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GESTÃO DE

RESÍDUOS
BIOMEDICINA
Resíduos sólidos são os restos das
atividades humanas, considerados pelos

RESÍDUO geradores como inúteis, indesejáveis ou


descartáveis. Em geral, apresenta-se em
SÓLIDO
estado sólido, semi-sólido ou semi-líquido
(CONSONI, PERES e DE CASTRO, 2000).
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM
RESÍDUO DOMÉSTICO

 São os resíduos produzidos nas residências e


nos estabelecimentos comerciais. Os mesmos
têm como componentes principais restos de
alimentos, papel, embalagens, papelão, vidro,
plástico, metal, pano, madeira, ossos, e
material inerte (poeira, terra), oriundos de
atividades do cotidiano. (SISINNO e OLIVEIRA,
2002).
RESÍDUO COMERCIAL

 Aquele originado nos diversos estabelecimentos


comerciais e de serviços, tais como bares,
restaurantes, supermercados, estabelecimentos
bancários, entre outros. Os resíduos destes
locais têm grande quantidade de papel,
embalagens diversas e resíduos de higiene de
funcionários, tais como papel toalha e papel
higiênico (CONSONI, PERES e DE CASTRO, 2000).
RESÍDUO INDUSTRIAL

• São resíduos produzidos nas atividades dos


diversos ramos da indústria, tais como
metalurgia, química, petroquímica, papelaria,
alimentícia, cerâmica e outros.
AGROSSILVOPASTORIS

• Os resíduos gerados nas atividades


agropecuárias e silviculturais, incluídos os
relacionados a insumos utilizados nessas
atividades.
RESÍDUOS DE PORTOS
AEROPORTOS E TERMINAIS
RODOVIÁRIOS
 Resíduos gerados tanto nos terminais, como
dentro dos navios, aviões e veículos de
transporte. Os mesmos são decorrentes do
consumo de passageiros em veículos e
aeronaves e sua periculosidade está no risco de
transmissão de doenças. A transmissão
também pode se dar através de cargas
eventualmente contaminadas, tais como
animais, carnes e plantas (IBAM et al, 1997).
RESÍDUOS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
• Resíduos da construção civil são os provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos
cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,
resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros,
plásticos, tubulações, fiação elétrica, entre outros,
geralmente chamados de entulhos de obras, caliça ou
metralha (CONAMA, 2002).
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO A
PERICULOSIDADE
Os resíduos considerados de Classe I –
Perigosos são todos aqueles que apresentam
características de inflamabilidade,
CLASSE I - corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade e todos os que apresentam
PERIGOSOS risco de contaminação da saúde pública e
meio ambiente (NBR 10004/2004).
Não Inertes: são aqueles que não se
enquadram nas classificações de resíduos
CLASSE II A – classe I - perigosos, ou de resíduos Classe II B
- inertes, mas que podem possuir
NÃO propriedades como combustibilidade,
biodegrabilidade ou solubilidade em água
PERIGOSOS (NBR 10004/2004).
• Inertes: quaisquer resíduos que, quando
amostrados de uma forma representativa,
segundo a ABNT NBR 10007, submetidos a
um contato dinâmico e estático com água
CLASSE II B – destilada ou deionizada, à temperatura
ambiente, conforme ABNT 10006, não
NÃO possuírem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos
PERIGOSOS padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza
e sabor (NBR 10004/2004).
RESÍDUOS DE SERVIÇOS
DE SAÚDE - RSS
Resíduos sólidos hospitalares;

Resíduo hospitalar;

Lixo hospitalar;

DENOMINAÇÃO Resíduo biomédico;

Resíduo clínico;

Resíduo infeccioso ou infectante;

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE.


DEFINIÇÃO

• “Resíduos resultantes de atividades exercidas


por estabelecimentos prestadores de serviços
de saúde”(ABNT).
GERADORES • Hospitais; • Laboratórios de análises
patológicas;
• Clínicas médicas;
DE RESÍDUOS • Laboratórios de pesquisas;
• Clínicas veterinárias
DE SERVIÇOS • Clínicas odontológicas;
• Consultórios médicos e
odontológicos;
DE SAÚDE • Farmácias; • Empresas de biotecnologia;
• Ambulatórios; • Clínicas de estética;
• Salões de beleza
• Postos de saúde;
• Casas de repouso;
• Laboratórios de análises • Casas funerárias;
clínicas; • Hemocentros.
Resolução CONAMA 358/2005;

LEGISLAÇÃO Normas da ABNT;

RDC 222/18 da ANVISA.


PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE - PGRSS
 Documento que aponta e descreve todas as ações relativas
ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde,
observadas suas características e riscos, contemplando os
aspectos referentes à geração, identificação, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
destinação e disposição final ambientalmente adequada, bem
como as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e
do meio ambiente (ANVISA, 2018).
MANEJO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
• É a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e
extra estabelecimento, desde a geração até o destino
final.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO A1
 Cultura e estoque de microrganismos; resíduos de
fabricação de produtos biológicos, exceto os
medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos, atenuados ou inativos; meios de
cultura e instrumentos utilizados para transferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética;

 Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos


ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação,
biológica por agentes classe de risco 4, com
microrganismos com relevância epidemiológica e risco
de disseminação ou causador de e doença emergente
que se torne epidemiologicamente importante ou cujo
mecanismo de transmissão seja desconhecido;
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO A1
 Bolsas transfusionais contendo sangue ou
hemocomponenetes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou
com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.

 Sobras de amostras de laboratório contendo


sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e
materiais resultantes do processo de
assistência à saúde, contendo sangue ou
líquidos corpóreos na forma livre.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO A2
• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e
outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processo de experimentação
com inoculação de microrganismos, bem
como suas forrações, e os cadáveres de
animais suspeitos de serem portadores de
microrganismos de relevância
epidemiológica e com risco de
disseminação, que foram submetidos ou
não a estudo anatomopatológico ou
confirmação diagnóstica.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO A3
• Peças anatômicas (membros) do ser
humano; produto de fecundação sem sinais
vitais, com peso menor que 500 gramas ou
estatura menos que 25 centímetros ou
idade gestacional menos que 20 semanas,
que não tenham valor científico ou legal e
não tenha havido requisição pelo paciente
ou familiares.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO A4
 Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores,
quando descartados.
 Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada;
membrana filtrante de equipamento médico-
hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
 Sobras de amostras de laboratório e suas recipientes
contendo fezes, urina e secreções, provenientes de
pacientes que não contenham nem sejam suspeitos
de conter agentes Classe de Risco 4, nem com
suspeita de contaminação por príons.
 Resíduos de tecido adiposo proveniente de
lipoaspiração, lipoesculturas ou outro procedimento
de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO A4
 Recipientes e materiais resultantes do processo de
assistência à saúde, que não contenham sangue ou
líquidos corpóreos na forma livre.
 Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros
resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos
ou de estudos anatomopatológicos ou de
confirmação diagnóstica.
 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros
resíduos provenientes de animais não submetidos a
processo de experimentação com inoculação de
microrganismos, bem como suas forrações.
 Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual
pós-transfusão.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO A5
• Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais
perfuro-cortantes ou escarificantes e
demais materiais resultantes da atenção à
saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação com
príons.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO B
• Resíduos contendo produtos químicos que
apresentam periculosidade à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e
mutagenicidade
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO B
 Produtos farmacêuticos.
 Resíduos de saneantes, desinfetantes,
desinfestantes; resíduos contendo metais
pesados; reagentes para laboratório, inclusive
os recipientes contaminados por estes.
 Efluentes de processadores de imagem
(reveladores e fixadores).
 Efluentes dos equipamentos automatizados
utilizados em análises clínicas.
 Demais produtos considerados perigosos:
tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos.
CLASSIFICAÇÃO -
GRUPO C
 Qualquer material que contenha
radionuclídeo em quantidade superior aos
níveis de dispensa especificados em norma
da CNEN e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
 Enquadra-se neste grupo o rejeito
radioativo, proveniente de laboratório de
pesquisa e ensino na área da saúde,
laboratório de análise clínica, serviço de
medicina nuclear e radioterapia, segundo
Resolução da CNEN e Plano de Proteção
Radiológica aprovado para a instalação
radiativa.
CLASSIFICAÇÃO - GRUPO D
 Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares. - Papel de uso
sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças
descartáveis de vestuário, gorros e máscaras
descartáveis, resto alimentar de paciente, material
utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, luvas
de procedimentos que não entraram em contato com
sangue ou líquidos corpóreos, equipo de soro,
abaixadores de língua e outros similares não classificados
como A1.
CLASSIFICAÇÃO - GRUPO D
 Sobras de alimentos e do preparo de alimentos.
 Resto alimentar de refeitório.
 Resíduos provenientes das áreas administrativas.
 Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.
 Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
 Forrações de animais de biotérios sem risco biológico
associado.
 Resíduos recicláveis sem contaminação biológica, química
e radiológica associada.
 Pelos de animais.
CLASSIFICAÇÃO - GRUPO E
• Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:
lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro,
brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas
de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros
similares.
IDENTIFICAÇÃO –
GRUPO A
• O Grupo A está identificado pelo
símbolo de risco biológico, com
rótulo de fundo branco, desenho e
contornos pretos, acrescido da
expressão “RESÍDUO INFECTANTE”.
IDENTIFICAÇÃO –
GRUPO B
 O Grupo B é identificado por meio do
símbolo de frase de risco associado à
periculosidade do resíduo químico
(Inflamável, Corrossivo, Tóxico, etc.).
 Símbolos e frases do Sistema Globalmente
de Harmonizado (GHS) também podem ser
utilizados.
IDENTIFICAÇÃO – GRUPO C
• O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de
presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta ou
purpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido da
expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO,
ou RADIOATIVO.
IDENTIFICAÇÃO – GRUPO D
• O grupo D deve ser identificado conforme definido pelo
órgão de limpeza urbana.
IDENTIFICAÇÃO
– GRUPO E
• O grupo E é identificado pelo
símbolo de risco biológico, com
rótulo de fundo branco,
desenho e contorno preto,
acrescido da inscrição de
RESÍDUO PERFUROCORTANTE.
ACONDICIONAMENTO
• Grupo A: 2/3 da capacidade ou a cada 48h. Se fácil putrefação a cada
24h
ACONDICIONAMENTO -
RADIOATIVOS
• Os rejeitos radioativos devem ser
acondicionados conforme procedimentos
definidos pelo supervisor de proteção
radiológica, com certificado de qualificação
emitido pela CNEN, ou equivalente de
acordo com normas da CNEN, na área de
atuação correspondente
COLETA E
TRANSPORTE
INTERNO
 O transporte interno dos RSS deve ser
realizado atendendo a rota e a horários
previamente definidos, em coletor
identificado.
 O coletor utilizado para transporte interno
deve ser constituído de material liso, rígido,
lavável, impermeável, provido de tampa
articulada ao próprio corpo do
equipamento, cantos e bordas
arredondados.
 Os coletores com mais de quatrocentos
litros de capacidade devem possuir válvula
de dreno no fundo.
ARMAZENAMENTO
EXTERNO
 O abrigo externo deve ter, no mínimo, um ambiente para
armazenar os coletores dos RSS do Grupo A, podendo
também conter os RSS do grupo E, e outro ambiente
exclusivo para armazenar os coletores de RSS do grupo D
 Permitir fácil acesso às operações do transporte interno;
 Permitir fácil acesso aos veículos de coleta externa;
 Ser dimensionado com capacidade de armazenagem
mínima equivalente à ausência de uma coleta regular,
obedecendo à frequência de coleta de cada grupo de
RSS;
ARMAZENAMENTO
EXTERNO
 Ser construído com piso, paredes e teto de material
resistente, lavável e de fácil higienização, com aberturas
para ventilação e com tela de proteção contra acesso de
vetores;
 Ser identificado conforme os Grupos de RSS
armazenados;
 Ser de acesso restrito às pessoas envolvidas no manejo
de RSS;
 Porta com abertura para fora, provida de proteção
inferior contra roedores e vetores, com dimensões
compatíveis com as dos coletores utilizados;
ARMAZENAMENTO
EXTERNO
• Ter ponto de iluminação;
• Possuir canaletas para o escoamento dos
efluentes de lavagem, direcionadas para a
rede de esgoto, com ralo sifonado com
tampa;
• Possuir área coberta para pesagem dos RSS,
quando couber;
• Possuir área coberta, com ponto de saída de
água, para higienização e limpeza dos
coletores utilizados.
COLETA E TRANSPORTE
EXTERNOS
• Remoção dos resíduos de serviços de saúde
do abrigo externo até a unidade de
tratamento ou outra destinação, ou
disposição final ambientalmente adequada,
utilizando-se de técnicas que garantam a
preservação das condições de
acondicionamento.
TRATAMENTO -
INCINERAÇÃO
• É um processo realizado através da queima
e que para garantir a combustão completa
dos gases e dos resíduos, esta deverá
ocorrer na presença em excesso do
oxigênio. As temperaturas alcançadas na
incineração dependem do tipo de
incinerador, podendo alcançar até 1400 ºC
(IBAM, 2001).
TRATAMENTO -
AUTOCLAVAGEM
• É o processo onde os resíduos são
contidos em uma câmera por um
determinado tempo, da qual é
feito o vácuo e injetado um vapor
d’água sob determinadas condição
de pressão e com temperaturas
entre 100 à 150ºC.
TRATAMENTO – MICRO-
ONDAS
• Para que o material a ser tratado receba uniformemente a
radiação de micro-ondas, os resíduos são primeiramente
triturados e umedecidos com vapor a 150ºC, sendo então
continuamente colocados no forno de micro-ondas e
revolvidos e transportados por um dispositivo (IBAM,
2001).
TRATAMENTO – QUÍMICO
 O tratamento ocorre pelo contato direto dos resíduos
triturados com uma solução desinfetante, que pode ser
hipoclorito de sódio, dióxido de cloro ou gás formaldeído.
Para a efetividade do tratamento a massa deve
permanecer mergulhada numa dessas soluções por alguns
minutos (IBAM, 2001).
DISPOSIÇÃO FINAL

• Aterro Sanitário;
• Aterro Industrial Classe I e Classe II;
• Cemitérios;
• Cemitérios de Animais.
• AMARAL, Ademir (Org.); MELO,
Betânica. Tópico de biossegurança. Recife:
Ed. Universitária da UFPE, 2010.
• BRASIL, Ministério do Meio Ambiente.
Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA. Dispõem sobre o tratamento e
disposição final dos resíduos dos serviços
de saúde e dá outras providências.
REFERÊNCIAS Resolução CONAMA nº 358, de 29 de
abril de 2005. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, de 04 de maio de 2005.
Disponível em
<http://www2.mma.gov.br/port/conama/
legiabre.cfm?codlegi=462>. Acesso em 10
de ago. de 2018.
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária
– ANVISA. RDC nº222/2018
Comentada. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária. - Brasília: Ministério
da saúde, 2018. Disponível em
<http://portal.anvisa.gov.br/documents
REFERÊNCIAS /33852/271855/RDC+222+de+Mar%C3
%A7o+de+2018+COMENTADA/edd8579
5-17a2-4e1e-99ac-df6bad1e00ce>.
Acesso em 18 de set. de 2018

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