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1.

(INEP 2023 REVALIDA) – Uma paciente com 29 anos, nuligesta, sexualmente


ativa, foi submetida a exame citopatológico em uma unidade básica de saúde.
Exame anterior realizado há 1 ano não apresentava alterações. O exame atual
apresentou o seguinte resultado: metaplasia escamosa, alterações
inflamatórias moderadas, presença de bacilos de Doderlein. Nesse caso, a
paciente deve ser orientada a:

A) Cauterizar colo uterino.


B) Repetir citologia em 3 anos.
C) Repetir citologia em 6 meses.
D) Usar creme vaginal com metronidazol.

2. (INEP 2022 REVALIDA.2) – Uma mulher de 30 anos de idade, G1P1,


compareceu à unidade básica de saúde, para realização do exame
citopatológico, sem queixas. Na ocasião, o exame ginecológico foi normal. A
coleta da citologia oncótica, que mostrou o seguinte resultado: células
glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC), possivelmente não
neoplásicas. O exame anterior, realizado havia 3 anos, não apresentava
anormalidades. Nesse caso, a conduta adequada é:

A) Realizar colposcopia.
B) Manter colpocitologia anual.
C) Fazer exérese da zona de transformação.
D) Repetir colpocitologia em exame em 6 meses.
3. (INEP 2022 REVALIDA) – Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o
rastreamento do câncer de mama organizado por mamografia de rotina (em
que se convida formalmente as mulheres na faixa etária alvo para os exames
periódicos), além de garantir controle de qualidade, seguimento oportuno e
monitoramento em todas as etapas do processo, apresenta melhores
resultados e menores custos que o rastreamento oportunístico. Considerando
as informações apresentadas, para qual faixa etária e em que periodicidade,
respectivamente, o INCA recomenda o rastreamento do câncer de mama
organizado por mamografia de rotina?

A) 45 aos 69 anos de idade; anualmente.


B) 50 aos 79 anos de idade; anualmente.
C) 40 aos 69 anos de idade; a cada 2 anos.
D) 50 aos 69 anos de idade; a cada 2 anos.

4. (INEP 2017 REVALIDA) – Uma mulher com 52 anos de idade, Gesta 3 Para 2
Aborto 1, foi encaminhada ao ambulatório de mastologia para avaliação. A
paciente não apresentava queixas mamárias e não possuía história familiar de
câncer. Ao exame físico, não foram encontradas alterações na mama direita da
paciente e, na mama esquerda, foi identificado espessamento sem nódulos
palpáveis. O resultado da mamografia de rotina, realizada recentemente pela
paciente, é de BIRADS 3. Diante desse quadro clínico, a conduta indicada é:

A) Informar que o resultado do exame é provavelmente benigno e que o


acompanhamento pode continuar a ser feito no serviço de atenção primária,
com repetição da mamografia em 6 meses.
B) Informar que o resultado do exame é normal e que o atendimento pode
continuar a ser feito no serviço de atenção primária, com avaliação clínica anual
e repetição da mamografia em 2 anos
C) Informar que o resultado do exame é inconclusivo e solicitar a realização de
ultrassonografia mamária complementar, mantendo o acompanhamento no
serviço de atenção secundária.
D) Informar que o resultado do exame é sugestivo de malignidade e indicar biópsia
mamária imediata no serviço de atenção secundária.
5. (INEP 2022 REVALIDA) – De acordo com o Caderno de Atenção Básica n. 32,
publicado pelo Ministério da Saúde, durante a consulta de pré−natal de risco
habitual na Unidade Básica de Saúde, quais exames complementares devem
ser solicitados no primeiro trimestre da gestação, independente da condição
clínica ou social da paciente?

A) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de


rastreamento para sífilis, HIV e citomegalovírus; exame de urina e urocultura.
B) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; teste de tolerância oral à glicose;
testes de rastreamento para sífilis, HIV e hepatite B; exame de urina e
urocultura
C) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de
rastreamento para sífilis, HIV, toxoplasmose e hepatite B; exame de urina e
urocultura.
D) Hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; testes de
rastreamento para sífilis, HIV, citomegalovírus e hepatite B e C; exame de urina
e urocultura.

6. (INEP 2022 REVALIDA) – Uma paciente secundigesta, com 25 anos de idade,


28 semanas de amenorreia, vem à Unidade Básica de Saúde para receber as
vacinas que viu em uma campanha na televisão. Em seu cartão de vacinas
consta vacinação contra influenza e administração da dTpa há 2 anos, durante
sua primeira gestação. Com relação à vacinação dessa paciente contra
influenza e coqueluche, deve−se:

A) Realizar a vacinação contra influenza em dose única imediata e administrar


nova dose de dTpa.
B) Administrar nova dose de dTpa, não havendo necessidade de nova vacinação
contra influenza.
C) Realizar vacinação contra influenza em 2 doses (imediata e após 30 dias) e
administrar nova dose de dTpa.
D) Realizar vacinação contra influenza em dose única imediata, não havendo
indicação de nova dose da dTpa.
7. (INEP 2022 REVALIDA) – Uma mulher com 26 anos, foi atendida pela equipe
de triagem de uma unidade de saúde da família localizada na área rural de um
município de pequeno porte. Em razão de queixa de atraso de alguns dias da
menstruação, a paciente realizou um teste rápido de gravidez, que se revelou
positivo. O médico que a atende, após anamnese completa e exame clínico,
classifica-a como gestante de baixo risco e solicita testes rápidos para hepatite
B, sífilis (teste treponêmico) e HIV. Os resultados de todos os exames, exceto
o de sífilis, são negativos. A paciente relata que não tem alergia a
medicamentos, que nunca teve sífilis nem realizou tratamento
medicamentoso para essa doença. O médico solicita que ela compareça com
seu parceiro à próxima consulta, para que ele também realize os testes rápidos
e decide, então, iniciar, para a paciente, o tratamento para sífilis tardia. Após
solicitar todos os exames laboratoriais para o pré-natal de baixo risco e o
exame VDRL confirmar a doença, o médico prescreve que seja administrado à
paciente, na unidade de saúde, benzilpenicilina benzatina de 1.200.000 Ul
(intramuscular), em:

A) 1 dose por semana, durante 3 semanas; o VDRL deverá ser monitorado


mensalmente; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 1 diluição
em relação ao VDRL constatado no momento do diagnóstico.
B) 2 doses por semana, durante 3 semanas; o VDRL deverá ser monitorado
mensalmente; o indicador de cura é que o VDRL reduza pelo menos 2 diluições
em relação ao VDRL constatado no momento do diagnóstico.
C) 2 doses por semana, durante 2 semanas; o VDRL deverá ser monitorado no 3°,
no 9° e no 12° mês após o diagnóstico; o indicador de cura é que o VDRL reduza
pelo menos 1 diluição em relação ao VDRL verificado no momento do
diagnóstico.
D) 1 dose por semana, durante 2 semanas; o VDRL deverá ser monitorado no 3°,
no 9° e no 12° mês após o diagnóstico; o indicador de cura é que o VDRL reduza
pelo menos 2 diluições em relação ao VDRL verificado no momento do
diagnóstico.
8. (INEP 2023 REVALIDA DISCURSIVA) – Uma mulher com 32 anos e histórico
de múltiplos parceiros sexuais comparece à unidade básica de saúde com
queixa de corrimento amarelado e fétido. Afirma que a última menstruação
ocorreu há 10 dias; nega uso de irritantes locais (sabonete de higiene íntima)
e de medicamentos. Ao exame físico, apresenta: parede vaginal íntegra,
secreção de aspecto branco-acinzentado de aparência bolhosa e com odor
forte; colo íntegro e sem colpite ou aspecto de flogose. Com base nos dados
desse caso, faça o que se pede nos itens a seguir.

A) Apresente o principal diagnóstico para o caso.


B) Enumere 3 critérios de diagnóstico para essa doença.
C) Aponte o agente mais comum dessa enfermidade.
D) Cite 2 fatores de risco para recidiva da doença.

9. (INEP 2023 REVALIDA) – Uma adolescente de 17 anos procura atendimento


médico, com queixa de lesões vulvares recorrentes dolorosas e com drenagem
de secreção. No exame da genitália externa da paciente, evidenciam-se
múltiplos abscessos e cicatrizes profundas nos lábios, acompanhadas de
secreção de odor fétido à expressão. Ela também refere nódulos persistentes
e doloridos que costumam durar semanas ou meses. A paciente relata o
aparecimento ocasional de lesões similares na axila. Para esse caso, o
diagnóstico é compatível com:

A) Sífilis primária.
B) Vulvite herpética.
C) Hidradenite supurativa.
D) Linfogranuloma venéreo.
10. (INEP 2022 REVALIDA) – Uma paciente com 28 anos de idade, nulípara,
usuária de anticoncepcional hormonal combinado oral, relata, em consulta,
que há 3 dias iniciou com dor em baixo ventre, de forte intensidade, associada
a náuseas e vômitos, que piorou nas últimas 8 horas. Ao exame físico,
apresenta pressão arterial = 100 x 60mmHg, temperatura = 39,1°C, abdome
com dor intensa à palpação no andar inferior e à descompressão brusca em
fossas ilíacas. Ao exame especular, verifica−se a presença de conteúdo
purulento exteriorizando−se pelo orifício do colo uterino. O toque vaginal
evidencia dor à mobilização do colo uterino e à palpação dos anexos,
bilateralmente. Diante dessa situação, a conduta imediata indicada é:

A) Identificar o agente etiológico da secreção cervical antes de iniciar o tratamento


medicamentoso.
B) Encaminhar a paciente para tratamento em ambiente hospitalar com
antibioticoterapia injetável.
C) Instituir tratamento clínico ambulatorial de imediato para a paciente, com
retorno em 48 horas para reavaliação.
D) Encaminhar a paciente para tratamento cirúrgico a fim de melhor avaliar o
comprometimento do sistema reprodutivo.

11. (INEP 2023 REVALIDA) – Uma paciente secundigesta, com 27 anos, foi
encaminhada pela atenção primária de saúde ao ambulatório de gestação de
alto risco para iniciar pré-natal, devido à história obstétrica anterior de pré-
eclâmpsia leve e descolamento prematuro de placenta intraparto. Durante a
consulta, evidenciou-se que a gestante se encontrava com 16 semanas de
gestação, apresentando pressão arterial de 135 × 83 mmHg. Foi realizada a
avaliação de proteinúria com fita, cujo resultado foi negativo. A conduta a ser
imediatamente adotada, a fim de melhorar o prognóstico materno e perinatal
dessa gestação, é a prescrição de:

A) Hidralazina 25 mg, duas vezes ao dia, via oral.


B) Metildopa 250 mg, duas vezes ao dia, via oral.
C) Ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia, via oral.
D) Enoxparina 1 mg/kg, duas vezes ao dia, via subcutânea.
12. (INEP 2021 REVALIDA) – Primigesta de 18 anos de idade, com 37 semanas
de idade gestacional, chega ao pronto atendimento com queixa de cefaleia
intensa. Refere também visualização de pontos pretos. Nega outras queixas.
Pré-natal até o momento sem intercorrências. Ao exame encontra-se lúcida e
orientada, com muita dor. A pressão arterial é de 160/100mmHg, mantida
após repouso em decúbito lateral esquerdo, a frequência cardíaca é de 90
batimentos por minuto. Sem dinâmica uterina, feto com movimentação
normal. Batimentos cardíacos fetais = 144bpm com variabilidade. Edema em
membros inferiores de 3 cruzes em 4. Traz um exame de urina, coletado há 2
dias que mostra proteinúria 2 cruzes em 4, sem outras alterações
significativas. Foi prescrita hidralazina endovenosa para controle de pressão
arterial (PA). Que outra conduta seria necessária no momento e para quê?

A) Prescrever sulfato de magnésio para prevenir convulsões.


B) Prescrever sulfato de magnésio para controle de pressão arterial e dos sintomas
maternos.
C) Prescrever analgésicos e benzodiazepínicos para controle dos sintomas e
prevenção de convulsões.
D) Prescrever analgésicos e aguardar efeito do anti-hipertensivo.

13. (INEP 2023 REVALIDA) – Uma paciente com 10 semanas de idade


gestacional comparece a consulta para avaliação de resultados dos exames
solicitados na rotina do pré-natal. Apresenta exame de glicemia de jejum 91
mg/dL. O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com avaliação da glicemia
de jejum, após uma hora e após duas horas, tem os limites para o DMG de 92
mg/dL (jejum), de 180 mg/dL (após uma hora) e de 153 mg/dL (após duas
horas). Nesse caso, a conduta recomendada para o rastreamento e para a
definição da presença ou não de diabetes gestacional é realizar o TOTG com:

A) 100 g, entre 32 e 36 semanas gestacional, já que o diagnóstico é feito com pelo


menos um valor alterado.
B) 75 g, entre 24 e 28 semanas de gestação, visto que o diagnóstico é feito com
pelo menos um valor alterado.
C) 75 g, entre 22 e 28 semanas de gestação, pois o diagnóstico é feito com pelo
menos dois valores alterados.
D) 100 g, entre 34 e 36 semanas de gestação, uma vez que o diagnóstico é feito
com pelo menos dois valores alterados.
14. (INEP 2022 REVALIDA) – Uma mulher com 25 anos de idade, casada,
atendida em uma Unidade Básica de Saúde, queixa-se de sangramentos
intermenstruais nos últimos meses. A paciente relata que mudou de
contraceptivo hormonal oral (CHO) por sua própria iniciativa há 3 meses:
usava CHO composto por etinilestradiol 35mcg em associação com acetato de
ciproterona 2mg e mudou para CHO composto por etinilestradiol 20mcg em
associação com gestodeno 75mcg. Ela tem como antecedentes relevantes ser
multigesta (2 partos normais, o último há 3 anos) e apresenta quadro de
convulsões tônico-cônicas controladas com o uso de anticonvulsivante
fenitoína 300mg ao dia. Diante desse quadro clínico, a orientação que deve ser
dada à paciente para corrigir o problema é:

A) Usar fármacos que reduzam o sangramento na fase dos sangramentos


intermenstruais, por exemplo, anti-inflamatórios e/ou antifibrinolíticos.
B) Voltar a fazer uso de CHO de dose maior, podendo ser o mesmo que usava antes
(etinilestradiol 35 mcg em associação com acetato de ciproterona 2 mg).
C) Inserir o Dispositivo Intrauterino (DIU), pois existe contraindicação ao uso de
métodos hormonais estroprogestativos por via oral.
D) Usar outro CHO com o progestógeno acetato de ciproterona, pois o gestodeno
frequentemente se associa com maior risco de sangramentos intermenstruais.

15. (INEP 2020 REVALIDA) – Uma mulher com 52 anos de idade apresenta
queixa de sangramento uterino anormal com aumento do fluxo e diminuição
do intervalo entre os sangramentos há 3 meses. A paciente possui histórico de
2 partos e laqueadura tubária há 18 anos. Nega comorbidades. Seus exames
clínicos e ginecológicos estão sem anormalidades. A ultrassonografia
transvaginal visualizou espessamento focal endometrial com fluxo ao doppler.
Nesse caso, a principal conduta médica a ser realizada é:

A) Solicitar histeroscopia com biópsia.


B) Indicar histerectomia total.
C) Fazer ecografias periódicas.
D) Prescrever progesterona.
16. (INEP 2023 REVALIDA) – Uma paciente com 21 anos, nuligesta, comparece
à consulta em um centro de saúde com queixa de amenorreia há 6 meses,
acne com pústulas, aumento de pelos, principalmente na face e nos membros
inferiores. Relata dificuldade em perder peso e ciclos menstruais irregulares e
longos desde a menarca. Afirma ser sexualmente ativa. É realizado, durante o
atendimento, teste rápido para gravidez, com resultado negativo. Ao exame
físico, apresenta índice de massa corpórea de 30 kg/m2, pressão arterial de
120 × 70 mmHg. Considerando-se o quadro clínico da paciente, qual é a
conduta inicial mais adequada no momento desse atendimento?

A) Dosar TSH, T4 livre, prolactina e 17 hidroxiprogesterona, para descartar


patologias sistêmicas.
B) Dosar cortisol livre, dehidroepiandrosterona e perfil metabólico, para confirmar
perfil androgênico.
C) Prescrever etinilestradiol 10 mg 1 vez ao dia, por 10 dias, para descartar causas
uterinas de amenorreia.
D) Iniciar espironolactona 50 mg 2 vezes ao dia e solicitar ultrassonografia, para
confirmar diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos.

17. (INEP 2023 REVALIDA) – Uma paciente com 30 anos, primigesta, tipagem
sanguínea B+, sem comorbidades, sem queixas atuais e estável
hemodinamicamente, chega a uma unidade ambulatorial com o seguinte
resultado de exame feito no mesmo dia: BHCG de 2.500 mUI/ml, e com
ecografia mostrando uma massa anexial de 2,0 cm (sem embrião vivo) e
ausência de gestação intrauterina. A paciente já havia feito exames há 3 dias
que mostraram um BHCG de 1.500 mUI/ml. Considerando-se que essa
paciente deseja gestar no futuro, que todos os demais exames laboratoriais
estão normais e que ela tem possibilidade de dar seguimento ao tratamento
proposto, é melhor:

A) Indicar cirurgia aberta.


B) Adotar conduta expectante.
C) Adotar conduta medicamentosa com metotrexato.
D) Indicar cirurgia videolaparoscópica para salpingoplastia.
18. (INEP 2021 REVALIDA) – Chega ao pronto-socorro da maternidade uma
gestante com 34 anos de idade com queixa de sangramento vaginal abundante
e dor intensa. Esta é sua segunda gestação. A primeira ocorreu há 3 anos e foi
uma cesariana por desproporção céfalo-pélvica. Ela está fazendo pré-natal
desde as 12 semanas e a idade gestacional no momento da consulta é de 34
semanas, pela data da última menstruação e ultrassom de 16 semanas. Fez os
exames e seguimento de pré-natal, sem nenhuma intercorrência ou alteração
até as 32 semanas. Nas últimas consultas de pré-natal a gestante vinha
apresentando aumento de pressão arterial, sendo medicada com metil-dopa.
Ao exame, apresenta face de dor, descorada, PA = 150/90mmHg, pulso =
120bpm. Estado afebril. Dinâmica uterina de difícil avaliação, difícil palpação
de partes fetais, dor intensa e tônus aumentado. Batimentos cardíacos fetais
= 120bpm, sem variabilidade. Ao exame especular, apresenta sangramento
moderado, visualizado colo impérvio e sangramento proveniente do canal
cervical; não foi feito exame de toque vaginal. O médico de plantão opta por
fazer uma cesariana de urgência. Com base no caso apresentado, a alternativa
correta é:

A) A cesariana está bem indicada, pois o diagnóstico mais provável é


descolamento prematuro de placenta e não há sinais de parto iminente.
B) A cesariana está bem indicada, pois o diagnóstico mais provável é placenta
prévia, que é uma indicação absoluta de via alta.
C) A cesariana não deve ser indicada antes de realizar um ultrassom para avaliar
a causa do sangramento.
D) A cesariana não está bem indicada, pois casos de hipertensão com uma
cesárea prévia não indicam absolutamente cesariana.
19. (INEP 2023 REVALIDA) – Uma paciente com 24 anos apresenta
sangramento vaginal volumoso no puerpério imediato de parto vaginal sem
episiotomia. Relata como antecedentes pré-natal e parto vaginal sem
intercorrências ou morbidade associada à gestação. Ao exame físico,
apresenta-se: em regular estado geral; confusa; com frequência cardíaca de
138 batimentos por minuto; pressão arterial de 80 × 50 mmHg; à ausculta
cardíaca, com ritmo cardíaco regular em dois tempos, bulhas hipofonéticas,
sem sopros; à ausculta pulmonar, com murmúrios vesiculares sem ruídos
adventícios. O exame do abdome da paciente evidencia útero amolecido e
palpável 8 cm acima da cicatriz umbilical. Em análise do partograma, foi
constatado uso de ocitocina 05 UI durante as 14 horas de condução do trabalho
de parto. Diante do quadro apresentado, a conduta inicial adequada é:

A) Iniciar imediatamente a infusão de Ringer Lactato 1.000 ml em acesso venoso


calibroso, realizar massagem uterina e usar drogas uterotônicas.
B) Encaminhar a paciente para a ultrassonografia de urgência e solicitar
hemograma, para avaliar necessidade de hemotransfusão.
C) Realizar laparotomia de urgência e histerectomia, com hemotransfusão, sem
necessidade de prova cruzada.
D) Tranquilizar a paciente, esclarecendo que se trata de loquiação fisiológica do
puerpério imediato.

20. (INEP 2022 REVALIDA.2) – Secundigesta, com parto normal anterior há 2


anos, sem comorbidades e com 38 semanas de gestação, encontra-se em
trabalho de parto há 5 horas, conforme registrado no partograma a seguir.
Analisando a evolução clínica desse parto, faça o que se pede nos itens a
seguir.

A) Responda qual é o diagnóstico da discinesia


registrada no partograma.
B) Descreva 4 medidas terapêuticas adequadas
que podem ser oferecidas à paciente nesse
cenário.
1. B
2. A
3. D
4. A
5. C
6. A
7. B
A) Vaginose bacteriana.
B) O participante deve enumerar 3 dos seguintes critérios de diagnóstico para
essa doença: • Corrimento vaginal homogêneo. • Ph > 4,5. • Presença de clue
cells (células- guia) no exame de lâmina a fresco. • Teste de whiff positivo (odor
fétido das aminas com adição de hidróxido de potássio a 10%).
8. C) Gardnerella vaginalis.
D) O participante deve citar 2 dos seguintes fatores de risco: • Prática sexual sem
preservativo. • Prática sexual frequente e sem preservativo. • Prática sexual
frequente. • Uso de ducha vaginal. • Uso de sabonetes íntimos. • Uso
frequente de antibióticos. • Uso de roupas íntimas justas, úmidas ou de tecidos
sintéticos. • Resistência bacteriana aos imidazolicos.
9. C
10. B
11. C
12. A
13. B
14. C
15. A
16. A
17. C
18. A
19. A
A) Diagnóstico de parada secundária da dilatação. Também se aceita a resposta
de distocia funcional ou discinesia uterina.
B) Medidas terapêuticas para esse cenário: deambulação (estimular mudança de
posição, sentada, ajoelhada, posição de cócoras, posição de quatro apoios,
20. ajoelhada, deitada de lado), banho de imersão, analgesia de parto
(farmacológica e não-farmacológica: bola, cavalo de madeira, compressa fria
ou quente em costas ou pelve, massagens relaxantes), amniotomia, infusão de
ocitocina sintética. Não se aceita respostas do tipo: aplicação de fórcipe ou
vácuo-extrator, cesariana, puxos induzidos, manobra de Kristeller,
misoprostol, balão intracervical, método de Krause, ou “massagens uterinas”.
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