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Curso Gratuito Cuidados


Clínicos no Pós-operatório
de Cães e Gatos
Carga horária: 60 hs
Conteúdo Programático:

Cuidados na recuperação pós-anestésica


Cuidados no pós-operatório
Aplicação de medicamentos
Alimentação e reposição energética
Curativos e bandagens
Cuidados no pós-anestésicos
Monitoramento dos sinais vitais
Manter a temperatura e o ambiente estáveis
Efeitos colaterais pós-cirurgia
Cuidados pós-cirúrgicos
Cuidados pós-cirurgia urinária
Cirurgia gastrointestinal
Cirurgia respiratória
Cirurgia ortopédica
Neurocirurgias
Higiene na troca de curativos
Medicamentos pós-cirúrgicos
Antibióticos
Anti-inflamatórios
Analgésicos
Cuidados com a alimentação
Tempo adequado para a primeira refeição
Como preparar a alimentação
Cuidados com a desnutrição
Hipersensibilidade alimentar
Bibliografia
1.1– Cuidados na recuperação pós-anestésica

Geralmente os donos, mais do que os próprios animais de estimação,


têm medo dos procedimentos veterinários que requerem anestesia. É difícil
imaginar o seu cão ou gato indefeso e inconsciente, deitado sobre uma
mesa de cirurgia. Ver um animal de estimação anestesiado não é uma boa
experiência.
Portanto a intenção é prepará-lo e acalmá-lo sobre algumas reações
que seu animal pode vir a ter após a anestesia.
Avaliação pré-anestésica

O objetivo da avaliação pré-anestésica é identificar fatores de risco


individuais que podem ou não influenciar a capacidade do paciente de
tolerar a anestesia.

Alguns fatores que incluem a avaliação do paciente são:

Estado físico,

Idade,

Raça,

Temperamento,

Tipo de procedimento planejado

Uso de sedação profunda,

Anestesia geral

Experiência do veterinário para realizar tais procedimentos.

Preparação do paciente

Os donos devem ser avisados com antecedência sobre como


preparar seu animal para a anestesia, incluindo a administração de
medicamentos, jejum e permitindo o acesso livre à água.

Animais jovens requerem menor tempo de jejum do que animais mais


velhos.

Se o procedimento for realizado em caráter de urgência, obviamente


não será possível realizar o jejum do animal, então não se esqueça de avisar
o veterinário para que tome as precauções necessárias.

Recuperação

A recuperação é uma fase crítica da anestesia, ela deve ser


monitorada por equipe veterinária treinada para reconhecer complicações,
mantendo-se vigilantes nas três primeiras horas pós-cirurgia.
O monitoramento de sinais vitais deve continuar até que eles voltem a
sua normalidade. Isto inclui a medição de pulso e pressão arterial.
Durante o período de recuperação rápida, pode ocorrer a dificuldade
de respiração. Desta forma, um oxigênio de suprimento deve ser colocado
até que a respiração volte ao normal.

Após o procedimento anestésico é necessário esperar o animal


acordar para mantê-lo aquecido e confortável.

Após a anestesia, o seu animal pode não sentir seu corpo nas
próximas 12 a 24 horas, e em muitos casos ele pode estar ainda sobre a
influência da anestesia quando chegar em sua casa.

O grau de sonolência e, em alguns casos, de confusão mental, vai


depender do tipo de anestésico utilizado, tempo de cirurgia e idade do
animal. Ele pode vomitar ficar tonto e confuso.

É muito importante solicitar ao seu veterinário instruções escritas


sobre dosagens de medicamentos adequados, efeitos colaterais, e
quaisquer irregularidades físicas ou comportamentais que o seu o animal
terá em casa.

Esperamos ter dado um melhor entendimento das fases de anestesia


e, sobre os cuidados que você deve ter com o seu animal de estimação no
momento que ele for submetido a um procedimento que exija anestesia.

1.2- Cuidados no pós-operatório

Após a operação, seu animal deve ser mantido quieto, e nas próximas
semanas, a sua atividade deve ser moderada. Pode ser difícil manter a
calma de seu cão, ou gato se ele for indisciplinado, mas não incentive seu
animal a atividades físicas bruscas.
É importante afastá-lo de áreas onde você sabe que ele gosta de
brincar e saltar, e evitar deixá-lo sozinho com outros animais de estimação.
O exercício excessivo após a cirurgia pode causar cicatrização
retardada e inchaço.

Algumas cirurgias exigem restrição mais severa ou tipos específicos


de exercício. Certifique-se de entender as instruções de seus médicos
veterinários, e segui-las corretamente.

Mantenha seu cão ou gato dentro de casa, não é seguro para ele
estar fora em meio a carros e outros perigos se ele ainda está sentindo os
efeitos da anestesia.

Se for possível, é melhor mantê-lo no interior da residência por alguns


dias, isso irá ajudá-lo a ficar limpo, e pode ajudar a minimizar o excesso de
atividade física.

Certifique-se de que a área onde vive é especialmente limpa e seca.


Seu veterinário pode recomendar um pano macio, ou uma toalha.

Verifique a área onde foi feita a cirurgia em seu cão ou gato


diariamente. Avise o seu veterinário, se você notar qualquer aumento de
inchaço, corrimento, sangramento, vermelhidão, ou se você achar que pode
estar faltando pontos.

Se o seu cão ou gato tem um curativo, normalmente o veterinário irá


instruí-lo sobre a troca, limpeza e verificação diária, ainda nesse curso
veremos passo a passo como realizar tal procedimento.
Após a cirurgia, seu animal pode sentir dor, coceira ou irritabilidade.
Seu instinto natural é de lamber, arranhar ou mastigar, tentando desta forma
tirar os pontos ou o curativo.

Se você observá-lo incomodando sua incisão, pergunte ao seu


veterinário se ele pode precisar de um colar elizabetano.

Passo-a-passo de como fazer um colar elizabetano para


animais de pequenos portes*

Preste atenção em como fazer um colar de emergência que


servirá para impedir que o animal coce um olho doente ou tente
tirar os curativos até que seja providenciado um colar elizabetano.

O colar deverá ficar assim:


Materiais:

-1 prato grande
-1 xícara
-1 lápis
-1 cartolina
-1 tesoura
-1 cola
- esparadrapo para fechar.

Desenhe uma circunferência na cartolina com o prato grande. No


que deve ser o meio, desenhe outra circunferência menor com a
xícara. Assim:

Q
--
Cole outra folha de cartolina e recorte. A folha dupla de cartolina é
por precaução para que o colar não fique tão fino. Agora faça um
corte como no desenho abaixo:
Coloque no pescoço do animal e feche com esparadrapo. Esse
colar só serve para cachorros de pequenos portes e gatos. Para
cachorros grandes, é melhor papelão ou algo mais grosso. Se o
gato ou cachorro tiver o pescoço mais grosso, ele deve ser medido
com uma fita métrica ou um barbante.

O colar também pode ser feito de E.V.A. Se o seu animal não


pode coçar o focinho, mas pode lamber outras partes do corpo,
esse colar é perfeito, porque não impede ele de fazer nada, nem
comer.

)
Porém, se o problema do animal de estimação for em outra parte
do corpo e não no focinho, o E.V.A. não é a opção ideal, pois o
material é mole e pode dobrar.

O colar elizabetano deve ser usado em todos os momentos em que


você não está vendo-o, principalmente o gato que pode retirar um ponto
quando você virar as costas.
Em alguns casos este colar é fornecido pelo veterinário ou então
haverá a necessidade de comprá-lo. Lembrando que principalmente os
gatos, no primeiro contato com estes colares a primeira reação será de
tentar removê-los.

No entanto, após um curto período a maioria dos animais vai tolerar o


uso do colar. Uma vez acostumados, é melhor manter a coleira o tempo
todo. Lembre-se que leva apenas alguns segundos para seu animal de
estimação mordiscar e desfazer seus pontos, caso isso aconteça, ligue
imediatamente para seu veterinário.

1.3 - Aplicação de medicamentos

Se seu animal está usando medicações, leia atentamente e siga todas


as instruções do rótulo. Se você tiver alguma dúvida, o seu veterinário pode
ajudar.

É preciso sempre usar a medicação por toda a duração prescrita,


mesmo se o seu animal pareça melhor, antes do tempo.

Nunca automedique seu animal! Os medicamentos usados pelos


humanos são tóxicos para eles, podendo levá-los à morte!

Caso seu cão ou gato manifeste dor, pode pedir ao seu veterinário
que lhe receite analgésicos.

Para ajudar a aliviar a dor, poderá também colocar compressas


quentes e frias alternadamente, a cada dez minutos no local da cirurgia, isso
fará com que se diminua a dor e o inchaço, mas tenha cuidado para não
queimar a pele do seu animal, é indicado proteger a pele com uma toalha.

Com os cães, a ingestão de comprimidos é mais fácil, pois


podemos colocar o medicamento dentro de um pedaço de carne, ou algum
outro alimento que tenha um cheiro bem forte, isso ajuda a ministrar o
remédio.
No caso do gato não deve ser colocado no colo ou no chão, ele
reconhece estes locais como seu território e a resistência à administração do
medicamento será com maior intensidade.

O local adequado para medicar um gato é sobre um banco sem


encosto ou em cima de uma mesa.

A cavidade oral do gato é pequena. A escolha do tamanho do


comprimido, drágea e cápsula deve ser de acordo com a facilidade de o gato
engolir.

No caso de cápsulas recomenda-se lubrificá-las com manteiga ou


margarina, podendo também ser empregado este método para mascarar
sabores indesejáveis de comprimidos divididos.

A forma de administração por via oral das preparações líquidas é feita


colocando-se o medicamento dentro de uma seringa.

A cabeça do animal é imobilizada e a seringa é posicionada entre o


canino e o segundo pré-molar.

Pequenas quantidades de líquido devem ser ministradas devagar,


possibilitando a ingestão pelo animal. É de suma importância manter a
cabeça do animal em posição perpendicular em relação ao corpo, evitando o
desvio do medicamento.

A cabeça do animal não deve estar nunca erguida durante a


administração das preparações líquidas. Os medicamentos, em
apresentações líquidas, podem ser misturados aos alimentos.
1.4 - Alimentação e reposição energética

É normal ocorrer falta de apetite após o procedimento cirúrgico e seu


veterinário poderá orientá-lo sobre possíveis alterações apresentadas e os
cuidados necessários.

Nunca alimente ou dê água enquanto seu animal ainda estiver sob o


efeito da anestesia.

Já quando ele parecer acordado e alerta, pode-se oferecer alimentos


em dosagens pequenas e devagar, para evitar dor de estômago.

Alguns anestésicos podem causar náuseas, por isso, após passar o


efeito da anestesia, dê água primeiro, e se tudo correr bem, uma pequena
quantidade de alimento pode ser oferecida algumas horas mais tarde.

Espere até o dia seguinte para retornar ao seu horário de alimentação


normal e evite alimentos gordurosos que poderão provocar distúrbios
gastrointestinais.

Se o seu animal recusar a comer por mais de 24 horas após a


cirurgia, consulte o seu veterinário.

1.5 - Curativos e bandagens

Curativo é todo material usado ou aplicado com intuito de proteger ou


tratar uma ferida, tem como finalidade proporcionar a recuperação e a
proteção.

Gatos de estimação com curativos precisam ser mantidos dentro de


casa, é importante manter os curativos sempre secos, caso ele seja
acostumado a fazer suas necessidades ao ar livre (urinar e defecar), então
terá que acostumá-lo com uma caixa de areia.

Quando perceber que o seu gato está mastigando o curativo,


providencie um colar elizabetano, e mantenha o colar no seu gato, pois
desta forma ele não conseguirá mastigá-lo.

Se você perceber que o seu gato está desconfortável ou sentir que o


curativo está muito apertado, então entre em contato com o profissional
imediatamente para ele arrumar.

Assim como os gatos é importante que o curativo do seu cão


permaneça seco. Se você sair para uma caminhada certifique-se de proteger
o curativo com um saco plástico, coloque-o sobre o curativo e depois
prenda-o, colocando um meia para impedir que o saco rasgue.

Aconselhamos que você proteja o curativo, mesmo quando seu cão


não estiver em locais molhados, é necessário evitar que o curativo fique
sujo.

Caso o seu cão esteja sentindo-se incomodado com o curativo,


mastigando, providencie um colar elizabetano, e procure manter o cone no
seu cão sempre, até não correr mais riscos.

Lembre-se, que é muito importante que você cuide da limpeza de seu


animal de estimação.
O veterinário sempre informará sobre o prazo aproximado de
recuperação de uma ferida em seu cão ou gato, se esse período exceder,
procure-o novamente.

Abaixo, um artigo muito interessante sobre montar uma farmácia para


cães e gatos:

A farmacinha dos cães e gatos

Especialistas destacam os cuidados em ter produtos e medicamentos para


prestar os primeiros socorros aos bichinhos.

Publicado em 03/07/2010 | VITOR GERON.

Quem não tem em casa um kit de primeiros socorros para resolver casos
emergenciais, como um machucado, dor de cabeça ou até uma febre?
Comum para seres humanos, a “farmácia básica”, como é chamada, ganhou
também uma versão para os cães e gatos.

O recém-lançado livro “Primeiros Socorros para Cães e Gatos (editora


Gutemberg) apresenta alguns itens básicos usados nos primeiros socorros
aos animais.

Uma das colaboradoras, a professora da Escola de Veterinária da


Universidade Federal de Minas Gerais Adriane Pimenta Val Bicalho, lembra
que a obra funciona como uma referência e não um guia médico. Ela
destaca que tratar de animais é muito delicado e todos os procedimentos
devem estar de acordo com as orientações de um médico veterinário.

Saiba mais, confira alguns itens da farmácia básica:

Para Leonardo Stelle, médico do Hospital Veterinário São Bernardo, em


Curitiba, é importante lembrar que felinos não são iguais a cachorros e
ambos diferentes de pessoas. “Existe uma série de remédios de uso
humano que não são indicados para os animais, como a aspirina”, lembra.

Para Adriane, nenhum medicamento de uso humano é receitado sem a


prescrição médica. O veterinário Bruno Tammenhain, do Garra Hospital
Veterinário, ressalta que um remédio como o Cata-flam, pode causar úlceras
gástricas em animais.

Segundo Adriana, os itens mais importantes são os que envolvem curativos


e limpeza dos ferimentos. “O soro fisiológico e os materiais que ajudam a
limpar o ferimento são essenciais, já que fazer um curativo sem higienizar
adequadamente o local da lesão pode piorar o quadro”, destaca.

Stelle acredita que o ideal é que um veterinário faça os curativos, cabendo


ao dono do animal apenas estancar o sangue.
No caso de medicamentos de via oral, a dosagem e situações em que ele
deve ser usado precisam estar muito bem definidas com o veterinário. “Os
anti-histamínicos, por exemplo, são recomendados para cães que sofrem
com problemas de pele. Mas só um profissional pode indicar como e quando
usá-los adequadamente”, diz Tammenhain.

Para os veterinários, o mel é outro item importante para os casos em que o


animal sofre com o choque hipovolêmico (perda excessiva de sangue).
“Nesses casos mais graves, como em um atropelamento, a recomendação é
manter o cão ou gato aquecido e dar o mel puro para aumentar o índice de
glicemia”, conta Adriana.
2.1 – Monitoramento dos sinais vitais.

A maioria dos veterinários deverá fornecer folhetos impressos depois


de um procedimento anestésico, detalhando o cuidado que se deve adotar
com o animal de estimação após o procedimento.

Seguem algumas dicas importantes:

- Mantenha o seu animal isolado.

- Existem muitas drogas anestésicas disponíveis, (por inalação ou


injetável) e os animais podem reagir de várias maneiras, dependendo da
idade, peso, estado geral de saúde, espécie e raça (em alguns casos).

- Mantenha o seu animal de estimação calmo nas primeiras 24 horas.


Isto vai acelerar a recuperação anestésica.

- Verifique se o seu animal de estimação está aquecido. Se o seu


animal ainda estiver tonto, ele pode ter problemas para manter o calor do
corpo normal.

- Monitore o consumo de alimentos e água. O prazo para seu animal de


estimação comer e beber será determinado pelo seu médico veterinário.

- Não ofereça mais do que o seu veterinário recomenda, isso pode


levar a uma dor de estômago e vômitos que não é agradável para você ou
seu animal de estimação.
- Assim que passar a anestesia, o animal pode sentir alguma dor ou
desconforto, e isto pode causar uma reação diferente que a de costume.
Mova-o bem devagar e com cuidado nas primeiras horas.

- Se o seu animal de estimação estiver usando uma tala ou curativo,


certifique-se de ter cuidado extra para as atividades normais.

- Se o seu animal apresentar qualquer comportamento estranho, como


atraso na recuperação da anestesia, ligue para o seu veterinário o mais
rápido possível.

2.2 – Manter a temperatura e o ambiente estáveis.

O ideal é mantê-lo em uma área quente e tranquila, longe de outros


animais de estimação, onde possa descansar e não se ferir, não apenas
enquanto passar o efeito da cirurgia e sim, pelo menos por duas semanas.

É importante proporcionar um ambiente seguro, onde seu animal


possa se recuperar da cirurgia tranquilamente, garantindo que as crianças
não o incomodem.

O calor tem se mostrado eficaz para reduzir a dor em vários casos,


então uma boa opção é uma almofada bem macia e aconchegante para o
seu animal deitar-se.

Não use uma almofada de aquecimento a menos que o seu animal


tenha a capacidade de se mover para fora se ele ficar muito quente.
2.3 – Efeitos colaterais pós-cirurgia.

É normal ocorrer vermelhidão e inchaço no local da operação. É


interessante verificar o local uma vez por dia durante uma semana.

Verifique se há vermelhidão excessiva, inchaço, secreção, sangue ou


se o local da incisão está aberto.

É normal seu animal sentir náuseas, e não querer comer quando ele
chegar em casa após a cirurgia.

Você precisa oferecer os alimentos lentamente. Ofereça uma


pequena quantidade de comida e água, logo que o animal estiver totalmente
acordado.

Se ocorrer vômito, espere até o dia seguinte para dar mais comida.
Forneça a quantidade normal de comida e água para seu animal no dia
seguinte à cirurgia.

Não mude a dieta do seu animal de estimação e não dê restos de


comida, leite ou qualquer alimento de outras pessoas por uma semana.

O apetite do seu animal de estimação deve voltar gradualmente


dentro de 24 horas de cirurgia.

O processo de cicatrização leva de sete a dez dias. Qualquer


atividade excessiva pode interromper o processo de cura.

Alguns animais são ativos após a cirurgia, enquanto outros são


quietos. É muito importante que você limite a atividade do seu animal de
estimação durante o processo de cicatrização.

O inchaço desaparece dentro de alguns dias. Entre em contato com o


veterinário imediatamente se o local continuar inchado ou vermelho ou se
você notar qualquer um dos seguintes sinais:

- Gengivas pálidas;

- Depressão;

- Vômitos;

- Diarréia;

- Sangramento da incisão;

- Dificuldade em urinar;

- Dificuldade para respirar;


- Diminuição do apetite.

Como vimos no início desta unidade, no mercado veterinário existem


dois tipos de anestesias, injetáveis e inalatórias. No texto a seguir é
explicada a diferença entre as duas:

Anestesia injetável ou inalatória? Eis a questão

Gigi, um dia depois da cirurgia. A roupinha cirúrgica continua lá, mas a


linguinha para fora denuncia: a gatinha já voltou a ser "arteira".

Adotar um novo bichinho é legal, mas, antes de tomar a decisão de levar um


filhote para casa, é necessário pensar em todos os detalhes que virão
depois. Uma das coisas mais importantes é a castração.

Principalmente se o animal for conviver com outros bichos ou se tiver a


liberdade de sair de casa para passear. Como contei no primeiro post, a
última gatinha que eu adotei foi a Gioconda, mais conhecida como Gigi.

Ela acabou de completar 6 meses e, apesar de todos os meus pets serem


castrados, já não podia mais adiar a vez dela. Isso porque moro em uma
casa com um grande espaço aberto, que não tem como cercar.

Evito, ao máximo, mas nunca se sabe quando a pequena vai resolver sair
escondida para dar uma volta ou quando algum gato da vizinhança vai entrar
em casa para tentar conquistá-la, não é mesmo? Pois bem. Lá fomos nós,
rumo ao consultório veterinário, para fazer a cirurgia.
Antes disso, quando liguei para marcar a operação, a veterinária me
perguntou: “Você vai querer fazer com anestesia inalatória ou a comum, que
é injetável?”.

Fiquei em silêncio. Se estivéssemos conversando pessoalmente, tenho


certeza de que ela enxergaria um gigantesco ponto de interrogação na
minha testa.

Depois, ela foi me explicando. A inalatória é uma técnica mais moderna.


Quando a pessoa opta por ela, é necessária a participação de um
especialista, que traz todo o material e aplica o medicamento com a ajuda de
uma máscara respiratória.

O animal inala a quantidade calculada do anestésico, que pode ser


aumentada ou diminuída no meio da cirurgia. Por isso, o veterinário possui
maior controle da situação durante a operação e o despertar do bichinho é
mais tranqüilo, quando tudo acaba.

Já com a anestesia injetável, que é a mais comum, o medicamento é


aplicado com uma seringa, via muscular. Como a injeção é feita de uma vez,
antes da cirurgia, a quantidade não pode ser alterada no meio do processo.

O animal acorda meio grogue, horas depois, e fica estressado, um pouco


tonto, baqueado mesmo. Até voltar ao normal, demora um pouquinho mais.

De acordo com a veterinária Darlene Gomes, do Centro Veterinário


Congonhas, em São Paulo, se o dono puder optar pela inalatória, melhor.
“Se o animal já tiver sofrido de problemas cardíacos ou tiver mais de dois
anos, nós costumamos indicar a inalatória”, explica a profissional.

Ah, uma diferença bem importante: o preço. A anestesia injetável costuma


ser bem mais barata.

Na clínica onde a Gigi foi castrada, a inalatória custava R$ 190 a mais.


Como eu tenho muitos bichos em casa e a faixa etária da gatinha não era de
risco, escolhi a injetável, que foi usada em todos os meus outros animais e
nunca deu nenhum tipo de problema.

O primeiro dia foi um pouco difícil. Ela estava bem nervosa e precisou ficar
separada dos outros gatos. Mas, agora, apesar de continuar com a roupinha
cirúrgica, para não mexer nos pontos, ela já voltou a ser a mesma sapeca de
sempre.
3.1 – Cuidados pós-cirurgia urinária.

Antes de falarmos sobre os cuidados pós-cirurgia urinária, vamos


entender um pouco sobre qual o caminho que a urina percorre no corpo do
animal, observe:
O sangue passa pelos rins, que separam o que o organismo não
precisa mais (impurezas), e produzem a urina.

O nome dado aos caminhos que a urina percorre para se chegar à


bexiga são ureteres. A urina é acumulada na bexiga, e depois, passa pela
uretra, que é o caminho final, através do pênis ou chegada na vagina.

Agora que já sabemos o percurso da urina no corpo do seu animal,


vamos entender quais são e qual a origem das doenças urinárias.

- Infecções urinárias:

São as mais comuns, as bactérias se aproveitam de uma baixa


imunidade do animal e percorrem pelas vias urinárias até chegarem à
bexiga.

Os principais sintomas de infecção urinária são:

- Febre;

- Micção dolorosa;

- Aumento da frequência urinária;

- Diminuição da quantidade de urina em cada micção;

- Sangue na urina.

Nesses casos, tratamentos com os antibióticos corretos, costumam


ser a solução e não se faz necessária na maioria das vezes a cirurgia.

- Cálculos urinários:

Conhecidos popularmente por pedras nos rins, os sintomas são


dores, e também podem obstruir o caminho da urina e impedir a micção.

É muito importante seu animal de estimação urinar, caso contrário


não tem como o rim conseguir fazer seu trabalho de limpeza do sangue.
Veja abaixo o local onde as pedras se alojam:

Observe na radiografia abaixo a pedra no rim de um cão:

Raio x comprovando cálculo renal em um cão

É comum existir infecções em cães e gatos, porém é mais comum


ocorrer nos gatos, principalmente nos gatos machos. Veja abaixo alguns dos
sinais de alerta que o gato demonstra ao sentir dor urinária:

Postura normal para urinar


Postura de esforço

c.a~.1 Uge1r~nte
lndlNda para baixo

---'-
Ponur."11:uqut.:ida-- -·-

Attk:ul~to do }Otlho lkl<lkt.l

Se você perceber que seu gato urina com frequência exagerada, é um


bom motivo de procurar um veterinário.

Os animais com obstrução urinária, normalmente precisam ser


sedados e sondados. Muitas vezes operados, para remoção dos cálculos.

É muito importante você estar sempre observando o aspecto da urina


do seu animal. Além da cor, observe também se ela sai com facilidade ou
dificuldade.

Como vimos anteriormente, a função dos rins é separar as impurezas


do sangue e produzir a urina.

Alguns problemas urinários estão relacionados à formação da urina,


que por sua vez está interligada à composição do sangue, que por sua vez
esta diretamente relacionada com a alimentação dos animais.

No texto a seguir entenda como a ração de seu animal pode


influenciar nos problemas urinários:

“Maioria dos casos de cálculo renal em cães é causada por ração”

Um fator-chave para evitar a formação de cálculos urinários é a diluição da


urina. Ou seja, para não ter cálculos urinários, os pets (e nós) precisam
beber água em quantidade suficiente.

Acontece que a ração seca conta com cerca de 11% de umidade. Isso é
muito pouco. Uma dieta preparada em casa, em contrapartida, apresenta 70-
80% de água. Isso é importante para a saúde dos rins e do trato urinário.

No caso dos gatos, conforme vários estudos recentes estão mostrando, o


problema é ainda mais grave. O sal presente em abundância nas rações
consegue estimular a sede nos cães, na tentativa de compensar pela
ingestão do alimento seco.

Mas os gatos, independentemente de quanto sal ingiram freqüentemente


não consomem água na proporção necessária para evitar a formação de
cálculos e o surgimento de infecções urinárias como a corriqueira Doença do
Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF).

Isso porque o gato descende de um felino do deserto, que, frente à escassez


de água no ambiente, evoluiu para obter toda a água de que precisa
diretamente do consumo de suas presas (as carcaças contêm cerca de 70%
de água, assim como as dietas caseiras).

Quem busca saúde sabe que precisa maneirar nos alimentos


industrializados, não é mesmo? Pois é, e cada vez mais proprietários de
pets, veterinários e criadores estão percebendo que o mesmo se aplica aos
nossos queridos animais de estimação!

Além dos sintomas apresentados anteriormente nos casos de


problemas urinários, outra forma de saber quando um animal está com
bloqueio urinário e com inflamação é apalpando na barriga para verificar a
presença de algum cálculo na bexiga. Veja abaixo o local certo para
examinar:

O cálculo pode chegar até o tamanho de um pêssego, é duro e se


parece muito com uma pedra. Lembrando que para um diagnóstico correto
deve-se levar seu animal de estimação ao um veterinário para avaliação.
Veja abaixo a foto de um cão que foi submetido a uma cirurgia para
retirada de cálculos renais:

O tratamento inicial

A coisa mais importante para o animal com obstrução urinária é ter a


desobstrução. Este procedimento é realizado apenas por um veterinário.

É inserido um cateter na uretra, conecta-se uma seringa com soro no


pênis ou na vagina do animal e injeta na tentativa de empurrar o muco com
cristais causador da obstrução novamente para o interior da bexiga, observe
o procedimento:

Este procedimento é muitas vezes doloroso e a sedação


provavelmente será necessária para torná-lo mais tranquilo. No caso dos
gatos devido o canal urinário ser muito pequeno, o desbloqueio ocorre com
grande dificuldade.

Quando o problema de bloqueio urinário é detectado logo no início, e


imediatamente é realizado o desbloqueio ocorre uma rápida recuperação e
seu cão ou gato pode continuar com o tratamento, sem ter que passar
alguns dias no hospital.
O que acontece durante internação?

Os rins fazem a maioria do trabalho durante a fase de recuperação. O


animal deve usar uma coleira especial para evitar morder ou remover o
cateter urinário.

Após o desbloqueio, seu animal de estimação permanecerá no


hospital por alguns dias para que o monitoramento da produção de urina
seja feito, além disso, ele precisará de muito soro intravenoso para ajudar a
eliminar as toxinas concentradas.

Passado esse período de observação, o cateter urinário é retirado e


mais um dia de hospitalização é necessário para se ter certeza que seu
animal não irá obstruir novamente. Ele não terá permissão para ir para casa
até que seu fluxo de urina pareça forte e relativamente fácil.

O principal cuidado com o animal após a cirurgia é a manutenção dos


pontos, para isso você pode usar uma roupinha cirúrgica no animal, que
cobre os pontos ou então o famoso colar elizabetano (abajur), como já
apresentamos.

É preferível que você esteja junto ao animal no pós-operatório para


monitorar esses cuidados, ou quando o animal tem de ficar sozinho, pode-se
limitar o espaço, deixando-o em um cômodo onde não possa fazer
“estripulias”.
O curativo dos pontos também deve ser feito diariamente, adiante
ensinaremos como fazê-lo. A colocação de gaze e esparadrapo ajuda a
vedar o ferimento, conferindo uma maior proteção.

3.2 – Cirurgia gastrointestinal.

Agora, antes de saber os cuidados pós-cirurgia gastrointestinal,


vamos entender como é o funcionamento do estômago do seu animal:

A função do estômago é armazenar temporariamente os alimentos,


fazer a digestão pela secreção de ácido e enzimas, misturar e triturar o
alimento e controlar a velocidade de entrada da ingestão pelo intestino
delgado.

esôfago

fundo

Divisão Anatômica do Estômago

O estômago é anatomicamente dividido em:

- Cárdia;

- Fundo;

- Corpo;

- Antro;

- piloro.
Acompanhe o percurso do alimento até chegar ao estômago:
A função da cárdia é permitir a passagem da comida e de água para o
interior do estômago e também impedir o refluxo gastroesofágico, ela está
ligada entre o esôfago e o estômago.

O corpo e o fundo fazem a função de armazenagem e dilatam-se para


acomodar os alimentos. Além disso, é o corpo que elimina as enzimas
digestivas e o ácido clorídrico.
Pronto! Entendemos o funcionamento do estômago de seu animal de
estimação, agora vamos estudar os tipos de doenças do estômago, saber
suas causas e como tratá-las e também descobriremos o que é a gastrite.

O significado do nome Gastrite é “inflamação do estômago”. Ela pode


ocorrer de duas formas:

Gastrite aguda:

É uma irritação na mucosa do estômago e os principais sintomas são


vômitos com duração de 24 até 48 horas.

As principais causas da gastrite aguda são: Ingestão de alimentos


estragados e lixo, fezes, objetos plásticos, cabelo, osso, papéis, certos
medicamentos que o animal possa ter reação se for alérgico como a aspirina
ou alguns antibióticos.

Gastrite Crônica:

Seus sintomas são vômitos contínuos com duração de dias ou até


semanas, você perceberá que seu animal fica com o pêlo sem brilho, e
perde peso.

Uma das principais causas da gastrite crônica é a alergia alimentar


(hipersensibilidade) que vamos explicar com detalhes mais a frente, outras
são o consumo contínuo de remédios, bolas de pêlo, pedaços de borracha,
plástico, produtos químicos ou toxinas.

Lembrando que a reação de seu cão ou gato comer grama quando


sente o estômago muito cheio é normal, eles fazem isso para provocar o
vômito.

Porém se os vômitos persistirem e, principalmente, se o seu cão ou


gato apresentar diarreia, dor abdominal, ou dificuldade em se alimentar, é
importante consultar o veterinário imediatamente.

A gastrite aguda ou crônica tem tratamento para controlar ou resolver


o quadro. Tudo depende do diagnóstico.
O seu veterinário poderá fazer um exame mais a fundo como a
radiografia, a ultrassonografia e a endoscopia e desta forma conseguirá
detectar a causa da gastrite e se necessário, realizar a cirurgia, veja abaixo
um exemplo de endoscopia em cães:

Endoscopia realizada em um cão

Dietas e cuidados pós-cirúrgicos:

Após seu cão ou gato ter passado pela cirurgia gástrica, e voltado ao
lar tome sempre os seguintes cuidados:

- Retire o alimento por um período de 12 a 48 horas (o veterinário irá


indicar o prazo mais adequado);

- Ofereça água em pequenas quantidades, várias vezes ao dia durante


as primeiras 24 horas;

- Se não houver vômitos nas primeiras 24 horas, você pode começar a


alimentar seu bichinho com uma pequena quantidade de alimento com baixo
teor de gordura;

- Elimine pães, bolos caninos, “ossos” de couro e de palito e petiscos


industrializados em geral, principalmente os com farinhas e alimentos
gordurosos;

- O ideal é dividir o total da dieta do animal com gastrite em quatro a


seis refeições ao dia, usando metade do alimento normal ao dia, para
facilitar o processo digestivo, e ir aumentando gradualmente nos próximos
três dias;

- Quando a gastrite estiver sob controle, basta uma dieta caseira com
variações, como uma alimentação natural (vamos abordar este tema e dar
dicas de como preparar uma alimentação natural mais a frente), de acordo
com a reação do animal em relação ao alimento;

- Em quadros inflamatórios, o consumo de Ômega-3 pode ser de


grande auxílio. Seu veterinário pode indicar a dosagem correta;

- No pós-operatório do trato gastrointestinal usam-se sempre sondas


para alimentação pela via enteral, que fornece nutrientes para o trato
gastrintestinal funcional através de sondas nasoesofágicas, faringostomia,
esofagostomia, gastrostomia e de enterostomia (abordaremos
detalhadamente esse tópico mais adiante na unidade de cuidados com a
alimentação)

É o veterinário quem vai dizer quando o seu cão ou gato poderá


voltar a se alimentar como de costume.

Tudo depende do estado do animal, o tipo de cirurgia que foi


submetido, órgão acometido e a sua recuperação no pós-operatório.

3.3 – Cirurgia respiratória

Vamos entender como funciona o sistema respiratório do seu animal


de estimação?

O sistema respiratório desenvolve várias funções dentro do organismo


animal, uma das mais importantes é relacionada às trocas gasosas, ou seja,
oxigenação sanguínea e liberação de gás carbônico nos alvéolos
pulmonares. Conheça abaixo o sistema respiratório de um animal:

Pulmões

lr&tqu loprinclp1l
dl,tlto

' --of-;-:----r,-.~1.
~

Sistema respiratório
O sistema respiratório constitui-se, anatomicamente, de narinas,
coanas, seios paranasais, laringe, traqueia, brônquios principais, brônquios
segmentares, bronquíolos e alvéolos.

O funcionamento respiratório de um cão ou gato é similar ao humano,


tem o mesmo propósito.

A seguir trataremos sobre as doenças respiratórias de cães e gatos e


como tratá-las:

As doenças respiratórias podem ser causadas por bactérias, fungos,


vírus ou processos alérgicos, e geralmente costumam acontecer mais com
os gatos.

Existem dois tipos de vírus mais comuns nas doenças respiratórias


dos gatos, e elas provocam praticamente os mesmos sintomas. São: o
“Herpesvírus” e o “Calicivírus”.

A rinotraqueíte que é causada pelo “Herpesvírus”, é também


conhecida como a “gripe do gato”, pois os sintomas são parecidos com os
de uma gripe.

Os sintomas da gripe felina são:

- Espirros;

- Conjuntivite (podendo ou não ter úlceras na córnea);

- Febre;

- Falta de apetite,

- Tosse;

- Lesões na boca (úlceras);

- Pneumonia.

Os filhotes são mais sensíveis ao vírus e ficam mais debilitados,


podendo vir a óbito ou ficarem cegos em decorrência das lesões oculares,
porém, os animais de qualquer idade estão sujeitos a essas doenças.

A maior fonte de infecção é o espirro. Os animais que se recuperam


tornam-se portadores do vírus, podendo apresentar recaídas frequentes da
doença, principalmente após períodos de estresse.
Para o controle, deve-se manter o ambiente limpo e desinfetado, com
pouca circulação de pessoas e o local onde os animais permanecerem, deve
ser bem ventilado. Os gatos doentes devem ser isolados dos saudáveis. A
doença não é transmissível para cães ou pessoas.

Já o “Calicivírus” é um vírus que Infecta apenas os felinos, ele pode


sobreviver por até uma semana, se o ambiente for úmido.

Os sintomas são os mesmos do “Herpesvírus”, o que diferencia é o


aparecimento de úlceras na boca do gato, observe as manchas causadas
pelo “Calicivírus”:

A vacina é a melhor forma de prevenção contra os dois tipos de vírus,


apenas animais saudáveis devem ser vacinados, e a recomendação
veterinária é que os gatos devem ser vacinados a partir de oito a nove
semanas de vida contra esses vírus, e a próxima vacina após um ano. Se o
seu animal já estiver com o vírus, a cura será somente com tratamento.

Não tem como diferenciar qual dos dois vírus está afetando o gato, o
importante é que ele inicie o mais rápido possível o tratamento. Portanto,
assim que você observar seu gato com os olhos lacrimejando ou espirrando,
leve-o imediatamente ao consultório veterinário.

Porém, temos doenças respiratórias que atinge tanto o gato como o


cão. É o caso da bronquite. O termo bronquite significa inflamação de uma
parte do trato respiratório ou vias aéreas menores, chamado brônquio.
O brônquio está localizado na entrada dos pulmões, é uma
ramificação da traqueia que permite o transporte de ar para dentro e para
fora dos pulmões, observe:

Aparelho respiratório:
CÃO
. ..._ GATO

Lañnge

Pulmão

Bronquite crônica é geralmente o termo utilizado para descrever uma


síndrome respiratória progressiva, caracterizada pelo excesso de secreção
de muco na árvore brônquica, persistindo por aproximadamente dois meses
consecutivos.

Uma inflamação nas vias aéreas causa tosse crônica e produção


excessiva de muco. Como seu cão ou gato não conseguem expectorar
ocorre um excesso de produção de muco nas vias respiratórias. Sendo
assim, o diagnóstico de bronquite crônica é geralmente baseado unicamente
na presença de tosse crônica.

Bronquite felina:

A bronquite nos gatos, também é conhecida como asma, porém este


termo é um pouco relativo. Pois a asma em pessoas refere-se
principalmente a constrição reversível dos músculos das paredes dos
brônquios.

Já a bronquite está relacionada ao inchaço das paredes do brônquio


que estreitam a passagem de ar e provocam a obstrução das vias aéreas
por tampões de muco ou outras secreções.

Observamos que em alguns casos, os gatos possuem realmente a


asma, e em outros possuem a bronquite. Essa diferença é observada
conforme o tratamento é realizado.
Bronquite canina:

Geralmente nos cães, a bronquite crônica é provavelmente a doença


do trato respiratório mais comum. Inicia-se com uma inflamação das vias
respiratórias, depois leva a tosse crônica e excessiva produção de muco.

É difícil saber se o cão está produzindo excesso de muco, uma vez


que os cães não conseguem expectorar. Neste caso, nos quadros de tosse
crônica, o diagnóstico é quase sempre denominado como bronquite.

A bronquite crônica ocorre geralmente em cães pequenos e cães


mais velhos. Em algumas raças ocorrem com maior frequência, entre elas
temos Yorkshire, Pequinês, Poodle Toy, Pincher.

Causas e Sinais clínicos

A bronquite pode ser aguda (de curta duração) e associada a lesões


reversíveis na estrutura das vias respiratórias ou crônica (de longa duração
geralmente dois a três meses) e associada com mudanças permanentes e
irreversíveis das vias respiratórias.

A bronquite e a asma podem ocorrer juntas e podem ser causadas


por infecções bacterianas, alergias ou parasitas, mas em muitos casos é
difícil descobrir a causa.

Acredita-se que fumaça e agentes poluentes podem causar alergias,


infecções, inclusive o convívio com fumantes favorecem o aparecimento dos
sinais clínicos.

Os sinais clínicos mais comuns da bronquite são: tosse constante,


dificuldade na respiração e sons pulmonares diferentes.

Em algumas situações a tosse pode ser acompanhada de vômitos,


quando os animais apresentam tosse intensa seguida por ânsia.

A respiração pode ser rápida e exigir esforço, nos casos mais severos
pode ser ouvido chiados e ruídos com movimentos expiratórios prolongados,
além de angústia respiratória, cianose (mucosas arroxeadas causadas pela
má oxigenação) e respiração com a boca aberta (principalmente nos gatos).

Geralmente os cães com bronquite são levados ao veterinário, com


queixa principal de tosse, que pode ser com produção de catarro ou não. A
tosse geralmente desenvolve de forma lenta por meses ou até anos.

À medida que a doença evolui, seu animal se torna mais cansado e


em seguida inicia-se uma tosse incessante. O colapso traqueal pode
culminar com dificuldade respiratória e síncope (desmaio) em cães durante
fases de tosse paroxística.
Tanto a bronquite crônica canina quanto a asma felina, são doenças
crônicas, que podem ter crises agudas, manifestando dificuldade na
respiração, após uma crise de tosse.

Diagnóstico

Para diagnosticar um caso de bronquite é feito um histórico de tosse


crônica com duração de dias ou meses, e também o exame constatando
alterações características nas radiografias torácicas.

Cada mudança no ambiente do seu animal deve ser analisada, como


uma nova cama, fumaça de cigarro ou de lareiras, produtos de limpeza ou
produtos domésticos que contenham perfumes como desodorantes e sprays.
Reformas recentes e qualquer outra mudança no ambiente pode ser fonte de
alérgenos (substâncias que causam alergias).

É importante atentar-se que a bronquite crônica é uma doença que dá


geralmente em cães e gatos velhos, e eles também podem apresentar
outras doenças que também ocasionam a tosse.

Tratamento

Os tratamentos para a bronquite dependem da causa que uma vez


descoberta, podem receber tratamentos eficazes.

Para ajudar a reduzir os níveis de estresse, o seu cão ou gato deve


estar em um ambiente tranquilo e confortável.

Independente da causa, a inflamação dos brônquios leva ao


espessamento da mucosa e parede das vias aéreas, e secreção de muco. O
resultado são sinais de tosse e cansaço físico. Portanto a diminuição do
processo inflamatório é o mais importante no tratamento da bronquite.

O medicamento mais eficaz no tratamento desta doença continua


sendo os corticoides mesmo que apresentem diversos efeitos colaterais que
limitam sua utilização.

Os corticoides diminuem a inflamação local e consequentemente


aliviam a tosse, pois diminuem o estímulo dos nervos sensoriais das vias
respiratórias que são responsáveis pelo início do quadro de tosse. Além
disso, eles diminuem a produção de muco.
Nos casos de bronquite crônica não aguda, inicialmente o tratamento
se dá com medicação via oral conforme prescrição do veterinário até
melhora de 75% dos sinais clínicos, cerca de duas semanas, a seguir é feito
o tratamento de manutenção.

Havendo necessidade de uma dose altíssima de corticóide via oral, ou


que o animal apresente efeitos colaterais com a medicação via oral, a opção
fica sendo corticoides inaláveis, através de bombinhas, elas possuem ação
local direta nas vias aéreas e acabam proporcionando alívio mais rápido com
poucos efeitos colaterais.

No caso de uma medicação que precisa ser inalada, não é possível


conseguir isso tranquilamente com cães e gatos, é necessário o uso de
câmaras de adaptação que existem na forma comercial importada
(AeroDawg) ou através de uma adaptação com frasco de soro.

Exemplo de um AeroDawg

Forma de Aplicação
Cuidados após cirurgias no Sistema Respiratório

É importante observar a presença de hemorragia, tosse, engasgo ou


aspiração. Os animais submetidos às cirurgias no trato respiratório devem
ser rigorosamente monitorados no pós-operatório. É importante ter atenção
sempre que houver a presença de hemorragia, tosse, engasgo ou aspiração.

Caso o procedimento seja realizado nas vias respiratórias superiores,


é recomendado manter os animais entubados com sonda endotraqueal
através de traqueostomia.

Em alguns casos, para evitar infecção bacteriana secundária é feita a


traqueostomia que é a criação de uma abertura temporária para o interior da
traquéia, para facilitar o fluxo aéreo de oxigênio através da colocação de
uma cânula, ela geralmente permanece no animal por um período máximo
de dez dias de pós-operatório. Através da cânula é fornecido oxigênio
suplementar até a recuperação do animal.

Outra opção é a oxigenoterapia. Esta deve ser mantida o maior tempo


possível, enquanto o veterinário achar necessário. Mesmo após a retirada da
cânula de traqueostomia pode-se deixar o animal no oxigênio através de
máscara, colar ou cateter nasal até a melhora de sua dificuldade respiratória.

Após a remoção da traqueostomia, limite o movimento do pescoço,


não utilize coleiras e desestimule a vocalização por duas a quatro semanas.

Ofereça água aproximadamente oito horas após a cirurgia e se não


ocorrer engasgo, regurgitação ou vômito, dê alimento mole de 18 a 24 horas
após a operação.

Os alimentos devem ser oferecidos em quantidades pequenas


durante cinco a sete dias após o procedimento. A partir daí, pode-se retornar
gradativamente a dieta normal do cão ou gato.

Independente do tipo de cirurgia deve-se usar antibióticos e


analgésicos após cirurgias do sistema respiratório. O período da medicação
fica a critério do veterinário responsável, adotando tempo necessário
conforme a gravidade de cada caso e do paciente.

Mesmo após a recuperação, é importante que o cão ou gato com


bronquite tenham reavaliações periódicas com o veterinário, pois as doses
das medicações poderão sofrer ajustes, principalmente se ocorreu lesão
permanente nas vias respiratórias e a doença é incurável. Mas com
tratamento clínico adequado, os sinais podem ser amenizados e as lesões
brônquicas podem ser interrompidas ou reduzidas.

3.4 – Cirurgia ortopédica

Vamos entender quais são os problemas ortopédicos de cães e gatos:

Eles podem ser traumáticos (fraturas rompimento de ligamentos,


luxações), degenerativos (dificuldade de andar, hérnia de disco), ou
congênitos e hereditários (má formação óssea).

É importante saber que não são apenas nos casos de fraturas e


luxações traumáticas (ocorridas após acidentes automobilísticos, chutes,
brigas, etc.) que se deve procurar um veterinário, mas sim toda vez que
houver alterações durante as atividades de caminhar, correr, sentar e
levantar que podem ou não, estar associadas a uma manifestação de dor.

Após ser feita uma avaliação clínica e ortopédica, juntamente com


exames auxiliares (exames laboratoriais, radiográficos, ultrassonográficos,
dentre outros) o veterinário chega a um diagnóstico e indica a cirurgia ou o
tratamento mais adequado ao seu cão ou gato.

Quando seu animal de estimação chegar em casa pode estar


enfaixado, ou com uma tala. Em qualquer dos casos, o curativo têm de
permanecer limpo e seco. Isso significa ficar fora do chão orvalhado, e fora
da chuva, poças, lama, tigela de água, piscinas e banhos.

Se estiver chovendo ou o solo estiver molhado quando seu animal de


estimação tiver que ir para fora para fazer suas necessidades, cubra o
curativo com um saco plástico e verifique se não há nenhum buraco no saco.

Remova o saco assim que o animal voltar para dentro. Se o curativo


ficar molhado, ele tem que ser substituído sempre que for necessário o mais
rápido possível.

Os problemas associados com compressas quentes, talas ou moldes


podem variar de uma incisão irritada a complicações mais graves, incluindo
em alguns casos, gangrena que resulta na perda do membro.

Preste atenção para o inchaço acima ou abaixo da cirurgia e avise


imediatamente para o seu veterinário. Se o curativo (tala) ficar muito
apertado, o inchaço vai cortar a circulação necessária.

Cheire o local da cirurgia todos os dias. Um odor indica que ele deve
ser reavaliado pelo veterinário, logo que possível, assim que perceber tal
mudança.

Para reduzir o inchaço, utilize uma compressa fria após a cirurgia, a


cada 10 a 15 minutos, depois de 4 a 6 horas após a cirurgia. Se você usar
gelo, certifique-se de tê-lo colocado em um saco plástico e tê-lo enrolado em
uma toalha para evitar o arrefecimento excessivo.

Talas e gessos só devem ser ajustados pelo veterinário. Algumas


talas devem ser utilizadas durante várias semanas. Você pode aplicar pó de
talco ou amido de milho para ajudar a prevenir a ocorrência de lesões, onde
a pele é friccionada pela tala.
Cuidados em casa depois de qualquer procedimento ortopédico são
muito importantes. Muitas vezes, após a cirurgia, o animal vai começar a se
sentir melhor e mais autoconfiante depois que o problema for corrigido.

Normalmente depois de qualquer reparação de fratura ou osteotomia,


levará vários meses para que os ossos se curem completamente e ainda
mais para os tecidos moles, como músculos, tendões e ligamentos.

Até que o animal esteja curado, os implantes podem falhar se tensões


demais forem colocadas sobre eles. Porque animais não entendem isso,
eles vão tentar usar a perna mais do que deveriam.

Cabe a você fornecer ao seu animal de estimação um ambiente


adequado em que a cicatrização possa acontecer de forma tranquila.

Um local bem acolchoado, sem correntes de ar seria a área ideal para


a recuperação. No caso de transporte do animal, o ideal é utilizar caixas de
transporte.

No caso dos gatos, a caixa de transporte pode ser a mesma utilizada


para cães de pequeno porte ou pode-se utilizar também das chamadas
bolsas de transporte.

Caixa de transporte
Bolsa de transporte

Restringir a atividade de um cão ou gato pode ser um desafio,


especialmente quando ele começa a se sentir melhor, mas é absolutamente
necessário, mesmo para filhotes brincalhões.

Muitos animais de estimação preferem estar com as pessoas quando


não estão se sentindo bem. Alguns vão tentar segui-lo ao redor da casa,
subir e descer escadas, e assim por diante.

Se você usar uma caixa de transporte para restringir a atividade de


seu animal, sempre que for para outro local da casa leve-o com você de
forma que o animal não sinta a necessidade de segui-lo.

Se o seu animal de estimação é incapaz de ser levado para fora para


urinar ou defecar, deve-se reservar uma área de fácil acesso e de fácil
limpeza. As escadas devem ser evitadas.

Os gatos devem ser mantidos dentro de casa com uma cama, água
potável, comida e caixa de areia. Se você tem outros animais de estimação,
eles também devem ser supervisionados para que não machuquem o animal
operado enquanto este estiver se recuperando.

Serão feitos exames periodicamente, para monitorar a cicatrização de


fraturas ou osteotomias e terão de ser tiradas radiografias em algumas das
visitas de acompanhamento.

Os exames são muito importantes para que quaisquer problemas ou


complicações possam ser identificados e administrados cedo. Embora a
terapia física pode não ser necessária, ocasionalmente exercícios
destinados a aumentar a mobilidade e utilização serão indicados pelo
médico em cada visita.

Uma vez que a cura tenha ocorrido, uma segunda cirurgia pode
ocasionalmente ser feita para remover os implantes se houver.
Um colar deve impedir que o animal de estimação alcance e consiga
lamber a incisão. Após o seu animal de estimação fazer a cirurgia, cuidados
pós-operatórios são importantes para segurança e recuperação.

Serão necessários medicamentos para a dor em algumas


circunstâncias, por isso siga as instruções do seu veterinário sobre
medicamentos. Se o seu cão sente dor, não será capaz de se acalmar e
descansar, enquanto os gatos são mais propensos a se esconder e parar de
comer. Sem dor, buscar a cura através da farmacologia, pode ser uma boa
alternativa.

Incisões

Como já foi dito no início do curso, Incisões cirúrgicas devem


permanecer limpas e secas para prevenir uma infecção. É importante
observar a incisão com frequência até que esteja completamente fechada.

Na verificação devem ser observado, inchaço, pus vermelhidão e


febre, o odor ruim, falta de pontos, ou cortes. Nunca deixe o seu animal
lamber a incisão, porque lamber pode provocar infecção, da mesma forma,
então cuidado para que ele não puxe os pontos. O velho mito de saliva como
sendo útil ou ter propriedades antibacterianas simplesmente não é verdade.

A incisão pode estar ligeiramente enrugada quando o animal chegar


em casa, mas deve melhorar e a pele normalizar conforme sua cicatrização.
Se isso não acontecer, consulte o seu veterinário.

Incisões, geralmente fecham dentro de 7 a 14 dias. Suturas externas,


grampos, etc., devem ser removidos pelo veterinário. Algumas incisões são
fechadas com suturas absorvíveis internas, que não necessitam de
remoção. Seu veterinário irá informá-lo sobre a existência de grampos ou
pontos que exijam remoção.

Fisioterapia (Exercitando seu animal)

A fisioterapia é importante após determinadas cirurgias. Quando o


veterinário autorizar seu cão a se exercitar, comece aos poucos, com
caminhadas curtas, não use uma coleira retrátil.

A parte mais difícil do processo de cura é quando o animal começa a


se sentir melhor e quer correr. Permaneça firme. Estimule sua mente;
usando um brinquedo interativo que não exige que ele se levante e se mova.

Brinquedos como “ossos” podem manter os cães ativos e distraídos


por várias horas. Sente-se no chão para ficar com seu animal de estimação.
Modelo de um osso vendido em Pets

A principal coisa a se lembrar é que os nossos animais de estimação


não têm capacidade de compreender e obedecer as restrições, como você
poderia receber de seu médico após a cirurgia.

Eles não conseguem entender que determinada atividade pode


atrapalhar sua recuperação ou causar grandes complicações, e eles não têm
nenhuma noção sobre qual atividade é aceitável.

Acompanhe a seguir alguns tipos de fisioterapias nesta reportagem:

Fisioterapia para Cães e Gatos

Quando um cão era submetido a uma cirurgia ortopédica até há


poucos anos o conselho do veterinário após este ir para casa era de efetuar
pouco exercício e mantê-lo calmo. Hoje em dia é comum os donos levarem
indicações de certos exercícios que devem efetuar para mais rapidamente o
cão regressar à sua forma física.
A fisioterapia começou a ser aplicada na clínica de grandes animais,
mais concretamente em cavalos no início do anos 70, e era uma mera
adaptação de técnicas e conhecimentos adquiridos em Medicina Humana.
Porém, nos últimos anos sofreu um desenvolvimento rápido permitindo
aparecimento de técnicas específicas para pequenos animais, com
resultados, em alguns casos, superiores aos obtidos em seres humanos.

A grande aceitação por parte de Veterinários e Proprietários de


Animais é potenciada pelo fato de usar técnicas não invasivas no combate a
dor, na recuperação funcional da região comprometida, na profilaxia de
futuras lesões articulares, e na melhoria da qualidade de vida do animal.

Tornou-se assim uma técnica auxiliar da Ortopedia. O tipo, o número,


as e a duração de cada sessão sempre irão depender da patologia do
animal e da resposta do animal à terapia.

Um exemplo: A Hidroterapia
A hidroterapia como o seu nome indica é um tipo de fisioterapia, que
utiliza exercícios na água para recuperar ou melhorar a performance de
grupos musculares. É uma terapia bastante antiga, que nas últimas décadas
sofreu um impulso maior devido a sua utilização sistemática, basicamente na
recuperação de deficientes físicos.

É crescente, também, o número de profissionais que indicam este tipo


de terapia, embora ainda esteja a dar os seus primeiros passos devido aos
elevados investimentos em formação de pessoal e instalações específicas
que requer.

É preconizada em quase todos os problemas em que se procura um


condicionamento ou recuperação da musculatura sem o trauma resultante
do impacto causado pela corrida na estrutura esquelética. Incluem-se as
artroses, patologias da coluna, tratamentos pós-cirúrgicos em ortopedia, e,
principalmente, displasia coxo-femural.

Na maior parte desses problemas, a hidroterapia é utilizada


conjuntamente com outras terapias, inclusive a medicamentosa, mas como
fisioterapia é considerada a melhor opção.

Em número de casos, a displasia coxo-femural é a patologia mais


beneficiada pela hidroterapia. O aumento da musculatura da coxa,
associado ao efeito anti-inflamatório causado pela vasodilatação devido à
temperatura quente da água, melhoram a sintomatologia através do
fortalecimento da articulação com diminuição sensível da dor.

O resultado do tratamento depende da idade e do grau de displasia.


Animais jovens, com poucas lesões articulares e não obesos, obterão
resultados mais rápidos e evidentes.
A água é aquecida para permitir o uso nos períodos frios e não
comprometer o exercício muscular: Pode ser utilizada desde uma piscina
normal até os chamados moinhos de água e esteiras adequadas para cães.

Alguns cães com receio da água terão que passar por uma
adaptação à mesma de forma a efetuarem os exercícios satisfatoriamente e
sem stress.

Cones com cavalete, exercício de Cinesioterapia

Laser Terapêutico
Com as modernas técnicas cirúrgicas e os medicamentos usados
para controle da dor, a maioria dos cães e gatos estarão dispostos para
brincar, pular e correr em pouco tempo.

Mas lembre-se que é você quem está no comando, portanto, você


tem a obrigação de cuidar de seu animal de estimação, e estabelecer regras
para que sua recuperação total seja realizada com sucesso.

E acima de tudo tenha paciência com seu bichinho. Pense em como


você se sentiria após uma anestesia e cirurgia. Apesar de nossos cães e
gatos não se queixarem da mesma forma que nós fazemos, eles são tão
biologicamente complexos quanto nós e sentem dificuldades semelhantes.

3.5 – Neurocirurgias

Como é o funcionamento do cérebro do seu cão ou gato?

O cérebro é formado por milhões de células, cada uma


aproximadamente com 10 000 neurônios que ligam essas células umas as
outras. Elas transportam informação em forma de impulsos elétricos. Os
neurônios comunicam-se através de substâncias químicas
neurotransmissoras e a velocidade destas transmissões depende de uma
substância chamada mielina.

Na juventude, as mensagens são transmitidas com grande


velocidade, mas à medida que o cérebro envelhece, passam a mover-se
mais devagar. Devido a certas doenças, a mielina pode não se formar
corretamente ou degenerar; isto resulta em uma função nervosa reduzida.
A neurologia é responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças
que afetam o cérebro, coluna, nervos periféricos e músculos.

Cães e gatos sofrem mais de problemas no cérebro, medula espinhal


e problemas neuromusculares que os humanos. Estes casos incluem uma
ampla gama de sintomas no cão ou gato como convulsões, incluindo
epilepsia, discos rompidos, lesões na medula espinhal, traumatismo
craniano, tumores cerebrais, etc. Os sintomas mais comuns são:

Convulsões:

As convulsões atingem cerca de 5% da população canina e são


consideradas mais raras em gatos.

As convulsões são uma desordem neurológica muito comum em


animais de estimação. Entender o que é uma convulsão, por que elas
ocorrem e como tratá-las é o primeiro passo a tomar para o seu animal de
estimação levar uma vida mais saudável.

Acidentes vasculares (derrames e hemorragias) no cérebro e na


coluna vertebral:

São condições comuns em animais mais velhos, assim como nas


pessoas, há muitos fatores de risco que podem levar a acidentes vasculares
cerebrais nos animais de estimação, tais como hipertensão, doença cardíaca
e doença renal.

Felizmente, animais de estimação, muitas vezes têm uma boa


recuperação de um derrame.

O tratamento de um paciente que sofreu um acidente vascular


cerebral é baseado no tratamento de qualquer doença subjacente, cuidados
de suporte, enquanto eles se recuperam.

Doença do disco intervertebral:

A doença degenerativa do disco afeta a maioria dos cães com mais


idade, mais conhecida como hérnia de disco que é a projeção da parte
central do disco intervertebral para além dos seus limites normais
ocasionados geralmente após traumatismos como queda, acidentes ou
esforços ao levantar.
Localização de uma Hérnia de disco

Cerca de 30% dos cães em certas raças, como o Dachshund, terá um


incidente de hérnia de disco em algum momento de sua vida. Esta condição
pode ser tratada com cirurgia e repouso.

Cão da raça Dachshund

Tumores da coluna vertebral e cérebro:

O câncer de cérebro e coluna vertebral ocorre em cães e gatos com a


mesma frequência que ocorrem nas pessoas.

Quase todas as modalidades de tratamento que são utilizadas para as


pessoas estão disponíveis para cães e gatos, incluindo a cirurgia, a terapia
de radiação e quimioterapia.

Muitos tumores no cérebro e medulas são benignos e podem ser


tratados com sucesso, independente da idade do animal de estimação.

Embora distúrbios neurológicos, muitas vezes, causem uma grande


angústia para animais de estimação e proprietários, muitos problemas
podem ser tratados com grande sucesso.
Existem várias neurocirurgias em cães e gatos, como dorsal,
procedimentos ventral, fenestração do disco intervertebral, e exploração dos
nervos periféricos e raízes nervosas.

Teste de diagnóstico

Técnicas de imagem avançadas, como a ressonância magnética (RM)


permitem que o clínico veja o cérebro e coluna vertebral.

,,
~,

Ressonância magnética

A análise do fluido da coluna é útil para fazer o diagnóstico de


doenças inflamatórias do sistema nervoso.

Retirada do líquido cefalorraquidiano


Testes eletrodiagnósticos são usados para avaliar as funções dos
nervos e dos músculos.

Exemplo de um eletrodiagnóstico

Exame

O exame neurológico serve para avaliar o comportamento (estado


mental) do seu cão ou gato, postura e movimentos (andar, correr), nervos
cranianos e reflexos espinhais.

Um exame neurológico combinado com uma história completa do seu


animal é muitas vezes suficiente para dizer a equipe de neurologia que parte
do sistema nervoso foi afetada.

Neurodiagnósticos comuns incluem:

- Exame de Sangue: O exame de rotina pode identificar


antecipadamente a doença e é usado para ajudar na preparação para a
anestesia, que pode ser necessário para os testes de diagnóstico avançado.

- Radiografias (raios-x): radiografias podem ser úteis na fase inicial de


diagnóstico, pois geralmente podem ser realizadas sem anestesia e de
forma segura.

- Imagem por Ressonância Magnética: considerada o "padrão ouro"


para observar o sistema nervoso. Ela nos permite ver anormalidades físicas
do cérebro e coluna vertebral, possuindo suas limitações, por exemplo, não
podemos ver as mudanças moleculares ou microscópicas do sistema
nervoso.

- A tomografia computadorizada (TC): também pode ser benéfica em


imagens do sistema nervoso, mas também tem suas limitações. Por
exemplo, com a tomografia computadorizada, temos excelentes imagens de
tecidos ósseos, mas o benefício é limitado na avaliação dos tecidos moles
do sistema nervoso.
- Análise do líquido cefalorraquidiano: Em certos casos, uma análise do
líquido cefalorraquidiano pode ser indicada. Avaliar o fluido que envolve o
cérebro e a coluna vertebral pode ajudar no diagnóstico de meningite /
encefalite (inflamação do sistema nervoso).

- Electrodiagnósticos: é usado para avaliar lesões nos músculos e nos


nervos do seu animal.

Tratamento e Prognóstico:

Tratamentos como a terapia anticonvulsivante, cirurgia da coluna


vertebral descompressiva e retirada do tumor são procedimentos de rotina
para o grupo de neurologia.

O prognóstico (resultado previsto) depende de muitos fatores, os


quais todos são considerados, de modo a permitir que as decisões certas
sejam tomadas.

O Serviço de Neurologia considera que o processo de cura começa


apenas com cirurgia. Uma compreensão completa da doença, uma
combinação de cuidado do paciente, conforto e reabilitação física também
são necessárias para garantir que o seu animal de estimação tenha o melhor
resultado possível.

Cuidados Pós-neurocirurgias

Após a cirurgia seu animal ficará sendo monitorado nas primeiras 24


horas, para que seja observada a respiração, problemas de convulsões e a
administração de medicamentos (analgésicos).

Como em todos os casos pós-cirúrgicos que já vimos, é importante


que o animal permaneça imóvel e em local confortável.

É importante o uso de fisioterapias no pós-operatório de qualquer


neurocirurgia após a recuperação cirúrgica do animal, assim como também
realizar exames neurológicos e radiografias de tempo em tempo até
completar um ano da operação.

Independente do local onde foi realizada a operação neurocirúrgica é


importante o uso de antibióticos, anti-inflamatórios, e analgésicos após
neurocirurgias. O tempo de terapia do seu animal depende muito do
veterinário e da gravidade do caso da operação realizada em seu cão ou
gato.
3.6 - Higiene na troca de curativos

Como já comentado curativo é todo material usado ou aplicado com


intuito de proteger ou tratar uma ferida, tem como finalidade proporcionar a
recuperação e a proteção.

Se o seu animal de estimação estiver com um curativo, independente


do tipo de cirurgia que ele fez você terá que tomar cuidados especiais para
evitar problemas com a ferida e trocas desnecessárias de curativos.

Antes de fazer o curativo é importante tomar certas precauções para


se proteger, pois se o seu animal sentir dor, sua reação será de tentar
mordê-lo mesmo se ele tiver o temperamento dócil.

Para se proteger de possíveis mordidas você pode usar:

Luvas: para proteger de arranhões do seu gato ou mordidas, e


para fazer o curativo de forma higiênica.

Focinheira: o modelo para gatos cobre toda a face inclusive os


olhos, já a usada nos cães cobre apenas o focinho. As focinheiras
de nylon são maleáveis e não machucam.

Mordaça: pode ser improvisado com um pedaço de pano ou


cadarço de sapato, não tem como fazer uma mordaça se o seu
animal de estimação for um gato, pois eles têm o focinho curto.
Veja abaixo:
Reforçamos que o uso do colar elizabetano é importante em qualquer
tipo de cirurgia, eles são vendidos em petshops e clínicas veterinárias.
Usando o colar seu animal não tem como alcançar nenhuma parte do corpo
com a boca, mas isso não o impede de comer e beber.

No caso do gato outra forma para se proteger é enrolando-o em uma


toalha ou cobertor e segurar firme junto ao corpo ou uma mesa procurando
deixar apenas o local a ser feito o curativo exposto.

Veremos agora como fazer o curativo no seu cão ou gato de uma


forma simples e correta. Para realização do curativo é importante ter em
mãos os seguintes itens:

Sabão anticéptico (encontrado em farmácias)

Esparadrapo (micropore)

Soro

Gaze

Água

Iodo

Toalha
1° passo : Para desinfetar o local, lave o lugar machucado do animal com
água e sabão anticéptico.

2° passo: seque cuidadosamente com a toalha

3° passo: agora lave com o soro o local machucado, e seque com a gaze.

4° passo: pingue no local machucado uma gota de tintura de lodo

5° passo: junte duas gazes no local machucado

6° passo: coloque um pedaço de esparadrapo do lado das gazes para firmar


a gaze

Dica: uso de micropore na ferida é menos agressivo que


esparadrapo, já que, quando molhado, é mais fácil de ser retirado, evitando
assim, a depilação de pelo ou o repuxar da pele.
4.1 - Antibióticos

Antibióticos são medicamentos que utilizamos nos casos de doenças


provenientes de micro-organismos como fungos ou bactérias.

Ministrando antibióticos, o desenvolvimento desses micro-organismos


é cancelado, fazendo com que eles sejam eliminados.

Antibióticos atuam diretamente no agente causador de uma doença,


seja bactéria ou fungo.

Se o seu animal de estimação precisar tomar antibióticos, é importante que


cumpra rigorosamente a prescrição médica, mesmo que o animal pareça se
sentir melhor. Se os antibióticos são descontinuados cedo, a infecção pode
voltar mais forte do que antes e, com mais imunidade ao medicamento.

Segue alguns tipos de antibióticos para cães e gatos recomendados


por profissionais:

Nome do remédio: Baytril


Fabricante: Bayer

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Uso Vct~rt,Jáf{o
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É um potente agente quimioterápico de ação bactericida. Possui um


largo espectro de ação contra as bactérias e distingue-se por sua rápida
absorção, metabolização e distribuição no organismo.

É um produto à base de enrofloxacino, molécula desenvolvida pela


Bayer, com a vantagem especial de possuir uma elevada eficácia contra
bactérias e micoplasmas resistentes a outras substâncias antimicrobianas.
Baytril Flavour possui moderno componente palatabilizante que facilita a
aceitação do comprimido pelos animais.

Baytril Flavour atua contra as seguintes infecções dos cães causadas


por bactérias gram-negativas e gram-positivas, e micoplasmas sensíveis ao
enrofloxacino:

Infecções dérmicas (piodermites);

Infecções respiratórias (pneumonias);

Infecções entéricas (diarréias);

Infecções do ouvido (otites);

Infecções genito-urinárias.

É também indicado no tratamento de infecções pós-operatórias


decorrentes de castrações, laparotomias e lesões acidentais.
Nome do remédio: Zelotriol
Fabricante: Agener União

Usado preventivamente nas cirurgias e nas lesões traumáticas,


gastroenterites.

Princípio Ativo: Enrofloxacina

Indicações: Preventivamente nas cirurgias e nas lesões traumáticas,


gastroenterites infecciosas primárias ou secundárias, piodermites, otites,
infecções genitourinárias e infecções respiratórias.

Características e Benefícios: O produto apresenta absorção excelente


por via oral, com ação rápida (1 a 2 horas) após a ingestão. A enrofloxacina
é excretada na urina e na bile sob a forma ativa, tendo margem de
segurança elevada. É especialmente indicada para o tratamento de
infecções respiratórias, genitourinárias e cutâneas de cães e gatos. Os
comprimidos de Zelotril são palatáveis e sulcados para facilitar sua
administração.
Nome do remédio: Flotril
Fabricante: Schering Plough

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FLOTRIL® 50mg Comprimidos é recomendado no tratamento de


infecções produzidas por bactérias Gram-negativas e Gram-positivas,
espiroquetas e micoplasma em cães e gatos. Nas gastrenterites, enterites
aguda, sub-aguda e crônica; diarréia e demais infecções digestivas
causadas por Escherichia coli, Salmonella spp e Treponema sp. Nas
pneumonias aguda, subaguda e crônica; bronquite e broncopneumonia;
nefrite; cistite, pielonefrite; onfaloflebite; otite; tonsilite; dermatite e infecções
externas causadas por Staphylococcus spp; Streptococcus spp.; Pasteurella
spp.; Mycoplasma spp. e Escherichia coli.
Características e Benefícios

• Antimicrobiano de amplo espectro de ação , sendo altamente eficaz


para várias patologias.

• Excelente absorção e distribuição pelo organismo, permitindo a


rápida recuperação do animal.

• Comprimidos divisíveis permitem a partição sem perda de princípio


ativo, conferindo segurança quanto à dosagem a ser administrada.

• Fácil dosagem, facilitando a administração na dose correta.


Nome do remédio: Duotril
Fabricante: Duprat

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Duotrill

Comprimidos (50mg e 150mg) é indicada para o tratamento de infecções


dérmicas, respiratórias, urinárias e digestivas causadas por microorganismos
sensíveis ao Enrofloxacino, um antimicrobiano de amplo espectro de ação,
específico contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.

Nome do remédio: Doxitrat


Fabricante: Agener União

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Antimicrobiano da classe das tetraciclinas, de uso oral, indicado para
cães e gatos no tratamento de infecções causadas por parasitas sanguíneos
e bactérias sensíveis à doxiciclina

Características: A doxiciclina é um antimicrobiano de amplo espectro, tendo


absorção oral rápida e pico de ação 1 a 3 horas após a ingestão.
As concentrações de doxiciclina no interior das células são elevadas,
o que a torna o antimicrobiano de escolha nas infecções causadas por
agentes transmitidos por ectoparasitas em cães (Ehrlichia, Bartonella e
Ricketsia) e gatos (Mycoplasma haemofelis – antiga Haemobartonella felis).

Além disso, a doxiciclina pode ser empregada em infecções pulmonares,


urinárias e dos tecidos moles.

4.2 – Anti-inflamatórios

Nos casos de algum edema ou inchaço causado por uma doença,


trauma ou agressão sofrida, alergia e queimaduras os anti-inflamatórios são
os mais eficazes. Eles atuam nas inflamações causadas por algum trauma
ou agressão.

Segue alguns tipos de anti-inflamatórios para cães e gatos


recomendados por profissionais:

Nome do remédio: Ketojet


Fabricante: Agener União

Antiinflamatório não-esteroidal de uso oral, à base de cetoprofeno,


indicado como antiinflamatório, analgésico e antitérmico para cães e gatos.

Características: O cetoprofeno é um antiinflamatório não-esteroidal da classe


dos ácidos propiônicos.

Atua inibindo as cicloxigenases, enzimas que transformam o ácido


araquidônico em prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos, os
mediadores responsáveis pela fase vascular da inflamação.
O cetoprofeno também exerce uma ação antibradicinina, que contribui
para o seu efeito analgésico.

As ações antiinflamatória, analgésica e antitérmica são obtidas


rapidamente após a administração oral, em cerca de 1 hora.

Pode ser utilizado na analgesia pós-operatória (cirurgias de tecidos


moles ou ortopédicas), no tratamento de doenças osteoarticulares agudas,
nos processos inflamatórios de modo geral e no controle da dor de diversas
causas (isoladamente ou associado a outros medicamentos, como os
analgésicos opioides).

A dose recomendada é de 1 mg/kg de peso, por via oral, de 24 em 24


horas, durante 3 a 5 dias consecutivos ou a critério do Médico Veterinário.

Os comprimidos de Ketojet são palatáveis e sulcados para facilitar a


administração e estão disponíveis nas apresentações de 5 e 20 mg
(cartuchos com 10 unidades).

Nome do remédio: Carproflan


Fabricante: Agener União

Carproflan possui atividades analgesicas, anti inflamatorias e


antipireticas, pois possui a base quimica carprofeno. Carprofan foi
desenvolvido especialmente para cães que sofrem de dores decorrentes de
processos inflamatórios, muito frequentes com a idade e, principalmente,
entre os animais com obesidade ou de condições propicia a um esforço
mecânico maior das articulações e da coluna vertebral.
O princípio ativo do produto é considerado referência para a
determinação da ação anti-inflamatória e pode ser utilizado com segurança,
sem provocar efeitos colaterais. Carproflan promove maior proteção das
articulações, permitindo que o cão mantenha suas atividades, resultando em
maior qualidade de vida.

Nome do remédio: Maxicam


Fabricante: Ourofino pet

Maxicam Plus
Comprimidos

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2,0 mg
--
Maxicam Plus (Comprimidos 2,0 mg) é uma associação de um anti-
inflamatório não esteróide com atividade inibidora seletiva da cicloxigenase-2
(cox-2) - o Meloxicam - com um condroprotetor com atividade reparadora de
tecidos ósseos e cartilaginosos - o Sulfato de Condroitina A. O bloqueio
seletivo da cox-2 proporcionado pelo Meloxicam confere atividade anti-
inflamatória, analgésica e antiexsudativa com mínimos efeitos gastrolesivos
ou ulcerogênicos. Além destes efeitos, Meloxicam inibe ainda a infiltração de
leucócitos no tecido inflamado e previne a destruição óssea e cartilaginosa
que ocorre nos processos degenerativos ósseos e cartilaginosos.

O Sulfato de Condroitina A é um importante componente natural da


cartilagem articular, responsável por manter a integridade fisiológica e
funcional do tecido cartilaginoso e do fluido sinovial, devolvendo a
mobilidade articular. Uma outra função muito importante do Sulfato de
Condroitina A é a neutralização de enzimas que são produzidas pela
cartilagem lesionada e que aumentam a degeneração do tecido
cartilaginoso. Promove a reparação do fluido sinovial e do tecido
cartilaginoso e ósseo graças a sua capacidade de estimular a biossíntese de
proteoglicanos e colágeno. Contribui para o alívio da dor, redução do
processo inflamatório e regeneração do tecido articular, acelerando o
processo de cura.
Maxicam Plus (Comprimidos 2,0 mg) é indicado como analgésico,
anti-inflamatório, antiexsudativo e regenerador articular para cães e gatos,
sendo especialmente indicado nas patologias dolorosas ou degenerativas,
agudas ou crônicas, do aparelho osteomioarticular, tais como: osteítes,
artrites, artrites reumatóides, osteoartrites, espondiloses, espondiloartroses
anquilosantes, displasias coxo-femurais, calcificação de discos
intervertebrais, reparação de fraturas, pós-operatório de artroplastias e
traumatismos.

Contra-indicações e limitações de uso:


Não administrar em animais com distúrbios cardíacos, hepáticos ou
renais severos. Não administrar em animais com possível ulceração
gastrintestinal ou que apresentarem evidência de desordem hemorrágica ou
hipersensibilidade ao produto. Não administrar a cadelas e gatas prenhes no
terço final da gestação ou em lactação. Não utilizar o produto em
intoxicações por drogas anticoagulantes (Ex.: Cumarina).

Precauções: Obedecer às dosagens e vias de administração


indicadas para o uso do produto. Somente o médico veterinário está apto a
fazer alterações nas dosagens recomendadas para o uso do produto. O
tratamento de animais idosos ou com menos de 06 semanas de idade deve
ser cuidadosamente acompanhado pelo médico veterinário, sendo, em
alguns casos, necessário reduzir a dosagem a ser administrada.
Descontinuar o tratamento na ocorrência de vômitos, diarréias ou perda do
apetite.

Nome do remédio: Ketoflex


Fabricante: Mundo Animal

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Ke10Rex

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Antiinflamatório e analgésico recomendado em casos de processos
inflamatórios articulares, traumatismos, hérnias de disco, edemas, nas dores
pós-operatórias e no tratamento sintomático de estados febris de cães e
gatos
Nome do remédio: Meloxivet
Fabricante: Duprat

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--
Tratamento e alívio da dor e da inflamação em patologias agudas ou
crônicas associadas ao sistema músculo-esquelético de cães e gatos:
analgesia pós-cirúrgica, luxações, ruptura de ligamento, fraturas,
claudicações, entorses, traumatismos, biópsia óssea, osteossarcoma,
necrose asséptica da cabeça do fêmur, osteoartrites, artrites, artroses,
displasias e cistite intersticial.

4.3 – Analgésicos

Os analgésicos são utilizados como medicamentos para aliviar a dor.


Existem muitas classes de analgésicos. Narcóticos, morfina, Demerol,
codeína, e outras estão sujeitas a regulamentações e não podem ser
comprados sem receita médica.

A aspirina possui uma margem muito baixa de segurança para os


gatos e de preferência não deve ser usada.

A aspirina não pode ser ministrada aos cães com qualquer tipo de
sangramento ou distúrbios por causa dos seus efeitos sobre os mecanismos
de coagulação.

Segue alguns tipos de Analgésicos para cães e gatos recomendados


por profissionais:
Nome do remédio: Dorless
Fabricante: Agener União

Indicado para o controle da dor nos quadros agudos e crônicos, bem


como nos períodos pré e pós-operatórios.
Princípio Ativo: Cloridrato de tramadol.

Indicações
O produto é indicado para o controle da dor nos quadros agudos e
crônicos, bem como nos períodos pré e pós-operatórios.

Características e Benefícios
O tramadol apresenta absorção rápida por via oral, proporcionando
analgesia comparada à obtida com a morfina na dependência da dose em
que é empregado. É indicado para o tratamento da dor de intensidade
moderada a intensa que ocorre nos pós-operatórios de cirurgias de tecidos
moles e ortopédicas, nos casos de dor associada ao câncer, doenças
osteoarticulares crônicas, entre outros. O produto tem excelente efeito
quando empregado com anti-inflamatórios não-esteroidais e é bastante
seguro para uso prolongado. Os comprimidos de Dorless V são palatáveis e
sulcados para facilitar sua administração.

O produto deve ser administrado por via oral na dose de 1 a 2 mg/kg,


a cada 6 ou 8 horas. O tempo de tratamento é de 3 a 5 dias, podendo ser
estendido a critério do Médico Veterinário.

Apresentação
Comprimidos palatáveis e sulcados de 12 mg (cartucho com 10
comprimidos).
Nome do remédio: Maxicam
Fabricante: Ourofino pet

Maxicam Plus
Comprimidos

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--·
,.......~~-
2,0 mg
--
Maxicam Plus (Comprimidos 2,0 mg) é indicado como analgésico,
anti-inflamatório, antiexsudativo e regenerador articular para cães e gatos,
sendo especialmente indicado nas patologias dolorosas ou degenerativas,
agudas ou crônicas, do aparelho osteomioarticular, tais como: osteítes,
artrites, artrites reumatóides, osteoartrites, espondiloses, espondiloartroses
anquilosantes, displasias coxo-femurais, calcificação de discos
intervertebrais, reparação de fraturas, pós-operatório de artroplastias e
traumatismos

Nome do remédio: NGF-5


Fabricante: Marcolab

Indicação: NGF-5 é indicado no tratamento das luxações, traumas ou


dores musculares, nas contusões, nos edemas, artrites e nos nódulos
localizados.

Recomendado nas distensões musculares podendo ser usado


também como relaxante muscular após exercícios fortes e para atenuar o
estresse.
Pode ser usado como aquecimento dos músculos, antes dos
exercícios.

Segue alguns cuidados importantes na hora de medicar seu cão ou


gato:

- Se você esquecer uma dose, não duplique a dose seguinte. Basta


retomar o esquema de dosagem com o tratamento e continuar dando o
medicamento na sequencia. Não aumente a dose de qualquer medicamento
prescrito sem antes, consultar o seu veterinário.

- Não dê nenhuma medicação ou suplementos sem falar primeiro com


o seu veterinário. Tais medicamentos como aspirina, paracetamol (Tylenol) e
ibuprofeno (Advil) podem ser tóxicos para a maioria dos animais, e pode ser
fatal se for dado a gatos.

- Muitos medicamentos líquidos necessitam serem mantidos


refrigerados. Antes de medicar o animal é necessário sacudir o
medicamento suavemente para mistura deles antes medicar o animal. Se
um medicamento refrigerado é deixado fora, entre em contato com o seu
veterinário para discutir a duração do tempo que não estava refrigerado, e
pergunte se você precisa substituí-lo.

- Se o seu animal cuspir o remédio ou não ingerir tudo, não dê


medicamentos adicionais até que a próxima dose seja programada para
evitar o excesso de medicação.

- Use o equipamento de medição especificamente fornecido, e não


seus próprios: colheres-medida ou seringas. Seu veterinário deve dar-lhe
todas as ferramentas necessárias, como uma seringa marcada com
unidades.

- Às vezes, seringas são marcadas com unidades chamadas cc


(centímetros cúbicos), mas as instruções são escritas para ml, ou mililitros.
Um cc e um ml são a mesma quantidade (1 cc = 1 ml) e os termos podem
ser usados indistintamente.

- Não corte nem esmague os comprimidos a menos que seja instruído


a fazê-lo. Comprimidos esmagados podem ter sabor amargo, além de tornar
difícil determinar a dose exata.

- Alguns medicamentos podem ser tóxicos para os seres humanos. Use


luvas ao manusear estes medicamentos para proteger a sua saúde (o seu
veterinário irá orientá-lo quanto a isso).
- As crianças não devem ser autorizadas a medicar animais de
estimação.

- Muitas pessoas vão querer dar uma pílula misturada em outro


alimento, mas esteja ciente de que alguns tipos de guloseimas são
inadequadas para certas condições. Por exemplo, dar pílulas em cachorros-
quentes para um animal de estimação se recuperando de pancreatite só vai
inflamar a situação.

- Alguns animais de estimação vão comer comprimidos junto com a


comida, mas muitos não. Algumas opções incluem esconder o comprimido
em pedaços de carne. No entanto, pergunte ao seu veterinário sobre a
melhor forma de dar a medicação.
5.1 - Tempo adequado para a primeira refeição

É normal que o animal de estimação tenha diminuição no apetite,


provavelmente ele ficará sonolento e cansado de 12 a 24 horas após a
anestesia. O prazo ideal para que inicie sua alimentação aos poucos, é
relativo de animal para animal, dentro desse prazo (12 a 24 horas) isso é
influenciado por sua idade, peso e alguns de seus hábitos.

Caso o seu animal pareça estar mais lento e você não conseguir
animá-lo dentro do prazo estipulado pelo veterinário, entre em contato com
ele imediatamente para receber orientação profissional.

5.2 - Como preparar a alimentação

A preparação da alimentação é muito simples quando ela é feita


através de rações, pois a ração já vem preparada, já se o seu animal for
submetido à alimentação orgânica (alimentos como carnes, aves, peixes e
grãos, Vamos mais a frente ensinar algumas receitas caseiras de alimentos
para cães e gatos) é necessário se atentar sobre a forma de preparo,
lembrando que é sempre indicado alimentar animais com rações por
possuírem os nutrientes necessários e direcionados a cirurgia realizada, e
também seu veterinário indicará a melhor ração para a recuperação de seu
animal.
Preparando a Alimentação dos Cães:

A maioria dos cães não comem de maneira regular depois da cirurgia,


principalmente se for uma ração seca.

Ofereça sempre uma dieta cozida com grãos e carnes sem muita
gordura, esses alimentos são fontes de proteína e carboidrato, nunca
adicione temperos, pois isso não fará bem ao seu animal, apenas cozinhe os
alimentos, pode-se também completar essa dieta com ração para que aos
poucos ele se readapte a ela.

Qualquer fonte de proteína pode ser dada (exemplo: peito de frango


ou peito de peru) que possuem baixo teor de gordura. Eles devem ser
cozidos e qualquer gordura residual deverá ser jogada fora.

Incentive seu animal colocando antes na boca dele uma pequena


parte do alimento antes de oferecer em uma tigela ou pote, porque isso faz
com que ele se interesse mais facilmente.

Aquecer os alimentos ligeiramente no micro-ondas faz com que o


alimento fique mais aromático, e desta forma, mais interessante;

Sempre se lembre de mexer os alimentos antes de oferecer ao animal


e verificar a temperatura assegurando de que não está muito quente;

Deixe o alimento ao lado do cão por cerca de 10 a 15 minutos, depois


remova se ele não demonstrar interesse. Ele provavelmente se interessará
pela comida fresca se oferecê-la mais tarde.

Sempre que seu veterinário recomendar uma dieta líquida como fonte
de alimentação, siga-a com zelo. Isso é muito importante para recuperação
de seu animal.
Abaixo seguem algumas rações indicadas para cães no tratamento
pós-cirúrgico conforme cada necessidade:

Fabricante: Royal Canin


Nome da Ração: Gastro Intestinal Canine (2 Kg)

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Saúde Digestiva: Nutrientes que ajudam a equilibrar o sistema digestivo.


Alta Energia: Alta densidade energética para atender as necessidades de
cães adultos sem sobrecarregar o estômago.
Alta palatabilidade para satisfazer o apetite reduzido ou alterado de cães
com sinais clínicos digestivos.

Fabricante: Royal Canin


Nome da Ração: Hypoallergenic Canine (2Kg)

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As proteínas hidrolisadas são altamente digestíveis e hipoalergênicas.
Complexo patenteado que ajuda a reforçar a barreira cutânea.
Enriquecido com EPA /DHA.
Fabricante: Royal Canin
Nome da Ração: Urinary Canine S/O (2 Kg)

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Ajuda na dissolução de cálculos de estruvita.
A diluição da urina torna o ambiente urinário desfavorável ao
desenvolvimento de cálculos de estruvita e oxalato de cálcio.
Reduz a concentração de íons na composição dos cristais.

Fabricante: Royal Canin


Nome da Ração: Renal Canine (2 Kg)

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Um baixo consumo de fósforo é essencial para ajudar na função renal dos
cães que apresentam insuficiência renal crônica.
Complexo antioxidante sinérgico patenteado ajudando na eliminação e na
não formação de radicais livres.
Fórmula auxilia no equilíbrio do sistema digestivo.
Fabricante: Royal Canin
Nome da Ração: Obesity Canine (1,5 Kg)

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Teor reforçado de proteínas que ajuda na manutenção da massa muscular
durante o período de perda de peso.
Rico em nutrientes, vitaminas e minerais para evitar deficiências durante a
restrição calórica.
Rico em ácidos graxos essenciais.

Preparando a Alimentação dos Gatos:

Sempre ofereça alimentos com forte aroma principalmente os que


possuem peixes, como o atum.

Da mesma maneira como os cães ofereça ao seu gato sempre uma


pequena quantidade de comida com as mãos, para que aos poucos eles
sintam o sabor e se interessem.

Assim como citado aos alimentos dos cães aqueça um pouco no


micro-ondas para apurar o sabor, nunca se esqueça de mexer os alimentos
antes da alimentação e testar a temperatura com o dedo, pois ela deve estar
apenas morna.

Alguns gatos gostam de comer alimentos secos, portanto tente os


diversos biscoitos de gato, principalmente se seu gato estiver acostumado
com eles.

Se acaso seu gato se recusar a comer durante o período de dois a


três dias, entre em contato com seu veterinário urgente.
Abaixo seguem algumas rações indicadas para gatos no tratamento
pós-cirúrgico conforme cada necessidade:

Fabricante: Royal Canin


Nome da Ração: Urinary s/o (1,5 Kg)

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Uso veterinário pós-problema de cálculo.


Ajuda na dissolução de cálculos de estruvita.
A diluição da urina torna o ambiente urinário desfavorável ao
desenvolvimento de cálculos de oxalato de cálcio e de estruvita.
O sistema RSS permite diminuir a concentração de íons que contribuem
para a composição de cristais.

Fabricante: Royal Canin


Nome da Ração: Renal (1,5 Kg)

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--- •
Um baixo consumo de fósforo é essencial para ajudar na função renal dos
gatos que apresentam insuficiência renal crônica.
Complexo antioxidante sinérgico patenteado ajudando na eliminação e na
não formação de radicais livres.
Fórmula auxilia no equilíbrio do sistema digestivo.
Fabricante: Royal Canin
Nome da Ração: Obesity (2 Kg)

Alta proteína ajuda na manutenção da massa muscular durante o período de


perda de peso.
Enriquecido com minerais e vitaminas para prevenir a deficiência durante a
restrição calórica.
Enriquecidos com ácidos graxos essenciais.

Fabricante: Royal Canin


Nome da Ração: Gastro Intestinal S/O (2 Kg)

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Nutrientes que ajudam a equilibrar o sistema digestivo.


Alta densidade energética para atender às necessidades dos gatos.
Alta palatabilidade para satisfazer o apetite diminuído.
Fabricante: Royal Canin
Nome da Ração: Hipoallergenic (2 Kg)

Proteínas hidrolisadas que tornam o alimento altamente digestivo e com


baixo potencial alergênico.
Complexo patenteado que ajuda a reforçar a barreira cutânea.
Enriquecido com EPA /DHA.

Existem certos tipos de rações que previnem algumas doenças,


portanto se você se atentar em fornecer ao seu cão ou gato rações
adequadas, pode estar poupando maiores gastos futuros. Seguem abaixo
algumas rações de uso diário que são preventivas:

Rações Diárias Cães:

Fabricante: Premier
Nome da Ração: Ambientes internos (2,5 Kg)

Cães que vivem dentro de casa, em íntimo contato com seus donos, têm
necessidades nutricionais especiais. Premier Ambientes Internos é uma
linha Super Premium e a primeira com alimentos específicos para cães com
este estilo de vida. Sua fórmula exclusiva contém somente ingredientes
nobres, conferindo um excelente sabor, pelagem muito mais bonita e
saudável, além de fezes em menor volume e odor reduzido.

Fabricante: Premier
Nome da Ração: Golden (3 KG)

Golden Formula é um alimento do tipo Premium Especial que oferece a seu


animal pele e pelagem mais bonita e brilhante, intestino mais saudável e
consequentemente, fezes mais fáceis de limpar além de não conter corantes
nem aromatizantes artificiais, conferindo assim mais saúde e longevidade.

Fabricante: Premier
Nome da Ração: Golden Power Training Filhotes (15 KG)

Os cães são parte importante de nossa família. Além de conviverem em


nossa casa, eles nos acompanham nas mais variadas atividades físicas,
sejam exposições, esportes ou trabalho. Golden Power Training Filhotes foi
cientificamente desenvolvido para cães filhotes submetidos à alta atividade
física, assegurando uma melhor performance muscular em treinamentos e
competições.

Fabricante: Premier
Nome da Ração: Vitta Natural (15 KG)

Mais Qualidade de vida para o seu cão.


Todos os dias você se preocupa com a alimentação da sua família.
Consumir alimentos naturais é uma das melhores formas de garantir uma
alimentação saudável e equilibrada. Esse cuidado e carinho são igualmente
importantes para a qualidade de vida e saúde de seu cão. Por isso criamos
Vitta Natural. A linha Vitta Natural foi criada a partir de um novo conceito
nutricional, a grande variedade de ingredientes naturais e cereais integrais.
Ao contrário de outros produtos, Vitta Natural não contém corantes nem
aromatizantes artificiais, pois sabemos que esses ingredientes em nada
contribuem para a saúde do seu cão.
Rações Diárias Gatos:

Fabricante: Premier
Nome da Ração: Gatos (1,5 Kg)

PremieR Ambientes Internos oferece ao seu gato adulto uma refeição


especial todos os dias. Além de um sabor insuperável, ele apresenta uma
combinação exclusiva de ingredientes nobres que deixam a pelagem muito
mais bonita e brilhante. Para a saúde do trato urinário, PremieR Ambientes
Internos acidifica naturalmente a urina, controlando a formação dos
indesejáveis cálculos urinários. PremieR Ambientes Internos conta também
com uma poderosa ação antitártaro, proporcionando uma ótima saúde bucal.

Fabricante: Premier
Nome da Ração: Golden filhotes (3 Kg)

Informações Gerais

Por entendermos que uma boa nutrição na infância é determinante para um


adulto saudável é que desenvolvemos Golden Gatos Filhotes. Perfeitamente
balanceada, Golden Gatos Filhotes Frango atende por completo às
necessidades de seu pequeno felino, oferecendo níveis ótimos de energia,
proteínas, vitaminas e minerais, nutrientes indispensáveis para um
desenvolvimento pleno e saudável.
Fabricante: Premier
Nome da Ração: Golden gatos adultos (3 Kg)

Informações Gerais

Golden Gatos Adultos Sabor Carne é um alimento completo, especialmente


desenvolvido e indicado para gatos adultos em manutenção. Com um sabor
irresistível, Golden Gatos Adultos Sabor Carne proporciona o nível ideal de
nutrientes que os gatos precisam para uma vida saudável, por isso não
recomendamos nenhum tipo de suplementação.

Fabricante: Premier
Nome da Ração: Golden gatos adultos – Trato urinário

Informações Gerais

Formulada com ingredientes de alta qualidade e balanceada para suprir às


particularidades nutricionais dos felinos, Golden Gatos Adultos Frango
oferece sabor irresistível e cuidados especiais com o trato urinário,
garantindo assim, sabor e saúde para seu gato.
Como salientamos no início desse tópico, segue abaixo três receitas
caseiras que podem ser usadas e são ricas em nutrientes para seu animal
em recuperação, lembre-se sempre de consultar o seu veterinário antes de
aplicá-las:

Receita de ração caseira

Ingredientes:

Meio quilo de carne moída (peixe ou frango desfiado)

Meio quilo da abóbora

Meio quilo de cenoura ou beterraba

Um molho de espinafre batido no liquidificador

Duas xícaras de arroz integral

Modo de preparo:

Misture tudo e cozinhe bem até a abóbora ficar bem mole. Esta
mistura não deve ser congelada e agüenta, em média, 3 dias na geladeira.

Receita caseira 2

Ingredientes:

Cenoura e chuchu, cozidos e sem casca

Peito de frango

Couve

Se você quiser, pode colocar um pouco de arroz

Modo de preparo:

Passe tudo no liquidificador para formar uma papinha.

Essa receita é ótima e usada por vários criadores de gatos, serve


também para recuperar animais debilitados.
Ração caseira

Ingredientes:

1/2 quilo de carne moída, peixe ou frango desfiados

1/2 da abóbora em pedaços

1/2 de cenoura ou beterraba picadas miudinho para cozinhar mais


depressa

1 maço de espinafre cozido batido no liquidificador

2 xícaras de arroz integral cozido sem sal

1 colher de farinha de casca de ovo, feita com cascas bem limpas e


lavadas, depois secas e batidas no processador

Modo de preparo:

Misture os legumes picados e a farinha de ovo numa panela com


água suficiente para cobrir os legumes. Cozinhe até a abóbora ficar macia.
Junte a carne, o arroz e o espinafre e cozinhe por mais 10 minutos.
Temperar com um fio de azeite ao final.

Conservação:

Não congelar. Conserva-se por até 5 dias na geladeira dentro de um


pote tampado. Outros legumes podem ser usados: tomates sem pele e sem
caroço, batata doce, chuchu, aipim, inhame ou mandioquinha.

Alimentação por sonda

Em raros casos existem a alimentação através de sondas, caso seja


necessária esse tipo de alimentação o veterinário responsável dará ao
proprietário do animal as coordenadas necessárias para realização de tal
procedimento.

Comidas pastosas e rações batidas são os alimentos usados


normalmente em sondas, à quantidade do alimento e o número de refeições
varia dependendo do tamanho do animal, e são pré-determinadas pelo
veterinário.
Alimentações por sondas geralmente causam poucas complicações,
desde que o animal esteja estável, caso ocorra complicações elas
normalmente são:

- Infecção no local da inserção do tubo;

- Remoção inadequada do tubo pelo gato ou proprietário

- Entupimento do tubo.

Não se preocupe, pois é obrigação do veterinário instruir como


resolver quaisquer problemas que possam surgir.

Quando o animal tem vômito incontrolável à alimentação por tubo não


é possível, é necessário realizar a alimentação intravenosa, porém ela é
muito complicada e difícil, além de ter um custo muito caro.

Os tipos de sondas são:

Sonda nasoesofágica: É um tubo colocado enquanto o animal esta


sedado com anestesia local, possui limitação de volume e da consistência
da comida, pois o diâmetro da sonda é pequeno, a comida colocada deve
ser bem liquida. Não existe indicação para longo prazo, devendo ficar no
animal de 5 a sete dias.

Sonda esofágica: É um tubo maior que o inserido na sonda naso-


gástrica como veremos a seguir, inserido no esôfago através de uma
pequena incisão no pescoço. O animal deve estar anestesiado para colocar
este tipo de sonda.
As vantagens são que devido o diâmetro desse tubo ser maior, a
alimentação pode ser dada em maior volume e a consistência do alimento
pode ser solida, essas sondas são mantidas até que o animal volte a sentir
vontade de comer.

Sonda gástrica: É a sonda colocada diretamente no estômago


através de um procedimento cirúrgico, porém a facilidade de colocar
alimento nesse tipo de sonda vem acompanhada pelo risco de
acidentes e infecções, ela é muito pouco usada.

Lembramos que todos os procedimentos necessários para a utilização


de sondas devem ser dados por profissional competente, no caso o
Veterinário responsável por inserir as sondas, seja ela de qualquer tipo.
5.3 - Cuidados com a desnutrição

A nutrição e alimentação do seu cão ou gato após a cirurgia são muito


importantes. Porém, o mais importante é a atenção extra que você dará a
ele. Isso é de fundamental para a recuperação.

É muito importante que seu animal de estimação descanse e durma


em um lugar tranquilo. Nesse período de recuperação, seu cão ou gato pode
se sentir fraco e se sentir cansado facilmente.

É certo que passará mais tempo dormindo, não se preocupe, esta é


uma reação natural após a cirurgia, significa que ele está conservando
energia enquanto os tecidos se recuperam e seu corpo volta ao normal.

A nutrição adequada é um fator muito importante para um cão ou gato


que acabou de passar por uma cirurgia.

Se eles não comerem direito nesta fase, suas feridas podem não
cicatrizar rapidamente, ficando mais provável a infecção.

Fornecer uma quantidade correta de alimentos de alta qualidade


também previne que o corpo do animal use seus próprios tecidos como fonte
de recuperação.

Todos os cães ou gatos precisam de uma dieta equilibrada com todos


os nutrientes essenciais, como por exemplo, as gorduras, minerais e
vitaminas nas proporções corretas.

Veja alguns dos nutrientes essenciais para recuperação do seu animal


de estimação:

- Proteínas: são os principais itens no processo de construção e reparo


de tecidos e são importantes para manter o sistema imunológico de seu
animal de estimação lutando contra infecção. Normalmente um animal em
recuperação necessita de maiores níveis de proteína do que animais
normais e saudáveis;

- Gorduras e carboidratos: são excelentes fontes de energia. Eles


precisam de mais energia do que o normal para que os tecidos afetados por
uma cirurgia possam recuperar rapidamente.
É por isso que a dieta ideal para um animal em recuperação deve conter
maiores níveis de nutrientes fornecedores de energia.

- Aumentar níveis de gordura na alimentação proporciona uma


alimentação mais "concentrada”. Então seu animal precisa comer porções
menores e receber mais energia para a recuperação.
- Minerais e vitaminas: ajudam a aumentar a velocidade do processo de
cura e reduz o tempo de recuperação. Enquanto está se recuperando, ele
pode ter um apetite reduzido e você pode precisar encorajá-lo a comer.

Seu cão ou gato deve ter sempre água limpa e fresca. É importante
prestar atenção especial para mantê-lo sempre hidratado.

Seu veterinário provavelmente recomendará uma dieta especial se


necessário que abrange todas as necessidades de forma concentrada ao
seu animal em recuperação.

5.4 - Hipersensibilidade alimentar

A hipersensibilidade alimentar é um tipo de reação associada à


ingestão de alguma substância indevida encontrada no alimento do cão ou
do gato ou reação a algum medicamento usado.

Esta hipersensibilidade pode acontecer em qualquer idade, sendo que


o maior índice dos casos se dá em animais mais jovens.

A hipersensibilidade alimentar no cão ou gato pode causar feridas na


pele provocadas muitas vezes pela unha do próprio animal enquanto ele se
coça sem parar.

Quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, podem ser


relacionados a esses sintomas.

Os alimentos que frequentemente causam reações de


hipersensibilidade em cães são: as carnes, bovina e de frango, ovos,
produtos lácteos e a soja, entretanto, todas as proteínas de origem animal
são tidas e consideradas potencialmente alergênicas.

Os aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em


rações industrializadas também são vilões, porém, as proteínas da carne
bovina podem ocasionar as mesmas reações alérgicas.

Os sinais clínicos mais comuns da alergia alimentar são:

- coceira,

- vermelhidão

- descamação na pele,

- lesões provocadas pelas unhas do animal.


O método ideal para o diagnóstico, quando se suspeita de
hipersensibilidade alimentar é o fornecimento de uma dieta de eliminação
contendo as fontes de proteínas e carboidratos no qual o animal nunca foi
exposto.

Dietas caseiras são sempre recomendadas, pois é possível adequar o


paciente a uma nova dieta baseando-se em seu histórico alimentar, evitando
alimentos aos quais ele tenha sido anteriormente exposto.
Dietas baseada em soja hidrolisada podem ser uma maneira prática e
eficiente para um diagnóstico da hipersensibilidade em cães, no entanto, a
ausência de resposta não indica que exista a ausência de uma
hipersensibilidade alimentar o que poderia requerer o uso de outro tipo de
dieta de eliminação como uma dieta caseira, por exemplo.

Geralmente dietas caseiras são indicadas na proporção de três partes


de carboidrato e uma parte de proteína.

Qualquer fonte protéica não utilizada previamente na alimentação do


paciente pode ser administrada.

Depois de um período mínimo de seis semanas, verificando-se a


melhora nos sinais clínicos, deve-se administrar à dieta de eliminação, o sal,
o óleo e os minerais.

Mantenha a dieta por no mínimo mais seis semanas e na última


etapa, introduza a suplementação de vitaminas.

O animal deve ter uma dieta hipoalergênica ao longo de toda sua vida
ou até que venha a desenvolver hipersensibilidade a algum componente da
nova dieta. Esta dieta pode ser caseira, desde que devidamente completa e
balanceada.

Para se prevenir é recomendado evitar comprar ração de qualidade


duvidosa, pois elas possuem corantes, que, além de provocar alergia podem
prejudicar a absorção dos outros nutrientes pelo organismo.

Nunca dê banhos em excesso, porque retiram a oleosidade natural


que protege a pele dos animais, e troque o comedouro de plástico, o qual
também pode desencadear uma alergia. Prefira sempre os de alumínio, que
não trazem esses riscos.

A ração balanceada continua sendo a melhor opção para nutrição


animal. Caso se suspeite de alergia alimentar, seu veterinário irá
recomendar rações hipoalergênicas por várias semanas até que os sinais
clínicos se resolvam. Na resolução dos sinais clínicos, a antiga ração é
novamente retomada e, caso os sinais clínicos retornem, o diagnóstico de
alergia alimentar é confirmado.
Bibliografia

- AMARAL, A. B. Cinesioterapia. In: MIKAIL, S.; PEDRO, C. R; Fisioterapia


Veterinária. São Paulo: Manole. 2006.

- EDNEY, A. T. B. Nutrição do Cão e do Gato. 1 ed. São Paulo: Manole,


1987. Cap. 2.

- GRANDJEAN, D. Tudo o que Você Precisa Saber Sobre o Papel


dos Nutrientes na Saúde de Cães e Gatos. 1 ed. Paris: Royal Canin,2006.
Cap.5.

-BASHEIN, G. et al. Electrical nerve location: Numerical and eletrophoretic


comparison of insulated vs. unimulated needles. Anesthesia and
Analgesia,
v.63.

- CARROLL, G.L. Tratamento da dor perioperatória. In: FOSSUM. T.W.


Cirurgia de pequenos animais. 2.ed. São Paulo: Rocca, 2005, p.90-100.

- INTELIZANO, T.R. et al. Técnicas de anestesia local. In: FANTONI, D.T.;


CORTOPASSI, S. R. G. Anestesia em cães e gatos. 1 ed. São Paulo:
Roca,
2002.

- Site: http://www.clinivet.com.br Cirurgia Geral Veterinária


Disponível em: http://www.clinivet.com.br/servicos/cirurgia /

-Site: http://www.petcare.com.br/ Cirurgia Veterinária

Disponível em: http://www.petcare.com.br/especialidade/16/cirurgia-


veterinaria?gclid=CPbMiuevp7UCFQc3nAod8ygAnA /

- Site: http://www.nutricao.vet.br/ Textos Básicos em Nutrição Pet

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