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dessa questão.
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03 de maio de 2023
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
2 Consórcio Interinstitucional Nordeste - Teste de Progresso - maio/2023
GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA 4. Qual a conduta adequada diante de uma gestante a termo em
trabalho de parto na maternidade, cujo partograma apresenta
1. Gestante de 16 anos, com idade gestacional de 26 semanas, sinais de vitalidade fetal diminuída?
compareceu assintomática ao pré-natal no ESF, com resultados
de exames laboratoriais do início da gestação. O exame físico (A) Realizar uma cesariana de emergência após realização de
não revelou quaisquer anormalidades. Trouxe VDRL (Venereal uma ultrassonografia obstétrica.
Disease Research Laboratory) com resultado 1:64. O FTA-ABS (B) Indicar 10 unidades de ocitocina intravenoso no soro
(Fluorescent Treponemal Antibody AbsorptioTest) mostrou-se glicosado para reduzir o tempo de período expulsivo.
reagente. Negou comorbidades ou tratamentos prévios para a
doença. O perfil sorológico de HIV e de hepatite B e C foram (C) Administrar oxigênio suplementar à gestante e
negativos. Diante desse quadro, qual o manejo mais adequado? monitorização materna cuidadosa.
(D) Aguardar a progressão do trabalho de parto e intensificar
(A) Dose única de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, monitoração da vitalidade fetal.
administrada por via intramuscular, realizada na unidade
básica. Seguir com VDRL e FTA-ABS mensais. 5. Primigesta de 35 anos, com 39 semanas de idade
(B) Duas doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, gestacional, encontra-se em trabalho de parto com demora de
administrada por via intramuscular, com intervalo de uma progressão, com sinais de exaustão materna. Ao exame: fundo
semana entre as doses. O tratamento deve ser realizado no uterino = 39cm. Atividade uterina adequada. Bolsa rota.
hospital. Observar a paciente por 30 minutos após a Apresenta BCF de 110bpm durante as contrações uterinas.
administração para detectar reações alérgicas. Seguir com Dilatação cervical de 8cm, sem progressão nas últimas 4 horas.
VDRL mensal. Para a situação apresentada, o que contraindica o parto vaginal
(C) Duas doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, instrumentado?
administrada por via intramuscular, com intervalo de uma
semana entre as doses. O tratamento deve ser realizado na (A) Suspeita de desproporção cefalopélvica.
unidade básica. Seguir com VDRL mensal. (B) Suspeita de sofrimento fetal.
(D) Dose única de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, (C) Exaustão materna.
administrada por via intramuscular, com intervalo de uma (D) Idade materna avançada, devido ao risco cardíaco.
semana entre as doses. O tratamento deve ser realizado no
hospital. Observar a paciente por 30 minutos após a
administração para detectar reações alérgicas. Seguir com 6. Primigesta de 27 anos, com idade gestacional de 32
VDRL a cada 3 meses. semanas, apresentou rotura prematura de membranas. Ela não
apresenta sinais de trabalho de parto e não tem história de
infecções geniturinárias recentes. O exame físico não mostra
2. Gestante de 32 semanas, vem para pré-natal na unidade sinais de infecção e o líquido amniótico é claro. Qual é a melhor
básica de saúde referindo febre há quatro dias, coriza e tosse. conduta para esse caso?
Nega dispneia ou outras queixas. Está consciente, bom estado
geral. Esquema vacinal Covid-19 com duas doses. Ao exame
físico: PA = 90x50mmHg, FR = 25mrpm, SpO2 = 96%, Tax = (A) Iniciar antibioticoterapia e manter a gestação até ocorrer o
37,5ºC, ausculta pulmonar: sem ruídos adventícios, BCF = trabalho de parto espontâneo.
144bpm, dinâmica uterina: ausente. Nesse caso, qual é a conduta (B) Esperar 48 horas para avaliar a evolução e, se necessário,
inicial a ser adotada? iniciar antibiótico e corticoide.
(C) Encaminhar para cesariana de emergência, devido o risco
(A) Teste rápido para Covid-19; isolamento domiciliar e contato de sofrimento fetal.
diário com unidade de saúde. (D) Solicitar a interrupção imediata da gestação pela via de
(B) Rt-PCR para Covid-19; isolamento domiciliar e contato parto mais adequada para essa gestante.
diário com unidade de saúde.
(C) Teste rápido e Rt-PCR para Covid-19; internação hospitalar 7. Mulher de 26 anos, solteira com namorado, comparece ao
em isolamento. consultório médico por quadro de corrimento amarelado há 3 dias,
(D) Teste sorológico para Covid-19; internação hospitalar em com leve odor e prurido eventual. Ao exame, evidencia-se colpite
isolamento. intensa, com microulcerações no colo uterino. Nega relações com
outras pessoas nos últimos 60 dias. Qual a melhor conduta
diagnóstica e terapêutica a seguir?
3. Gestante com 32 semanas, procura atendimento por quadro
gripal há oito dias e teste para Covid-19 positivo. Relata dispneia
e febre. Nega vacinação prévia para Covid-19. Ao exame físico: (A) Coleta de Gram de conteúdo vaginal e Nistatina via vaginal.
PA = 125x80mmHg, pulso = 110bpm, Temperatura axilar de (B) Coleta de Papanicolau e Nistatina associada a Metronidazol
38ºC, FR = 25irpm, saturação de oxigênio = 94%, ausculta via vaginal.
respiratória normal. Fundo uterino = 31cm, BCF = 140bpm, sem (C) Cultura de conteúdo vaginal e Miconazol associado a
atividade uterina. Colo fechado. No que se refere ao quadro Metronidazol via vaginal.
dessa gestante, é correto afirmar:
(D) Coleta de exame a fresco de conteúdo vaginal e
Metronidazol oral para o casal.
(A) Deve-se realizar parto cesáreo imediato e internação
materna em UTI.
(B) Hospitalizar, iniciar heparinização e repetir o exame
periodicamente até sua normalização, se D-dímero alterado.
(C) Deve-se realizar a internação materna, oxigenoterapia em
cateter nasal e uso de heparina, independentemente dos
resultados de exames.
(D) Deve-se realizar cardiotocografia e Doppler materno-fetal
diário para avaliar a vitalidade fetal.
11. Maria, 22 anos, procura atendimento referindo episódios 15. Primigesta de 40 anos, com 10 semanas de idade
recorrentes de alteração de humor e mastalgia nos dias que gestacional, retorna à unidade básica de saúde com os exames
antecedem a menstruação. Relata que sintomas costumavam ser de rotina solicitados na primeira consulta pré-natal. Apresenta
leves anteriormente, porém têm sido mais frequentes no último glicemia de jejum de 94mg/dL. Como deve ser classificada essa
ano, interferindo nas suas atividades. Menarca aos 11 anos, gestante atualmente, para definição adequada de seu
nuligesta, utiliza preservativo masculino como método seguimento?
contraceptivo. DUM há 23 dias, com ciclos regulares de 28 dias.
HPP enxaqueca com aura (em uso de Propranolol para (A) Valor normal, deve-se repetir glicemia de jejum.
profilaxia). Ao exame físico, não apresenta alterações. Qual a (B) Diabetes Mellitus Gestacional, com início de medidas de
conduta a seguir? controle glicêmico.
(C) Valor normal, deve-se rastrear com TOTG 75g entre 24 e 28
(A) Solicitar dosagem de BHCG, TSH, prolactina e FSH. semanas.
(B) Solicitar ultrassonografia das mamas. (D) Diabetes pré-gestacional, devendo-se realizar TOTG 75g
(C) Prescrever contraceptivo oral combinado. entre 24 e 28 semanas.
(D) Prescrever fluoxetina.
23. Mulher, 25 anos, vai à consulta com o médico da unidade (A) Urgência hipertensiva e deve seguir tratamento em unidade
básica de saúde após receber resultado de exame Papanicolau de terapia intensiva com uso de anti-hipertensivos
realizado há 15 dias. O exame mostrou células escamosas endovenosos.
atípicas de significado indeterminado (ASC-US). (B) Emergência hipertensiva e deve ser internado em unidade
Qual a melhor conduta a seguir? de terapia intensiva com uso de anti-hipertensivos
endovenosos.
(A) Realizar nova coleta do Papanicolau 12 meses após o (C) Emergência hipertensiva e deve ser conduzido com controle
primeiro exame. agressivo da pressão, objetivando normalizar a pressão nas
(B) Indicar exames anuais após dois exames negativos para próximas duas horas.
malignidade. (D) Urgência hipertensiva e deve ser conduzido com controle
(C) Recomendar biópsia cervical se um novo Papanicolau agressivo da pressão, objetivando normalizar a pressão nas
apresentar esse resultado. próximas duas horas.
(D) Orientar intervalo menor para a próxima coleta, quando
comparada às mulheres com mais de 40 anos. 26. Paciente de 3 anos, sexo masculino, é levado por sua mãe
ao ambulatório de Pediatria Geral devido a quadro de
constipação. A mãe refere que, desde a introdução alimentar, o
24. Você é chamado para prestar assistência a uma parturiente paciente passou a apresentar dificuldade para evacuar, ocorrendo
primípara de 20 anos. Ao chegar ao pré-parto, encontra a em média apenas um episódio de evacuação por semana. Além
gestante com muita dor em baixo ventre. O seu exame obstétrico disto, relata dor abdominal. Ao exame físico, a criança apresenta
revela dinâmica uterina de quatro contrações de 35 minutos cada, bom estado geral, mucosas pálidas, ausculta cardíaca e pulmonar
movimentação fetal ativa e reativa com batimentos cardíacos fisiológicas, abdome algo distendido. Em cavidade oral,
fetais de 144bpm, toque vaginal revela colo com dilatação de oito apresentava duas lesões aftosas e, em pele, presença de pápulas
centímetros, 90% de apagamento, centralizado, com bolsa eritematosas e vesículas agrupadas predominantemente em
íntegra. A apresentação fetal é cefálica e encontra-se no terceiro membros superiores.
plano de Hodge. Qual a conduta?
Tendo em vista a história clínica e os achados em exame físico,
quais exames solicitar para iniciar a investigação da possível
(A) Amniotomia patologia causadora da constipação do paciente?
(B) Cesariana
(C) Ocitócico (A) TSH e T4 livre.
(D) Conduta expectante (B) Colonoscopia com biópsia.
(C) Antitransglutaminase IgA e IgA total.
(D) Radiografia de coluna lombossacra.
Considerando o IMC do lactente, como o pediatra poderia (A) Prednisolona por via oral.
classificá-lo?
(B) Oxigenioterapia, caso SatO2 95-97%.
(C) Salbutamol por via inalatória.
(A) Risco de sobrepeso
(D) Budesonida por via inalatória.
(B) Sobrepeso
(C) Obesidade
(D) Eutrófico
(A) Cistite
(B) Bacteriúria
(C) Prostatite
(D) Pielonefrite
(A) Atropina
(B) Adrenalina
(C) Cardioversão
(D) Metoprolol
(A) Meropenem
(B) Amoxicilina/clavulonato
(C) Cefalexina
(D) Ciprofloxacino
(A) PET-CT
(B) Mielograma
(C) Colonoscopia com biópsia
(D) Tomografia de abdome com contraste
75. Na emergência, você atende adolescente de 14 anos com (A) Solicitar ressonância magnética da pelve e biópsia
dor testicular à esquerda há cerca de uma hora, de início súbito.
prostática.
Ao exame da região escrotal, observa-se pouca mobilidade do
testículo esquerdo e desaparecimento do reflexo cremastérico (B) Recomendar prostatectomia radical para tratar o câncer de
ipsilateral. Não há disponibilidade de ultrassonografia na cidade. próstata.
Qual o diagnóstico provável? (C) Prescrever antibiótico para tratar a infecção urinária.
(D) Indicar ressecção endoscópica da próstata para tratar a
(A) Torção testicular hiperplasia prostática.
(B) Criptorquidia
(C) Hidrocele escrotal 79. Mulher de 63 anos, hipertensa, dislipidêmica e tabagista, é
(D) Orquiepidimite infecciosa admitida no serviço de emergência com queixa de dor torácica
anterior com irradiação para o dorso, de forte intensidade, há 4
horas e refratária a analgésicos convencionais. Ao exame físico,
76. Homem de 34 anos, vítima de acidente automobilístico, encontra-se estável hemodinamicamente, porém hemiplégica à
estava no banco traseiro, sem cinto de segurança. Houve choque esquerda, com pressões assimétricas nos membros superiores e
com um poste de iluminação e desaceleração súbita do veículo. presença de um sopro diastólico (++/+6) em foco aórtico
Na admissão hospitalar está consciente e reclama de dor no tórax acessório. O ECG na admissão é normal.
e região escapular esquerda. Frequência respiratória = 26rpm, Qual o melhor método diagnóstico a ser escolhido, baseando-se
acianótico, FC = 118bpm, pulso cheio. PAS = 88mmHg. A nessa apresentação clínica?
radiografia de tórax mostra alargamento do mediastino (cerca de
9cm), obliteração do botão aórtico e desvio da traqueia para a
direita. Não há evidência de hemotórax nem pneumotórax. A (A) Angiografia
hipótese diagnóstica mais provável é: (B) Ecocardiograma transesofágico
(C) Ressonância magnética
(A) Lesão de vasos da base. (D) Angiotomografia
(B) Trauma cardíaco contuso.
(C) Alargamento do mediastino não traumático. 80. Idoso de 80 anos, com bom estado geral e relato de
(D) Rotura traumática de aorta. deambulação prévia, chega ao departamento de emergência com
queixa de dor intensa na perna direita após sofrer uma queda em
casa durante o banho. Ao exame físico, nota-se que a perna
77. Um paciente de 32 anos é levado à emergência após direita está encurtada e girada externamente. Radiografias
acidente automobilístico. À chegada, encontrava-se com pulso de confirmam a presença de uma fratura de colo do fêmur.
117bpm, pressão arterial de 87x46mmHg, saturação de oxigênio
de 88% e frequência respiratória de 37irpm. Apresentava Qual seria o tratamento inicial recomendado para este paciente?
turgência jugular, abolição do murmúrio vesicular à direita e
timpanismo à percussão do hemitórax direito. A ultrassonografia (A) Imobilização da perna com gesso e repouso no leito por
mostrou a presença de lung point. Qual a melhor conduta neste pelo menos 6 semanas.
momento? (B) Colocação de tração cutânea para aliviar a dor e reduzir a
fratura em média por 4 semanas.
(A) Punção de Marfan (C) Administração de analgésicos e anti-inflamatórios sem
(B) Toracostomia intervenção cirúrgica devido à idade.
(C) Tomografia de tórax (D) Tratamento cirúrgico através de artroplastia ou fixação
(D) Intubação de sequência rápida interna, considerando a idade do paciente.
(A) ASA 1
(B) ASA 2
(C) ASA 3
(D) ASA 4
(A) Integralidade
(B) Equidade
(C) Hierarquização
(D) Universalidade
(A) 77,7%
(B) 83,3%
(C) 87,5%
(D) 90,9%