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CURSO DE

BANHO e TOSA

TOCCA Pet Escola – Avenida Carlos Grimaldi, 294 – Jd. Conceição,


Campinas-SP
Tel.: (19) 3295-5363 www.tocca-escola.com.br
INTRODUÇÃO

Banho, tosa, condicionamento do pelo, corte de unhas e cuidado com os ouvidos são
os itens básicos de qualquer tratamento de beleza de cães e gatos.

No caso de algumas raças, o banho talvez seja um dos itens mais importantes do processo.
Isto porque, um banho inadequado para uma raça, pode prejudicar o aspecto do pêlo ou
mesmo deixá-lo impróprio para a tosa.

Nos últimos anos o mercado pet tem crescido muito, impulsionado pelo aumento do consumo
de alimentos, acessórios, medicamentos, serviços veterinários, hospedagem, banho e tosa.

Com esse curso você terá a base para iniciar o seu trabalho. O aprendizado é suficiente para
atuar imediatamente.

Utilize produtos de qualidade. Apostando neste diferencial, mesmo que isso não influa no
aspecto visual, o seu serviço será mais valorizado e seus clientes comprovarão o resultado!

A experiência profissional evolui continuamente. Procure aprender novas técnicas,


acompanhando a evolução do mercado.

Leia a apostila e complemente o aprendizado com pesquisas e leitura de livros e revistas


especializadas.
Perspectiva profissional

1.1 O mercado de trabalho


O mercado de trabalho tem se expandido cada dia mais, devido à
conscientização por parte das famílias brasileiras, que reconhecem a
necessidade de possuir um animal caseiro sempre limpo e com visual
agradável, que seja um motivo de orgulho para seus donos.

1.2 O perfil do profissional


Para trabalhar com estética canina é imprescindível que o profissional
goste de animais, que seja paciente e dedicado. O profissional deve ter
controle sobre a marcação de horários, para evitar tumultos no
ambiente de trabalho, bem como um bom relacionamento com seu
empregador.

1.3 Investimentos e atuação

Profissional independente – Não é necessário investir um grande


capital para atuar nesta área, um profissional sem muitos recursos terá
como opções: Fazer banho e tosa a domicilio; Montar uma sala na
própria residência; Arrendar salas em clínicas veterinárias; Trabalhar
como free-lancer em canil e ou pet shop.
Profissional assalariado e comissionado – É aquele que trabalha como
funcionário registrado com um fixo mais comissões por trabalho
executado. Esse tipo de contratação é feita por algumas clínicas,
hospitais veterinários e lojas (Pet Shops), podendo ser negociado por
empregador e empregado as seguintes formas de pagamentos: - Só
comissão; - Fixo; - Diário; - Fixo mais comissão.
Relação afetiva – Você deve saber que o seu verdadeiro cliente, é o
cão. O proprietário é apenas quem paga pelos serviços executados.

Trate sempre o cão pelo nome, desta forma você sensibilizará


o seu dono e estará demonstrando uma atenção especial pelo
animal. O cão se sentirá mais ambientado e seu dono
perceberá que ele não é apenas “mais um”.
Trate o cão com carinho, você só deverá usar mordaça em
último caso.
É de extrema falta de profissionalismo e total
irresponsabilidade fazer uso de tranquilizantes para acelerar
seus serviços, pois isso poderá causar problemas sérios para a
saúde do cão.
O CÃO

O cão (Canis lupus familiaris), também chamado de cachorro, é um mamífero canídeo


e talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. Teorias postulam que surgiu do
lobo cinzento no continente asiático há mais de 100.000 anos. Ao longo dos séculos,
através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos cães por suas
aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi uma grande
diversidade de raças caninas, as quais variam em pelagem e tamanho dentro de suas próprias
raças, atualmente classificadas em diferentes grupos ou categorias. As designações vira-lata
(no Brasil) ou rafeiro (em Portugal) são dadas aos cães sem raça definida ou mestiços
descendentes.
Com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos, o cão é um animal social
que, na maioria das vezes, aceita o seu dono como o "chefe da matilha" e possui várias
características que o tornam de grande utilidade para o homem. Possui
excelente olfato e audição, é bom caçador e corredor vigoroso, relativamente dócil e leal,
inteligente e com boa capacidade de aprendizagem. Deste modo, o cão pode ser
adestrado para executar um grande número de tarefas úteis, como um cão de caça, de guarda
ou pastor de rebanhos, por exemplo. Assim como o ser humano, também é vítima de doenças
como o resfriado, a depressão e o mal de Alzheimer, bem como das características do
envelhecimento, como problemas de visão e audição, artrite e mudanças de humor.
A afeição e a companhia deste animal são alguns dos motivos da famosa frase: "O cão
é o melhor amigo do homem", já que não há registro de amizade tão forte e duradoura entre
espécies distintas quanto a de humano e cão.

Uma visão geral sobre comportamento canino

Para entender a forma como os cães relacionam-se com as pessoas e outros cães, é
importante conhecer um pouco sobre o comportamento social canino. Apesar de ter passado
pelo processo de domesticação, o cão doméstico, por ser um descendente do lobo, ainda exibe
diversos padrões comportamentais semelhantes aos seus ancestrais.
Caracteristicamente, o lobo é o animal mais social dentre os canídeos, vivendo em
grupos de indivíduos aparentados e com estrutura social flexível. Normalmente, apenas um
macho e uma fêmea da matilha procriam, sendo chamados de alfa. Ambos têm como função
garantir a continuidade do grupo e, para tal, agem como líderes da matilha, controlam o
acesso aos alimentos e suprimem a procriação entre os demais membros do grupo. Estes, por
sua vez, auxiliam na criação dos animais jovens e na caça de presas. Portanto, os indivíduos
dominantes são os que mais se beneficiam da relação com o grupo, pois conseguem ajuda
para a criação de seus filhotes, para a caça de alimentos e garantem a passagem de material
genético para a próxima geração. Na matilha, as fêmeas-alfa demonstram agressividade com
outras fêmeas durante a época de reprodução, enquanto os machos-alfa são agressivos com
estranhos que se aproximam da matilha. Interessantemente, os demais membros do grupo
tendem a ser sociáveis com outros lobos e demonstram uma necessidade de interação social
própria.
Apesar das semelhanças com os lobos, o cão doméstico sofreu importantes
modificações no comportamento social através da íntima relação com o homem. A vivência
em um ambiente focado no homem, com poucas oportunidades para interagir com indivíduos
de sua espécie, faz com que poucos cães tenham a chance de construir relacionamentos
sociais estáveis, livres da influência humana. Porém, muitas características ainda estão
presentes, como a necessidade de interações sociais e a hierarquização em um grupo.
(Texto adaptado do livro Behavior problems in small animals: practical advice for the
veterinary team, dos autores Jon Bowen e Sarah Heath).
A forma eficaz de se comunicar com os cães

"Senta", "deita", "vem" e "fica" - muitos cães "entendem" o significado destas palavras
e obedecem a estes comandos assim que são dados. Por outro lado, apesar do adestramento, é
comum observarmos proprietários nos parques gritando nervosos para que seu cão deixe de
perseguir outro animal ou volte para o dono; outros repreendem algum comportamento
inadequado do cão como se estivessem conversando com bebês, implorando para que o cão
obedeça. Quem já passou por isso, deve ter percebido que tais métodos não funcionam para se
comunicar com o cão. Imagine agora, se existisse uma linguagem universal, a qual todas as
espécies conseguissem entender. Parece difícil de acreditar, mas todos os animais nascem
sabendo essa linguagem instintivamente, inclusive os seres humanos. Tal linguagem universal
é chamada de energia.
Energia é a linguagem da emoção. Quando uma pessoa está mal porque rompeu
relacionamento, brigou com amigos ou teve problemas no trabalho, a maioria consegue "ler"
que alguma coisa ruim aconteceu; quando alguém recebe uma boa notícia, recebe um presente
ou está vivenciando um bom momento, a maioria das pessoas "lê" a felicidade alheia. O
mesmo ocorre entre os animais: se olharmos alguns documentários sobre vida selvagem, às
vezes podemos observar presa e predador no mesmo ambiente, sem que haja correria e luta;
outras vezes vemos os animais em estado de caça e fuga. As presas "leem" a energia dos
predadores e sabem quando eles são ou não uma ameaça. Entre os cães isso também acontece:
às vezes basta a chegada de um animal instável, em um estado mais excitado, que o resto do
bando também começa a ficar mais agitado, ou a responder com agressão.
É importante saber que os cães leem constantemente sua energia e eles nunca são
enganados, pois a energia não mente. Se a pessoa estiver projetando uma energia frustrada,
agressiva ou fraca, de nada adianta berrar para o cão para que ele desça do sofá ou da cama.
Ela não está projetando a energia correta de líder - uma energia calma e assertiva. Para
entender o que é esta energia, observe o terapeuta canino Cesar Millan, em seu programa "O
encantador de cães", atuando com os cães - ele sempre está calmo e confiante da sua atuação,
exigindo um comportamento adequado de seus cães, mas nunca de forma agressiva ou
frustrada; outro exemplo é o apresentador de telejornal Willian Bonner - tanto no telejornal
quanto em entrevistas, ele fala de maneira firme, porém sempre calma.
O objetivo de projetar essa energia é obter dos cães a energia dos seguidores - calma e
submissa. Aqui, submissão quer dizer que o cão está em um estado descontraído e receptivo -
é a mesma energia transmitida por alunos assistindo atentamente a uma aula ou de pessoas
assistindo a uma palestra, ou seja, estão receptivos e são capazes de conversar tranquilamente
entre si. Entre os cães, esse estado de submissão pode ser observado nos cães de busca e
resgate - durante o trabalho, eles nunca estão em um estado assertivo, mas sim de submissão
ao condutor.
(Texto adaptado do livro O encantador de cães, do autor Cesar Millan).
ANATOMIA CINÓFILA DE UM CÃO
O PELO DO ANIMAL
O pelo, característico nos mamíferos, é importante no isolamento térmico e funciona como
barreira na agressão química, física e microbiana à pele.
A capacidade da pelagem de regular a temperatura corporal depende de seu comprimento,
espessura e densidade.
A pelagem modifica-se à medida que o mamífero cresce, e a do adulto quase sempre difere
daquela do jovem, de acordo com as necessidades de regulação térmica, camuflagem,
comunicação sexual e social. Os pelos não crescem continuamente, mas em ciclos.
Frequentemente diz-se que raças como os Poodles, Old English Sheepdogs e Schnauzers
apresentam pelagens que crescem o tempo todo, mas não houve pesquisa que comprovasse tal
afirmação.
A duração das fases do ciclo varia com a idade, região corporal, raça e sexo.
Tendo em vista que o pelo é predominantemente proteína, a nutrição possui efeito profundo
em sua quantidade e qualidade.

Tipos de pelos

Pelagem Normal: A pelagem normal típica é a do Pastor Alemão, do Welsh Corgi e das
espécies selvagens.
Pelagem Curta: Pode ser classificada como áspera e fina. A áspera é típica do Rottweiler e
de muitos dos Terriers. A pelagem curta fina é exemplificada pelos Boxers, Dachshunds e
Pinschers-miniatura.
Pelagem Longa: Apresenta-se também em duas subdivisões: a fina e a áspera. A pelagem
longa fina é encontrada no Cocker Spaniel, Pomerânia e Chow Chow. A áspera é representada
pelo Poodle, Bedlington Terrier e Kerry Terrier.

Estrutura dos Pêlos


▪ Os fios dos pêlos são formados por três partes:
CUTÍCULA
1. Cutícula (Parte Externa)
É a parte mais superficial,
responsável pelo brilho, maciez e a
proteção dos fios. Quando não
agredida, caracteriza o aspecto
uniforme dos cabelos. É formada
por um conjunto de placas - as
escamas - que são sobrepostas uma
às outras. Sua composição básica é:
aminoácidos (ceramidas e ácidos
graxos essenciais) e minerais.
Estrutura dos Pêlos
▪ Conjunto de placas - as
escamas - que são
sobrepostas uma às
outras.

CÓRTEX
2. Córtex – ( O centro )
Esta é a parte central, responsável
pelas características como
elasticidade, resistência e a cor
dos fios. É formado por um
conjunto de fibras unidas por
uma alta concentração de
queratina rica em enxofre e grãos
de melanina. As intervenções
químicas mais radicais, como
coloração, alisamentos e
hidratação, atuam principalmente
nessa região, alterando a sua
estrutura.
MEDULA

3. Medula – (A Verdadeira estrutura)


A medula é a parte mais central do
fio. Ela tem baixa densidade
celular, sendo composta em sua
maioria por células mortas e ocas.
Influi muito pouco sobre o
comportamento físico e químico
da fibra.
GUIA DE RAÇAS
Bichon Frisé
Família: Bichon, companhia, cão da água
Grupo do AKC: Não esportistas
Área de origem: França
Função Original: companhia, artista
Tamanho médio do macho: Alt: 24-29 cm, Peso: 3-5 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 24-29 cm, Peso: 3-5 kg
Outros nomes: Tenerife, Bichon Tenerife, Bichon a Poil Frisé
Posição no ranking de inteligência: 45ª posição

Origem e história da raça

O Bichon Frisé tem origem no Mediterrâneo, nascido do cruzamento entre o Barbet e


cães pequenos e de colo. Os cruzamentos acabaram gerando uma família de cachorros
conhecidos como Barbichons, nome mais tarde reduzido para Bichons. O Bichon Frisé não se
popularizou até receber um novo corte e uma maior divulgação nos anos 60. A raça foi
reconhecida pelo AKC em 1971.

Temperamento do Bichon Frisé

Alegre, saltitante e brincalhão, o jeito alegre do Bichon Frisé o tornou amado por todas
as pessoas. Ele é sociável com estranhos e com outros cães e animais de estimação, e se dá
muito bem com crianças. Ele é sensível, atencioso, afetuoso e gosta tanto de carinho como de
brincadeiras. Ele pode latir bastante.

Cuidados com o Bichon Frisé

Apesar de pequeno, o Bichon é um cachorro ativo e precisa de exercícios diários. Ele


se satisfaz com brincadeiras dentro de casa ou, melhor ainda, brincando no quintal ou
passeando na coleira. Seu pelo branco precisa ser escovado e penteado a cada dois dias, além
de tosar e acertar o corte a cada dois meses. Ele não solta pelos, mas os pelos longos podem se
enroscar. Pode ser difícil manter seus pelos brancos em alguns locais. Esse cachorro não deve
viver ao ar livre.

Saúde do Bichon Frisé

Principais Preocupações: luxação da patela;


Preocupações Menores: perda de dentes, catarata.
Exames Sugeridos: joelhos, olhos.
Expectativa de vida: 12-15 anos

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Cocker Spaniel Inglês

Família: Gundog, Spaniel


Grupo do AKC: Esportistas
Área de origem: Inglaterra
Função original: espantar e capturar aves
Tamanho médio do macho: Alt: 40-43 cm, Peso: 12-15 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 38-40 cm, Peso: 11-14 kg
Outros nomes: Cocker Spaniel
Posição no ranking de inteligência: 18ª posição

Origem e história da raça

A família Spaniel reúne um dos maiores grupos de cães e um dos mais especializados.
O Cocker Spaniel Inglês é um dos Spaniels de Terra. Os Cockers inglês e o americano eram
apresentados juntos até 1936, quando foi formado o English Cocker Spaniel Club of América,
e o Cocker Inglês foi classificado como uma variedade separada. Após a divisão das raças, o
Cocker americano ofuscou o inglês em popularidade, mas apenas na América. No resto do
mundo, o Cocker inglês é de longe o mais popular dos dois.

Temperamento do Cocker Spaniel Inglês

O Cocker Spaniel Inglês possui um instinto caçador mais forte do que a versão americana, e
também preciso de muito exercício. Ele é carinhoso, curioso, expressivo, devotado, dócil, leal
e sensível. Esse é um cachorro bastante sociável que gosta de ficar perto de sua família
humana.

Cuidados com o Cocker Spaniel Inglês

Ele precisa sair ao livre todos os dias, de preferência fazendo longos passeios com coleira ou
com atividades intensas no quintal. O Cocker Inglês é um cachorro tão social que ele vive
melhor dentro de casa e brincando ao ar livre. O pelo de tamanho médio precisa ser escovado
de duas a três vezes por semana, além de aparos na região da cabeça, e cortes ao redor dos pés
e da cauda a cada dois meses. É necessário limpar as orelhas toda semana.

Saúde do Cocker Spaniel Inglês

Principais Preocupações: Otite, entrópio, ectrópio.


Preocupações Menores: cataratas, nefropatia familiar
Exames Sugeridos: audição (para o parti cor), olhos, quadril, (joelho)
Expectativa de vida: 12-14 anos

Observações: a surdez é o principal problema do parti cor. CHD é mais comum nos de cores
sólidas; PRA é do tipo PRCD.

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Lhasa Apso

Família: companhia, pastoreio


Grupo do AKC: Não Esportistas
Área de origem: Tibet
Função Original: companhia, cão de alerta
Tamanho médio do macho: Alt: 25-29 cm, Peso: 6-9 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 25-27 cm, Peso: 5-7 kg
Outros nomes: nenhum
Posição no ranking de inteligência: 68ª posição

Origem e história da raça

A origem do Lhasa Apso se perdeu há muito tempo. Ele é uma raça antiga criada e
reverenciada nas aldeias e mosteiros do Tibet. Sua história está entrelaçada com as crenças
budistas, incluindo a crença na reencarnação. Os primeiros Lhasa Apsos foram vistos no
mundo ocidental em 1930. A raça foi aceita no grupo terrier do AKC em 1935, mas foi depois
transferida para o grupo de cães não esportivos em 1959. Após um início lento, o Lhasa logo
ultrapassou seus companheiros de raça tibetanos e se tornou um querido cão de estimação e de
exposição.

Temperamento do Lhasa Apso

Apesar da sua aparência de cãozinho de colo, o Lhasa tem um temperamento forte. Ele
é independente, teimoso e corajoso. Embora ele seja louco por brincadeiras e caças, ele já fica
feliz em receber exercícios. Ele também fica feliz cochilando ao lado de seu dono. Essas
características fazem dele um excelente (e pequeno) companheiro de aventuras. Ele é
desconfiado com estranhos.

Cuidados com o Lhasa Apso

O Lhasa é um cão ativo, mas seu tamanho relativamente pequeno possibilita o gasto
de energia com passeios curtos e brincadeira no jardim, ou mesmo em casa. O Lhasa é um
ótimo cachorro de apartamento. Ele não está preparado para viver ao ar livre. Seu longo pelo
precisa ser escovado a cada dois dias. Atenção: antes de dar banho, desembarace os nós do
pelo. Uma vez molhado, fica muito difícil desatar os nós.

Saúde do Lhasa Apso

Principais Preocupações: nenhuma


Preocupações Menores: luxação da patela, entrópio, distiquíase, hipoplasia renal cortical
Exames Sugeridos: joelhos, olhos
Expectativa de Vida: 12-14 anos

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Lulu da Pomerânia (Spitz Alemão Anão)

Família: Spitz, Norte (companhia)


Grupo do AKC: Toys
Área de origem: Alemanha
Função Original: companhia
Tamanho médio do macho: Alt: 20-27 cm, Peso: 1-3 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 20-27 cm, Peso: 1-3 kg
Outros nomes: Spitz Alemão Anão/Pequeno
Posição no ranking de inteligência: 23ª posição

Origem e história da raça

O menor membro da família spitz, o Lulu da Pomerânia (ou Spitz Alemão Anão) possui entre
seus antepassados os resistentes puxadores de trenó. Não se sabe exatamente quando ele
começou a ser gerado em tamanho pequeno. O local também é incerto, embora a Alemanha,
mais especificamente a Lulu da Pomerânia, seja o lugar mais provável. Esse cão de trenó em
miniatura sempre atrai admiradores e ele é tão popular em exposições quanto como cão de
estimação.

Temperamento do Lulu da Pomerânia

Saltitante, corajoso e ativo, ele se dá ao máximo todos os dias. É curioso, jovial, autoconfiante
(até metido) e atencioso, sempre pronto para caçar e se aventurar. Alguns latem muito.

Cuidados com o Lulu da Pomerânia

O Lulu da Pomerânia é ativo, mas pequeno, precisa de exercícios, mas se satisfaz como
brincadeiras dentro de casa ou passeios curtos. Apesar de agasalhado por seu pelo, ele é muito
ligado à família e pequeno demais para viver fora de casa. Seu pelo duplo precisa ser
escovado duas vezes por semana. Mais vezes na troca de pelos.

Saúde do Lulu da Pomerânia

Principais Preocupações: luxação da patela


Preocupações Menores: fontanela aberta, hipoglicemia, luxação do ombro, entrópio
Exames Sugeridos: joelhos, olhos (cardíacos)
Expectativa de Vida: 12-16 anos

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Maltês
Família: Bichon, companhia, terrier, cão da água
Grupo do AKC: Toys
Área de origem: Malta
Função Original: cão de colo
Tamanho médio do macho: Alt: 22-25 cm, Peso: 1-4 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 22-25 cm, Peso: 1-4 kg
Outros nomes: Bichon Maltês
Posição no ranking de inteligência: 59ª posição

Origem e história da raça

O Maltês é a mais antiga das raças toys europeias, e está entre as mais antigas de todas as
raças do mundo. A ilha de Malta foi um dos primeiros portos comerciais, visitada por
marinheiros fenícios em 1500 a.C. Apesar da marca principal do Maltês ser o seu pelo longo,
sedoso e branco brilhante, os primeiros Malteses também nasciam em outras cores. Nessa
época, eles eram chamados de Maltês Terrier, apesar de não terem ancestrais terrier nem as
características da raça. Na América, os primeiros malteses foram apresentados como “cães-
leão maltês”, por volta de 1877. O AKC reconheceu o Maltês em 1888. O Maltês cresceu
lentamente em popularidade e hoje é um dos toys mais populares.

Temperamento do Maltês

Há muito tempo é o cachorrinho de colo preferido, e o gentil Maltês se encaixa lindamente


nesse papel. Ele também tem um lado selvagem e ama correr e brincar. Apesar do seu ar
inocente, ele é corajoso e rabugento, e pode desafiar cães maiores. Ele é um pouco reservado
com estranhos. Alguns latem muito.

Cuidados com o Maltês

É fácil satisfazer as necessidades de exercícios do Maltês. Ele se satisfaz com brincadeiras


dentro de casa, brincando no quintal ou passeando na coleira. Apesar de seu pelo, o Maltês
não é um cachorro para viver fora de casa. O pelo precisa ser penteado a cada um ou dois
dias. Pode ser difícil manter seus pelos brancos em alguns locais. Os cães de estimação
precisam ser podados para facilitar o cuidado.

Saúde do Maltês

Principais Preocupações: nenhuma


Preocupações Menores: luxação da patela, hipoglicemia, hidrocefalia, distiquíase, entrópio
Exames Sugeridos: joelhos, olhos
Expectativa de Vida: 12-14 anos

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Poodle

Área de origem: Alemanha e Europa Central


Função Original (gigante, médio e anão): busca na água, artista
Função Original (toy): cão de colo
Tamanho médio Gigante: 45-60 cm
Tamanho médio Médio (standard): 35-45 cm
Tamanho médio Anão (miniatura): 28-35 cm
Tamanho médio Toy: 24-28 cm
Outros nomes: Barbone, Caniche
Posição no ranking de inteligência: 2ª posição

Origem e história da raça

Apesar de o Poodle ser geralmente associado à França, seus ancestrais foram provavelmente
os cães de pelo enrolado da Ásia que ajudavam no pastoreio e que depois seguiram por muitas
rotas por várias partes da Europa. Assim, com suas raízes pastoras e aquáticas, o Poodle se
tornou um talentoso companheiro para caça de animais da água. O Poodle fez sucesso como
um elegante acompanhante de senhoras sofisticadas. Também se tornou o queridinho da
aristocracia francesa e acabou virando o cachorro símbolo da França. Seu corte característico
foi ressaltado, e foram feitos esforços bem-sucedidos para aperfeiçoar os espécimes menores.
Os Poodles entraram para o mundo das exibições no final dos anos de 1800. Alguns dos
primeiros Poodles de exposição se apresentavam com pelos trançados, embaraçados,
formando longas tranças, ao invés de escovados. Embora atraente, a manutenção desse pelo
era difícil e a moda passou em 1900, sendo substituída pelo estilo bufante, ainda em moda. Na
mesma época, a popularidade do Poodle na América caiu, e na década de 20 os Poodles
tinham quase desaparecido da América do Norte. Nos anos 30, a raça voltou para valer e se
tornou um dos cães mais populares de todos os tempos.

Temperamento do Poodle Gigante, Médio e Anão

O Poodle é um dos cães mais inteligentes e obedientes, combinando exuberância jovial com
um gosto por aventuras. Ele mantém suas raízes caçadoras, e adora correr, nadar e buscar. O
Poodle Anão é ativo, amável, jovial, quer agradar, é inteligente e obediente. Eles são
sensíveis, com tendência a se apegar a uma pessoa, e reservado com estranhos, de início. Eles
se dão bem com crianças e com outros animais. Alguns tendem a latir muito.

Temperamento do Poodle Toy

O atrevido e enérgico Poodle Toy é uma das raças mais brilhantes e fáceis de treinar. Ele é
alerta, receptivo, jovial, vivo, e tem um grande desejo de agradar. É devotado à sua família.
Ele é um pouco reservado com estranhos. Outros podem latir bastante.

Cuidados com o Poodle

Todos os Poodles precisam de muita interação com as pessoas. Precisam também de


exercícios físicos e mentais diariamente. Poodles Standard precisam de mais exercícios.
Nenhum Poodle deve morar do lado de fora. O Poodle de exposição deve ser escovado todos
os dias, ou semanalmente, no caso de pelos mais curtos. O pelo do Poodle, quando muda, não
cai. Ele fica preso ao redor do pelo novo e pode embaraçar se não for removido. Os cortes são
fáceis de manter e podem ser feitos a cada quatro ou seis semanas.

Saúde (gigante e médio)

Principais Preocupações: adenite sebácea, torção gástrica, Doença de Addison.


Preocupações Menores: distiquíase, entrópio, catarata, epilepsia
Exames Sugeridos: punção na pele para SA, olhos, quadril
Expectativa de Vida: 10-13 anos

Saúde (anão)

Principais Preocupações: Doença De Legg-Perthes, luxação da patela, epilepsia


Preocupações Menores: triquíase, entrópio, catarata, glaucoma, distiquíase
Exames sugeridos: olhos, joelhos, quadril
Expectativa de Vida: 13-15 anos

Saúde (toy)

Principais Preocupações: Doença De Legg-Perthes, luxação da patela, epilepsia


Preocupações Menores: triquíase, entrópio, atresia dos dutos lacrimais, cataratas
Exames sugeridos: olhos, joelhos, quadril
Expectativa de Vida: 12-14 anos

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Pug
Família: Pequinês, Shih Tzu, Buldogue
Francês, Boston Terrier.
Grupo do AKC: Companhia
Área de origem: China
Função Original: cão de companhia
Tamanho médio do macho: Alt: 25 - 28
cm, Peso: 6 - 8 kg
Outros nomes: Pug-dog
Posição no ranking de inteligência: 53ª
posição.

Origem e história da raça

A origem do Pug como uma raça começou, provavelmente, na China antiga. Os cães
conhecidos como “Short Mouthed dogs”, ou cães de “boca curta”, são descritos em escrituras
que datam de aproximadamente 700 A.C., e eram, provavelmente, os precursores da raça Pug.
A raça foi denominada PUG na casa de William III e Mary II, quando ocuparam o trono da
Grã-Bretanha em 1688. Os Pugs pretos foram documentados em uma pintura de William
Hogarth, datada do século XVIII (House of Cards, 1730). No início do século XIX, os Pugs
foram padronizados como raça, nas cores fawn (abricot) ou Isabella (variedades do dourado) e
preta. Foi estabelecida, também, a máscara negra, que levou a raça a ser chamada,
eventualmente, de “Mastiff Holandês”, devido à semelhança com a raça Mastiff. O Stud Book
começou em 1859, e haviam 66 Pugs no primeiro volume. Também no século XIX, iniciaram
as exposições caninas, e o Pug foi exibido, pela primeira vez, em 1861. O pugs foram
oficialmente reconhecidos pelo AKC em 1885.

Temperamento do Pug

Bastante fiel ao dono, torna-se facilmente um companheiro inseparável. Na verdade,


acompanha-o para todo o lado mesmo sem ser convidado. O Pug demonstra-se extremamente
sociável e rapidamente se enquadra e adapta-se a ambientes e pessoas estranhas. É
considerado uma das raças mais dóceis. Outra característica diferenciadora é o seu latido: som
emitido, muito parecido com um roncar, é intervalado por grunhidos como se o cão estivesse
engasgado. No entanto, quando quer comunicar-se com alguém, o som torna-se mais agudo e
longo.
Cuidados com o Pug

Como qualquer cão, deve ser alimentado somente com ração de boa qualidade (de
preferência “Super-premium”), e ter sempre água limpa e fresca à disposição. Devem-se
evitar, sempre, doces, alimentos muito gordurosos e condimentados. Muitos têm tendência à
obesidade, então deve-se limitar a quantidade de ração que, para os adultos, deve ser
oferecida duas vezes ao dia. Um pote com água limpa e fresca deve ser sempre deixado à
disposição do cão. Deve ter uma cama limpa, confortável e abrigada de correntes de ar e
mudanças bruscas de temperatura. Jamais deve ficar na rua. Os Pugs são cães para dentro de
casa. Com relação à pelagem, deve ser escovada diariamente, para remoção de pelos mortos
que, de outra forma, caem pela casa. Soltam muito pelo, principalmente no outono e na
primavera. As escovadelas diárias ajudam neste processo, e evitam a sujeira excessiva da
casa. Durante a escovação, pode-se aproveitar para examinar a pele e o pelo do cão, a procura
de lesões e ectoparasitos, que devem ser prontamente combatidos. Uma alimentação com
ração de boa qualidade é importante para evitar a queda excessiva dos pelos, até mesmo nos
períodos de “muda”. Pugs precisam de atenção em diversos detalhes. Eles requerem
cuidados especiais e embora sejam excelentes companheiros, tem algumas desvantagens que
precisamos levar em consideração no dia-a-dia para manter o bem-estar e a saúde do animal.

Limpeza das rugas. - Pugs precisam ter as rugas da face limpas a cada três dias. É importante
que a parte interna de cada dobrinha não fique úmida, pois haverá risco de proliferação de
fungos, assaduras. Utilize a Solução de Thiersch para a limpeza das rugas. Você também
pode usar soro fisiológico que também vai funcionar.

Cuidado com os olhos - Por terem os olhos saltados, os Pugs precisam de uma atenção um
pouco maior com seus olhinhos. Limpe-os sempre com soro fisiológico, tendo o cuidado de
enxugar o excesso com gaze, para que as dobrinhas não fiquem úmidas. Caso perceba muita
secreção, ou algum machucado, não hesite: leve-o ao veterinário, pois infecções mais graves
podem até levar o seu amigo à perda da visão ou mesmo dos olhos.

Banho - Quando for dar banho em um Pug, converse com ele, falando num tom de voz macio,
para que ele entenda que o banho é necessário e que é bom para ele. Faça com que o banho
não seja um evento tão desagradável. Dê um petisco para que ele associe o banho a algo bom
e não tenha medo da água.

Saúde do Pug

Principais Preocupações: Rinite Alérgica, Prolapso Ocular, Dermatite, Otite.


Preocupações Menores: Luxação de patela, Displasia coxofemoral,
Exames Sugeridos: Pele, olhos.
Expectativa de Vida: 12-15 anos.

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Schnauzer Miniatura

Família: Airedale, Jack Russel, Bull Terrier.


Grupo do AKC: Terriers
Área de origem: Alemanha
Função Original: caçar ratos
Tamanho médio do macho: Alt: 30-35 cm, Peso: 5-7 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 30-35 cm, Peso: 5-7 kg
Outros nomes: zwergschnauzer
Posição no ranking de inteligência: 12ª posição

Origem e história da raça

O menor e mais popular dos schnauzers, o Schnauzer Miniatura foi desenvolvido no final do
século de 1800 para ser um pequeno cão de fazendas e caçador de ratos na Alemanha. Todos
os schnauzers ganharam esse nome por causa de um cachorro chamado Schnauzer, que foi
exibido em 1879. Um nome apropriado, já que schnauzer quer dizer “barba curta”. O
Schnauzer Miniatura foi apresentado como uma raça separada do Schnauzer Standard em
1899 na Alemanha, embora apenas em 1933 o AKC tenha dividido o standard e o miniatura
em raças separadas. O miniatura é o único schnauzer a permanecer no grupo terrier na
América. Na Inglaterra ele compartilha o grupo dos utilitários com outros schnauzers.

Temperamento do Schnauzer

O Schnauzer Miniatura merece seu lugar como um dos terriers domésticos mais populares.
Ele é brincalhão, curioso, alerta, corajoso e sociável. Ele se comporta muito bem dentro de
casa e adora fazer parte de todas as atividades. Ele é menos dominador e também se dá
melhor com outros animais do que a maioria dos terriers. Ele é inteligente e pode ser teimoso,
mas responde bem aos comandos. Ele adora crianças. Alguns podem latir bastante.

Cuidados com o Schnauzer

Essa raça cheia de energia fica satisfeita com passeios moderados com coleira ou uma boa
brincadeira no quintal. Ele precisa dividir sua vida com a família dentro de casa. Seu pelo
áspero precisa ser penteado uma ou duas vezes por semana, além da tosa a cada dois meses.

Saúde do Schnauzer

Principais Preocupações: urolitíase.


Preocupações Menores: dermatite folicular, ectasia esofágica.
Exames Sugeridos: Olhos, Exames Cardíacos.
Expectativa de Vida: 12-14 anos.

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


Shih Tzu

Família: Pug, Pequinês, Lhasa Apso.


Grupo do AKC: Cães de Companhia
Área de origem: Tibet
Função Original: Cães de colo
Tamanho médio do macho: Alt: 25 - 28 cm, Peso: 4-7 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 25 -28 cm, Peso: 4-7 kg
Posição no ranking de inteligência: 70ª posição.

Origem e história da raça

O Shih Tzu vem do Tibet, onde era mantido dentro dos templos como um cão assustado. É
sabido que eles eram ocasionalmente doados aos imperadores da China durante o século 17
como um tributo à honra. Na China, o Shih Tzu já foi considerado um amuleto de boa sorte.
Existem pinturas do início do século 16 que mostram cães que se assemelham a pequenos
leões. O nome Shih Tzu significa “leão”. No início dos anos 30, um filhote da raça Shih Tzu
foi dado de presente para a Rainha Elizabeth e isso popularizou a criação da raça na
Inglaterra. Nos Estados Unidos, a raça só começou a fazer sucesso no final dos anos 60.

Temperamento do Shih Tzu

O Shih Tzu é o cão ideal para a cidade e para o campo. Na cidade, esses cães se acostumam
facilmente com barulhos e o estilo de vida em apartamento. Eles também adoram correr pelo
campo, mas eles são pequenos, frágeis e são cães de companhia, por isso mesmo no campo
devem ser mantidos dentro de casa. Shih Tzus são alegres e extrovertidos. Eles são bons cães
de colo e ótima companhia para brincar também. Eles estão sempre animados. São apegados à
família e ótimos com crianças. Eles são bem teimosos e podem ser difíceis de educar. Eles
também são bons cães de alerta e costumam latir quando acontece algo novo à sua volta. Eles
também costumam ser dóceis com outros animais, mas como todas as raças, devem ser
sociabilizados desde cedo, tanto com outros cães quanto com crianças e gatos. É importante
manter a raça ativa e com constante carinho e companhia. Eles gostam muito de atenção e
adoram estar presentes em tudo. Shih Tzus ficam felizes em te seguir pela casa. Eles são
muito carinhosos, apegados e amigos, adoram um colo e não ficam muito bem sozinhos.

Cuidados com o Shih Tzu

Shih Tzus são cães braquicefálicos (focinho achatado), o que significa que podem ter
problemas respiratórios de moderados a grave. Desde roncos e espirros até apnéia e infecções.
Eles também podem ter infecções de ouvido, se não forem limpos corretamente. Eles também
têm tendência à obesidade e é importante cuidar dos seus dentes para evitar problemas
periodontais.

Cuidados com o pelo e unhas - É importante escovar o Shih Tzu todos os dias, o que dura em
média 15 minutos. Se você acostumar seu Shih Tzu a ser escovado diariamente, isso vai se
tornar uma atividade muito prazerosa para você e pra ele. Escovar o pelo vai mantê-lo sedoso,
macio, brilhante e principalmente sem nós. Além disso, normalmente prende-se a franja do
Shih Tzu para evitar que os pelos da testa caiam em seus olhos. Assim como todas as raças,
principalmente as que vivem em apartamento, é importante cortar suas unhas, pois se ficarem
muito grandes elas curvam para baixo, atrapalhando seu caminhar e até causando feridas nas
patinhas.

Cuidados com os olhos - Os olhos do Shih Tzu são proeminentes, além de estarem expostos a
muitos pelos em volta. É importante manter seus olhos bem limpos e você pode usar um lenço
umedecido para limpar essa região. Como eles têm pouco focinho, cuidado quando for
passear na rua com ele, para que espinhos não entrem em seus olhos. Além disso, cuidado
com quinas e outros móveis na sua casa.

Shih Tzus precisam de exercício - Essa raça adora brincar. Caminhadas curtas são suficientes
para mantê-los saudáveis, tanto mental quanto fisicamente. Eles adoram jogos dentro de casa
também, mas isso não elimina sua necessidade de passear. Eles tem uma tendência a ficar
muito tempo deitados, então é importante incentivá-los a fazer atividades. Assim como os
seres humanos, exercício faz bem pra saúde.

Como adestrar um Shih Tzu - O adestramento deve começar cedo, assim que o Shih Tzu
chegar em casa – por volta dos dois meses. As seções devem ser curtas e frequentes, como por
exemplo, 3 seções de 10 minutos por dia. Eles tendem a perder o foco com facilidade, por isso
não adianta fazer longas seções de adestramento com eles. No ranking de inteligência, eles
não ocupam uma posição muito boa, por isso é preciso paciência e amor. Pode levar certo
tempo e certo número de repetições para que um Shih Tzu entenda o que você está querendo
dizer, mas o resultado vale a pena.

Saúde do Shih Tzu

Principais Preocupações: Problemas Respiratórios, Prolapso Ocular.


Preocupações Menores: Luxação de Joelho, Dermatite.
Exames Sugeridos: Olhos, exames respiratórios.
Expectativa de Vida: 12-16 anos.

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


York Shire Terrier
Família: Airedale, Jack Russel, Schnauzer.
Grupo do AKC: Terriers
Área de origem: Inglaterra
Função Original: caçar ratos
Tamanho médio do macho: Alt: 15-17 cm, Peso: 2-3 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 15-17 cm, Peso: 2-3 kg
Outros nomes: York, Yorkie
Posição no ranking de inteligência: 27ª posição

Origem e história da raça

O surgimento do yorkshire terrier está atrelado a fatos históricos ocorridos na Grã-Bretanha,


mais precisamente na região que deu nome a raça no nordeste da Inglaterra, antes do
reconhecimento oficial do animal. No fim do século XI, os servos adquiriram a permissão de
criarem cães, porém seu tamanho não deveria ultrapassar o de um aro metálico de sete
polegadas de diâmetro. Esta acredita-se, pode ter sido a causa do início dos cruzamentos
artificiais que deram origem às raças posteriormente chamadas de terriers. Na época, o cão
que passasse sem problemas por esse aro era considerado pequeno o suficiente para não caçar,
já que a classe servil, à qual pertenciam seus donos, não tinha o direito à caça nos domínios
senhoriais. Até o século XVIII a maioria dos britânicos trabalhava na agricultura mas, com o
advento da revolução industrial, muitas famílias deixaram a Escócia, levando consigo os seus
cães e instalando-se no Condado de Yorkshire, na Inglaterra, onde pequenas comunidades se
desenvolveram ao redor das minas de carvão, dos moinhos têxteis e das indústrias de lã. Mais
diretamente ligado ao surgimento dos yorkshires, dita uma raça relativamente recente, estão
os cruzamentos entre vários cães de pequeno porte já conhecidos na época. Esses cães, assim
como seus donos, concentraram-se nas proximidades dos centros de trabalho. De todas as
teorias conhecidas, a mais aceita fala de cruzamentos espontâneos entre black and tan, skye
terrier, dandie dinmont e até mesmo maltês, raças tradicionalmente conhecidas como
caçadoras em tocas e que estavam presentes nas regiões de Manchester e Leeds, onde se
desenhava um novo cenário de crescimento urbano. O yorkshire terrier, como ficou conhecido
a partir do final do século XIX, difundiu-se por todo o mundo. Em 1932 apenas trezentos
foram registrados no Kennel Clube Britânico, ao passo que em 1957 este número subiu para 2
313 e, em 1970, chegou a ser a raça mais popular da Inglaterra. Na década de 1990 o número
de exemplares nos lares atingiu o ápice, chegando a 25 665. Contudo esse número reduziu-se
a aproximadamente a metade em apenas quatro anos. No ano de 2009 foi eleita uma das dez
raças mais populares do mundo em pesquisa que ressaltava seu temperamento corajoso, seu
companheirismo e o seu tamanho, próprios para companhia, sem restrição de idade.
Temperamento do Yorkshire

O Yorkshire Terrier adora uma aventura e uma encrenca. Ele está sempre ocupado, tem
a personalidade forte, é teimoso e pode ser agressivo com cães estranhos e outros animais
pequenos. Embora alguns tendam a latir muito, pode ser facilmente educado para não latir
tanto. Os Yorkies são muito inteligentes e prontos para aceitarem treinamento. Eles amam
atenção da família e odeiam ser ignorados por longos períodos de tempo. Eles são ótima
companhia para quem vive sozinho, têm energia de sobra para brincar, se dão bem com outros
cães e gatos. Eles se adaptam bem à família e provavelmente seguirão o temperamento da
casa. Se for uma casa calma, serão cachorros calmos. Uma casa agitada vai gerar um
Yorkshire agitado também. O Yorkshire também são ótimos cães para terapia Essa raça é
muito dócil e ótima para crianças, pois aceitam brincadeiras e não se irritam com facilidade.

Cuidados com o Yorkshire

Banho – Esteja preparado pra diversão e brincadeiras! Seu Yorkie precisa tomar banho duas
vezes por mês. Escolha um lugar com temperatura agradável e use alguns centímetros de água
morna. Você vai precisar de um pano, sabonete pra cachorro e toalhas.

Unhas - Como todos os cachorros, essa raça também precisa cortar as unhas regularmente. É
perigoso cortar as unhas do seu cão porque eles têm uma carne interna que se for cortada, dói
muito e sangra bastante. Por isso, o ideal é que você leve ao veterinário ou petshop para cortá-
las.

Pelos - Escovar os pelos diariamente é uma tarefa prazerosa tanto para o cão quanto para o
dono. São três passos para uma escovação perfeita:
1 – Escove no sentido do crescimento dos pelos para limpar a pelagem superficial
2 – Escove cuidadosamente na direção oposto ao crescimento dos pelos, para limpar os pelos
de baixo e massagear a pele
3 – Escove novamente na direção do crescimento dos pelos para arrumar.

Tosa - Por não ter um subpelo, o Yorkshire Terrier não deve ser tosado. Dependendo do
objetivo, pode-se fazer o corte para competição (pelos longos), o corte higiênico (tira os pelos
apenas das patas, rosto e partes íntimas) e o corte filhote, que deixa o pelo bem curtinho,
parecendo com o pelo dos filhotes de Yorkie.

Saúde do Yorkshire

Principais Preocupações: Obesidade, Fraturas.


Preocupações Menores: Dermatite.
Exames Sugeridos: nenhum.
Expectativa de Vida: 12-15 anos.

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


West Highland White Terrier

Família: terrier
Grupo do AKC: Terriers
Área de origem: Escócia
Função Original: caçador de raposa, texugos e animais nocivos
Tamanho médio do macho: Alt: 27 cm, Peso: 6-9 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 25 cm, Peso: 6-9 kg
Outros nomes: Poltalloch Terrier, Westie
Posição no ranking de inteligência: 47ª posição.

Origem e história da raça

O West Highland White Terrier compartilha raízes com outros terriers da Escócia, na caça de
raposas, texugos e vários animais nocivos. O Westie, o Dandie Dinmont, o Skye, o Cairn e o
Terrier Escocês, eram considerados ao mesmo tempo uma só raça com bastante diversidade.
O Westie chamou a atenção pela primeira vez em 1907 como Poltalloch terrier. Na verdade, o
primeiro registro feito pelo AKC foi como Terrier Roseneath em 1908, mas o nome mudou
para West Highland White Terrier em 1909. Desde essa data seu nome ficou famoso, e ele se
mostrou como um dos mais competitivos terriers em exposições e um dos mais populares de
estimação.

Temperamento do West Highland White Terrier

O agitado Westie é feliz, curioso e está sempre no meio das coisas. Ele é afetuoso e carente,
um dos terriers mais companheiros. Mas não é muito amigável com animais pequenos. Gosta
de uma corrida diária em área segura ou seguir o dono em um passeio, assim como brincar em
casa. Ele é independente e um pouco teimoso, e pode latir e cavar.

Cuidados com o West Highland White Terrier

O Westie precisa de passeios moderados com coleira ou uma boa caçada no quintal todos os
dias. Seu pelo liso precisa ser penteado duas ou três vezes por semana, além de tosa a cada
três meses. A forma é conseguida com cortes e remoção de pelos. Pode ser difícil manter seus
pelos brancos em alguns locais.

Saúde do West Highland White Terrier

Principais preocupações: Doença De Legg-Perthes, Surdez


Preocupações Menores: Intoxicação por cobre, catarata, luxação da patela
Exames Sugeridos: Quadris, joelhos
Expectativa de Vida: 12-14 anos.

(Texto traduzido e adaptado do site American Kennel Club)


MOBILIÁRIO
Antes de iniciar o curso de Banho e Tosa, daremos uma breve explicação sobre os
equipamentos que você irá utilizar em seu trabalho.

Banheira: Pode ser de alvenaria, inox ou fibra. Prefira com regulagem de altura. Existe uma
que oferece uma base mais alta para banho em pequenos animais. Isso evita que o banhista
fique curvado prejudicando sua coluna.

Mesa com girafa: Utilizada para secar, escovar e tosar os animais. A girafa é usada para
afixar a guia de contenção. Verifique sempre se há o dispositivo que se solta em caso de fuga
do animal para não o enforcar.

Canil (ou gaiola): Aloja os animais antes e depois do serviço. Existem vários modelos e de
vários materiais: ferro galvanizado, aço inox ou alvenaria. É preciso ter portas com travas
confiáveis para evitar fuga.

Soprador: Retira o excesso de água dos pêlos. Quanto mais potente, menor o tempo de
secagem. Verifique a emissão de ruídos, tanto para o seu bem-estar quanto para o do animal!
Deve-se ter cuidado com os cães de pêlo longo para não embaraçar os pêlos.

Secador: Seca o pêlo do animal. Pode ser de mesa ou com pedestal. Também prefira o mais
potente e com menos ruídos.

Toalha: Usada para secar mais os pêlos, após o uso do soprador.

Suprimentos e Acessórios:
Algodão: Protege o ouvido durante o banho, seca e limpa o conduto auditivo. Sempre
algodão hidrofóbico (não deixa entrar água).

Máscaras de hidratação: Servem como um diferencial em seu banho e tosa! Reestruturam os


pêlos danificados, como os dos Poodles, Goldens e cães de pêlo duro.

Shampoo: Dá brilho, maciez e perfuma o pêlo. Pode ser anti pulgas, carrapatos, clareadores,
neutros e outros.
Condicionador: É utilizado para facilitar o desembaraço e deixar o pêlo mais macio. Deve
ser usado sempre depois do shampoo. Alguns pets não usam condicionadores para facilitar a
secagem do pelo.

Creme dental e escova de dente descartável: Para a higienização bucal dos animais. Você
pode comprar kits individuais ou solicitar ao seu cliente que traga a do seu animal.
Spray lubrificante e resfriador para lâminas: Existem várias marcas destes produtos que
servem para lubrificar as lâminas e resfriá-las durante a tosa, pois se aquecem podendo
queimar a pele dos animais.

Rasqueadeira: Escova e desembaraça o pêlo. Utilizada junto ao secador.


Pode ser pequena, média ou grande, dependendo do serviço ou tamanho do animal.

Pente: Vários formatos. Serve para finalizar a escovação e ajuda a retirar os nós. Auxilia
também na colocação dos laços.

Desembolador: Possuí dentes com afiação em um dos lados e como o próprio nome diz,
serve para desembolar, tirar os nós dos pêlos quando somente o pente não ajuda. Pode-se usar
um fluido desembaraçante para facilitar o trabalho.

Escova de cerdas macias: Utilizada para a limpeza dos pêlos.

Esteira de borracha para a banheira: Para evitar que o animal escorregue.

Corrente e “enforcador”: Utilizada para não deixar que o animal escape da banheira.

Pinça hemostática: Serve para limpeza dos ouvidos, colocando algodão na ponta, utilizando
como cotonete.

Cortadores de unha: São vários tipos: tesoura (para cães pequenos), guilhotina (para cães
médios) e o tipo alicate pesado (para cães grandes). Existe também o de uso em gatos.

Estanca sangue: Serve para estancar o sangue quando a veia da unha é cortada. Isso acontece
muito em cães com a unha preta. Disponível em pó ou líquido.

Lixa de unha para animais: Utiliza-se quando a unha estiver muito pequena para se cortar
ou quando estiver arranhando muito.

Silicone: Produto indicado para evitar o embaraçamento do pêlo do animal, dando a sensação
de suavidade, aumentando o brilho natural, deixando-o protegido, brilhante e macio. Utilizá-
lo quando finalizar a secagem.

Produtos para a limpeza dos ouvidos: Utiliza-se sempre antes do banho. Existem vários
tipos de produtos: Epioclean, gel de limpeza Covelli, dentre outros.

Tesoura Reta: Para acabamento e tosas na tesoura;

Tesoura Curva: Facilita muito nas tosas, principalmente para arredondar topetes, pompons e
outras partes redondas do animal.
Tesoura Desbastadora ou Dentada: Retira o excesso de pêlo sem marcar. Usa-se muito para
tirar volume e também para deixar o corte mais natural.

Tesoura Semi debastadora ou Semi-dentada: Tem a mesma função da desbastadora, porém


tira mais pêlos.

Máquina de tosa: Existem vários modelos e marcas. Utilizamos a marca Andis por necessitar
de pouca manutenção e ser “blindada” em seu corpo. Escolha a que achar mais adequada.

Lâmina 40 ou 30: Somente para fazer pata, tanto interdigitais como pata de poodle.
Lâmina 15: Pode fazer tosa higiênica e tosa padrão em Cocker preto.

Lâmina 5/8 de patinha: Como o nome já diz, é para fazer pata. Também pode ser usada para
fazer marcações de tosas artísticas.

Lâmina 10: Uma das lâminas mais usadas em banho e tosa, serve para fazer qualquer tipo de
tosa e é a única que faz barriga e ânus.

Lâmina 8,5 ou 9: Utilizada para fazer qualquer tipo de tosa padrão e evita deixar marcas no
pêlo na tosa padrão do Cocker caramelo ou bicolor.

Lâmina 7 ou 7F: Um pouco mais alta que a lâmina 10. Também retira nó, mas a pelagem
fica mais alta.

Lâminas 5/8, 3, 3 3/4 e 4: Utilizada para deixar os pêlos mais altos.

Observação: A diferença entre as lâminas comuns e as que no final tem a letra “F”, é que
as “Fs” têm seus dentes mais estreitos e é mais segura por ter menos risco de cortar, mas elas
passam com um pouco mais de dificuldade em pêlos com nó.

Manutenção em equipamentos
Máquinas
• A manutenção das máquinas de tosa varia entre as marcas, sempre leia o manual de
instruções para utilizá-la e manuseá-la corretamente.
• Sempre retire os pêlos após a tosa, com a ajuda do soprador ou com uma escova de cerdas
pequenas.

Lâminas:
• Antes de usá-las, passe óleo fino (Oster ou Singer) nos trilhos;
• Durante o uso passe spray KOOL LUBE na face externa e nos dentes. Nunca o utilize em
máquinas recarregáveis, pois estraga a bateria.
• Após o uso, diariamente, retire o excesso de pêlo do meio dos dentes e entre o pente e o
cortante com uma escova ou passe o soprador. Com a máquina ligada mergulhe a lâmina por
1 minuto em Blade Wash ou Óleo Leve
* Tome cuidado para que o óleo não entre dentro da máquina;
* Óleo leve: 3 partes de querosene para 1 parte de óleo SAE 30 (óleo de motor de carro).
Preparar 1 litro e utilizar uma tampinha para lavar as lâminas do dia. Utilizar nas lâminas
novas (antes do primeiro uso), nas lâminas que vem da afiação e depois das tosas,
diariamente.
• Para a preservação das lâminas, o ideal é que o animal seja tosado somente após a retirada
dos nós, banho e secagem completa dos pêlos

Instrumentos
• A grande quantidade de animais que circulam no banho e tosa, torna o local propício a
transmissão de doenças contagiosas e parasitas. Portanto faça a limpeza e desinfete todos os
instrumentos após cada uso com produtos específicos para esse serviço.

Sopradores
• Sopradores são equipamentos que trabalham no limite da potência, portanto tem curta
durabilidade. Em pets onde o uso é constante, os sopradores duram pouco mais de dois anos.
Alguns cuidados podem prolongar sua durabilidade. Se o soprador fica no chão, diariamente
retire o excesso de pelos que grudam no filtro;
• Limpar o filtro com água e sabão a cada 15 dias. Trocar o filtro entre 4 a 6 meses.

Secadores
• Secadores têm maior durabilidade. Retirar os pelos que grudam diariamente.
Toalhas:
• Sempre nas lavagens aplicar cloro e algum produto contra pulgas e carrapatos.
• Nunca utilizar a mesma toalha em mais de um animal.

Lembre-se, seus equipamentos são essenciais para um bom trabalho no dia-a-dia.

Realize a manutenção periódica em seus equipamentos para não correr o risco de um deles
parar durante o trabalho.
O Uso do Shampoo
Os Shampoos são produtos que têm a função primária de remover a sujeira depositada nos
pêlos, que produzem, naturalmente, uma oleosidade para sua proteção.

O Shampoo irá atuar na pelagem retirando toda sujeira e o óleo, deixando os pêlos limpos,
entretanto sem sua proteção natural.

É importante ressaltar que neste processo de limpeza, a quantidade de espuma formada pela
ação do Shampoo deve ser abundante e com qualidade, a fim de facilitar a lavagem e o
enxágüe, que evitará lesões na pele do animal.

Pêlos sujos são sinônimos de focos de bactérias e ácaros, que, invariavelmente, agridem a
saúde da pele dos animais, potencializando quaisquer dermatites ou irritações já existentes.

Atualmente, como muitos animais vivem dentro de casa e com um relacionamento muito
próximo da família, temos que considerar o risco de manter uma situação indesejável de
higiene e saúde, que uma pelagem suja pode acarretar.

Dicas para o uso de shampoos


Diluição do shampoo: Para a linha profissional, pode-se diluir com 20% a 40% de água;

Dilua somente a quantidade que será utilizada no dia.

Use uma embalagem própria para realizar o processo de diluição. NUNCA dilua diretamente
na embalagem original.

A embalagem original deve ser mantida SEMPRE BEM FECHADA, longe do sol e em
temperatura ambiente.

NUNCA retornar o produto diluído ou manipulado na embalagem original.

Os recipientes que forem utilizados para a diluição devem ser lavados após cada operação.

O shampoo age como um detergente que retira a sujeira e OLEOSIDADE dos pêlos, o mesmo
acontece com as mãos dos profissionais que realizam o banho, ocasionando ressecamente e
rachaduras em suas mãos. A fim de evitar este dano, recomenda-se o uso ininterrupto de luvas
de látex ou aplicação de Creme Hidratante para mãos, nos intervalos dos banhos.
A LIMPEZA
Ação do Shampoo
▪ Quando o pêlo está sujo, ele contém óleo em excesso e uma
série de partículas de poeira e outras sujeiras que aderem à
superfície do pêlo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em água -
daí a necessidade de um shampoo para o banho.

▪ Os shampoos contém moléculas de


surfactantes aniônicos
▪ O surfactante ajuda a
solubilizar as sujeiras, e
lava o pêlo.

Ação do Condicionador
▪ O pêlo, após o uso do shampoo, fica carregado eletrostaticamente
devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas)
"ligadas" à queratina . É aí que entra o condicionador, os surfactantes
catiônicos
▪Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns
produtos oleosos, para repor a oleosidade ao
pêlo, que foi extraída com o shampoo. O
pêlo, após o condicionador, fica menos
carregado e, ainda, com mais
oleosidade.
Anamnese e Check List
É muito comum que um cachorro entre e saia de um banho e tosa sem ao menos os tosadores
saberem o nome e muito menos informações básicas sobre o animal.
Manter um cadastro com informações sobre o cliente e as características do animal é
indispensável e pode evitar problemas futuros.

Anamnese
Ao receber o animal pela primeira vez no Banho e Tosa, a pessoa que estiver recepcionando
pode fazer esse cadastro. Com isso, demonstrará que o estabelecimento é responsável e zela
pela segurança de seus clientes. Um cadastro é importante por conter dados do cliente e do
animal, ex: nome, data de nascimento, endereço e telefone. Contém também dados do
histórico do animal, ex: doenças prévias, parasitas, problemas de comportamento, queda de
pelo, medicamento, etc.
Check List
O check list é uma checagem geral que o tosador deve fazer no animal quando ele chega ao
Banho e Tosa. Verificamos se o animal tem algum tipo de parasita, lesões, o estado da
pelagem e os ouvidos. Constatando algum tipo de problema, avisar o dono antes. Devemos
deixar o dono ciente das condições do animal para confirmar o tipo de serviço e o valor a ser
cobrado. Procure saber de imediato o nome do animal. Agradar o animal com atitude amorosa
e simpática. Isso traz segurança ao animal e também ao dono. Colocá-lo em cima de uma
mesa apropriada, de preferência na presença do dono e verificar o animal por completo dando
uma atenção especial para pele e pelagem e ouvido. Ao terminar o processo da checagem,
comunicar ao dono as condições do animal e só então iniciar seu trabalho.

Conhecendo melhor o animal


O Banho e Tosa é visto como centro de torturas para o animal e muitas vezes isso é verdade.
O animal é alojado na gaiola em ambiente barulhento, é manuseado de qualquer jeito para dar
o banho. Se ele tenta se defender, colocam uma focinheira se tenta pular da banheira ou da
mesa recebe um chacoalhão; sem contar com as broncas que recebe. Algum ser vivo iria
gostar de um lugar assim? Tenha certeza que ao perceber que vai voltar ao banho e tosa, o
animal vai fazer o possível para evitar.
Podemos aliviar esse processo com atitudes simples:
 - Receba-o com carinho.
 - Evite movimentos brutos, sua brutalidade assustará ainda mais o animal.
 - Na hora do banho, ao retirá-lo do canil, faça o primeiro contato com o canil fechado para
ele te reconhecer ou você correrá o risco de levar uma mordida se pega-lo rapidamente.
 - Seja carinhoso e converse com uma voz suave, assim você conquista sua amizade e
começará a gostar de ir ao seu Banho e Tosa.

Agindo assim, você conquistará um cliente fiel!


Diagnósticos de doenças
O bom tosador observa a saúde do animal.
Todo animal a cada banho tem queda de resistência, portanto, se este
apresentar fraqueza que indique baixa de pressão, interrompa o banho
e seque-o em temperatura morna, quase fria. Leve ao veterinário o
mais rápido possível.
Obs: Nenhum animal pode tomar banho durante 20 dias após as
vacinas, e este período deve ser respeitado.
Nunca o tosador deve medicar um animal, apenas sugerir ao
proprietário que procure um Veterinário.
Problemas como: berne, carrapatos, sarna e pulgas podem ser tratados
durante o banho conforme orientação de um veterinário.
Doenças como alergia e micose, não devem ser tratadas com banho de
inseticida. Neste caso, somente o veterinário poderá orientar sobre o
tratamento adequado.
Tenha estas informações sempre às mãos.
ROTEIRO BÁSICO PARA O BANHO

Higienização das Orelhas:

A rotina de higienização auricular é obrigatória. Ainda


existem Pets que usam álcool para limpeza de ouvidos, o
que pode provocar irritações. Se for o seu caso, substitua-
o por soluções de limpeza específicas vendidas no
mercado.

Com a pinça, coloque um pedaço pequeno de algodão na


ponta, trave e enrole como se fosse um cotonete
mantendo sempre a ponta da pinça toda coberta.
Umedeça com solução de limpeza e limpe todo o
pavilhão auricular (canal da orelha) sem forçar a pinça.
Nunca use o mesmo algodão nas duas orelhas, pois se uma estiver com alguma alteração
passará para a outra.
Em seguida proteja-o com um pedaço de algodão, o que evitará que entre água e provoque
uma infecção: enrole um chumaço de algodão, como um charutinho, e coloque protegendo
bem o conduto auditivo (canal da orelha). Caso esse caia durante o banho, parar o processo e
colocar outro imediatamente.
Em caso de cães com muito pelo nos ouvidos, só arrancar com autorização do médico
veterinário.

Higienização Bucal

O cuidado com a higiene bucal dos cães e gatos inclui tanto o tratamento feito por
profissionais habilitados, quanto aquele realizado pelo proprietário em casa. Existe hoje no
mercado creme dental específico para cães e gatos, que vai auxiliar na prevenção de tártaro,
placas bacterianas e resíduos alimentares. Limpa dentes e gengiva.

Como utilizar: Coloque o produto sobre a escova dental e ofereça ao animal para lambê-la.
Por não ser tóxico, o produto pode ser ingerido. Esta prática favorecerá o procedimento, pois
o animal se sentirá seguro quanto ao paladar do produto. Reaplique o Gel Dental na escova e
inicie o processo de escovação.
Iniciando o banho
Quantas vezes um cão deve banhar-se? A resposta difere de acordo com a raça.
Em geral, cães mantidos em casa pedem banhos freqüentes por questões de higiene, porém
não devem ultrapassar um banho semanal.

Antes do banho, deve-se escovar bem o pêlo do animal com uma rasqueadeira e pente, a fim
de desembaraçar e remover os pêlos mortos. O pêlo deve ser escovado para cima e para baixo
para afrouxar os nós. Ao molhar o animal, a água tende a apertar os nós, dificultando sua
remoção.

Existem muitas dúvidas sobre a temperatura da água. Lavar o animal com água quente resseca
o pêlo tirando o seu brilho e faz a pele descamar conforme o tempo. No verão, sempre dar
banho com água fria e no inverno a água pode até ser morna.

Não tire a visão do animal com qualquer objeto, pois isto o deixará agitado e nervoso;

Os olhos são preocupação constante nas raças de olhos salientes e rugas na face, como o Pug,
o Pequinês e o Terrier Boston. Para a remoção de nódoas simples e para a limpeza em volta
da área dos olhos é preciso usar produtos especiais que se encontram no mercado. Cães que
possuem rugas na face como o Bulldog, Bloodhound e Boxer, devem ter cuidados especiais
de modo a prevenir irritação e infecção nesta área. Para limpá-las, deve-se lavar com água
morna e algodão e depois secá-las com um algodão. Manter as ruguinhas sempre limpas e
secas evita que o animal apresente dermatites nesta região.

Molhar o animal começando sempre pela parte traseira, para evitar estresse;

Passar o sabão neutro em barra ou líquido no corpo todo para retirar a oleosidade e a sujeira
grossa.

CUIDADO COM OS OLHOS, se cair shampoo ou espuma lave abundantemente.

NUNCA DEIXE CAIR ÁGUA NO FOCINHO do animal, pois, isso poderá causar uma
pneumonia por aspiração, o que poderá até levá-lo a morte!

NUNCA utilizar sabões de côco, pois, devido a sua alta concentração de soda cáustica, poderá
irritar a pele do animal além de ressecar o seu pêlo.

Esfregar bem principalmente os locais que acumulam mais sujeira como patas, focinho e a
região dos genital; nunca se esqueça de levantar o rabo e lavar bem o ânus. Se necessário, usar
uma escova de cerdas macias para melhor lavagem;

Enxaguar bem, retirando todo resíduo;

Passar o shampoo adequado, esfregando bem e em movimentos circulares.


Enxaguar bem, verificando se a pelagem ficou limpa. Se necessário, repita a operação.

Passar o condicionador por todo o comprimento do pêlo, e em cães de pêlo crespo/enrolado,


faça a massagem com movimentos circulares, e em cães de pêlo liso, puxe o pêlo para baixo
sempre massageando para melhor efeito. Neste momento pode-se usar rasqueadeira de
plástico para ajudar a desembaraçar o pêlo.

Enxaguar bem retirando todo o condicionador.

Corte de Unhas:
O animal tem o hábito de lixar suas unhas para manter em
tamanho adequado, arranhando superfícies ásperas como asfalto
ou concreto. Animais de apartamento geralmente não encontram
superfícies ásperas e a unha cresce demais causando problemas
como arranhar sofás, camas e as pessoas. A unha grande se
quebra mais fácil, podendo ferir a patinha e também atrapalhar o
animal a andar. Por essa razão verifique o tamanho das unhas e
corte-as quando necessário. Após o banho a unha fica amolecida
e mais fácil de ser cortada!

Como cortar: segurar firmemente a pata, abrindo a


pelagem para aparecer a unha, verificar a veia antes de
cortar e sempre utilizar um alicate adequado para cada
tipo de animal (pequeno, médio, grande e gato).

Unhas claras: A veia é mais visível e fica mais fácil cortar


com segurança. Verifique a parte branca e corte até
próximo da veia tomando sempre muito cuidado para não
cortar demais e sangrar.

Unhas escuras: Em alguns casos, a veia vai crescendo junto com a unha, e se a unha escura
estiver muito grande, comece cortando próximo á curvatura e veja se é necessário tirar mais e
vá tirando aos poucos. Se estiver curta, corte somente as pontas ou lixe

Caso haja rompimento da veia, sempre limpar com um algodão para tirar o excesso de sangue
e aplicar uma pequena quantidade de estanca sangue em cima do corte.
Secando o animal:

Use o soprador para retirar o excesso de água da pelagem, em animais muito estressados e
medrosos, utilize por pouco tempo, concentrando o vento para as pernas e patas que retém a
maior quantidade de água. Não seque completamente. O soprador também contribui para que
você ganhe tempo no processo da secagem;
Retire o excesso de água com a toalha.
Neste momento, pode-se secar novamente os ouvidos do animal, para certificar-se que está
bem limpo e seco.

Dica: Passe o perfume antes de iniciar a secagem do animal. Isto o deixará perfumado por
mais tempo!

Use a rasqueadeira ou a escova de pinos juntamente com o secador, sempre o mantendo a uma
distancia de 15 centímetros do animal, para não o queimar, direcionando o ar para o local que
você estiver escovando, para obter um resultado mais rápido. Cães como Poodle e Bichón
Frisé, devem ser escovados no sentido contrário do pêlo para deixá-lo com aparência de fofo.
Cães de pelo liso devem ser escovados no sentido do pêlo, evitando ao máximo dar muito
volume.
Retirar todo o frisado do pêlo, sempre tomando cuidado com a força que é colocada na escova
e nas partes mais sensíveis (olhos, focinho, ânus, barriga) passando a rasqueadeira bem de
leve. Em cães de pêlo curto, não é necessário colocar força na escovação;
Em animais embolados, dependendo da quantidade de nós, é possível tirá-los utilizando o
desembolador, o pente e um fluido desembaraçador para amolecer o pêlo. Com cuidado; use a
rasqueadeira para abrir o nó e em seguida passe o desembolador retirando os nós e usando o
pente para tirar os nós menores.
Interaja e brinque com o animal durante todo o procedimento.
Finalizar o processo com o silicone ou brilho finalizador em pequena quantidade para não
deixar o pêlo oleoso;
Acertar os últimos detalhes, sempre verificando se não esqueceu nenhum passo e se o animal
está completamente seco;
Enfeite com belos lacinhos, gargantilhas ou gravatas.

Observação: Se for realizar algum procedimento de estética como tintura, hidratação ou


cauterização, faça-o após o segundo banho.
TOSA
A tosa em algumas raças tem cortes que interferem na aparência do animal e este
embelezamento não é apenas um serviço de higiene canina, mas um serviço estético.
Aos poucos o mercado está separando estes dois tipos de serviços. Lavar, escovar os pêlos e
cortar o excesso, são cuidados para um banho e tosa; cortes diferenciados, tratamento e
enfeites são cuidados para a estética pet.
Na maioria dos salões de banho e tosa os dois serviços se misturam, mas há uma tendência na
valorização da estética pet que requer mais habilidade profissional, é mais valorizado e os
estabelecimentos que exploram este novo filão de mercado se denominam salões de estética
pet.
A procura por serviços de estética vem crescendo e algumas técnicas já se tornaram padrão
para determinadas raças. Mesmo nos pet shops mais simples os clientes já procuram pela tosa
da raça. Portanto o tosador precisa dominar algumas técnicas de estética mais procuradas.
Abordaremos raças, que julgamos ser mais atendidas em Pets Shop. Com elas o profissional
amplia o atendimento para 95% dos serviços procurados pelos clientes. Entretanto, o
conhecimento de um maior número de raças deve ser buscado gradualmente para que o
profissional vá aumentando seu valor.

Existem dois tipos de tosa:


O trimming (especial para exposição) e o grooming (mais usado para cães domésticos).
Para o grooming, ou tosa comum, usa-se tanto a tesoura como a máquina de tosa.
Quando for usar a máquina de tosa, é importante manter o pulso flexível no caso de o cão
mover-se subitamente.
Usa-se a máquina de tosa, em geral, seguindo a direção do pêlo.
Tosar com a tesoura é uma técnica um pouco mais lenta de se adquirir e requer mais horas de
prática.

Tosa Higiênica Padrão:


A maioria das raças tem que fazer tosa higiênica. Quando o dono pedir para fazer qualquer
tipo de tosa, a higiênica já é inclusa no serviço.
Segue a marcação da tosa higiênica padrão:
Na fêmea raspe dois dedos da virilha, limpando bem a vulva, subindo com a máquina para
a barriga até um dedo acima da segunda teta.
No macho, dois dedos da virilha tirando todo excesso de pelo em volta dos testículos,
subindo com a máquina pela barriga até dois dedos acima do pênis limpando bem a
glande.
No ânus, tire um dedo de cada lado marcando do meio do ânus para fora, deixando um
quadradinho.
As “almofadas” servem como freio para os animais. Pelo em excesso pode ocasionar
escorregões. Com a máquina, limpe dentro das interdigitais tirando todo o pelo que estiver
cobrindo as “almofadas”. Utilize a tesoura caso o animal esteja agitado.

Para fazer o acabamento, deve-se pentear bem os pelos das patas na parte de cima e
arredondar com uma tesoura curva;
Material necessários:

Rasqueadeira
Pente de aço
Pó para ouvido
Cortador de unha
Máquina de tosa
Lâmina 40 (patas)
Lâmina 10 (genitais e barriga)
A tosa higiênica no Poodle
A tosa higiênica no poodle é um pouco diferente.
Geralmente as patinhas são raspadas nas interdigitais e na frente fazendo a marcação das unha
até meio centímetro acima do final dos dedos, limpando a pata toda e entre os dedos
encaixando o seu dedo na interdigital, abrindo os dedos do animal, para facilitar a tosa,
deixando com uma aparência de luvinha; Para fazer o acabamento, penteie o pelo da jarrete na
parte traseira ou do metacarpo na parte dianteira para baixo, e na linha da marcação corte o
excesso. Pode segurar com a mão para ajudar a faze a marcação correta. Depois levante os
pelos e arredonde.

O focinho também é raspado, o tamanho do pelo vai de acordo com o desejo do cliente,
podendo usar qualquer numeração de lâmina a partir da lâmina 10 ou somente na tesoura:
O focinho é tosado desde a ponta da trufa até o stop, contornando os olhos e seguindo a linha
externa dos olhos até a orelha. A parte inferior do focinho, tosar desde a boca até. o primeiro
gogó, deixar bem limpo, tomando cuidado com os olhos e a abertura da boca para não cortá-
los. Passar a lâmina sem força nessas partes. Na tesoura, faça a mesma marcação deixando o
focinho todo do mesmo tamanho.
Para fazer o acabamento lembre-se de aparar o topete e o rabo.

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CÃES DE PÊLO CURTO

Tosa dos Terriers


Usa-se a máquina para a tosa, observando-se o detalhe da cabeça como característica de cada
raça.
Usa-se lâmina 10 no sentido focinho - crânio.
Para o corpo use lâmina nº 10, dará uma aparência de ''stripping'', ou a lâmina nº 7 que deixa o
pêlo mais cheio. Figuras 12 e 13.
Para o Scottish Terrier, observe a figura 14.
Sempre use a máquina no sentido do pêlo. Figuras 5, 7 e 8.
No pescoço passe a máquina de cima para baixo, usando a lâmina nº 10. Figura 6.
Limpe a região do estômago, tome cuidado para não ir a frente dessa área, o que
comprometerá a linha inferior da barriga.
Usar a lâmina nº 10 para retirar o excesso de pêlo no pênis se for macho.
Na cabeça use a lâmina nº 10 para limpar a base do crânio e orelhas.
A figura nº 11 mostra a direção na qual estas áreas devem ser limpas.
Definir uma linha entre o canto externo dos olhos e da boca.
Deixar cavanhaque, acertar degraus determinados pela máquina acertando a barba com
tesoura de dentes para que fique toda para frente.
Da mesma forma, acertar a linha inferior (barriga) e as pernas.

Fig. 5

Fig. 6

40
Fig. 7

Fig. 8

41
Fig 12
Fig 11

Fig 13

Scottish Terrier

Fig 14

NUCLEOVET- Rua Padre Eustáquio, 220 – Santo Antônio, Brumadinho – MG 42


Tel.: 31-3571-1504 www.nucleovet.com
Tosa do Schnauzer
Pelagem dura de consistência de arame muito densa com sub
pêlo macio e pelagem externa áspera. Pêlo mais rude na
cabeça, barbichas e sombrancelhas. Franjas grossas e
sedosas nos anteriores.

As cores do Schanuzer miniatura são: sal e pimenta, preto


prateado e preto sólido. No Standard, sal e pimenta ou preto
puro. No gigante preto sólido ou sal e pimenta. Não se
admite manchas brancas.

Inicie tosando todo o crânio, mantendo as sobrancelhas


salientes em forma de “V’ que se iniciam na linha interna
dos olhos e seguem em sentido a inserção da orelha. Porém
as sobrancelhas terminam dois centímetros antes de
chegarem nesta inserção.

Após fazer a marcação da sobrancelha siga tosando as


orelhas tomando cuidado para não cortar a cartilagem, limpando bem o lado interno e externo
sempre no sentido do pêlo.

Para fazer a marcação da barba do Schnauzer, tose do meio dos olhos para trás seguindo a
linha externa até a orelha e contorne o focinho todo seguindo a direção do meio dos olhos
descendo até o segundo gogó iniciando a marcação da saia.

Seguindo pela lateral acompanhando a altura do segundo gogó, tose uma linha reta até o meio
da coxa nas duas laterais do animal.

Tose todo o dorso e toda a parte acima da marcação da saia verificando se as linhas estão da
mesma altura.

Na parte traseira, tose todo rabo e desça com a máquina do meio da coxa até 4 centímetros da
parte interna da perna traseira desenhando uma linha diagonal.

Após concluir os passos da tosa na máquina sempre deve ser feito o acabamento utilizando
um pente, uma tesoura reta e uma curva; penteie a sobrancelha para frente e com a ponta da
tesoura corte no meio da linha interna dos olhos para separá-las, em seguida acerte as pontas
diminuindo o tamanho nas laterais e deixando a ponta mais comprida e pontuda.

Penteie a barba toda para frente e corte o excesso de pêlo, em seguida divida-a na parte
superior do focinho, penteando para baixo e acerte as pontas em linha reta.

Retire o excesso de pêlo no stop se for necessário.

Acerte em volta das orelhas com a tesoura reta tomando cuidado para não os machucar,
podendo deixar em formato redondo ou pontudo. Iguale a saia na parte dianteira com as
laterais, deixando uma linha reta.
Levante a perna dianteira deixando-a reta, penteie os pêlos para baixo e com a tesoura reta
apare as pontas.

Nas pernas traseiras, flexione para trás, penteando os pêlos para baixo e com a tesoura curva
contornando o desenho da coxa tirando as pontas.

Penteie a jarrete para trás e com a tesoura reta iguale os pêlos na diagonal até as almofadas
plantares.
Para finalizar o acabamento, com a tesoura curva acerte em volta das patas mantendo as unhas
cobertas e dando a aparência de quadrada.

SCHNAUZER

1º Estágio

2º Estágio
Fig. 3
3º Estágio

4º Estágio

Fig. 5

Fig. 4
NUCLEOVET- Rua Padre Eustáquio, 220 – Santo Antônio, Brumadinho – MG 45
Tel.: 31-3571-1504 www.nucleovet.com
As tosas do Poodle
A tosa de um Poodle para exposição é um trabalho de
arte que requer habilidade e, principalmente,
conhecimentos profundos de anatomia e do padrão da
raça.

Basicamente, os instrumentos são a máquina de tosa,


lâmina nº 10, tesoura curva e reta. A utilização da lâmina
nº 40, normalmente causa uma irritação da pele sendo
importante tomar-se muito cuidado utilizando-se se
necessário uma lâmina mais leve (nº 15, por exemplo)
nas primeiras vezes até que a pele sensível se acostume.

Tosa Leão, Pappion, tosa á Inglesa e Puppy Clip.


Daremos uma breve explicação sobre estas formas de
tosa, dando maior ênfase para as tosas de Pet Shop.

Várias são as técnicas possíveis para obter um mesmo


resultado. O importante é que as formas sejam definidas dando ao cão a melhor aparência
possível, com um bonito acabamento sem pelos salientes. A criatividade é uma virtude desde
que não altere as marcações básicas de cada um dos cortes.

O pêlo do Poodle é abundante, de textura fina, bem crespo, elástico e resistente à pressão da
mão. Deve ser bem espesso e fechado, de comprimento universal, formando cachos iguais e
geralmente penteados.
A pelagem é de uma cor igual e sólida na pele. Nos pretos, cinzas, marrons e apricots, a
pelagem pode apresentar gamas variadas dentro da mesma cor, embora cores definidas sejam
preferidas.

Em Poodles marrons, permitem-se trufas, pálpebras e lábios na cor fígado, embora a cor preta
seja mais desejável.

Para um perfeito acabamento, é fundamental que o cão esteja bem escovado sem que a
pelagem fique com aspecto encaracolado, principalmente na juba que deve estar bem armada
para a tosa.

45
46
Tosa de verão

Essa tosa é feita em Poodles embolados ou


quando o dono não gosta do cachorro
muito peludo. Pode usar lâminas de
numeração 10, 9 ou 7.

Mantendo cabeça, orelha e rabo,


passe a lâmina desde a nuca até a base do
rabo sempre no sentido do pêlo, e tose as
pernas até 1 cm acima do ossinho da
jarrete, para se fazer os pompons. O
pompom tem a média de 6 cm dependendo
do tamanho do cão.
Tenha cuidado com axilas e virilha.
O pompom da perna dianteira tem
que imitar o tamanho do pompom da perna
traseira. Para isso descemos com a
máquina até igualar a altura.
Fazer a tosa higiênica de acordo com o gosto do proprietário, podendo ser feitas só as
interdigitais, mas sempre dando um acabamento em volta da pata com a tesoura. Pode-se dar a
opção para o dono de fazer o focinho com uma lâmina mais alta ou com a mesma numeração
que tosou o corpo.
Acabamento dos pompons das pernas: penteie o pompom para baixo, segure com a
mão até a marcação da tosa higiênica na patinha e retire os pêlos em excesso da parte de baixo
do pompom. Com a tesoura curva, arme o pêlo divida no meio, com a tesoura reta faça a base
do pompom e com a tesoura curva arredonde deixando com um formato de “Kibe” deixando
as extremidades curtas e o meio cheio, isso nos quatro pompons.
Sempre tosar ânus e barriga.
Comum pente apropriado arme o topete. Com a tesoura reta ou curva na vertical, corte
a lateral seguindo a linha externa dos olhos até a inserção da orelha, deixando o topete em
harmonia com o tamanho do focinho; Abra o topete achando um meio do crânio e corte
arredondando em volta da cabeça, arme novamente e corte a parte da nuca acompanhando o
tamanho do corpo e aumentando para o topete, olhando de todos os ângulos, arredonde
tirando todas as pontas.
Acerte as pontas das orelhas, observando que, as orelhas das fêmeas são arredondadas
e dos machos são retas.
Geralmente se tosa 1 dedo da base do rabo para dar uma aparência arredondada, puxe todo
para frente, enrole e corte a ponta, arme e corte com a tesoura curva dando um formato de
bola (pompom). Ao terminar o acabamento, enfeite com laço as orelhas da fêmea ou gravata
em macho.

47
Tosa de inverno

No inverno, os clientes levam seus Poodles para


tosar na tesoura ou com uma lâmina alta que são
as 4, 3 ou 5/8. Mesmo tosando com lâminas altas,
temos que acertar depois do banho com a tesoura.

A marcação é igual a da tosa verão, só difere as


lâminas que são usadas, a parte higiênica também
vai de acordo com o gosto do dono, sempre
perguntando se deve tosar as patinhas em volta e
o focinho.

Lâminas de inverno não passam em pelagem com


nó. Se o cachorro apresentar pelagem embaraçada
temos que dar o banho antes, fazer a escovação e
desembolar e só após passar a lâmina no corpo
sentido do pêlo para depois fazer o acabamento
na tesoura contornando o corpo todo.

Com um pente apropriado, arme o topete. Com a tesoura reta ou curva na vertical corte a
lateral seguindo a linha externa dos olhos até a inserção da orelha, deixando o topete em
harmonia com o tamanho do focinho, abra o topete achando um meio do crânio e corte
arredondando em volta da cabeça. Arme novamente e corte a parte da nuca acompanhando o
tamanho do corpo e aumentando para o topete, olhando de todos os ângulos, arredonde
tirando todas as pontas.

Acerte as pontas das orelhas, observando que, as orelhas das fêmeas são arredondadas e dos
machos são retas.

Tose 1 dedo da base dos rabo para dar uma aparência arredondada, puxe todo para frente,
enrole e corte a ponta, arme e corte com a tesoura curva dando um formato de bola.

Acabamento dos pompons das pernas: penteie o pompom para baixo, segure com a mão até a
marcação da tosa higiênica na patinha e retire os pêlos em excesso da parte de baixo do
pompom. Com a tesoura curva, arme o pêlo divida no meio, com a tesoura reta faça a base do
pompom e com a tesoura curva arredonde deixando com um formato de “Kibe” deixando as
extremidades curtas e o meio cheio, isso nos quatro pompons.

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Tosa de um Poodle na tesoura
Tosa na tesoura é mais cara do que tosa com a máquina, mas para facilitar o serviço você
pode passar um adaptador no corpo todo para diminuir o pêlo. A pelagem tem que estar em
ótimo estado para realizar essa tosa. Sempre depois do banho e da tosa higiênica, lembrando
sempre de perguntar se pode tosar a pata toda e o focinho, na maioria das vezes o dono pede
para abaixar o focinho só na tesoura.

Depois de desembaraçado, arme o pêlo com um pente largo deixando bem fofo, você pode
começar tanto pelas patas de trás como pelo topete, mas sempre seguindo o mesmo tamanho.

Começando pelas patas traseiras, penteie o pêlo para baixo e segure com a mão e corte o
excesso na altura das almofadas, penteie os pêlos do jarrete abrindo-o todo e corte com a
tesoura reta até a ponta da jarrete acertando e arredondando para não dar aparência de
quadrada.

Penteie os pêlos da coxa para frente e com a tesoura curva corte tanto de baixo pra cima como
de cima para baixo com a tesoura na posição correta fazendo o contorno exato da coxa
seguindo a altura da jarrete.

Penteie os pêlos da coxa para trás e com a tesoura curva ao contrário. Apare a parte traseira da
coxa desenhando a curva para dentro e arredonde a parte da garupa com a tesoura na posição
correta.

Com a tesoura reta acerte os pêlos da parte interna da perna e externa. Utilize também a
tesoura curva para ajudar nas partes arredondadas.

Faça o acabamento do rabo, deixando menor a base do rabo para dar uma aparência
arredondada, puxe-o todo para frente, enrole e corte a ponta, arme e corte com a tesoura curva
dando um formato de bola e com a reta desenhe o corpo do Poodle sempre se lembrando de
contornar as curvas do seu corpo para não ficar uma tosa quadrada.

Nas pernas dianteiras, faça o acabamento igual das patas traseiras e se estiver com a higiênica,
arredonde e apare os pêlos com a tesoura reta contornando todos os lados lembrando sempre
de fazer o contorno no cotovelo.

Corte os pêlos do peito diminuindo conforme o tamanho das patas e contorne o pescoço. Se o
focinho for tosado, faça o acabamento do pescoço para ficar mais natural na altura do
primeiro gogó, se o dono preferir na tesoura levante as orelhas e apare todo o focinho na
tesoura limpando bem a região dos olhos e já começando o acabamento do topete.

Com um pente apropriado, arme o topete. Com a tesoura reta ou curva na vertical, corte a
lateral seguindo a linha externa dos olhos até a inserção da orelha, deixando o topete em
harmonia com o tamanho do focinho; Abra o topete achando um meio do crânio e corte
arredondando em volta da cabeça. Arme novamente e corte a parte da nuca acompanhando o
tamanho do corpo e aumentando para o topete, olhando de todos os ângulos, arredonde
tirando todas as pontas.

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CÃES DE PÊLO LONGO
Tosa do Yorkshire Terrier
O Yorkshire é um cão de pelo longo e sua tosa é feita com a tesoura. Cabe ao dono do animal
decidir se deverá mantê-lo com esta pelagem ou se prefere a tosa bebê, ou seja, aquela que
deixar os pêlos curtos como se fosse um filhote.

Antes de iniciar a tosa o York tem que estar limpo, com a tosa higiênica feita, unhas cortadas
e orelha limpa e pelagem desembaraçada.

O York não tem as orelhas levantadas naturalmente. Quando filhotes, os criadores colocam
uma tala para erguê-las. As pontas das orelhas sempre são raspadas; seu pêlo é um dos mais
parecidos com o cabelo humano e é muito pesado, se deixar crescer esse pêlo na ponta da
orelha ela vai gradativamente caindo. A medida desta tosa é um centímetro ou dois em
Yorkies maiores, sempre separando os pêlos maiores para cortar somente o necessário. Passe
a lâmina 40 ou 10 no sentido contrário do pêlo e apare as pontinhas com uma tesoura reta
deixando-a pontuda.
Divida a pelagem ao meio, começando da pontinha do nariz seguindo a coluna.
Nas pernas traseiras arredonde as patas com a tesoura curva mantendo sempre as unhas
cobertas, em seguida penteie todo o pêlo do jarrete para trás e com a tesoura reta acerte as
pontas na diagonal em direção das almofadas plantares para a pelagem não arrastar no chão.
Flexione a perna traseira para trás segurando pelo jarrete, penteie os pêlos para baixo e com a
tesoura curva corte as pontas arredondando seguindo a altura do pêlo do jarrete.
Volte a perna ao normal e penteie a saia da parte de trás da coxa e com a tesoura reta, retire as
pontas em uma linha diagonal até a ponta da jarrete, em seguida penteie toda a perna para
baixo e com a tesoura semi desbastadora acerte as pontas para o desenho ficar correto. Faça
isso nas duas pernas.
Estique na horizontal a perna dianteira, arredonde as patas com a tesoura curva igualando com
o tamanho das patas traseiras, penteie os pêlos para baixo e com a tesoura reta acerte as
pontas

50
Acerte a saia na parte traseira com a semi desbastadora em linha reta e tire as pontas na parte
interna das pernas.
Estique o rabo para trás e deixe reto, segure na ponta do rabo penteando o pêlo para baixo e
com a tesoura reta corte as pontas.
Penteie a saia na parte lateral do York e com a tesoura reta acerte as pontas ou diminua o
tamanho, conforme a solicitação do cliente, e iguale os dois lados.

Tosando a ponta das orelhas Tosa Higiênica

Tosando as ‘almofadas’ Acertando as patas

Para enfeitar uma fêmea de York, um pequeno laço deve ser colocado na base do tufo de pêlo
em sua cabeça. Para os machos, pode se colocar uma gominha ou tosar o topete.
Usando a ponta de seu pente, reparta o pêlo da cabeça desde o canto do olho até o canto da
orelha em cada lado da cabeça. Então reparta o pêlo de orelha a orelha pelo alto do crânio e
junte o pêlo em uma mão. Com a outra, passe elástico em volta desse pêlo por mais ou menos
três vezes.

51
A tosa do Maltês
O pêlo do Maltês é denso, claro,
brilhante, pesado, muito longo e
de estrutura sedosa. Mantém-se
em todo o corpo em linha reta
sem nenhum desvio. A espessa
massa de pêlos do maltês deve
arrastar sobre o solo, como um
pesado manto aderido ao corpo.
Total ausência de sub pêlo.
A coloração deve ser branca
pura, admitindo-se o marfim
pálido e tonalidades de laranja
pálido, muito limitadas e que
dêem somente a impressão de
serem pêlos sujos.

Sua tosa é feita com a tesoura. Cabe ao dono do animal decidir se deverá mantê-lo com a
pelagem longa ou se prefere a tosa bebê, ou seja, aquela que deixar os pêlos curtos como se
fosse um filhote.
Antes de iniciar a tosa o Maltês tem que estar limpo, com a tosa higiênica feita, unhas
cortadas, orelhas limpas e desembaraçado.
Divida a pelagem ao meio, começando da pontinha do nariz seguindo a coluna.
Inicie pela perna traseira, arredonde as patas com a tesoura curva mantendo sempre as unhas
cobertas, em seguida penteie todo o pêlo do jarrete para trás e com a tesoura reta acerte as
pontas na diagonal em direção das almofadas plantares para a pelagem não arrastar no chão.
Flexione a perna traseira para trás segurando pelo jarrete, penteie os pêlos para baixo e com a
tesoura curva corte as pontas arredondando seguindo a altura do pêlo do jarrete.
Volte a perna ao normal e penteie a saia da parte de trás da coxa, e com a tesoura reta retire as
pontas em uma linha diagonal até a ponta da jarrete.
Em seguida penteie toda a perna para baixo e com a semi desbastadora acerte as pontas para o
desenho ficar correto. Faça isso nas duas pernas.
Acerte a saia na parte traseira com a semi desbastadora em linha reta e tire as pontas na parte
interna das pernas.
Estique o rabo para trás e deixe reto, segure na ponta do rabo penteando o pêlo para baixo e
com a tesoura reta corte as pontas.
Para enfeitar uma fêmea de maltês, um pequeno laço deve ser colocado na base do tufo de
pêlo em sua cabeça. Para os machos, pode se colocar uma gominha ou tosar o topete.
Usando a ponta de seu pente, reparta o pêlo da cabeça desde o canto do olho até o canto da
orelha em cada lado da cabeça. Então reparta o pêlo de orelha a orelha pelo alto do crânio e
junte o pêlo em uma mão. Com a outra, passe elástico em volta desse pêlo por mais ou menos
três vezes.

52
A tosa do Lhasa Apso

O Lhasa Apso apresenta pêlo pesado, reto, duro,


nem lanoso nem sedoso, suficientemente longo e
sub pêlo moderado.

As cores são: dourado, mel, areia, cinzento escuro,


ardósia com manchas pretas, brancas ou castanhas.

A tosa nessa raça pode ser toda na tesoura tirando


as pontas ou a tosa bebê, deixando o pêlo baixo e a
cabeça arredondada.

Antes de iniciar a tosa o Lhasa tem que estar limpo,


com a tosa higiênica feita, unhas cortadas, orelhas
limpas e desembaraçado.

Divida a pelagem ao meio, começando da pontinha do nariz seguindo a coluna.


Inicie pela perna traseira, arredonde as patas com a tesoura curva mantendo sempre as unhas
cobertas, em seguida penteie todo o pêlo da jarrete para trás e com a tesoura reta acerte as
pontas na diagonal em direção das almofadas plantares para a pelagem não arrastar no chão.
Flexione a perna traseira para trás segurando pelo jarrete, penteie os pêlos para baixo e com a
tesoura curva corte as pontas arredondando seguindo a altura do pêlo da jarrete.
Volte a perna ao normal e penteie a saia da parte de trás da coxa, e com a tesoura reta retire as
pontas em uma linha diagonal até a ponta da jarrete.
Em seguida penteie toda a perna para baixo e com a semi desbastadora acerte as pontas para o
desenho ficar correto. Faça isso nas duas pernas.
Acerte a saia na parte traseira com a semi desbastadora em linha reta e tire as pontas na parte
interna das pernas.
Estique o rabo para trás e deixe-o reto; segure na ponta do rabo, penteie o pêlo para baixo e
com a tesoura curva corte no formato da letra “U” deixando a ponta e a base mais curta e o
meio maior. Esse tipo de rabo é chamado de Rabo Bandeira, que se usa nas raças de pêlo liso
e também no Bichon Frisé.
Levante as orelhas e com a tesoura curva arredonde igualando a orelha com o bigode. Solte as
orelhas e apare as pontas, corte o bigode com a tesoura semi desbastadora, penteie a franja
para frente e apare as pontas arredondando seguindo o tamanho da orelha.

Para enfeitar uma fêmea de Lhasa, um pequeno laço pode ser colocado na base do tufo de
pêlo em sua cabeça ou pode-se apenas repartir o pêlo ao meio, conforme foto abaixo. Para os
machos, sempre se reparte o pêlo de sua cabeça ao meio, nunca se deve tosá-lo.

53
A Tosa do Shih Tzu
Pelo longo e abundante, não crespo e com bom sub pêlo.

Admitem-se todas as cores, mas uma labareda branca na


fronte ou na ponta da cauda não são apreciadas.

A pigmentação do focinho deve ser uniforme, admitindo-se


a cor de fígado nos cães com manchas desta cor na
pelagem.

A tosa nessa raça pode ser toda na tesoura tirando as pontas


ou a tosa bebê, deixando o pêlo baixo e a cabeça arredondada.

Antes de iniciar a tosa o Lhasa tem que estar limpo, com a tosa higiênica feita, unhas
cortadas, orelhas limpas e desembaraçado.

Divida a pelagem ao meio, começando da pontinha do nariz seguindo a coluna.


Inicie pela perna traseira, arredonde as patas com a tesoura curva mantendo sempre as unhas
cobertas, em seguida penteie todo o pêlo da jarrete para trás e com a tesoura reta acerte as
pontas na diagonal em direção das almofadas plantares para a pelagem não arrastar no chão.
Flexione a perna traseira para trás segurando pelo jarrete, penteie os pêlos para baixo e com a
tesoura curva corte as pontas arredondando seguindo a altura do pêlo da jarrete.
Volte a perna ao normal e penteie a saia da parte de trás da coxa, e com a tesoura reta retire as
pontas em uma linha diagonal até a ponta da jarrete.
Em seguida penteie toda a perna para baixo e com a semi desbastadora acerte as pontas para o
desenho ficar correto. Faça isso nas duas pernas.
Acerte a saia na parte traseira com a semi desbastadora em linha reta e tire as pontas na parte
interna das pernas.
Estique o rabo para trás e deixe-o reto; segure na ponta do rabo, penteie o pêlo para baixo e
com a tesoura curva corte no formato da letra “U”
deixando a ponta e a base mais curta e o meio maior.
Levante as orelhas e com a tesoura curva arredonde
igualando a orelha com o bigode. Solte as orelhas e
apare as pontas, corte o bigode com a tesoura semi
desbastadora, penteie a franja para frente e apare as
pontas arredondando seguindo o tamanho da orelha.

Para enfeitar uma fêmea de Shih-tzu, um pequeno


laço pode ser colocado na base do tufo de pêlo em sua
cabeça. Para os machos, pode se colocar uma
gominha, conforme foto abaixo.

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PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
DIFERENCIAIS
Hidratação
A fim de proteger os pêlos, as glândulas sebáceas produzem óleos naturais, que se espalham
naturalmente pelo fio, limitando a perda de umidade.
Os pêlos secos sofrem mais, mas todos os tipos de pêlos estão sujeitos a perder o aspecto
saudável devido a processos naturais, tais como: sol, vento e poluição; e a processos
químicos, tais como: cloro, tintura e chapinhas.
Estes agentes externos abrem as escamas dos pêlos, permitindo a saída das moléculas de água
que hidratam os fios. Como resultado dos danos à estrutura dos pêlos, os fios tornam-se
ressecados, opacos e quebradiços.
A hidratação é a principal arma para combater estes efeitos maléficos. “A hidratação faz com
que as escamas arrepiadas se ajeitem, melhorando a textura”.
A hidratação pode ser feita em todos os tipos de pelagem, inclusive nos cães de pelagem
curta.
A freqüência depende das condições do pêlo, podendo ser feita semanalmente (no caso dos
pêlos mais ressecados e danificados) e até mensalmente. Mas o ideal é fazê-la
quinzenalmente.
Aconselhável em cães de pelagem lisa (Yorkshire, Maltês, Lhasa...) ou em cães com o pêlo
danificado.
A hidratação deixa o pêlo mais macio, liso, belo e brilhante, facilitando o manuseio pelo dono
do cão.
Existem várias máscaras de hidratação, algumas com queratina outras com vitaminas,
silicone e filtro solar. Escolha a marca do seu agrado e indique o serviço ao seu cliente que
tenha um cão com a pelagem danificada. A maioria dos donos de animais nem sabem que
algumas técnicas existem, por isso, avalie os pêlos e indique o melhor tratamento, isso
facilitará seu trabalho no banho e tosa e deixará seu cliente mais satisfeito.

As Máscaras de Hidratação garantem hidratação profunda, nutrição e suavidade aos pêlos. O


processo é importante porque ajuda a diminuir a carga eletrostática dos pêlos*, devolvendo a
camada natural de gordura removida pelo shampoo, além de proporcionar maciez mais
intensa aos pêlos.
*O processo de limpeza dos pêlos com shampoo, além de remover a sujeira, retira o óleo
natural que protege os fios. O shampoo, através dos tensoativos de sua formulação,
proporciona um ambiente aniônico (cargas negativas), aumentando a carga eletrostática dos
pêlos.

Como utilizá-las:

Coloque algodão nos ouvidos, molhe o animal para a pré-lavagem, passe o Sabão neutro,
massageie e enxágüe. Verifique se o pêlo ficou limpo, caso contrário repita a operação. Em
seguida passe o shampoo específico para o tipo de pelagem, massageie e enxágüe bem. Retire
o excesso de água com as mãos e aplique a Máscara de Hidratação e deixe agir por 15
minutos, enxágüe, retire o excesso de água somente com a toalha.

55
Seque o animal com secador em temperatura média, pois a alta temperatura desidrata o pêlo.
Cães de pelagem curta necessitam de hidratação, pois também perdem água devido à
exposição ao sol, vento e poluição, deixando os pêlos ressecados e sem brilho.

Nunca use Condicionadores para fazer a hidratação, pois possuem em sua fórmula,
emolientes, que têm como função primária devolver a oleosidade aos pêlos. A hidratação
também devolve a oleosidade e, principalmente, hidrata a pelagem.

Shampoos Tonalizantes de Pêlos


A tonalização de pêlos tem importância marcante no fator estético. Exemplos são os cães de
pelagem preta, que, devido à exposição ao sol ou secador, apresentam um avermelhamento na
pelagem, ou os cães de pelagem branca que ficam amarelados.

O uso contínuo do shampoo tonalizante vai aproximar gradativamente a cor desgastada à cor
natural do pêlo, além de inibir as descolorações provocadas pelas intempéries.

A coloração lenta e gradual do processo não resseca e não agride a estrutura do pêlo.

É um procedimento que tem o objetivo de devolver a cor original ao pêlo dos animais, como
processo preventivo, pois, a pelagem tratada inibe as chances de haver despigmentação futura,
e como tratamento para os pêlos amarelados, manchados ou esbranquiçados, pois devolve as
propriedades dos pigmentos do pêlo.

Proporciona um tingimento atóxico na pelagem.

Todos os Shampoos Tonalizantes que estão à disposição no mercado são formulados com
corantes em pequenas concentrações. Pode-se afirmar então que o Banho Tonalizante é um
processo de tingimento gradual da pelagem.

O Banho Tonalizante não prejudica a pelagem, sua atuação é semelhante à de um shampoo


comum, porém com funções específicas

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Como utilizá-los:

Coloque algodão nos ouvidos, molhe o animal para a pré-lavagem, passe o Sabão neutro, massageie
e enxágüe. Verifique se o pêlo ficou limpo, caso contrário repita a operação.

Em seguida aplique o Shampoo Tonalizante de acordo com a cor da pelagem, massageie, deixe agir
por e 15 minutos e enxágüe bem.

Com animais de pelagem branca tenha muito cuidado com a quantidade excessiva de shampoo, pois
poderá manchar de azul. O Shampoo Tonalizante para pêlos brancos possui uma cor arroxeada para
combater o amarelamento dos pêlos. Massageie bem até formar uma espuma branca.

Aplique o Condicionador ou faça a hidratação, o acabamento da pelagem ficará melhor. Enxágüe


bem e seque o animal.

Antes do Tonalizante Depois do Tonalizante

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CONTEÚDOS EXTRAS
A tosa do Cocker Spaniel Inglês

Nos Cockers de pelagem caramelo ou bicolor,


onde o caramelo predomina pode-se usar as lâminas 8,5
ou 9 para evitar marcas na tosa. Já nos Cockers de
pelagem preta ou black in tie use a lâmina 10.
A tosa da cabeça e do pescoço é feita com a utilização
das lâminas nº 15, faca de stripping fina, tesoura
dentada e “pedra de trimming”.
Trabalhando com a lâmina nº 15 no sentido contrário ao
da pelagem (debaixo para cima), cortar o pêlo da parte
anterior do pescoço a partir de uma altura de
aproximada mente 2 dedos acima do externo, sendo a
largura da faixa a ser cortada igual à largura da própria lâmina alargando-se em forma de V, à
medida que se aproxima da cabeça.
Da mesma maneira, na região da garganta, no maxilar inferior e nas laterais da cabeça (até a
altura da linha entre o canto externo dos olhos e a inserção das orelhas) Fig. 32 utiliza-se
lâmina nº 15 no sentido contrário do crescimento do pêlo. A parte superior das orelhas,
também é feita com lâmina nº 15 definindo um V na base da mesma, propiciando um
caimento mais natural da pelagem. Na parte superior do focinho passa-se a máquina no
sentido do pêlo, limpando abaixo dos olhos e definindo moderadamente o stop.
Tal demarcação determina evidentemente um “degrau” nas laterais do pescoço, laterais da
cabeça, abaixo dos olhos e na altura do arco zigomático. Esses degraus são suavizados através
da utilização da faquinha e da pedra, seguidas pela utilização da tesoura dentada para dar
acabamento perfeito. Fig. 33

Fig.33

Fig.32

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Na região dos ombros o pêlo deverá estar relativamente rente à pele, definindo bem a
angulação numa continuação do trabalho anterior. Iniciado com faca, pedra e tesoura dentada
na lateral do pescoço. Algumas pessoas utilizam a lâmina nº 10 no sentido do pêlo
aproximadamente uma semana antes da exposição nesta região. Fig. 34
Nas pernas dianteiras, procura-se ao mesmo tempo desbastar o pêlo com tesoura
dentada limpando bem a área, entretanto, sem deixar uma impressão de ossatura leve. A parte
posterior das pernas, deve permanecer franjada sem exagero. Fig. 35.
Os pés são feitos com tesoura reta e acabam com tesoura dentada, lembrando sempre de que
devem ser arredondados e o menor possível.
No corpo, utiliza-se inicialmente a faquinha de stripping, a pedra ou mesmo com os
dedos, para tirar o pêlo lanoso. O restante é feito com a utilização da tesoura dentada
relativamente na parte superior do pêlo (até a região mais arqueada das costelas), Fig. 36,
aumentando gradativamente o comprimento nas laterais até as franjas da linha inferior.
A cauda deverá ter na sua parte superior e nas laterais, aproximadamente o mesmo
comprimento da pelagem do dorso da parte inferior.
O pêlo na região anal dever ser bem rente, aumentando gradativamente para os lados e
para baixo no sentido das franjas da coxa.

Fig.34 Fig.35

59
Fig.36

Fig.37

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O banho dos Gatos
É possível fazer banho e tosa em um gato?

• O gato precisa tomar banho?


O gato é um dos animais mais limpos que existe. A rotina diária de um gato inclui diversos
“banhos de língua” por dia. Sua língua tem a textura de uma lixa que ajuda na retirada de
sujidades e de pelos mortos.
Porém, nem sempre é o suficiente para mantê-los totalmente limpos. Gatos com sujidades
excessivas ou com pelos muito longos podem não conseguir se higienizar sozinhos.

Banhos Terapêuticos
Em alguns casos, os animais têm indicação de veterinários para fazer o tratamento de sarna,
fungos e alergias através de banhos terapêuticos com o uso de xampus específicos.
• SEMPRE pedir para o proprietário a receita do veterinário para seguir corretamente a
dosagem e tempo de ação do produto;
• O xampu pode ser fornecido pelo Pet Shop ou trazido pelo proprietário
• O gato tem medo de água?

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• A grande maioria dos gatos gosta de água. Eles gostam de enfiar a pata na tigela de
água, e muitos ficam fascinados com a torneira pingando ou a chuva na janela. Alguns
gatos, inclusive, adoram nadar!

Assim como qualquer animal, eles têm medo do que não conhecem, do que não são
acostumados. Por esse motivo o ideal é acostumar os gatos a tomarem banho desde filhotes.
Assim ele poderá tomar banhos com maior frequência e até gostar disso.

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ATENÇÃO
Sempre fique atento aos sinais que o animal apresenta. Um gato não habituado a tomar banhos
pode ficar com um alto nível de estresse, podendo acarretar em:
• Queda de imunidade;
• Queda da pressão arterial;
• Aumento da temperatura corporal;
• Parada cardiorrespiratória, podendo chegar a óbito.
Como dar o banho em um gato
• O primeiro passo para um banho tranquilo é garantir que o ambiente esteja ventilado,
limpo e seguro. É necessário fechar qualquer rota de fuga (portas e janelas)
• Uma boa opção é adotar no Pet Shop um “Dia de Gato”. Nesse dia nenhum cachorro
deve estar no Pet Shop para evitar estresse nos gatinhos.

• Tenha calma e deixe o gato se acostumar com o ambiente antes de tira-lo da caixa de
transporte;
• Antes de iniciar o banho, faça sempre uma boa escovação para tirar os pelos mortos,
nós e sujeiras da pelagem;

• Deixe próximo da banheira todos os produtos que vai utilizar, inclusive a toalha;

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• Regule a temperatura da água para que não fique nem fria e nem muito quente. A água
morna vai ajudar o gato a relaxar;
• Corte de unhas é feito antes do banho. Até mesmo para evitar arranhões.
Tenha cuidado para não deixar cair água nos ouvidos de seu gato, o que pode facilitar o
aparecimento das otites. Para evitar isso, você pode colocar um chumaço de algodão em
cada ouvido

• Durante todo o processo é essencial que mantenha a calma e com um tom de voz baixo;
• Para o banho do gato, deve-se ter cuidado para não molhar muito sua cabeça.
• Primeiro devemos utilizar o xampu Oil-redux;
• O enxague deve ser feito com cuidado;
• Condicionador?
• Primeiramente se deve retirar todo o excesso de água com a toalha;
• Em gatos, não usamos o soprador, somente o secador;
• Em todo o período de secagem do gato sobre a mesa, o mantenha em movimento;
• Assim como nos cachorros, devemos avisar ao proprietário caso o gato tenha qualquer
machucado, problema de pele, carrapatos, sensibilidade em alguma parte do corpo, etc
Tosar ou não tosar? Eis a questão.

• Em gatos com pelagem longa deve ser feita a tosa higiênica para evitar que ele se suje
ao fazer as suas necessidades;

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Não existe indicação para outras tosas em gatos, a não ser em casos de pelos muito embolados.
Entretanto alguns proprietários pedem para que seja feita a tosa como uma tentativa de reduzir a
queda de pelos ou devido ao calor. Quando isso ocorre, a tosa pode ser feita com máquina ou
tesoura.

Tosa na tesoura

Tosa com máquina

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Tosa artística

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