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PERICÁRDIO – CONCEITOS:
- O pericárdio forma um saco com camada dupla que envolve o coração (parietal e visceral), sendo preenchido por
uma pequena camada de líquido.
- O pericárdio é elástico com volumes pequenos e inelástico com volumes grandes, além de prevenir a dilatação
aguda do ventrículo.
- As doenças do pericárdio podem ser devidas a inflamação (pericardite) ou ao acúmulo de líquido em quantidades
anormais (derrame pericárdico).
- As pericardites e os derrames pericárdicos não são mutuamente exclusivos.
Pericardite constritiva
É a restrição do enchimento cardíaco diastólico produzida pela adesão e espessamento do pericárdio. Usualmente
esta situação afeta igualmente todas as câmaras cardíacas. É rara em sua forma crônica tradicional e quase sempre
se apresenta como um processo agudo ou subagudo, já que ela ocorre depois de um episódio detectável de
pericardite aguda ou lesão cardiopericárdica com ou sem derrame pericárdico.
Causas:
Hereditária – nanismo
Infecciosa – Bactérias, Fungos, Tuberculose, Vírus, Parasitas
Doenças do tecido conjuntivo – Artrite reumatóide, LES, Periarterite
nodosa
Metabólica – uremia
Traumática – Trauma fechado ou aberto do tórax, Cirurgia
Radioterapia
Idiopática
Neoplásica – Tumores primários, metástases
Características clínicas:
Dor torácica posicional
Atrito pericárdico
Elevação do segmento S-T
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Elevação da pressão atrial direita
o Redução do débito cardíaco (especialmente durante a inspiração)
Pulso paradoxal
- punção subxifoidéa de marfan
Endomiocardiofibrose
Quais as características epidemiológicas da endomiocardiofibrose?
É uma doença de etiologia desconhecida que ocorre mais em habitantes de países tropicais ou subtropicais da
África. Índia, Brasil, Colômbia e Ceilão. Freqüente em ambos os sexos, ocorre em pessoas de baixo nível sócio-
econômico e , embora seja mais comum em jovens tem sido relatados casos com idade variável entre 4 a 70 anos.
Manifestações clinicas:
Dependem da câmara afetada :
- VE: sinais e sintomas de congestão pulmonar. Fibrose acomete a ponta e folheto posterior da valva que apresenta
insuficiência. Sinais de congestão pulmonar com aumento da artéria pulmonar.
- VD: fenômenos de estase venosa e edema, confundindo-se com uma pericardite constritiva, sinais de insuficiência
mitral e tricúspide, arritmias cardíacas.
Cardiomiopatia Hipertrófica
Heterogeneidade da Hipertrofia: no septo le-vando a Hipertrofia Septal Assimétrica; 10% tem Hipertrofia
Concêntrica; em outros é a Parede Livre ou o Ápex os mais envolvidos.
Aposição mesossistólica do folheto anterior da V. Mitral contra o septo levando a uma obstru-ção dinâmica do
trato de saída do VE (1/4 dos pacientes).
VE Hipertrófico e Câmara não Dilatada
Movimento anterior sistólico da Válvula Mitral Obstrução da saída do VE
HEMODINÂMICA
DIÁSTOLE
DISFUNÇÃO Diminuição do Relaxamento e da Distensibilidade aumento PDFVE aumento Pr Cap Pulm
SÍSTOLE
HVE + CAVIDADE PEQUENA + MAS OBSTRUÇÃO DO TRATO DE SAÍDA DO VE.
ISQUEMIA
Diminuição Reserva de vasodilatação da Microcirculação
Aumento Consumo de O2
Isquemia Subendocárdica devido a aumento Pr enchimento
ECG
1 = SVE; 2 = Ondas Q; 3 = Arritmias atriais e ventriculares
ECOCARDIOGRAMA
1 = Hipertrofia do VE (SIV > 1,3); 2 = Cavidade Pequena do VE; 3 = VM MAS = Obstrução
RX de TÓRAX
Área Cardíaca Normal ou pouco aumentada
TRATAMENTO
1 – Evitar esportes competitivos e exercícios extenuantes
2 - -bloqueadores
3 – Verapamil, Diltiazem
4 – Disopiramida
5 – Amiodarona para Arritmias
6 – Marcapasso dupla câmara
7 – Embolização, Cirurgia
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
A Cirurgia Cardíaca com CEC representou uma das grandes conquistas médicas e da área biológica no século XX,
criando novos horizontes para a cura de doenças cardíacas jamais imaginadas na primeira metade do século
passado.
Definição: A CEC, em um sentido mais amplo, compreende o conjunto de máquinas, aparelhos, circuitos e técnicas
mediante as quais se substituem temporariamente as funções do coração e dos pulmões, enquanto esses órgãos
ficam excluídos da circulação.
As funções de bombeamento do coração são desempenhadas por uma bomba mecânica que impulsiona o sangue
através do sistema circulatório do paciente e as funções dos pulmões são substituídas por um aparelho, o
oxigenador, que permite as trocas gasosas com o sangue.
Um número de tubos plásticos une os diversos componentes desse sistema entre sí e ao paciente, constituindo a
porção extracorpórea da circulação.
OXIGENADORES
Oxigenadores de bolha: O oxigênio é dispersado no interior de uma coluna do sangue, em microjatos, que
produzem bolhas. As trocas gasosas se processam na superfície das bolhas
Oxigenadores de membrana: Existe uma membrana semipermeável que separa o sangue do oxigênio e as
trocas gasosas são feitas por difusão dos gases através da membrana ou através de poros existentes nas
membranas
Monitorização Hipotermia
Pressão venosa central - veia jugular interna ou subclávia Definição : temperatura corporal < 35ºC
Pressão arterial (invasiva) - Artéria radial ou femoral Hipotermia leve - 35º a 32 ºC
Eletrocardiograma, oximetria de pulso Hipotermia moderada - 31ºC a 26ºC
Temperatura central - esofágica ou orofaríngea ou retal Hipotermia profunda - < 20ºC
Débito urinário Hipotermia severa - 25º a 20ºC
Coagulação - tempo de coagulação ativado (T.C.A.)
Ácido-básico - gasometria arterial e venosa
Metabólico - Glicemia e outros quando necessários
Vantagens da hipotermia
Protege os órgãos da isquemia
Fluxo inadequado, pane no circuito de CEC
Permite redução no fluxo sangüíneo sistêmico
Diminui o trauma mecânico aos elementos figurados do sangue
Permite redução do hematócrito
Diminui a necessidade de transfusões
Diminui o trauma aos elementos figurados do sangue
Desvantagens
Causa disfunção plaquetária;
Aumenta a viscosidade sangüínea;
A hemodiluição necessária pode interferir com os fatores da coagulação;
Desvio para a esquerda da curva de dissociação da Hb;
Pode provocar empilhamento de hemácias c/ estase microvascular;
Efeitos metabólicos adversos (Diminui atividade da ATPase da membrana celular, p.e).
Prevenção e tratamento
Sob o ponto de vista prático, a resposta inflamatória do
organismo à circulação extracorpórea pode apenas ser minimizada.
Existem evidências que demonstram que nos pacientes com débito
cardíaco adequado no pós-operatório imediato, os efeitos deletérios
da perfusão são fugazes, provavelmente devido à rápida eliminação
dos restos proteicos ativos, pelo organismo.
O tratamento depende da exteriorização clínica e dos órgãos
mais afetados e se resume em manter a função cardíaca adequada,
com apoio farmacológico ou mecânico, diuréticos, respiração
mecânica prolongada, ultrafiltração para a remoção do excesso de
líquidos no interstício e diálise peritonial ou hemodiálise, quando a
insuficiência renal é manifesta, além de ampla cobertura antibiótica.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO E PÓS-OPERATÓRIOS EM CIRURGIA CARDÍACA
Comunicação e coordenação
A necessidade de integração entre o clínico e o cirurgião é o elemento básico para iniciar e obter-se
melhores resultados no acompanhamento dos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca.
A falta de integração, no mínimo causa constrangimento para os médicos, assim como confusão e ansiedade
para o paciente, podendo levar a perda de confiança e comprometimento dos resultados.
Sempre que a cirurgia for uma opção terapêutica necessária, o cardiologista e o cirurgião devem conversar e
deliberar a equipe de atuação, além de fazerem juntos uma programação a ser passada para o paciente.
Muitas vezes isso não ocorre devido a agenda cheia, muitos empregos, falta de respeito para com o
paciente, e falta de interesse...
Avaliação do paciente
Alguns aspectos da avaliação são subjetivos e não podem ser quantificados, apresentando desta forma potencial
para discordância entre o cardiologista e o cirurgião quanto ao risco da cirurgia e a escolha do procedimento.
1- discutindo a indicação = é importante começarmos dizendo que não existem regras absolutas, e cada clínico deve
ter sua própria opinião sobre o grau de agressividade em cada circunstância. Nem todo paciente com cardiopatia
estrutural grave é um candidato a cirurgia mesmo que a morte seja a alternativa mais provável. Algumas situações
não freqüentes são:
• Comprometimento neurológico
• Retardo mental
• Insuficiência renal
• Malignidade coexistente
• Aids e infecção por HIV
Avaliação do risco cirúrgico
Os fatores de risco formam estudos em diversos sistemas, sendo mais bem conhecidos os Sistemas Parsonner e o
banco de dados da sociedade dos cirurgiões torácicos.
Os fatores de risco mais importantes foram bem documentados e incluem: idade, sexo, função do ventrículo
esquerdo, estado de emergência, reoperação, infarto do miocárdio prévio, número de Bypass, presença de
comorbidades (pulmonar, renal, etc).
• Embora seja possível calcular o risco de cada paciente, cada programa cirúrgico deve utilizar sua própria
experiência ao invés das médias nacionais ou internacionais para esta operação
• Como essas avaliações raramente ocorrem, as discussões com os pacientes geralmente são realizadas
baseadas em dados aproximados.
• Devido à internet e relatos públicos dos resultados das cirurgias, os pacientes e os familiares tendem a se
tornar cada vez mais bem informados, requerendo informações concretas. Eventualmente se tornará rotina a
realização da avaliação do cálculo de risco individual antes das discussões dessas opções com o pacientes.
• As discussões sobre história e exame físico, oferecem tabulação para otimização do estado pré operatório,
para integração dos achados e definição de melhores estratégias cirúrgicas.
Avaliação do ritmo cardíaco: potássio, magnésio, bloqueio cardíaco e bradicardia, taquicardia ventricular,
taquicardia supraventricular com comprometimento hemodinâmico.
Avaliação da função renal: Creatinina sérica, Exame de urina, Pacientes com função renal limítrofe, Pacientes com
insuficiência renal crónica.
EXAME FÍSICO
Geral sexo, idade, imc, cabeça, olhos,nariz e garganta-
Tórax caracteristcas morfológicas, mastectomias prévias, presença de sinais de infecção de pele
Abdômen presença de aneurismas, hepatomegalia, sopro abominal
Extremidades força e simetria dos pulsos, varicosidades, retirada prévia de veia safena, infecções
Revisão dos sistemas: cabeça, olhos, ouvido, nariz, garganta, respiratório, cardiovascular, gastrointestinais, renal,
endócrino, neuromuscular, pele, alergias...
Coagulação: Tempo de sangramento(avaliar o efeito residual do AAS), Avaliação da função plaquetária(caro), Tempo
de Protrombina com INR, Tempo parcial de tromboplastina ativada, Contagem de plaquetas.
Drogas no Pré OP: Exceto nos casos mencionados, as demais drogas devem ser mantidas até a cirurgia, incluindo
antiarrítmicos, anti-hipertensivos e bloqueadores de canais de cálcio.
O paciente que usa corticóide cronicamente deve ter a medicação substituída por hidrocortisona IM ou
metilpredinisolona EV
Avaliação das carótidas: Qualquer sopro de carótidas deve ser investigado por ultrassom, angiografia e se necessário
ressonância magnética. Caso seja diagnosticada oclusão > 70% discutir com a vascular para procedimento
concomitante ou até anterior da correção do problema carotídeo.
Avaliação da função pulmonar: Raramente é necessária a realização de teste de função pulmonar, pois embora
úteis para predizer desmame da ventilação mecânica, eles raramente alteram a conduta terapêutica no pós
operatório.(a não ser em pacientes com grave comprometimento ou por doenças previamente diagnosticadas).
Gasometria(função respiratória basal e parâmetro barato)
Situações especiais: Cirurgias de emergência, Reoperação, Testemunhas de Jeová, IAM com complicações,
Aneurismas de VE.
Pós operatório
Fatores que interferem na recuperação:
• Condições do paciente-idade avançada, CABG prévia, IAM recente, FE baixa e DM.( aumentam o risco
cirúrgico)
• Qualidade do pré-operatório
• Qualidade da cirurgia
• Suporte dado ao paciente a medida que os sistemas orgânicos se recuperam da anestesia, do bypass
cardiopulmonar e do stress cirúrgico.
O objetivo é estabelecer o meio geral ideal para a recuperação do paciente. O plano terapêutico apesar de em
linhas gerais ser semelhante, necessita de individualização de acordo com os fatores prévios conhecidos do paciente.
A natureza rápida da recuperação torna impossível a aplicação de índices de acuidade/resultado baseados em
pacientes críticos, na fase inicial dos cuidados, e torna essencial o acompanhamento de perto dos pacientes e a
atuação rápida para reverter situações anormais
A recuperação envolve a resolução de:
• efeitos das drogas anestésicas
• alterações das adaptações fisiológicas a grandes estresses
• alterações das adaptações ao bypass cardiopulmonar
• resolução do dano cardíaco devido a isquemia
Plano de cuidados padronizados
• A criação de um protocolo de acompanhamento e atuação padronizados inclusive incluindo diretrizes para
cada um dos possíveis eventos clínicos, atualmente é essencial para otimizar a atuação e abreviar a
recuperação.
• O seguir desse protocolo permite a eficiência necessária p/ otimizar a qualidade e diminuir os custos da
atuação.( o que é essencial hoje para os serviços médicos).
Critérios de evolução na CTI:
• Questões do paciente
• Evolução diária
• Mapa de cuidados
• Plano de educação para o paciente em todo processo de recuperação.
É muito importante salientar a necessidade da atuação multidisciplinar para a obtenção dos melhores resultados
nesta situação.
A integração das diferentes disciplinas, a confiança no trabalho e desempenho de cada profissional envolvido faz a
diferença para os resultados.
Aula..
Patogênese: resposta inflamatória crônica na parede da aorta aumenta proteinases que fazem a degradação de
proteínas do tecido alterações na elastina, colágeno adventicial e proteínas fibrilares da matriz ocasionando a
DILATAÇÃO.
Aneurisma aórtico – conceito
Dilatação > 50% para idade e sexo; fusiforme ou sacular; falsos X verdadeiros; torácicos ou abdmonais.
Fatores de risco: idade e sexo, história familiar, TBG, HAS, DLP, síndromes de Marfan, ED, LD, Turner, arterites,
infeção sífilis, valva aórtica bicúspide.
Síndrome de Marfan:
Autossômica dominante - cromossomo 15 – gene FBN1
Alterações síntese de fibrilina Degeneração cística média precoce
75 % 85 % - dilatação da raiz da aorta com ou sem regurgitação valvar
1/3 – regurgitação mitral grave
Síndrome de Loeys-Dietz
Autossômica Dominante - Mutação gene TGF – BR1 e BR2 excessiva sinalização do TGF- β.
Fenótipo vascular mais agressivo – SM
Cirurgia aórtica – profilaxia.
Má formação crânio faciais, hipertelorismo (afastamento dos olhos), fissura palatina, tortuosidades arteriais.
Síndrome de Ehlers-Danlos
Autossômica dominante
Mutação COL3A1 – síntese anormal do colágeno
Segmentos Ao – Friáveis
Difícil correção cirúrgica
Aula...
Complicações: ruptura ao podendo levar a morte; tamponamento cardíaco; AVC; ICC; isquemia visceral; IAM.
Indicações cirúrgicas:
Tipo A – cirurgia emergencial
Tipo B – conservadora dor persistente, progresso da dissecção, isquemia de mmii ou órgãos, ruptura da aorta.
RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR
Prioridades técnicas
1. Massagem + Ventilação
2. Acesso venoso + ECG
(Assistolia, hipossistolia, fibrilação ventricular)
3. Adrenalina e outras drogas
4. Tratamento da acidose
5. Cuidados pós parada cardíaca
UTI( Edema cerebral, Baixo DC, Arritmias, Assistência Respiratória, Diurese, EAB, EHE)
Atualmente, tira-se o paciente da parada e dá choque de hipotermia, mas o ideal é fazer um atendimento rápido.
Segundo a American Heart Association: se estiver em dupla deve-se fazer de 4 a 5 massagens para 1 ventilação;
sozinho deve ser feita de 11 a 12 massagens para 1 ventilação.
Administra-se adrenalina ou epinefrina com o objetivo de promover uma vasoconstrição, para aumentar a pressão
diastólica da aorta.
Não é indicado administrar-se bicarbonato pq a acidose ajuda na vasoconstrição. Bicarbonato faria uma
vasodilatação.
Tratamento acidose
• Bicarbonato de Sódio (1 – 2 mEq/Kg)
• CONTROVÉRSIAS: Aumento da osmolaridade plasmática, hipotensão, neutralização de drogas
• Cálcio e digital O cálcio em quantidades excessivas pode fazer com que o coração se contraia e pare,
particularmente no paciente digitalizado. O cálcio deve ser considerado prioridade em situações de
hipocalcemia e hiperpotassemia.
Principal efeito da adrenalina: aumenta a pressão arterial diastólica aórtica, realizando vasoconstrição.
Adrenalina é mais barata e quanto mais vasoconstritora, mais efetiva será para a parada cardíaca.
Cuidados após reversão da parada cardíaca
1. EDEMA CEREBRAL: Manitol, Hiperventilação
2. BAIXO DÉBITO CARDÍACO: Dopamina e/ou Dobutamina, Nitroprussiato de sódio, Digital, Diuréticos
3. INSUFICIÊNCIA RENAL: Diuréticos, Diálise
4. ARRITMIAS CARDÍACAS: Xilocaína, KCL, Amiodarona
5. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: Respirador
6. EAB e EHE: Sol. Alcalinizantes (BicNa), Sol. Acidificantes (Acetazolamida), Soluções Eletrolíticas
RESSUCITAÇÃO CEREBRAL
Barbiciturios
1. Ainda não está perfeitamente esclarecido
2. Manutenção do FSC
3. Diminuição da PIC
4. Diminuição da liberação de AGL
5. Diminuição do metabolismo cerebral
6. Absorção de radicais livres das áreas anóxicas que tendem a destruir as membranas celulares
Complicações sobrecarga por barbiciturios
1. Instabilidade cardiocirculatória
2. Fibrilação ventricular
3. Poliúria pós-isquemia (“Síndrome da perda de sal associada com doença cerebral”).
4. Possível aumento da área de IAM
EFEITOS AUTODESTRUTIVOS QUE LEVAM À MORTE CEREBRAL (72 horas)
1. A elevação do cálcio intracelular leva a ativação da fosfolipase A 2 com liberação de AGL
2. O ácido aracdônico é substrato para a ciclooxigenase e lipoxigenase, iniciando a produção de
prostaglandinas, tromboxane, leucotrienos e endoperóxidos que se associam à progressão da lesão neuronal
3. Com base nestes fatos os bloqueadores do cálcio seriam drogas promissoras na prevenção do basoespasmo
e liberação de AGL.
*hipotermia é o que protege o cérebro, atualmente. Midríase não é sinal de morte cerebral, mas sim de isquemia e
edema cerebral.
Se em aproximadamente 45 minutos o paciente não saiu da parada, ele morreu.