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ASFIXIA
Uma das causas mais comuns é a deglutição de objeto que obstrua a garganta,
como uma bolinha, um pedaço de osso, brinquedos e outros.
Se notar que o animal não consegue respirar e suas mucosas estão se tornando
azuladas ou arroxeadas, tente descobrir rapidamente o motivo da provável obstrução.
Nesses casos, o animal não está sufocado, mas apresentando espasmo nos
brônquios, certamente pela inalação de uma substância que lhe cause alergia (fumaça,
perfume, etc.).
O que fazer:
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- Abra a boca do animal, puxe a língua com ajuda de uma gaze e observe se
existe algum objeto parado na garganta. Use a lanterna, se precisar.
- Caso você note alguma obstrução ou desconfie dela (o animal pode tentar
colocar a pata dentro da boca), não tente empurrar o objeto.
- Se o animal estiver calmo ou desmaiado, você pode puxar o que estiver preso
com a ajuda da pinça, caso consiga visualizar o corpo estranho.
- Se não conseguir, aperte o tórax do animal com força para que o ar dentro
dos pulmões expulse o objeto. Faça isso várias vezes até que ele elimine o que estiver
obs- truindo a passagem do ar.
- Caso o animal esteja com líquido no focinho e boca, vá secando com uma
toalha enquanto o encaminha rapidamente ao veterinário. Ele pode estar com edema
pulmonar agudo, uma grave emergência.
AFOGAMENTO
A piscina da casa deve possuir rede protetora, degraus ou uma plataforma para
que o animal consiga subir e sair dela. Isso evita os afogamentos.
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Foto: reprodução
O que fazer:
- Caso ele não volte a respirar e ter batimentos cardíacos em até 30 minutos
após o início do procedimento, dificilmente ele sobreviverá.
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ENVENENAMENTO
Desde questões simples do dia a dia até casos mais complexos, nossos pets
podem ficar expostos a uma infinidade de situações que causam envenenamento. Os
animais são curiosos por natureza, gostam de explorar o ambiente, comer e cheirar as
coisas que encontram em seus caminhos. E esse comportamento contribui com os
riscos de se deparar com elementos nocivos ao seu bem-estar.
Além dos pesticidas, como venenos para matar ratos e baratas, muitas coisas
podem causar quadros graves de envenenamento em pets. Inclusive, produtos e coisas
que aparentam ser inofensivos podem trazer grandes problemas para os animais. Por
exemplo:
Alimentos humanos
Pimenta, cebola, alho, café, carambola, cascas e folhas de abacate, uva e até
mesmo o clássico chocolate são alguns dos alimentos que fazem parte do nosso dia a
dia e podem provocar envenenamento no organismo dos nossos peludos. Por isso, não
ofereça nenhum deles ao seu pet e evite que ele entre em contato com eles.
Medicamentos
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Outros animais
Plantas
Se o seu pet tem acesso a um jardim, é aconselhável que sua atenção sobre ele
permaneça redobrada. Os peludos, principalmente os cães, adoram cavar e comer
flores e folhas, porém, algumas espécies de plantas podem ser extremamente tóxicas
para eles. Entre as mais comuns em nosso dia a dia, e que são muito nocivas à saúde
dos animais, citamos: antúrio, azaleia, bico de papagaio e espada de são jorge.
Mas a lista não para por aí, outras variações de plantas também podem causar
mal-estar aos pets, mesmo que em proporções menores do que as citadas
anteriormente. Entre elas: mamona, lírio, babosa, violeta, begônia, coroa de cristo,
hibisco, dama da noite, samambaia, hortênsia, arruda, tulipa, comigo ninguém pode,
espirradeira e copo de leite devem ficar longe do seu animal de estimação.
Produtos de limpeza
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prevenir é sempre melhor do que remediar, buscamos também uma lista de produtos
comuns em nosso dia a dia e que precisam ser mantidos longe dos nossos amigos de
quatro patas: água sanitária, álcool, amaciante, detergente, desinfetante, sabão em
pó, assim como outros produtos químicos que são aplicados na limpeza de sua casa.
Por situações como estas, é que a atenção sobre o que está ao alcance do seu
pet ou lugares em que ele circula é necessária, pois é muito comum que em um
primeiro momento os sintomas do envenenamento não se manifeste claramente. Por
isso, prepare-se: nós elencamos alguns sinais que podem ser percebidos quando o seu
gato ou cachorro é envenenado.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Os sintomas mais comuns podem variar bastante, pois eles dependem de qual
é o tipo do veneno que está agindo e grau de contaminação no organismo dos nossos
peludos. No entanto, entre os principais podemos pontuar:
Vômito
Diarreia
Tremores
Convulsões
Sonolência
Apatia
Desorientação
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envenenamento – se foi por meio de uma picada de algum animal peçonhento, ou
pela ingestão de algum produto contaminado, para entender qual foi a substância que
causou a intoxicação. Estar atento aos primeiros sinais pode fazer a diferença na hora
de salvar o animal.
Enquanto não estiver no hospital ou clínica veterinária, não há muito o que ser
feito quando cachorro ou gato ingeriu veneno ou outro tipo de substância tóxica. Por
isso, a agilidade no atendimento do peludo fará toda a diferença.
Na emergência, o seu pet receberá todo o suporte necessário. Pode ser preciso
fazer uma lavagem do estômago com uso de carvão ativado (caso ele tenha ingerido a
substância tóxica há pouco tempo), realizar a aplicação de soro (fluidoterapia), além
do monitoramento de alguns parâmetros do animal por um tempo (frequência
cardíaca, frequência respiratória, pressão). Além disso, também podem ser solicitados
exames para avaliar melhor as condições do peludo.
Lembrando que quanto antes você buscar socorro especializado, melhores são
as chances de tratamento e de evitar sequelas. Os efeitos colaterais dependem
diretamente de qual tipo de veneno está no organismo do pet, e só podem ser
precisados por um profissional especializado.
Além dos casos citados acima, em que nossos animais estão expostos à
envenenamentos sem intenção, existem também as situações nas quais os peludos
estão à mercê da maldade humana e, portanto, podem ser envenenados
intencionalmente por pessoas ruins.
A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605,
de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05
de outubro de 1988. É possível denunciar também ao órgão público competente de
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seu município, para o setor que responde aos trabalhos de Vigilância Sanitária,
zoonoses ou meio ambiente. Ou seja, o envenenamento de animais é – felizmente –
caracterizado como CRIME pela constituição nacional e a pena prevista é detenção de
três meses a um ano e multa.
Fonte: Vet Plus Hospital Veterinário. Envenenamento em animais: tudo o que você precisa saber. 2019.
Disponível em: <https://vetplus.vet.br/envenenamento-em-animais/>. Disponível em 04 Fev. 2022.
Primeiro, você deve ser capaz de identificar a porta de entrada para o veneno.
Foi através de um banho com carrapaticida? Foi algo que ele inalou? Ou foi algo que
ele comeu?
Se foi pela pele, banhe seu animal com água morna e, se ele for muito peludo,
leve-o para ser tosado. Se for algo que ele comeu há menos de 15 minutos, você deve
oferecer carvão ativado para o animal. Facilmente encontrado em farmácias, o carvão
ativado vai se ligar ao veneno que está no estômago do do pet e expulsá-lo junto do
bolo fecal.
Uma vez ministrado o carvão, colete uma amostra do que o animal comeu e
leve com ele para o médico veterinário mais próximo.
O que você não deve, em hipótese alguma, é fazê-lo vomitar com água
oxigenada. Isso porque grande parte dos venenos são cáusticos e quando ingeridos
descem queimando e ao serem expelidos vão fazer uma nova queimadura. Podendo
até provocar a ruptura do esôfago e de outras estruturas.
Além disso, quando usada da maneira errada, a água oxigenada sozinha por
causar ainda mais ferimentos a mucosa, agravando o sofrimento do seu bichinho.
Fonte: Fisio Care Pet. Primeiros socorros em animais de estimação: o que fazer? 2019. Disponível em:
<https://fisiocarepet.com.br/primeiros-socorros-em-animais-de-estimacao-o-que-fazer/>. Acesso em 04
Fev. 2022.
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DIVERSAS OCORRÊNCIAS
- Respiração Artificial:
Com a sua mão, feche a boca do animal segurando firmemente o focinho. Eleve
a cabeça do animal e encoste sua boca no focinho dele (pode usar um lenço fino para
evitar o contacto direto).
Sopre para dentro das narinas até sentir que o peito do animal se eleva. Deite a
cabeça do animal e pressione o peito dele delicadamente para que o ar saia. Em 1
minuto, repita o procedimento 8 a 10 vezes.
- Massagem Cardíaca:
O cão deve estar deitado sobre o lado direito. Coloque a palma da sua mão
sobre o coração do animal. Faça uma pressão firme e rápida sobre a região e solte.
Deve pressionar rapidamente e soltar uma vez por segundo.
No caso de cães muito pequenos ou gatos, usar as pontas dos dedos para
pressionar o coração. Massajar durante um minuto e observar se os batimentos
cardíacos voltam.
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Foto: https://incrivel.club/wonder-animals/how-to-rescue-a-dog-in-6-steps-961810/
HEMORRAGIAS
Hemorragia é toda a perda de sangue que o organismo possa sofrer, seja ela
rápida (aguda) ou de forma lenta e gradativa (crônica). Neste guia iremos explicar
como estancar uma hemorragia em casos de acidente, quando a perda sanguínea
muito rápida pode ser fatal. Uma perda de um grande volume de sangue em pouco
tempo irá provocar uma parada cardíaca, pois o coração não terá líquido suficiente
dentro dos grandes vasos sanguíneos para bombear.
Hemorragias externas
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Vasos Sanguíneos
O que Fazer: A mesma técnica deve ser empregada: aplica-se um pano limpo
sobre a lesão pressionando firmemente. No caso de vasos maiores, o sangue não irá
parar facilmente. Mantenha a pressão sobre a região até chegar ao veterinário. No
caso de patas ou cauda você pode aplicar um torniquete, ou seja, com uma ligadura,
cordão ou até o atacador de um sapato. Amarre o membro um pouco antes da região
do corte.
Hemorragias internas
Esse tipo de hemorragia é difícil de detectar pois você não a visualiza. Após uma
queda ou um acidente, o animal pode perder sangue por rompimento de um órgão ou
um vaso interno.
O que Fazer: Se o animal estiver com uma hemorragia interna, ele perderá
temperatura rapidamente e suas mucosas (gengivas e conjuntivas) ficarão muito
pálidas. O animal pode perder a consciência e entrar em choque. Como não temos
como diagnosticar a hemorragia interna, em casos de acidentes ou quedas, se houver
perda de temperatura, palidez e perda de consciência, de tratar-se o animal como no
caso de choque e encaminhá-lo ao veterinário imediatamente.
Cortes Profundos
É comum ocorrerem e, geralmente, são causados por brigas entre cães, cacos
de vidro, cercas de arame farpado e outros. A pele é irrigada por pequenos vasos
sanguíneos e as lesões causam sangramento considerável. Não se apavore com o
sangue, ele pode ser controlado facilmente.
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por longo tempo. Certifique-se que nenhum vaso foi atingido (caso tenham sido,
haverá muito sangue e não conseguirá estancá-lo).
Após a limpeza, proteja o local aplicando uma gaze ou pano limpo sobre o
ferimento. Gaze e ligaduras não são suportados pelos cães e gatos, mas pode colocar
um curativo leve até chegar ao veterinário.
Os cortes podem ser suturados até 6 horas após a lesão. Assim, leve o cão para
o veterinário no mesmo dia. Caso isso não seja possível, mantenha o ferimento limpo e
protegido até que a sutura possa ser feita. Corte os pelos em volta do corte.
CHOQUES ELÉTRICOS
Não são raros os cães ou gatos que costumam roer fios eléctricos,
principalmente, os filhotes. Esta é a maneira mais comum do animal ser atingido por
uma corrente elétrica. Dependendo da intensidade da corrente e do tempo em que o
animal permaneceu ligado a ela, as injúrias podem ser desde um simples susto até
uma queimadura grave ou um comprometimento mais sério, com paragem cardio-
respiratória.
O que Fazer:
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caso de uma paragem cardio-respiratória, faça a massagem cardíaca e a respiração
artificial conjuntamente (faça uma sequência de 5 ou 6 pressões sobre o coração,
intercaladas por uma respiração). Aguarde que os sinais vitais voltem, para verificar a
extensão da queimadura na boca e língua.
Animais com lesões muito graves na boca, que se recusam a comer ou beber
água, devem receber soro por via endovenosa, para não correrem o risco de
desidratação. Todo o animal que teve um episódio de choque elétrico deve ser
observado durante 2 a 3 horas, quanto existir dificuldade respiratória. Nalguns casos,
nesse período, pode desenvolver-se edema pulmonar, o qual deve ser tratado
imediatamente pelo veterinário.
QUEIMADURAS
2º GRAU: lesão da pele mais profunda que a anterior. Há perda dos pelos e
formação de vesículas (bolhas). A pele cicatriza em 15 dias.
Casos comuns: animais que comem comida caseira muito quente podem ter
queimaduras de grau leve na boca e “lábios”; acidentes envolvendo água a ferver
derramada sobre os animais resultam em queimaduras de 3º grau; animais que
lambem ou ingerem substâncias cáusticas presentes em produtos de limpeza podem
queimar a boca e esófago; choques eléctricos podem resultar em queimaduras na
boca e língua; queimaduras de sol podem ocorrer em animais de pele e focinho muito
claros (róseos).
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caso, aplique soro fisiológico frio e leve o animal ao veterinário, pois toda a
manipulação da queimadura é muito dolorosa.
VÔMITOS E DIARREIAS
Causas do vômito:
Assim, o vômito pode ser atribuído a inúmeras causas e não se pode ter um
diagnóstico preciso da doença somente com este sinal clínico. O vómito caracteriza-se
por uma substância incolor e espumosa constituída de suco gástrico. Às vezes, pode
ter coloração amarelada por refluxo de bílis.
Causas da Diarreia:
- Intoxicações
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- Mudanças alimentares bruscas
- Parasitas
O que Fazer:
Soro Caseiro:
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- 1 pitada de sal
Foto: reprodução
O que Fazer: Observe o animal e evite que ele se magoe. Notifique o seu
veterinário do ataque. Procure observar quanto tempo durou a crise convulsiva. Se o
animal é saudável e não sofre de problemas cardíacos graves, não há risco de vida.
Aguarde até o ataque passar. Se o ataque tiver uma duração muito longa
(minutos), encaminhe o animal ao veterinário imediatamente. Após retornar à
consciência e estando recuperado, o animal pode beber e comer normalmente depois
da crise. Cães epilépticos não devem ter acesso a áreas com piscina. Durante um
ataque o animal pode cair dentro dela e afogar-se.
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Fonte: ANIVET – Consultório Veterinário. Dicas e Conselhos. Guia de Primeiros Socorros para Cães e
Gatos.
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