos, ligados ao
ligamento largo por meio de uma prega
peritoneal – o mesovário – e são sustentados
ainda por outros dois ligamentos:
Epitélio ovárico/germinativo
Túnica albugínea
Parênquima ovárico
o Córtex – camada exterior mais densa
o Medula – zona central menos densa
É no córtex do parênquima ovárico que nos vamos fixar para estudar o fenómeno de
ovulação. Neste, em cada ciclo menstrual, portanto de 28 em 28 dias
aproximadamente, são produzidas cerca de 25 vesículas – folículos. Dentro destes existe
um oócito e que vai ser libertados durante a ovulação.
1.1.1 Ovulação
Na ovulação, dos 25 folículos formados, apenas
um deles liberta o oócito. Quando o folículo
rompe, ao 14º dia, o oócito vai para a cavidade
peritoneal e é captado pelas Trompas de
Falópio, sendo aí fecundado ou não.
1.3 Útero
Este órgão tem a dimensão e a forma de uma pêra média, com cerca de 7,5cm de
comprimento e 5cm de largura.
Fundo
Corpo (porção principal)
Colo uterino/cérvix (porção mais estreita)
o Canal cervical – que contém epitélio
cilíndrico com células mucosas cervicais que
produzem muco
o Orifício externo do canal cervical/óstio
o Vagina
O muco produzido pelas glândulas mucosas cervicais no canal cervical serve como:
A parede uterina é composta por três camadas que, do interior para o exterior, são:
No colo do útero a camada muscular tem menos fibras e mais tecido conjuntivo denso,
sendo portanto mais rígido e menos contráctil do que o resto do útero.
1.4 Vagina
É um canal com cerca de 10cm de comprimento que se estende desde o útero ao
exterior. Tem de funções:
1.6 Mama
A mama é constituída por um mamilo, à
volta do qual existe uma aréola circular
pigmentada com uma série de glândulas
divididas em lobos que têm uma série de
canais e sistemas de canais que fazem com
que numa fase em que a mulher ainda não
engravidou sejam muito rudimentares, mas
que durante 9 meses se prepara para
aumentar esta rede canalicular e que fica
preparada então para amamentar.
Cada glândula tem 15 a 20 lobos cobertos por tecido adiposo que por sua vez têm
canais galactóforos e lóbulos com sistema de canais.
Através deste gráfico percebemos que vamos falar de 3 coisas muito importantes:
→ Ciclo ovárico – O que se passa dentro do córtex do ovário durante estes 28 dias?
Para respondermos a esta questão iremos falar mais à frente de 2 fases – fase
folicular (folículos) e fase luteínica (corpo amarelo/lúteo)
→ Ciclo uterino – Neste ciclo temos 3 fases – menstrual, proliferativa e secretora
→ Regulação central – Feita pelo sistema nervoso central, mais propriamente pela
hipófise e iremos falar de algumas hormonas, como a LH (hormona luteínica), FSH
(hormona estimuladora dos folículos), estrogénio e progesterona.
O tempo decorrido entre o fim da menstruação e a ovulação (que ocorre cerca do 14º
dia do ciclo menstrual) denomina-se fase folicular (devido ao rápido desenvolvimento
dos folículos ováricos) ou proliferativa (devida à rápida proliferação da mucosa uterina).
❖ Fase folicular
É este pico de LH, mais ou menos no 14º dia, que determina o início da ovulação,
determinando que:
Este ciclo é composto por 3 fases – fase menstrual, fase proliferativa e fase secretora.
❖ Fase secretória
❖ Fase menstrual
Se não ocorrer gravidez inicia-se a menstruação, uma vez que não há produção de
HCG, ou seja, não chega informação ao corpo do ovário para a manutenção do corpo
amarelo. Em virtude da atrofia do corpo amarelo, ocorre diminuição dos níveis de
estrogénio e progesterona.
Com esta alteração hormonal, as artérias espirais contraem-se de forma ritmada e por
períodos cada vez mais prolongados, o que condiciona isquemia das glândulas espirais
(exceto na sua porção basal) e posterior necrose das mesmas.
O tempo decorrido entre o fim da menstruação e a ovulação (que ocorre cerca do 14º
dia do ciclo menstrual) denomina-se fase folicular (devido ao rápido desenvolvimento
dos folículos ováricos) ou proliferativa (devida à rápida proliferação da mucosa uterina).
1.8 Menopausa
É um período fisiológico definido pelo cessação do ciclo menstrual (amenorreia) e da
ovulação (há pelo menos 1 ano).
Antes do período efetivamente definido por menopausa, existe um período que pode
variar entre os 6 e 12 meses, definido por irregularidades, ou seja, num mês tem
menstruação, nos dois meses seguintes não tem, depois pode voltar a ter (peri-
menopausa), até deixar de ter a menstruação durante 12 meses seguidos.
Hipotálamo
GnRH
Adenohipófise
FSH e LH
Gónadas
Gametogénese
Hormonas Sexuais
Orgãos sexuais
função e
reprodução
Pilosidade facial
Distribuição masculina do pêlo corporal
Tonalidade grave da voz
Crescimento dos órgãos sexuais acessórios masculinos
❖ Escroto
Por outro lado, a secreção de testosterona pode ocorrer à temperatura corporal pelo
que a falência dos testículos em descer para o escroto (criptorquidia) não compromete
esta função, apenas a função da espermatogénese é perdida devido à maior
temperatura na zona abdominal levando à infertilidade.
❖ Cremáster
❖ Tubos seminíferos
Estes tubos têm paredes finas e um centro flagelar (tubos onde é produzido o esperma).
Contém células intersticiais produtoras de testosterona e uma túnica albugínea formada
por tecido conjuntivo denso fibroso. Nestes tubos, as células mais importantes são:
Células de Sertoli
o Células localizadas nos tubos seminíferos
entre as células germinativas em
desenvolvimento que nutrem o esperma
(estimuladas por FSH)
Células de Leydig (intersticiais)
o Localizadas entre os tubos seminíferos,
que segregam testosterona
(estimuladas por LH)
Resumo:
Os tubos seminíferos convergem numa rede – rede testis – pela qual saem pequenos
ductos que terminam numa estrutura única – o epidídimo. Cada epidídimo termina no
canal deferente que é constituinte do cordão espermático (juntamente com vasos e
nervos testiculares) e atravessa o canal inguinal (ponto fraco da parede abdominal
onde normalmente se formam hérnias inguinais) para o interior do abdómen.
Os canais das vesículas seminais juntam-se aos canais deferentes para formarem os
canais ejaculatórios e penetram na próstata onde se juntam à uretra intra-prostática.
❖ Espermatozoide
❖ Canais deferentes
2.3.3 Próstata
A próstata produz 30% do sémen e localiza-se
imediatamente abaixo da bexiga e com a uretra no seu
centro.
2,5 a 6ml de fluído contém 50 a 100 milhões de células por ml. Apenas numa ejaculação
são libertados uma média de 250 milhões de espermatozoides.
2.3.7 Pénis
A cabeça do pénis é composta por duas estruturas:
Glande
o Com grande número de terminações nervosas
Prepúcio
o Cobertura dermo-mucosa da glande
Resumo – esquema:
17. (Frequência 2019) O corpo amarelo, se não houver gravidez, transforma-se em:
a. Corpo albicans
b. Oócito
c. Corpo vermelho
d. Folículo atrésico
e. Túnica albugínea
19A
1C; 2E; 3C; 4A; 5E; 6A; 7A+E?; 8B; 9E; 10D; 11C; 12D; 13C; 14C; 15D; 16C; 17D; 18C;
Possíveis respostas:
Aminas
Péptidos/Proteínas
Esteróides
1.1.1 Aminas
As aminas são derivadas do aminoácido tirosina.
Existem 2 glândulas suprarrenais, no polo superior de ambos os rins, cada suprarrenal tem
2 glândulas endócrinas distintas:
Córtex
o Produz corticoides
Medula
o Produz noradrenalina e adrenalina
Estas hormonas utilizam-se para tratar doentes mal e em choque. A diferença é que a
noradrenalina é um mais potente vasoconstritor, pois é só 1, não tem β2, que como
podemos ver no gráfico abaixo “contraria” a ação de 1.
Relaxamento
do músculo liso
uterino
Estas hormonas são inicialmente sintetizadas nos ribossomas das células endócrinas em
proteínas maiores (prépróhormona). São depois degradadas por enzimas proteolíticas
em próhormonas no retículo endoplasmático das células endócrinas.
São altamente lipossolúveis e depois da sua síntese difundem-se pela membrana celular
para o espaço intersticial e subsequentemente sangue, onde se podem ligar a proteínas
plasmáticas, aumentando a quantidade de hormonas transportadas.
Aldosterona
o Mineralcorticóide pelo seu efeito na regulação do metabolismo do sódio,
potássio e hidrogénio.
Cortisol (e corticosterona)
o Glicocorticóides pelo seu efeito no metabolismo glicídico. Também têm
interesse na resposta ao stress e regulação do sistema imunitário.
DHEA (desidroepiandosterona) e androstenediona
o Hormonas sexuais masculinas/androgénios pouco potentes, por sua vez
transformados em testosterona nos testículos ou estradiol nos ovários.
As hormonas péptidas são submetidas a endocitose pelas células e, por sua vez,
degradadas dentro das células. Estas hormonas e as catecolaminas também são
rapidamente degradadas no sangue e tecidos, mantendo-se ativas entre poucos
minutos a 1 hora. Por outro lado, as hormonas que se ligam a proteínas (tiróideias e
esteroides) permanecem horas a dias no sangue.
1) Crescimento e desenvolvimento
2) Reprodução – as hormonas regulam a gametogénese e controlam o
desenvolvimento anatómico, funcional e da atitude/conduta em ambos os
sexos.
3) Produção, utilização e armazenamento de energia – as hormonas como
mediadores fundamentais do movimento de substratos energéticos e da
conversão dos metabólitos provenientes da digestão em produtos armazenáveis
e metabolicamente utilizáveis
4) Manutenção de homeostasia – intervenções na regulação dos líquidos corporais
e do seu conteúdo eletrolítico; pressão arterial e da frequência cardíaca;
equilíbrio ácido-base, temperatura corporal e das massas óssea, muscular e
gorda
Hipossecreção
Hipersecreção
Hiporresposta
Hiperresposta
1.6.1 Hipossecreção
A hipossecreção – pouca produção de hormona – pode ser primária, secundária ou
terciária. Exemplo – hipotiroidismo:
Primária
o Falência de produção de hormona pela glândula
Secundária
o Falência de produção de hormona por falta de hormona estimuladora
(produzida pela hipófise) – falha da hipófise
Terciária (raro)
o Falência de produção de hormona e de hormona estimuladora
hipofisária por falta de trigger hipotalâmico – falha do hipotálamo
1.6.2 Hipersecreção
Tal como a hipossecreção, a hipersecreção – muita produção de hormona – pode ser
primária, secundária e terciária. Exemplo – hipertiroidismo:
Primária
o Excesso de produção pela glândula
Secundária
o Excesso de estimulação por hormona trófica
Terciária
o Excesso de produção hipotalâmica (3-step)
1.6.4 Hiperresposta
Existem quantidades normais de hormona, mas a resposta das células-alvo é
desadequada. Exemplo desta situação é quando o hipertiroidismo causa
hipersensibilidade à adrenalina.
1) Oxitocina
Estimula a produção de leite materno e a contração uterina no período
expulsivo do trabalho de parto
Também existe nos homens, mas a sua ação é incerta
2) Arginina-Vasopressina ou hormona antidiurética (ADH)
Estimula a vasoconstrição periférica e aumento da pressão arterial e ainda a
retenção hidrossalina para aumento do volume intravascular
Análise do gráfico:
No hipotálamo, tudo o que tiver “R” vai libertar (release). Tudo o que tiver “I” vai inibir.
A GnRH (Gonadotropin releasing hormone) liberta as gonadotrofinas (FSH e LH) que, por
sua vez, estimulam as gónadas a produzir androgénios, estrogénios e progesterona.
Neste sistema não há só uma hormona, tem 2 – LH e FSH. Estas têm 2 efeitos: por um lado
estão relacionadas com o desenvolvimento sexual e por outro com a produção de uma
terceira hormona.
O eixo da hormona do crescimento é uma mistura de tudo o que falamos. Tem uma
hormona libertadora (GHRH – Growth Hormone Releasing Hormone) e uma hormona
inibidora (GHIR – Growth Hormone Inhibiting Hormone). A GH tem 2 efeitos:
Efeito direto nos tecido, sendo que tem uma hormona responsável pelo
crescimento celular
Ser uma segunda hormona numa cadeia de 3, neste caso sendo a 3ª a insulin-
like Growth factors
Estas hormonas são secretadas pelos neurónios do hipotálamo, mas não entram na
circulação sistémica, entram no sistema porta hipotálamo-hipofisário e exercem a sua
ação em células-alvo muito próximas na hipófise anterior.
Feedback
Exercido pelas hormonas resultantes da hormona hipofisiotrópica.
negativo
A prolactina não tem feedback negativo do tipo long-loop por não induzir a produção
de qualquer hormona, no entanto, é regulada via short-loop por aumentar a produção
de dopamina que, por sua vez, é inibitória da sua síntese.
Hipotiroidismo Secundário – há poucas hormonas tiróideias (T3 e T4), pois há pouca TSH,
o que vai acontecer é que vai haver um aumento da TRH para tentar estimular a
produção de TSH, mas sem sucesso, uma vez que há um problema na hipófise.
Hipotiroidismo Terciário – No dia a dia é indistinguível do secundário, uma vez que não
medimos a TRH, mas tem todas as hormonas baixas. Apesar da tiróide e da hipófise
estarem saudáveis, o hipotálamo não consegue produzir TRH e, por isso, não vai
estimular a produção das outras hormonas, havendo por isso uma baixa em todas elas.
3.1 Tiróide
O plexo venoso tiróideu é formado por 3 pares de veias tiróideias na superfície anterior
da tiróide que drenam para as veias jugulares internas e braquiocefálicas.
❖ Inervação
Esta glândula é inervada tanto pelo sistema nervoso simpático como pelo
parassimpático.
Nota:
A lesão unilateral do ramo recorrente laríngeo do nervo vago tem risco cirúrgico de
disfonia (rouquidão). A lesão bilateral tem risco de obstrução da via aérea porque o
nervo recorrente laríngeo é também responsável pela inervação das cordas vocais.
Nota:
MNEMÓNICA:
Células C de Claras, uma vez que o citoplasma cora pouco com os corantes
tradicionais e aparece tipicamente transparente ou branco.
Metabólicas
Termorreguladoras
Cardiovasculares
Desenvolvimento pré e pós-natal
NOTA:
Uma pessoa com hipertiroidismo é uma pessoa mais stressada, mais magra, com
alguns tremores e mais ativa.
Uma pessoa com hipotiroidismo é uma pessoa mais pachorrenta, mais gorda e
tende a acumular mais gordura.
Para além da produção de hormonas tiróideias (T3 e T4) é ainda responsável pela
produção calcitonina, cujas funções são:
Hipotiroidismo Hipertiroidismo
A patologia da tiróide pode estar relacionada com o meio ambiente. Por exemplo, a
deficiência de iodo na dieta com consequente diminuição da produção de hormonas
tiróideias conduz a hipotiroidismo. As necessidades de iodo aumentam desde o
nascimento até à adolescência, mantendo-se constante no adulto, exceto na gravidez
e na amamentação que aumentam novamente.
Nota:
Alimentos ricos em iodo são, na sua maioria, de origem marinha. Outros: leite, ovos
e sal iodado. Vegetais pobres em iodo.
Acima dos 19 anos – 100 a 150microg/dia; Grávidas: 200-250; cavala por porção
de 150g tem 255 microgramas
Nota:
Amiodarona – Antiarrítmico com dose elevada de iodo (até 14% pode induzir
disfunção tiróideia)
E ainda:
3.3 Suprarrenal
Produz:
Zona glomerulosa
o Região mais exterior
Zona fasciculada intermédia
Zona reticular
o Região mais interna
o Tem cordões de células em forma de rede e que é ricamente
vascularizada.
Por sua vez, a medula tem a parte interna de cor vermelho-escuro ou cinza.
❖ Mineralocorticóides
Aldosterona
❖ Catecolaminas
4. Pâncreas
O pâncreas pode ser divido em pâncreas endócrino e pâncreas exócrino, sendo este
último o produtor de enzimas necessárias à digestão dos alimentos.
❖ Funções da insulina
Depois de secretada, a insulina exerce as suas ações nos tecidos sensíveis à insulina:
Músculo esquelético
Tecido adiposo
4.1.2 Glicagina
Assim que as reservas de glicose acabam, a glicagina faz com que o fígado sintetize
glicose adicional através da gliconeogénese (formação de glicose).
Resumo:
Possíveis respostas:
Cérebro
Sistema Nervoso
Encéfalo
Central (SNC)
Sistema Nervoso
Tronco cerebral
SNA Simpático
Sistema Nervoso
SNA Parassimpático
Autónomo (SNA)
Sistema Nervoso
Periférico (SNP)
Sistema Nervoso
SNA Entérico
Somático (SNS)
Telencéfalo
Diencéfalo Dão origem ao cérebro
Mesencéfalo Dão origem ao mesencéfalo
Metencéfalo Dão origem ao cerebelo e à ponte
Mielencéfalo Dão origem ao bulbo
Na medula espinhal, vamos ter em cada segmento várias raízes a sair pelos buracos da
coluna – raízes nervosas – e estas fazem parte do sistema nervoso periférico.
Telencéfalo
Diencéfalo Dão origem ao cérebro
Cerebelo
Tronco cefálico, divide-se em:
o Mesencéfalo
o Bulbo
o Ponte
1- O cérebro é a parte mais alta do sistema nervoso, sendo que primeiro vem o
telencéfalo (hemisférios cerebrais) e depois o diencéfalo.
2- Depois vem o tronco cefálico, em que primeiro está o mesencéfalo, depois a
ponte e posteriormente o bulbo
3- Atrás do tronco cefálico está o cerebelo
2.1 Meninges
As meninges são “películas de proteção” do sistema nervoso central e, por isso,
envolvem, em toda a sua extensão, o encéfalo e a medula espinhal, protegendo-os
contra choques mecânicos.
Proteção
Espaço/canais de circulação do líquido cefalorraquidiano
Acomodar os vasos sanguíneos que transportam o O 2 e os nutrientes para as
células do sistema nervoso central
Segmento Cervical
Segmento Dorsal
Segmento Lombar – Cone e Filum Terminal
Dos vários segmentos desta vão emergir várias raízes, neste caso as raízes cervicais, que
vão para os membros superiores. As raízes do segmento torácico vão para o tórax e
para o abdómen. As raízes do segmento lombar que vão para os membros inferiores.
Da parte posterior da substância sai a raiz posterior que tem um gânglio sensitivo ou
gânglio da raiz posterior. Da parte anterior sai a raiz anterior que não tem nervo sensitivo.
A parte posterior liga-se à anterior formando o nervo raquidiano ou nervo espinhal.
No centro do “H” existe um canal central por onde passa líquido cefalorraquidiano.
As meninges vão recobrir a medula espinhal em toda a sua extensão. Assim sendo, é
revestida pela dura-máter, pela aracnóide e a pia-máter.
Consoante estamos para a frente ou para trás, a medula tem 2 hemisférios que são
divididos por um acidente anatómico anterior (comissura anterior) e um acidente
anatómico posterior (comissura posterior).
2.3 Encéfalo
Encéfalo
Tronco
Cérebro Cerebelo
cefálico
Diencéfalo/cérebro intermédio
Telencéfalo/cérebro hemisférico
❖ Diencéfalo
Epitálamo:
NOTA:
É como se fosse uma portagem do cérebro, pois é uma passagem obrigatória para
quase toda a informação que é encaminhada ao córtex cerebral (exceto o olfato).
Está à frente do epitálamo e faz parte das paredes laterais do 3º ventrículo. É uma
aglomeração de neurónios e núcleos com 4 faces e 2 extremidades.
Como no tálamo passa toda a informação que é encaminhada para o córtex cerebral,
se este for lesionada vai causar uma série de problemas a nível, cognitivo, executivo,
etc.
Tem 2 extremidades: anterior, que limita o buraco de Monro, e posterior, onde estão os
corpos geniculados.
Hipotálamo:
Funções do hipotálamo:
Eixo Hipotálamo-Hipofisário:
Existe uma ligação entre o sistema endócrino e o sistema nervoso central, sendo esta
feita através do eixo hipotálamo-hipofisário.
Estrutura
Glândula Hormona Efeitos principais Regulação
Química
Hipófise – Lobo Estimula a contração dos músculos
Ocitocina Peptídeo Sistema Nervoso
posterior do útero e glândulas mamárias
Antidiurética Promove a reabsorção de água Osmolaridade do
Lobo posterior Peptídeo
(ADH) pelos rins sangue
Somatotrofina Estimula o crescimento do corpo; Hormonas do
Lobo anterior Proteína
(GH) afeta o metabolismo das células hipotálamo
Estimula a produção e secreção do Hormonas do
Lobo anterior Prolactina Proteína
leite hipotálamo
Estrogénios no
Estimula os folículos e a
Lobo anterior FSH Proteína sangue; hormonas
espermatogénese
do hipotálamo
Progesterona ou
Estimula o corpo amarelo, a testosterona;
Lobo anterior LH Proteína
ovulação e as células intersticiais hormonas do
hipotálamo
Estimula a tiróide e secreta as Tiroxina; hormonas do
Lobo anterior TSH Proteína
hormonas hipotálamo
Estimula a secreção hormonal das Cortisol; hormonas do
Lobo anterior ACTH Proteína
glândulas adrenais hipotálamo
Não temos de saber que a hipófise se divide em várias estruturas e qual a estrutura
responsável pela produção endocrinológica, ou seja, não temos de saber a tabela.
Resumo:
❖ Telencéfalo:
Neste temos o córtex cerebral e várias estruturas subcorticais como o estriado, a cápsula
interna, os núcleos da base, etc.
A conexão é assegurada pelo corpo caloso, pelo septo pelúcido, pelo fornix e pelo
diencéfalo.
O lobo frontal é responsável pela área motora. O lobo temporal é responsável pela
audição e memórias. O lobo parietal é responsável pela sensibilidade. E o lobo occipital
contém o córtex visual.
O sulco central ou Rolando separa o lobo frontal do lobo parietal. O sulco Sylvius ou
fenda sílvica separa o lobo temporal, do lobo frontal e do parietal.
O lobo frontal tem uma área motora acessória, na parte anterior do lobo frontal, e uma
área motora primária, imediatamente à frente do sulco central. O lobo parietal tem uma
área de sensibilidade, imediatamente atrás do lobo parietal. O lobo occipital tem o
sulco calcarino e o córtex visual. O lobo temporal, abaixo da fenda sílvica, é responsável
pela audição.
O cérebro é constituído por formações cinzentas centrais e por uma substância branca
abundante, revestida por um córtex telencefálico que forma fendas e as
circunvalações da morfologia externa.
2.3.2 Cerebelo
Na linha média, esta estrutura é formada pelo vérmis e lateralmente pelos hemisférios
cerebelosos que são constituídos essencialmente por substância branca.
Manutenção do
Arqueocerebelo Lobo Floconodular Aparelho vestibular
equilíbrio
Manutenção do
Paleocerebelo Lobo anterior Aparelho espinhal
tónus muscular
Coordenação dos
Neocerebelo Lobo médio Córtex cerebral movimentos
voluntários
Cúmen vermiano
Pirâmide vermiana
Úvula vermiana
Amígdalas do cerebelo
Após a comparação entre desempenho e aquilo que se teve em vista realizar, estímulos
corretivos são enviados de volta ao córtex para que o desempenho real seja igual ao
pretendido. Dessa forma, o cerebelo relaciona-se com os ajustes dos movimentos,
equilíbrio, postura e tónus muscular.
Propriocepção
❖ Clínica
Sintomas de lesão:
Síndromes cerebelosas:
Mesencéfalo
Ponte/Protuberância
Bulbo protuberancial
I par – Olfato
II par – Visão
III e VI par – Movimentos oculares
V par – Sensibilidade da face
VII par – Motricidade da face
VIII par – Audição e equilíbrio
IX par – Audição e parte gustativa
X par – Controlo dos órgãos periféricos
XI par – Inerva o esternocleidomastóideo
XII par – Inerva os músculos da língua
Muitos dos núcleos do tronco cefálico recebem ou emitem fibras nervosas que entram
na constituição dos nervos cranianos.
❖ Mesencéfalo
É parte mais alta do tronco cerebral, tem 4 faces e apresenta como limite superior o
diencéfalo e como limite inferior a protuberância.
Este, no seu interior, é atravessado por um canal oco, denominado Aqueduto de Sylvius,
que faz a comunicação entre o 3º e 4º ventrículo e o seu limite inferior está no sulco
puntobulbular.
❖ Protuberância/Ponte
❖ Bulbo
Nervos motores:
Nervos sensitivos:
Fibras vegetativas:
Concentração de glicose
Aumenta -
no sangue
A maior parte dos órgãos são inervados por ambas as divisões. Estas produzem
geralmente efeitos opostos num mesmo órgão.
As fibras pós-ganglionares, aquelas que partem dos gânglios, são muito longas atingindo
os órgãos alvo deste sistema.
Dilata as pupilas
Inibe tudo o que seja produção de glândulas, nomeadamente a saliva
Relaxa os brônquios para entrar o máximo de oxigénio possível
Aumenta a frequência cardíaca
Inibe a produção/função do estômago e do tubo digestivo
Aumenta a secreção de adrenalina e noradrenalina pela suprarrenal
As fibras pós-ganglionares simpáticas fazem sinapses com os órgãos alvo com liberação
de noradrenalina e/ou adrenalina, atuando sobre recetores adrenérgicos alfa e beta,
dependendo do tecido envolvido.
A maior parte das fibras (75%) do SNA Parassimpático são provenientes do nervo vago.
4. Vias da Motricidade/Descendentes
Os impulsos nervosos são emitidos pelo córtex cerebral e, dependente da função que
quer ser exercida, por outros centros nervosos superiores. Estes impulsos propagam-se a
axónios que descem a substância branca. Os axónios estão agrupados em feixes
nervosos que constituem as vias descendentes/motoras.
Estas vias permitem executar ou controlar movimentos, pois são elas que estimulam
musculatura esquelética.
Estas vias chegam até ao nível dos cornos cinzentos anteriores da medula espinhal onde
se encontram os neurónios motores inferiores, que enviam axónios para os músculos
esqueléticos pela raiz raquidiana anterior, estimulando-os.
Trajeto da informação:
Tudo o que está para a frente do sulco central é responsável pela motricidade.
NOTA:
Pode ser:
Fibras
Vias Piramidais ou
descendentes do
de Motricidade Vias Extrapiramidais Vias oculomotoras
Sistema
Voluntária
Autónomo
Via óculo-
Via reticulo-espinhal
Via corticoespinal cefalogira
Via teto-espinhal
ou piramidal Vias da
Via rubro-espinhal
Via corticobulbar motricidade
Via vestibuloespinhal
ou geniculada intrínseca
Via olivo-espinhal
Esta é constituída por um 1º neurónio que tem o seu corpo celular no córtex cerebral e
depois lança o axónio pela substância branca até fazer sinapse diretamente com os
segundos neurónios na medula espinhal ou no tronco cerebral. As fibras (conjunto de
axónios) passam diretamente pelas pirâmides bulbares, onde existem 2 feixes –
corticoespinal e corticobulbar.
❖ Via corticoespinal
É pela decussação das pirâmides que o lado direito do cérebro controla o lado
esquerdo do corpo e vice-versa. Esta decussação não ocorre em todas as fibras,
apenas 75 a 85% das fibras corticoespinhais da parte inferior do bulbo raquidiano
cruzam para o lado oposto.
Lesões nesta via podem provocar diminuição do tónus muscular, paresia (diminuição
e/ou limitação da força muscular), mas não paralisia.
❖ Via corticobulbar
Esta via tem origem no córtex cerebral e termina nos núcleos motores dos nervos
cranianos no tronco cerebral. O seu cruzamento varia para os diferentes nervos
cranianos.
NOTA:
Os primeiros neurónios fazem sinapse em alguns núcleos intermédios. As suas fibras não
passam diretamente através das pirâmides bulbares.
1- Reticulo-espinhal
2- Tecto-espinhal
3- Rubro-espinhal
4- Vestibuloespinhal
5- Olivo-espinhal
❖ Via reticulo-espinhal
Tem origem na formação reticular e termina nos neurónios motores na medula espinhal.
Tem como funções: enviar sinais excitatórios para a medula através do sistema reticular
pontino, enviar sinais inibitórios para a medula através do sistema reticular bulbar e
manutenção da postura.
Tem origem no colículo superior e termina nos neurónios motores na medula espinhal.
❖ Via rubro-espinhal
Tem origem no núcleo rubro e termina nos neurónios motores na medula espinhal.
Tem diversas funções, como facilitar a atividade muscular (flexora), atua em conjunto
com o sistema lateral da medula, relaciona-se diretamente com a via corticoespinal da
via piramidal, motricidade voluntária (discreta e grosseira) e regula o controlo motor fino
dos músculos da porção distal dos membros superiores.
❖ Via vestibuloespinhal
Tem origem nos núcleos vestibulares e termina nos neurónios motores na medula
espinhal.
Tem como funções enviar sinais excitatórios para a medula e facilitar a atividade
muscular (extensora ou anti-gravitária) permitindo a manutenção do equilíbrio.
5. Vias da Sensibilidade/Ascendentes
NOTA:
De todo este ponto “5. Vias da sensibilidade” apenas precisamos de saber bem a
parte inicial e a sensibilidade exterocetiva.
O órgão efetor vão ser os órgãos da sensibilidade que transmitem a informação desde
a pele até ao córtex sensitivo (lobo parietal).
Corpúsculos Meissner
Corpúsculos de Pacini
Discos de Merkel
Órgãos de Ruffini
B. Dor e temperatura
C. Sensibilidade Propriocetiva
Fusos Musculares
Órgãos de Golgi
Exterocetiva
Propriocetiva
Interoceptiva
Pode ser:
Consciente:
o Quando as vias atingem o córtex cerebral
o São os feixes de Goll e Burdach
Inconsciente
o Quando as vias atingem o cerebelo
o São elas:
▪ Via espinho-cerebelosa posterior
▪ Via espinho-cerebelosa anterior
▪ Feixe cuneo-cerebeloso
Via cúneo-cerebelosa
Via espino-tectal
Via espino-olivar
Via espino-reticular
Fibras A-delta:
o Grossas mielinizadas, de condução rápida, transmitem dor aguda
o O sentir inicial é rápido e localizado.
Fibras C:
o Finas e desmielinizadas, de condução lenta, transmitem dor crónica
o O sentir é difuso e mantido (prolongado)
Fibras A-beta:
o Fibras grandes, mielinizadas, de condução rápida, mas não causam dor
o São responsáveis por sensações inócuas
❖ Dor aguda:
As fibras A-delta, responsáveis pela dor aguda, fazem sinapse nas células da medula
espinhal que se dirigem para uma área do tálamo chamada complexo ventrobasal. O
complexo ventrobasal também recebe neurónios que medeiam o tato. Este complexo
envia “output” para o córtex somatosensorial e ainda facilita o entendimento da origem
da dor.
As fibras C fazem sinapse nos neurónios na medula espinhal. Dirigem-se para uma
estação intermédia no núcleo médio do tálamo.
É uma dor incapacitante e desesperante que pode levar ao isolamento social. Está
associada a perturbação depressiva (ex: fibromialgia) e pode ter origem numa dor
aguda ou sem lesão aparente. Pode estar associada a alterações do tálamo (sistema
talâmico disfuncionante), perda de modalidades sensoriais, ansiedade, depressão e
stress. Esta dor exige uma abordagem multidisciplinar.
❖ Dor irradiada:
Sensação dolorosa numa região do corpo que não é a origem do estímulo, sendo que
é mais frequente para a pele.
❖ Dor Fantasma:
Dor intensa num membro que já não existe que geralmente provém de uma
amputação num meio não cirúrgico em que não se anestesiaram todos os nervos que
irrigavam a perna.
CURIOSIDADE:
Teoria do portão – teoria segundo o qual, após o desencadear de uma dor, se tenta
diminuir esta sensação por provocar outro estímulo de modo a haver vários
potenciais de ação que competem na mesma via.
NOTA:
Esta parte não foi dada em aula, no entanto costuma sair nas frequências, então
achamos pertinente completar a sebenta com esta informação.
→ Recetor sensorial
→ Neurónio aferente ou sensorial Corresponde ao trajeto que a
→ Neurónio de associação informação nervosa faz do início
→ Neurónio eferente ou motor do reflexo até ao final do reflexo.
→ Órgão efetor (geralmente um músculo)
Reflexo retirada:
Reflexos tendinosos:
Se estes reflexos não ocorrerem, conclui-se que existem danos no nervo associativo (ao
nível da medula) ou ao nível do trajeto da informação.
Reflexos cutâneos:
NOTA:
Esta parte não foi dada em aula, no entanto costuma sair nas frequências, então
achamos pertinente completar a sebenta com esta informação.
→ Os axónios juntos formam feixes nervosos que têm como função propagar os
potenciais de ação de uma área para outra
→ Os corpos celulares e as dendrites dispõem-se em grupos, sendo a substância
branca constituída por feixes (axónios) e bainhas de mielina
→ A substância cinzenta é formada pelos corpos celulares neuronais e axónios não
mielinizados
7.2 Sinapses
As sinapses são zonas de conexão (sem contacto físico, com articulação funcional)
entre dois neurónios.
Existem 2 tipos de sinapses:
→ Sinapses elétricas (mecanismo de neurotransmissão elétrica) – são gap junctions
(junções comunicantes) em que as proteínas tubulares, designadas por
conexónios permitem a deslocação de correntes locais entre as células pela sua
proximidade. Um potencial de ação numa única célula gera uma corrente local
que provoca um potencial de ação numa célula adjacente.
→ Acetilcolina
→ Noradrenalina
→ Dopamina
Olfato
Paladar
Visão
Audição
Equilíbrio
8.1 Olfato
É o sentido do cheiro e ocorre em resposta a odores que estimulam os recetores
sensoriais localizados na região mais superior da cavidade nasal designada por recesso
olfativo.
A maior parte da cavidade nasal está envolvida na respiração, sendo apenas uma
pequena parte superior dedicada ao olfato, pois para sentirmos o cheiro temos que ter
um circuito neuronal que leve a informação desde o epitélio até ao cérebro. Esse
epitélio especializado nasal do recesso olfativo chama-se epitélio olfativo.
No epitélio olfativo vamos ter as células olfativas que vão estar suportadas por células
de sustentação e células basais.
As células olfativas são constituídas pelo seu próprio núcleo, pelos seus “pelinhos” e pelos
seus axónio que vão transmitir a informação.
Para que consigamos sentir o cheiro de algo, têm que existir moléculas
odorantes/moléculas com odor que se vão ligar a moléculas odorantes
transmembranares/quimiorrecetores nos pelos olfativos ou membranas pilosas olfativas.
Inicialmente, a membrana celular de um pelo olfativo não foi estimulada, pelo que o
seu canal iónico se encontra encerrado. O odorante vai ligar-se a esse recetor
específico e uma proteína G vai ser ativada. A subunidade alfa da proteína G vai ligar-
se ao adenilato ciclase e vai ativá-la. Isto vai levar à catalisação de ATP em AMP e o
cAMP (AMP cíclico) vai levar à abertura dos canais iónicos (sódio e cálcio) que leva à
despolarização do neurónio e logo à sua transmissão, começando assim a ser enviado
o sinal elétrico.
O sinal elétrico primeiro vai pelas células do recetor olfativas ativadas, vão ser
transmitidos estes sinais aos neurónios no glomérulo, sendo posteriormente transmitidos
para as regiões mais altas do cérebro.
Os neurónios olfativos (I nervo craniano) encontram-se no bulbo olfativo onde vão fazer
sinapse com as células mitrais ou tufadas.
8.2 Paladar
As estruturas sensoriais que detetam os estímulos gustativos ou do paladar são os gomos
ou botões gustativos. A maioria dos botões estão associadas a zonas especializadas da
língua que chamamos papilas. Contudo, os botões gustativos localizam-se também
noutras áreas, também estão no palato ou mesmo nos lábios e na garganta.
No estímulo salgado, atua o sal (NaCl). O sódio (Na +) difundem-se através dos canais
de sódio, levando à despolarização da célula. Este mecanismo é de via direta, uma vez
que o sódio entra diretamente na célula por difusão através dos seus canais.
CURIOSIDADE:
Os axónios dos neurónios sensoriais fazem sinapse com os recetores gustativos onde
passam os nervos VII, IX e X e pelo gânglio de cada nervo. Os axónios vão entrar no
tronco cerebral e vão fazer sinapse no núcleo do feixe solitário. Os axónios do núcleo
do feixe solitário vão fazer sinapse no tálamo. Os axónios do tálamo vão terminar na
área gustativa do córtex.
É onde recebemos a maior parte da informação sobre o mundo que nos rodeia é
detetada pelo sistema visual e inclui também dados sobre o claro e o escuro e as cores.
Os olhos respondem à luz, iniciam potenciais de ação aferentes que depois são
transmitidos dos olhos para o encéfalo pelos nervos e vias óticas.
❖ Túnica fibrosa
Esclerótica
Córnea
É uma estrutura que não tem qualquer tipo de vascularização, é transparente e é o que
permite a entrada de luz no olho. A luz ao passar pela córnea refrata-se (muda de
direção).
❖ Retina:
É a parte mais interior das túnicas do olho e consiste na retina pigmentada e na retina
sensorial.
A retina sensorial é a mais interna e responde à luz. Esta contém 120 milhões de células
fotorrecetoras (bastonetes), 6 a 7 milhões de cones e ainda numerosos neurónios de
ligação.
Depois existe uma zona desprovida de células fotorrecetoras, não respondendo por isso
à luz, chama-se plano cego do olho.
Retina Pigmentar:
Retina Sensorial:
Fotorreceptores
Bipolares
Ganglionares
A parte modificada dendrítica e sensível à luz dos bastonetes é cilíndrica sem afunilar
na base como acontece nos cones. A parte cilíndrica e fotorrecetora dos bastonetes
tem cerca de 700 discos membranosos com duas camadas. São estes discos que
contêm a rodopsina.
A rodopsina é um pigmento púrpura, que consiste na proteína opsina unida por uma
ligação covalente a um pigmento amarelo fotossensível chamado retinal, que deriva
da vitamina A. Este pigmento tem como função absorver a luz, iniciando uma
sequência de ações que levam à hiperpolarização dos bastonetes e,
consequentemente, à transmissão da informação.
A rodopsina absorve luz levando uma proteína G (transducina) a produzir GDP a partir
do GTP. Uma vez excitada, a rodopsina ativa cerca de 500 moléculas de transducina.
Assim, uma vez ativada a transducina, uma das suas subunidades conduz à ativação
da PDE. A PDE hidrolisa o cGMP até 5’-GMP, provocando o fechamento dos canais de
sódio. A PDE hidrolisa até 4 000 moléculas de cGMP. Assim um simples fotão de luz pode
resultar no fechamento de milhares de canais de sódio.
Os cones são muito numerosos na fóvea e mácula lútea e são poucos no resto da retina.
Enquanto os bastonetes são mais numerosos na parte da retina e não existe nenhum na
fóvea.
Bastonetes Cones
Numerosos na fóvea e
Na retina, não existe
Localização macula lútea e poucos no
nenhum na fóvea
resto da retina.
Temos o campo visual do lado esquerdo e do lado direito. Este campo pode ser dividido
em duas partes – temporal, do lado do osso temporal, e nasal, do lado do osso nasal.
O que nós vemos da parte temporal esquerda vem da reflexão do lado da retina nasal.
Se houver uma lesão na retina nasal do olho esquerdo nós não vemos o campo visual
temporal esquerdo.
Se houver uma lesão da parte interior do quiasma ótico vamos ter uma hemianopsia
temporal direita e temporal esquerda.
Se tivermos uma lesão total do quiasma ótico a pessoa fica com uma cegueira total dos
dois olhos.
NOTA:
Ouvido externo
Ouvido médio
Ouvido interno
Os ossículos não fazem parte do ouvido externo, mas sim do ouvido médio!
❖ Propagação do som:
As ondas sonoras entram pelo canal auditivo externo e no pavilhão auricular são
amplificadas de modo a coletar mais sons. Vai haver movimento da membrana do
tímpano que por sua vez vai fazer mexer o martelo que vai transmitir a informação à
bigorna que vai levar a informação ao estribo. Do estribo a informação vai para a
cóclea e para o nervo auditivo que levam o sinal sonoro até ao cérebro.
Fisiologia Vestibular:
Quando o animal vira a cabeça em uma direção no plano de um dos ductos, o início
ou o término da rotação, ou uma alteração na frequência de rotação, excitam ou
inibem as células pilosas da crista conforme a direção do movimento de arrasto induzido
da cúpula e da sua orientação com respeito ao alinhamento dos estereocílios bem
como cinocílios.
9. Exercícios
a. 5, 4, 3, 2, 1
b. 5, 4, 2, 3, 1
c. 5, 3, 4, 1, 2
d. 5, 2, 4, 3, 1
e. 5, 3, 2, 1, 4
12. (Recurso 2018) Uma lesão que destrói a fita ótica direita, resulte em (assinale a
correta):
a. Quadrantópsia
b. Cegueira total
c. Hemianópsia homónima esquerda
d. Hemianópsia nasal do olho direito
e. Hemianópsia heterónima bitemporal
32. (Frequência 2019) Quanto à organização funcional dos nervos cranianos, qual
tem função motora, sensorial e parassimpática? (assinale a correta)
a. XI
b. IV
c. III
d. X
e. Alíneas b) e d)
Possíveis respostas:
1.1 Fecundação
Para falarmos da anatomia e fisiologia fetal temos de falar antes de haver pessoa.
NOTA:
Os gametas femininos são os oócitos que têm diversas zonas celulares, sendo que
ficam maduros logo em feto. Por isso mesmo, existe a menopausa uma vez que a
mulher já não tem oócitos para expelir.
O oócito, encontra-se envolto na zona pelúcida, formada por uma rede de filamentos
glicoproteicos. Externamente à zona pelúcida, há a corona radiada formada por
células foliculares.
NOTA:
CURIOSIDADE:
Uma célula diferenciada nunca se pode diferenciar em outra, mas uma célula
indiferenciada pode formar uma qualquer célula específica.
É mais importante nos ovíparos que não têm capacidade de filtrar as substâncias. A sua
importante função é a nutrição.
1.3.2 Âmnio
É uma das duas membranas do saco amniótico que envolve o feto e a placenta. É a
membrana externa.
1.3.4 Alantoide
NOTA – Ver:
https://www.youtube.com/results?search_query=cord%C3%A3o+umbilical+funcion
amento
Resumo do vídeo:
Ao cortar o cordão umbilical no nascimento, a falta de oxigénio faz com que as artérias,
que são responsáveis pela circulação do lado direito do coração (para os pulmões),
abram. Essa abertura faz com o líquido que estava nos alvéolos pulmonares seja
absorvido e permite uma abertura da via aérea entre a boca do bebé e os pulmões,
por onde se realiza a oxigenação do sangue.
Outro problema com o cordão umbilical é que se este ficar enrolado no pescoço do
bebé, o que no parto traz muitos problemas devido à diminuição da frequência
cardíaca (uma vez que o fluxo sanguíneo reduz), o que pode levar à sua morte.
Na quarta semana, o feto apresenta cabeça volumosa e os membros ainda não estão
formados apesar de ter coração.
CURIOSIDADE:
Só se sabe que a mulher está gravida duas semanas de gestação. Dessa forma,
por isso é que se diz que se o bebé nascer às 36 semanas é prematura (apesar de
ser 9 meses certos). Assim, o ideal é nascer às 38 semanas.
O embrião tornou-se um ser humano reconhecível, que se passa a chamar feto. Estão
formados todos os sistemas importantes.
CURIOSIDADE:
NOTA – VER:
→ https://www.youtube.com/watch?v=LjEfq9Tx1vY (8 semanas)
→ https://www.youtube.com/watch?v=E4ST_kWlL-4 (12 semanas)
→ https://www.youtube.com/watch?v=yAY7MY-WRPc (12 semanas e 2 dias)
Nesta fase dá-se num crescimento muito rápido e os olhos ficam mais centrais na face.
Os órgãos sexuais ficam mais visíveis e a circulação fica completa e funcional.
É uma fase em que o crescimento é mais lento e os membros estão com uma proporção
relativa final. Os movimentos fetais são mais percetíveis.
A pele fica coberta por um material gorduroso – vérnix caseosa – secretado por
glândulas sebáceas do feto e células mortas da epiderme. Tem a função de proteção
da pele.
20ª semana – As sobrancelhas e os cabelos são visíveis. O corpo fica coberto pelo
lanugo (penugem delicada que mantém a vérnix caseosa presa à pele). Os testículos
começam a descer, mas ainda estão localizados na parede abdominal posterior, tal
como os ovários.
Existe um ganho de peso substancial e a pele fica enrugada e translúcida (de rosa a
vermelha). Os ossos da cabeça e do ouvido endurecem, conduzindo o som. As ondas
cerebrais ativam o sistema e passam a ter capacidade de ouvir e ver. Os lábios e a
boca ficam mais sensíveis e dá-se o início da abertura das narinas. O sistema respiratório
ainda está em formação, mas já é possível sobreviver (em caso de parto).
24ª semana – As células epiteliais secretoras (Pneumócitos tipo II) das paredes
interalveolares do pulmão secretam o surfactante. Já existe unhas e dedos, mas o
sistema respiratório continua imaturo.
NOTA – VER:
35ª semana – Seguram-se com firmeza e orientam-se espontaneamente pela luz. Fetos
geralmente “gordos”
CURIOSIDADE:
É possível abortar (se o feto não tiver anomalias) até às 10 semanas a partir da última
menstruação.
Se o feto tiver anomalias e se tiver anomalias, para abortar o caso pode ir para a
comissão de ética para se aprovar (ou não). No entanto, o máximo para abortar são
as 24 semanas.
NOTA – VER:
A glicose vem do sangue da mãe e, através da membrana placentária, vai para o feto.
Assim, os fatores que influenciam o crescimento fetal são maternos, fetais e ambientais.
Dessa forma, se a mãe fumar ou consumir álcool, as crianças são pequenas. No último
trimestre, se a mãe for desnutrida, as crianças vão ter um peso reduzido.
Se for uma gravidez múltipla, as crianças vão ser menos pesadas do que as crianças de
gestação única. Se existir um fluxo sanguíneo uteroplacentário e feto-placentário
deficiente, acontece que:
IMPORTANTE:
A patologia que leva a que os bebés nasçam mais “gordos” que o normal é a
diabetes. Isto porque na diabetes existe muita glicose na circulação sanguínea da
mãe, que porventura passa para o feto que vai fazer com que o seu peso seja maior.
1.7 Parto
Existem 2 tipos de partos:
Parto eutócico – parto natural e sem ajuda de nenhum instrumento
Parto distócico – existem 3 tipos:
o Parto com fórceps
o Parto com ventosas
o Parto por cesariana
Os fetos podem estar em diferentes posições, sendo a posição normal de polo cefálico
a olhar para trás.
O feto desce e flete a cabeça sob o tronco, fazendo uma rotação interna, há a sua
restituição e depois faz uma rotação externa que leva ao seu nascimento, isto no parto
eutócico.
No parto distócico, pode ser através de fórceps, ventosas ou cesariana (que é uma
cirurgia).
NOTA – VER:
NOTA:
• A – Aparência
• P – Pulso
• G – Gesticulação/Gestos
• A – Atividade
• R – (Esforço) Respiratório
❖ Peso
Nunca se deve pesar crianças com fraldas, roupas pesadas, segurando objetos, com
pulseiras, presilhas ou adereços no cabelo e pescoço, de modo que o peso seja
exatamente aquele que a criança tem.
Em crianças com menos de 2 anos, o seu comprimento deve ser medido com elas
deitadas e utilizando uma régua de madeira ou plástico.
NOTA – Ver:
❖ Perímetro cefálico
O cérebro e a nossa cabeça vão crescendo à medida que crescemos dando-se o seu
crescimento completo aos 2 anos de vida. Não nascemos com a cabeça
completamente “formada” devido à existência de fontanelas (fontículo na imagem)
que permitem que a cabeça seja mais maleável e passe pelo canal vaginal durante o
trabalho de parto. Após o parto, as fontanelas vão-se ossificando e vão formar as suturas.
❖ Tensão arterial
NOTA – Ver:
Nas crianças utiliza-se mais o pulso braquial para avaliar a frequência cardíaca. Deve-
se avaliar a FC com o 2º e 3º dedo, uma vez que o polegar, por ser muito vascularizado,
pode ter um “batimento próprio”.
Esta diminui com a idade, como é possível observar através da tabela abaixo.
Nascimento 140
6 a 12 meses 115
1 a 2 anos 110
2 a 6 anos 103
6 a 10 anos 95
10 a 14 anos 85
▪ Recém-nascido: 30 a 60 rpm
▪ Início da infância: 20 a 40 rpm
▪ Final da infância: 15 a 25 rpm
2.3.3 Reflexos
→ Preensão palmar
→ Preensão plantar
→ De Moro (reflexo do susto)
→ Assimétrico tónico da nuca
→ Apoio positivo
→ Reflexo fundamental
→ De Galant (encurvamento do tronco)
→ Posicionamento e deambulação
Persistência além de 4
Segure o bebé em
Reflexo de Moro/do susto meses sugere doença
decúbito dorsal,
neurológica, além de
apoiando a sua cabeça,
6 meses sugere
dorso e pernas. Baixe
fortemente esse
bruscamente todo o Desde o
diagnóstico.
corpo cerca de 60 cm. nascimento até
Os braços fazem aos 4 a 6 meses
Resposta assimétrica
abdução e extensão, as
sugere fratura da
mãos abrem-se e as
clavícula ou do úmero
pernas são flexionadas. O
ou lesão do plexo
bebé pode chorar.
braquial.
O bebé em decúbito
Reflexo Assimétrico tónico da
dorsal, vire a sua cabeça
nuca
para um lado, segurando
a mandíbula sobre o
ombro. Os braços/pernas Desde o Persistência além dos 2
para o lado para o qual é nascimento até meses sugere doença
virada a cabeça fazem aos 2 meses neurológica.
extensão, enquanto os
do lado oposto fazem
flexão.
Repetir para o outro lado.
Mantenha o bebé de pé
segurando-o por detrás,
Reflexos de posicionamento como no reflexo de
Ausência de
suporte positivo. Coloque
e deambulação posicionamento pode
uma das plantas do pé Nascimento
indicar paralisia.
do bebé em contacto (melhor após 4
com o tampo da mesa. dias). Idade
Bebés nascidos de
O quadril e o joelho do pé variável até ao
partos pélvicos podem
flexionam-se e o outro pé desaparecimento
não evidenciar este
se direcionará para a
reflexo.
frente.
São verificados passos
alternados
NOTA – Ver:
Uma criança quando nasce não sabe logo correr, saltar ou andar. Essas competências
são adquiridas ao longo do tempo. Vamos então ver que competências as crianças
vão adquirindo consoante a idade.
NOTA – Ver:
• https://www.youtube.com/watch?v=eqVKa556T5o
• https://www.youtube.com/watch?v=S01aNOX5o5U
Entre os:
https://www.youtube.com/watch?v=NlhBKSXVPEo
NOTA:
No caso das meninas, no desenvolvimento das mamas existem 5 estadios – M1, M2, M3,
M4 e M5. O 1 corresponde sempre ao infantil e o 5 à idade adulta.
Para resumir…
Desenvolvimento da genitália:
Os pelos axilares usualmente surgem após dois anos da pubarca. Acompanham o seu
aparecimento o desenvolvimento das glândulas sudoríparas. A pilosidade facial
desenvolve-se depois da axilar.
Para resumir…
https://www.youtube.com/watch?v=jA7OVq81EDM
4.1 Gravidez
Para que ocorra a fecundação é necessário que exista a união do espermatozoide com
o oócito:
Por isso, é que a base principal para os testes de gravidez é a medição da HCG, porque
se a mulher mede a HCG no sangue ou na urina e esta é positiva, significa que está
grávida, uma vez que aquela hormona apenas é produzida pelo feto. Esta hormona
atinge o seu pico entre a 8ª e a 9ª semana de gravidez, diminuindo um pouco na 16ª
semana mantendo-se estável até ao fim da gravidez.
CURIOSIDADE:
Existem gravidezes que podem ocorrer fora do útero – gravidez ectópica. Esta
apesar de rara, é muito grave. Esta gravidez acontece quando o oócito não é
agarrado pelo infundíbulo das trompas, havendo fecundação na cavidade
peritoneal. A mulher começa a ter dores abdominais muito fortes e a gravidez
costuma ser descoberta logo nas primeiras semanas. Esta gravidez costuma a ser
interrompida nas primeiras semanas, pois não há um correto desenvolvimento do
embrião.
4.2.1 Mama
Por vezes, a mama está cheia de leite e parece que o bebe não consegue tirá-lo. Assim,
a ocitocina é responsável pela secreção/expulsão do leite por contração muscular da
mama. Esta hormona é produzida pela hipófise posterior. A ocitocina vai ainda estimular
a contração do útero de forma a eliminar todo o resto de células epiteliais da gravidez.
Esta definição está para ser mudada, uma vez que aos 65 anos
ainda existem pessoas bastante ativas e a esperança média
de vida tem vindo a aumentar (nas mulheres é de 81 anos e
nos homens é de 78/79 anos).
Este não é um processo homogéneo, pois é influenciado por múltiplos fatores dentro da
própria pessoa e da população em geral, como:
Estilo de vida
Genética (25%)
Ambiente (50%)
Existe um estudo que diz que pessoas que trabalham por turnos têm um envelhecimento
mais acelerado.
Internamento hospitalar
Alterações cognitivas
Incontinência
Paragem cardíaca
Morte
Mal os doentes chegam às Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), são utilizadas uma
série de escalas/scores/sistemas para estratificar o prognóstico do doente, sendo que a
escala mais utilizada é chamada APACHE, que inclui a idade, assim quanto maior for a
idade, maior vai ser o APACHE, ou seja, maior e pior vai ser o prognóstico.
7. Relativamente ao envelhecimento:
a. Com o avançar da idade há perda progressiva da homeostasia
b. O envelhecimento tem influências genéticas, ambientais e dos estilos de
vida
c. No envelhecimento há aumento da temperatura corporal
d. Com o avançar da idade existem menos infeções
e. As alíneas a) e b) são verdadeiras
1E; 2B; 3B; 4C; 5B; 6E; 7E; 8C; 9C; 10C; 11D; 12A; 13D; 14B; 15E; 16C; 17C
Possíveis respostas:
Na superfície existe uma parte muito horizontalizada onde existem células que vão
perdendo o núcleo quando vão depositando a creatina da pele. Abaixo existe uma
parte mais retalhada, as papilas da epiderme. Desde as papilas até à superfície, existem
5 camadas onde as células vão migrando progressivamente para fazerem uma
renovação celular mesmo se existirem condições adversas.
2. Funções da pele
→ A pele está em contacto com o sol e produz vitamina D1 e D3 que passam para
o fígado
→ No fígado forma-se o calcidiol
→ O calcidiol passa para os rins, onde se transforma em calcitriol (forma ativa de
vitamina D)
3. Epiderme
4. Derme
5.1 Unhas
Estas têm uma raiz, corpo e extremidade livre. O seu crescimento em tamanho resulta
da proliferação celular do estrato espinhoso, onde se inserem. A substância da unha
(epidérmica) resulta do estrato lúcido (face superior) e estrato córneo (face inferior).
5.2 Pelo
Os pelos estão presentes em praticamente todas as áreas da pele, exceto na região
palmo plantar, face dorsal da última falange e algumas áreas genitais. A raiz do mesmo
termina num bulbo e este está contido numa invaginação de epiderme chamada
folículo piloso (pode estender-se até à hipoderme).
As glândulas sebáceas têm ductos que terminam no folículo piloso, sendo que este tem
2 camadas – a interna, que é continuação da epiderme (estrato espinhoso), e a externa,
que é constituída por derme vascularizada, com nervos e com tecido fibroso.
Conectados ao folículo piloso existem fibras musculares de contração involuntária. A
sua raiz assenta na hipoderme, atravessa toda a derme, saindo na epiderme.
1D; 2E; 3C; 4A; 5C; 6E; 7C; 8D; 9B; 10D
Possíveis respostas:
Radiação
Condução
Convexão
Evaporação
❖ Radiação
Todas as substâncias com temperatura superior a zero absoluto (0ºK, 273ºC) irradiam
radiações infravermelhas, sendo o corpo um exemplo de irradiação de calor para o
exterior – este mecanismo é responsável por 60% de perda de calor, habitualmente. Se
a temperatura externa for superior à corporal é um mecanismo de ganho de calor.
Todas as substâncias acima de 0ºK, que são todas na terra, irradiam calor. Uma vez que
na maior parte do nosso país as temperaturas não vão acima dos 37º, a irradiação é
habitualmente um mecanismo de perda de calor.
❖ Condução
Perda de calor por contacto direto com objetos (3%) ou contacto direto com o ar (15%).
Se o meio exterior tiver temperatura superior à corporal, torna-se um mecanismo de
ganho de calor.
❖ Evaporação
Termorrecetores centrais:
Termorrecetores periféricos
Relacionados com:
Frio Termorregulação
Calor
Altitude
Mergulho
Funções superiores
Variáveis cardiovasculares Ambiente Resposta
Ventilação Extremo Fisiológica Aguda
Temperatura Corporal
Variáveis metabólicas
Tipo Exposição a
ambiente extremo
Intensidade
Stress
Ambiente extremo
Adaptação-Aclimatização
Ambiente extremo
Adaptação-Aclimatização
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA
Aclimatização
Ocorre uma menor repercussão orgânica sobre parâmetros biológicos quando houver
exposição ao ambiente extremo que a determinou.
Exposição repetida
Adaptação Aclimatização
❖ Febre
Febre baixa pode ser benéfica no combate à infeção porque cria um ambiente hostil
à infeção, mas febre alta e mantida deve ser tratada pelos efeitos nefastos no sistema
nervoso central.
❖ Hipertermia maligna
❖ 1º sistema – FOSFAGÉNIO
ATP → ADP → AMP: a libertação de 1 radical fosfato liberta 7300 kcal por
mole de ATP e posteriormente por mole de ADP.
❖ 2º sistema – GLICOGÉNIO
Se existir contração prolongada sem carga não existe significativo aumento da massa
e força muscular.
Contração muscular até 50% da força máxima, poucas vezes por dia, 3x / semana
aumenta a massa muscular
2 – 3x metabolismo anaeróbio e
Menor metabolismo anaeróbio
produção de lactato
O fluxo de sangue para os músculos aumenta até 25 vezes durante o exercício. Este
fluxo dá-se entre contrações musculares (existe compressão dos vasos durante a
contração muscular). O aumento de pressão arterial e a dilatação das arteríolas
contribuem para este fenómeno.
8.5 Termorregulação
Altitude:
Hipóxia Hipobárica
Sexo
< Idade
Masculino
Risco
Suscetibilidade
Exercício
individual
Inicialmente aumenta 65%. Ao fim 2 a 5 dias aumenta 400% pCO2 desce de 40 para 27
mmHg.
Respirar ar com FiO2 100% (oxigénio puro) melhora a pressão alveolar e arterial de O 2. A
9000m de altitude a pressão alveolar de O 2 seria de 18mmHg e passa a 139 mmHg
quando é respirado oxigénio puro.
Hiperventilação
Aumento do volume sanguíneo
Aumento dos hematócritos/eritrócitos
Aumento da vascularização dos tecidos
Aumento da capacidade de entrega e utilização de O2 do sangue aos tecidos
Aumento da capacidade de difusão de oxigénio
Uma coluna de água de 10m, exerce uma pressão semelhante a toda a atmosfera. Um
mergulhador a 10m está submetido a uma pressão de 2 atmosferas (atmosfera
terrestre+10m).
Lei de Boyle: proporcionalidade inversa entre pressão e volume do gás. Quando duplica
a pressão, o gás ocupa metade do espaço. A 10m profundidade um 1litro de gás é
comprimido para meio litro, e assim sucessivamente.
Narcose do azoto:
36m: desinibição
36-60m: obnubilação/confusão
60-76m: diminuição global de força muscular
76m: incapacidade total
Se existir rápido retorno à superfície o azoto passa ao estado gasoso, formando bolhas
que são responsáveis pelos sintomas.
9.4 Consequências
Agudas:
Tipo I “Bends”
o Dor articular ou periarticular (89% dos mergulhadores com doença de
descompressão)
Tipo II (Grave)
o Lesões que podem atingir o SNC
o 5-10% tonturas; 5% paralisia; 3% estupor
Aparelho Respiratório “Chokes” (2%) – dispneia, edema pulmonar
Crónicas:
Câmara hiperbárica
Tratamentos para:
1. Gangrena gasosa
Infeções por Clostridium perfringens (microrganismos anaeróbios)
2. Lepra / Hanseníase
3. Doença de descompressão do mergulhador
4. Intoxicação por monóxido de carbono
5. Embolia gasosa
6. Osteomielite
7. Cistite rádica
4. Exercícios
Possíveis respostas:
Apontamentos 2020/2021
CLE 2019-2023
Radiação Eletricidade
Não ionizante Determinantes
o Efeitos nefastos Mecanismos e Efeitos
o Efeitos benéficos
Ionizante
o Determinantes para efeito Calor
o Tipos de efeito Mecanismo de eliminação de calor
Frio Efeitos acumulação de calor
Queimaduras
Mecanismo de proteção
Fatores de risco para a hipotermia
1.1 Radiação
Correspondem às radiações com frequências mais baixas, em que vamos ter uma
vibração e rotação nas moléculas biológicas.
Um exemplo deste tipo de radiação são as Radiações Ultravioletas (UV). Este é o tipo
de radiação que tem os efeitos mais nefastos no Homem. Existem 3 tipos:
Pigmentação:
UVA
Imediata e transitória o Melanina oxidada
Retardada
Efeitos retardados:
UV
Pigmentação o Aumento da expressão da
Cataratogénese Elastina e das Metaloproteinases
Fotoenvelhecimento cutâneo ▪ Degradação de colagénio
Fotocarcinogénese tipo I degeneração e
desorganização da derme
→ Dermatose fototóxica
o Efeitos na epiderme
o Restrita ao local de exposição solar
→ Dermatose fotoalérgica
o Reação hipersensibilidade na pele
o Não se restringe à área foto-exposta
Efeitos
A radiação ionizantes provocar alterações que podem dar origem a mutações, que se
traduzem:
Ativação de proto-oncogeneses
Inativações de genes oncossupressores
Desregulação de genes envolvidos na apoptose
Alterações do material genético
Tipos de efeitos:
1.2 Eletricidade
Na eletricidade temos de perceber que as lesões provocadas por esta vão depender:
→ Tipo de corrente
→ Quantidade de corrente
→ Percurso da corrente
→ Potencial de corrente ou tensão
→ Duração do contacto
→ Resistência
Quanto maior for o potencial/tensão (voltagem) da corrente, maior vai ser a lesão
provocada.
→ Alterações da consciência
→ Paralisia
→ Fibrilhação ventricular
→ Arritmia
→ Assistolia
→ Fraturas
→ Luxações
→ Insuficiência respiratória
1.3 Frio/Hipotermia
→ Vasoconstrição periférica
→ Ativação dos músculos esqueléticos
→ Piloereção
Lesão do hipotálamo/hipófise
Hipoglicémia
Hipotiroidismo
Neuropatia induzida pelo alcoolismo ou diabetes
Vasodilatação dos vasos superficiais induzida pelo álcool
Quadros clínicos que conduzem a uma reduzida
atividade muscular
Relativamente ao rim, vai ocorrer poliúria por aumento da pressão venosa central e por
diminuição da ADH.
A nível do sistema nervoso central vai haver uma depressão de todas as funções com
uma amnesia quando estamos com 34ºC e uma inconsciência quando chegamos aos
30ºC.
Aos 27ºC acontece uma rigidez muscular e se o nosso corpo chegar aos 25ºC estamos
mortos.
1.4 Calor
O homem produz em média cerca de 50 a 60 kcal por hora e para mantermos uma
temperatura corporal constante, o nosso organismo tem de perder cerca de 1ºC por
hora.
1.4.2 Queimadura
❖ Causas
❖ Classificação
❖ Efeitos
Se, por exemplo, um adulto tiver o membro inferior esquerdo totalmente queimado vai
ter 18% da área queimada.
2. Agentes Químicos
2.1 Tóxicos
Todos os agentes podem provocar toxicidade, mesmo os mais inócuos, quando
administrados em grandes quantidades.
→ Intencionais
o Suicídio
o Homicídio
→ Involuntárias
o Acidentes domésticos
o Acidentes industriais
o Poluição atmosférica e ambiental
o Toxicidade medicamentosa
→ Efeitos corrosivos
→ Efeitos metabólicos
→ Efeitos de membrana
→ Efeitos mutagénicos
→ Efeitos alérgicos
→ Disruptores endócrinos
o Síntese, metabolismo e excreção hormonal
o Sistema neuroendócrino
o Sistema Imunitário
Os tóxicos são como qualquer tipo de medicamento e têm vários tipos de absorção:
→ Digestiva
→ Respiratória
→ Cutânea
→ Parentérica
Tecidos
2.1.4 Eliminação
Urinária
Respiratória
Digestiva
Outras vias
Individuais
o Estado de saúde (debilitação)
o Habituação (ao tóxico)
o Suscetibilidade individual
Relacionados com o tóxico
o Tipo de agente
o Dose
o Concentração
o Ritmo de administração
Interação com outros agentes
Os tóxicos podem ainda provocar inibição da síntese proteica, como por exemplo os
cogumelos saudáveis.
❖ Poeiras inorgânicas
❖ Gases e vapores
Monóxido de carbono
Tabaco
Fumos tóxicos – formaldeído
A poluição atmosférica pode provocar várias patologias e agrava sempre doenças das
vias respiratórias.
❖ Origem
Atividade industrial
Transportes
Atividades domésticas
❖ Patologia
Cadmio
Ácido esteárico
Fósforo
Tolueno
Nicotina
Amoníaco
Pintura
Metanol
Monóxido de carbono
Arsénio
Metano
Ácido acético
Butano
NOTA:
❖ Efeitos
Cabelos Cérebro
o Mau cheiro o Acidente vascular cerebral
o Descoloração o Dependência química
Olhos Ouvidos
o Cegueira por danos à retina o Infeções
o Catarata o Perda de audição
Nariz Boca, garganta e dentes
o Diminuição do olfato o Gengivites
o Cancro nas cavidades nasais o Cancro do esófago
Mãos o Cancro nos lábios, boca,
o Má circulação garganta e laringe
o Doença vascular periférica o Mau hálito
o Manchas de alcatrão o Dor de garganta
o Diminuição do paladar
Pulmões o Periodontite
o Cancro do pulmão, brônquios o Frouxidão e perda de dentes
e traqueia o Cáries e placa bacteriana
o Doenças Pulmonar Obstrutiva o Manchas
Crónica (DPOC) o Descoloração
o Bronquite crónica Coração
o Asma o Enfarte
o Enfisema o Aterosclerose
o Tosse crónica Pâncreas
o Falta de ar o Cancro
o Infeções respiratórias Rins
Fígado o Cancro
o Cancro Cólon
o Cancro
o
Apontamentos de Anatomia e Fisiologia Humana 530 | P á g i n a
CLE 2019-2023
Pele Nas mulheres
o Psoríase o Cancro cervical
o Envelhecimento prematuro o Cancro do ovário
o Rugas o Cancro da mama
Bexiga o Menopausa precoce
o Cancro o Fertilidade reduzida
Pernas e pés o Menopausas mais dolorosas
o Doença vascular periférica Nos homens
o Trombose Venosa Profunda o Impotência
o Gangrena o Cancro da próstata
o Pés frios o Infertilidade
o Dores nas pernas
2.1.11 Drogas
Maconha (tetraidrocanabinol)
Alucinogénios (LSD)
Ecsatsy (metileno-dióxi-metanfetamina, MDMA)
Anfetaminas (Metanfetamina)
Cocaína
Célula normal
Stress, exigência (homeostasia) Estímulo
aumentada prejudicial
Célula danificada
Adaptação
Inabilidade para adaptar Morte celular
Para falar de adaptação celular, vamos primeiro falar da célula. Uma célula normal é
uma célula que está em homeostasia. Numa célula normal, caso ocorra algum tipo de
dano podem acontecer duas coisas: ou a célula adapta-se ou a célula acaba por
morrer. Se a célula não se adaptar pode acabar por morrer.
Atrofia
Hipertrofia
Hiperplasia
Metaplasia
Displasia
Acumulação intracelular
1.2 Atrofia
Atrofia é uma adaptação em que há redução do
tamanho e da função das células.
1.2.2 Mecanismo
1.2.3 Causas
1.3.1 Caracterização
1.3.2 Mecanismo
1.3.3 Causas
Fisiológica
o Hipertrofia do miométrio (útero)
Patológica
o Hipertrofia ventricular esquerda
Condições para haver hipertrofia
o Preservação da integridade da célula
o Preservação da enervação
o Irrigação sanguínea adequada
Limite para hipertrofia
o Células incapazes de divisão – lesão
o Células capazes de divisão – hiperplasia
2.1 Hiperplasia
A hiperplasia caracteriza-se por um aumento do número
de células de um órgão ou parte dele por aumento da
proliferação e/ou por retardo na apoptose. Apenas em
órgãos com capacidade replicativa. Sobrecarga de
trabalho (às vezes concomitante com hipertrofia). As
células conservam o controle da divisão celular. É
reversível. Diferente da neoplasia – a célula neoplásica
nunca pode voltar a ser a célula que lhe deu origem –,
onde as células têm um crescimento celular autônomo
e que independente de agente estimulador.
2.1.1 Caracterização
Aumento no nº de células
Preservação do padrão morfo-funcional
Aumento da capacidade funcional
Condição reversível
2.1.2 Causas
Hormonal
Aumenta a capacidade funcional
do tecido quando necessário
(hormonas atuam como fatores de
crescimento e estimulam a
trancrição de vários genes)
Fisiológica
Compensatória
Hiperplasia Patológica Aumenta a massa tecidular após
dano ou remoção parcial
Causada por excesso de
estimulação hormonal ou fatores de
crescimento. Processo permanece
controlado, a hiperplasia regride
caso a estimulação seja eliminada.
2.2 Metaplasia
2.2.1 Causas
2.1. Neoplasias
A neoplasia é uma proliferação celular não controlada e autónoma. Foge aos princípios
que regulam a multiplicação celular. É irreversível e as suas células tem reduzida ou
mesmo perdida a sua capacidade de se diferenciar.
2.1.1. Etiologia
2.1.2. Nomenclatura
2 componentes
Parênquima Estroma
2.1.3. Características
❖ Diferenciação
❖ Células anaplásicas
→ Pleomorfismo
→ Núcleo hipercromático
→ Relação núcleo-citoplasma aumentada
→ Aumento no tamanho e número dos nucléolos
→ Mitoses atípicas
❖ Invasão local
Nas neoplasias invasivas, as células neoplásicas, à medida que vão crescendo, vão
destruindo os tecidos à sua volta e quando chegam aos capilares vão criando
metástases pelos tecidos.
❖ Metástases
Vasos sanguíneos
Linfáticos
Cavidades corporais
2.1.4. Estadiamento
❖ Forma
Sólida
Quística
Polipoide
Plana
Deprimida
Ulcerada
❖ Bordos
Bem delimitados
Mal delimitados
❖ Consistência
Friável
Elástica
Pétrea
Físicos
o Radiação UV
o Tabaco
Químicos
Biológicos
❖ Locais
Obstruções
Compressão de órgãos vizinhos
Deslocamento de órgãos e estruturas
Ulcerações
Hemorragias
❖ Sistémicas
Resumo
4.1. Degenerescências
Consoante a acumulação podemos ter uma
degenerescência hidrópica, gorda, hialina, mucoide ou
glicogénica. São de considerar:
É a acumulação de muco no interior das células. Pode ocorrer: nas células epiteliais, nas
inflamações das mucosas e em certos tumores, por exemplo, do estômago, intestino e
ovário.
4.2. Pigmentos
Os pigmentos são substâncias exógenas ou endógenas
que impregnam os tecidos conferindo-lhes coloração.
Este pigmento castanho denso, de alto peso molecular, possui várias propriedades que
beneficiam nosso organismo, onde se destacam a absorção de raios ultravioleta (UV) e
efeito antioxidante, ao eliminar os radicais livres produzidos durante a exposição aos
raios UV, antes que possam interagir e causar danos celulares.
5.1.1 Causas
→ Redução do oxigénio
→ Agressão por agentes
→ Agressão por agentes químicos
→ Agressão por agentes infeciosos
→ Desequilíbrios nutricionais
5.1.2 Alvos
→ Membrana celular
→ Produção de energia
→ Síntese proteica
→ Genes
→ Processos genéticos
→ ADN
5.1.3 Mecanismos
Para cada uma das lesões celulares e alvos, os mecanismos podem ser:
→ Carência de O2 ou nutrientes
→ Produção de espécies reativas de O2
→ Lesão mitocondrial irreversível
→ Influxo de Ca2+
→ Perturbações da função da membrana celular
5.2 Necrose
Se a morte celular ocorrer no organismo vivo e for seguida de autólise, o processo
recebe o nome de necrose.
Os estímulos mais frequentes são por isquemia, agentes físicos, químicos e biológicos.
Estes estímulos fazem com que a célula tenha um aumento de água dentro de si (edema
intracelular) levando à rutura dos seus organelos e da membrana. Depois acontece que
se dá uma reação tecidular inflamatória, pois existe uma digestão enzimática e tudo o
que está dentro da célula acaba por sair e fica exposto. Esta exposição do conteúdo
intracelular provoca uma inflamação pois há “coisas” onde “não deviam estar”.
• Citoplasma eosinófilo
• Cromatina, que se agrega junto à membrana nuclear
• Picnose
Para cada tipo de tecido existem tipos diferentes de necroses, ou seja, aspeto
morfológico da necrose depende do tecido e do fator etiológico, os quais determinam
os mecanismos que causam a morte celular. O organismo, através da inflamação,
elimina o tecido necrótico substituindo por tecido fibroso. Podem ser:
• Por coagulação
• Por liquefação
• Gangrena
• Gordurosa
• Caseosa
Mecanismo da isquémia:
Na isquémia há hipoxia (falta de O2), o que vai impedir a formação de ATP. E como não
há formação de ATP, vamos ter inibição da bomba de sódio/potássio, inibição da
bomba de cálcio e redução da síntese proteica.
❖ Necrose Gomosa
Este tipo de necrose ocorre principalmente no cérebro e nos abcessos. O cérebro é rico
em lípidos que não sofrem coagulação como as proteínas, havendo a sua dissolução.
Os abcessos são ricos em enzimas hidrolíticas oriundas dos neutrófilos.
❖ Necrose Gordurosa
Os ácidos graxos/gordos são produzidos que formam complexos com o cálcio, criando
sabões de cálcio, que nos cortes aparecem como depósitos basofílicos, amorfos e
granulosos.
❖ Necrose Caseosa
Ocorre principalmente nas paredes dos vasos e no tecido conjuntivo, onde a estrutura
normal é substituída por massa hialina. Esta massa é intensamente acidófila e com
propriedades especiais semelhantes à fibrina.
Constitui uma das lesões características das chamadas "doenças do colagénio" como
por exemplo a febre reumática e artrite reumatoide.
❖ Necrose Hemorrágica
5.2.4 Gangrena
❖ Gangrena seca
❖ Gangrena húmida
5.3 Apoptose
Se por um lado temos a necrose em que há inflamação, digestão enzimática e
extravasamento celular, por outro lado temos a apoptose. Nesta vão existir corpos
apoptóticos que vão ser fagocitados, logo não vai haver exposição do conteúdo
intracelular para o tecido, logo não há inflamação.
1. O DNA fragmenta-se
2. A cromatina condensa-se
3. A célula compacta-se
4. A membrana forma invaginações
5. Formam-se e libertam-se corpos apoptóticos que são fagocitados
O termo inflamação: do latim inflamatio = incendiar; por extensão calor ou flogose (do
grego phleg ou phlogos = queimar, phox = chama).
Objetivos
Rubor
Calor
Celsius
Tumor
Dor
Febre (37,5º)
Proteínas de fase aguda e citocinas aumentadas – PCR
Leucocitose (aumento dos leucócitos)
Aumento da Tensão Arterial
Aumento da Frequência Cardíaca
Anorexia
Sonolência
Mal-estar
Arrepios de frio
Perda de apetite
6.5. Inflamação
Faca de dois gumes:
Função protetora
Potencialmente perigosa (inflamação a mais)
Inflamação tecidos
Resposta Hemostase
Local Reparação
Agressão – Lesão
Complementar:
Resposta Imunológica
Generalizado Circulatória
Neuroendócrina
Metabólica
Termorreguladora
Mecanismo de defesa versus Mecanismo de lesão Hematopoiética
6.6.1. Estímulos
Microrganismos
Traumas Mecânicos
Tóxicos e cáusticos
Frio e Calor
Radiações
Reações Imunológicas/Hipersensibilidade Hipoxia/Isquemia
Corpos estranhos
Neoplasia
6.6.2. Protagonistas
6.6.3. Fases
1ª Fase – Vascular
2ª Fase – Celular
Velocidade circulatória
Exsudação – Saída de fluido, proteínas e células sanguíneas dos vasos para o tecido
intersticial ou cavidades corporais.
Exsudado inflamatório
Água Plaquetas
Proteínas plasmáticas Desaparecimento dos mediadores
Restos celulares Pressão hidrostática nos tecidos
Neutrófilos Drenagem linfática
Funções:
Diluir agressor
Presença de fatores de complemento, anticorpos, fibrinogénio...
Maior concentração de agentes terapêuticos no local
Drenagem do edema
Remoção de leucócitos, restos celulares e microrganismos
Proliferação de vasos linfáticos
❖ Fase Celular
Reconhecimento e ligação
Engolfamento
Destruição
❖ Padrões
Inflamação Serosa
Inflamação fibrinosa
Inflamação purulenta
Abcesso/Abscesso
Empiema
❖ Inflamação aguda
Termina com:
Inflamação Destruição
Demolição Reparação
Aguda tecidular
Pode iniciar-se:
Principais características:
❖ Causas
❖ Mecanismo patogénico
Endocitose invertida
Libertação citotóxica
Inflamação granulomatosa:
A reparação consiste na substituição das células e dos tecidos alterados por um tecido
neoformado que é derivado do parênquima ou do estroma do local que ocorreu a
lesão.
Mas se, por outro lado, for feita principalmente pelo estroma num tecido fibroso não
especializado será formada uma cicatriz – cicatrização.
Por vezes utiliza-se o termo quelóide que corresponde a uma cicatrização hipertrófica e
ocorrem mais comumente na raça negra.
Células Labéis
Estáveis
Agressão / Lesão
Necrose
7.3. Regeneração
Processo onde o tecido lesado é reposto por células da mesma origem daquelas que
se perderam.
Por exemplo, na boca a reparação ocorre mais rapidamente talvez devido à presença
de saliva que impede a formação da crosta. Também devido ao facto de na boca
termos uma grande elasticidade, o que permite maior contração do tecido, visto que
nas mucosas móveis a reparação é mais rápida do que na mucosa mastigatórias.
Proliferação
Deposição de
colagénio
Inflamação
7.3.1. Inflamação
Nesta fase dá-se a hemóstase. A lesão causa a rápida ativação das cascatas de
coagulação. Existem eritrócitos, fibrina, fibronectina e componentes do complemento.
A hemorragia para e serve de rede para a migração celular.
7.3.2. Proliferação
Angiogénese
Proliferação de fibroblastos
Deposição de proteínas da matriz
Presença macrófagos/monócitos
❖ Angiogénese
Tem 2 formas:
Como a cicatrização por tecido fibroso é constituída por tecido mais simples e mais
primitivo do que o tecido de origem, isto implica uma perda permanente da função
fisiológica da região comprometida.
Cicatriz
A cicatrização por 2ª intenção vai assim diferir da cicatrização por 1ª intenção pela
perda de grande quantidade de tecido, presença de uma maior quantidade de restos
necróticos e exsudado inflamatório, por formação de uma maior quantidade de tecido
de granulação e pela produção de uma cicatriz muito mais extensa.
Às vezes as feridas são tão grandes que pode haver um excesso de contração.
Excesso da contração
Contratura
A cicatriz é então formada por tecido avascular, constituído por colagénio denso,
fibroblastos e por fragmentos de tecido elástico, sem apêndices cutâneos.
❖ Remodelação tecidual
Fatores Locais:
Fatores Sistémicos:
Idade
Estado Nutricional
Estado do Sistema Circulatório
Alterações metabólicas
Hormonas
Defeitos da função leucocitária
o Neutropénias
o Aderência deficiente
o Fagocitose deficiente
o Ação microbicida deficiente
o Locomoção e migração deficiente
→ Úlceras de pressão
→ Úlceras arteriais
→ Úlceras venosas
Qualquer lesão causada por pressão não aliviada resulta em dano dos tecidos
subjacentes.
❖ Fatores intrínsecos
Género
Idade
Imobilidade
Peso
Nutrição
Medicação (corticosteroides, AINE, analgésicos,
sedativos β-bloqueantes e citotóxicos)
Incontinência
Doenças de base (doenças de pele)
Infeção (sudorese)
❖ Fatores extrínsecos
Pressão
Fricção
Deslizamento
Humidade
Substâncias irritantes
❖ Etiologia da ferida
A etiologia da ferida tem por base o modelo do gradiente de pressão, ou seja, a pressão
que fazemos sobre uma coisa é igual à que aquela coisa faz sobre nós.
❖ Prevenção da ferida
Identificação do risco
Avaliação do estado nutricional
Preservação da integridade cutânea
Alívio da pressão
Tratamento das causas subjacentes
Educação do indivíduo e/ou família
Estadio I
Estadio II
Estadio III
Perda total da espessura da pele com destruição tecidular extensa até ao músculo, osso
ou estruturas de suporte (como tendões ou cápsulas articulares).
A causa principal das úlceras arteriais é o inadequado fluxo sanguíneo arterial. Podendo
ser muito frequente em caso de doença vascular periférica, diabetes ou trauma.
Caracterizam-se por:
As úlceras venosas são consequência de uma insuficiência venosa crónica, que leva a
uma hipertensão venosa que provoca a ulceração.
Caracterizam-se por:
Exsudado moderado-elevado
Margens irregulares
Cor vermelho-escuro
Pele em redor com hiperpigmentação dermatite e
lipodermatoesclerose
Indolores, normalmente melhora com elevação da
perna e com compressão
Para que o edema ocorra deve sempre haver uma quebra dos mecanismos que
controlem a distribuição de volume no espaço intersticial. Esta desregulação pode ser
localizada, envolvendo os fatores que influenciam o fluxo do fluido ao longo do leito
capilar ou secundária a alterações dos mecanismos de controlo do volume do
compartimento extracelular e do líquido corporal total.
Difusão:
Transcitose:
O fluxo de água desde os capilares ao interstício (Q) é medido em mililitros por minuto
(mL/min). Se positivo, o fluxo tenderá a deixar o capilar (filtração). Se negativo, o fluxo
tenderá a entrar no capilar (absorção). Esta equação tem um importante número de
implicações fisiológicas, especialmente quando os processos patológicos alteram de
forma considerável uma ou mais destas variáveis.
No entanto, perturbações nas variáveis que regem este equilíbrio podem levar a
edema. Caso ocorram em um território capilar restrito, haverá formação de edema
localizado. Os grandes edemas envolvem, geralmente, alterações sistémicas mais
complexas.
Testes e conduta
Etiologia Mecanismo Semiótica
terapêutica
Erisipela Alta permeabilidade Calor, rubor, ardor e Antibióticos
(inflamação) do leito capilar turgor analségicos
Edema assimétrico e
Linfedema Obstrução linfática Causa base
duro. Gânglios
→ Calor
→ Rubor
→ Inchaço
→ Dor
→ Perda da função
Na imagem abaixo temos um edema da mucosa por contacto com algo alérgico –
angioedema do lábio superior.
Exames
Etiologia Mecanismo Semiótica
complementares
Urina I (hematúria,
cilindros)
Síndrome nefrítica Alta Pressão Hipertensão Creatinina e ureia
Insuficiência Renal hidrostática (leito arterial, hematúria, elevadas
Aguda (IRA) capilar) oligúria, naúseas (azotenia)
Eletrólitos (> K+ e <
Na+)
Tempo de
Icterícia, eritema protrombina,
Baixa creatinina, palmar, bilirrubinas, enzimas
alto Kf e Ph e baixo encefalopatia hepáticas,
Cirrose Hepática
volume de sangu hepática, ultrasom
efetivo (VSE) equimoses, entre abdominal,
outros… albumina e
endoscopia
Síndrome nefrótica:
Sempre que uma doença renal tiver a presença de lesões específicas da membrana
basal glomerular e/ou dos pedicelos das células epiteliais glomerulares, haverá um
aumento da permeabilidade glomerular às macromoléculas. Nessas condições, as
proteínas plasmáticas são filtradas em grandes quantidades e existe uma perda urinária
(proteinúria) muito elevada. Clinicamente, manifesta-se por urina espumosa
(proteinúria) e edemas. Esse é um quadro que pode estar presente nas manifestações
de várias doenças, portanto é chamado de Síndrome Nefrótica. O edema reflete a
redução na pressão oncótica do plasma, o que irá acarretar uma menor reabsorção
do fluido intersticial, na extremidade venosa do leito capilar.
A Figura 7 mostra,
esquematicamente, as alterações
presentes na síndrome nefrótica,
responsáveis pelo edema. A
hipoproteinémia, resultante da perda
urinária de proteínas, é agravada
pelo catabolismo aumentado da
albumina, que acontece na
síndrome nefrótica. A redução da
pressão oncótica do plasma,
resultante da hipoproteinémia, por si
só, leva ao aparecimento de edema.
Síndrome Nefrítica:
Nas síndromes nefríticas agudas, das glomerulonefrites agudas, por exemplo, que se
manifestam com edema, hematúria, hipertensão – sem proteinúria. A causa
fundamental do edema é a redução da taxa de filtração glomerular (TFG). Esta queda
da TFG leva a uma redução da excreção de água e sal e, por isso, causa hipertensão
arterial e, por outro lado, uma elevação da pressão hidrostática do leito capilar que
provoca o edema.
Cirrose Hepática:
→ Icterícia
→ Eritema Palmar
→ Encefalopatia Hepática
→ Equimoses
→ Hematemeses/Melenas
→ Esplenomegalia
→ Aranhas Vasculares
→ Hipotrofia Muscular
→ Alopecia, Ginecomastia e Atrofia Testicular
→ Ascite
→ Circulação Colateral ("Cabeça de Medusa")
NOTA – Ver:
O edema também pode ser causa do pela redução da pressão oncótica plasmática,
que pode ocorrer devido a hipoproteinémia, síndrome nefrótica, gastroenteropatias
perdedoras de proteínas, desnutrição proteica e insuficiência hepática, dando origem
a um edema mole, elástico, indolor, sem alteração da pele.
9. Exercícios
Possíveis respostas: