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Plano de Gerenciamento de

Resíduos de Serviço de
Saúde (PGRSS)
Ágata, Franciele, Gabriela e Kimberlyn
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA
COLEGIADA - RDC No 222, DE 28 DE
MARÇO DE 2018
• Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.

Abrangência
Art. 2º Esta Resolução se aplica aos geradores de resíduos
de serviços de saúde-RSS cujas atividades envolvam
qualquer etapa do gerenciamento dos RSS, sejam eles
públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo
aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa.
GERADORES DE RSS

• Definem-se como geradores de RSS todos os serviços cujas atividades


estejam relacionadas com a atenção à saúde humana ou animal,
inclusive os serviços de assistência domiciliar; laboratórios analíticos
de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se
realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e
somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e
farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e
pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses;
distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores
de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de
atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de piercing e
tatuagem, salões de beleza e estética, dentre outros afins.
Classificação dos resíduos:

Grupo A: resíduos com a possível presença de agentes biológicos


que, por suas características, podem apresentar risco de infecção.

Grupo B: resíduos contendo produtos químicos que podem


presentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de
suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.

Grupo E: resíduos perfurocortantes ou escarificantes.


SUBGRUPOS
Infectantes
• Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de
produtos biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados;

A2 descarte de vacinas de microrganismos vivos, atenuados ou inativados;


meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de
manipulação genética.
Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio.
• Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por
agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco
de disseminação ou causador de doença emergente que se torne
pidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido.
SUBGRUPOS
Infectantes

• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes


A1 rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com
prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta
incompleta.

• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,


recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,
contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre..

Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.


MANEJO A1

Tratamento prévio na unidade ou por empresa autorizada –


transporte e manejo seguro e comprovado.
Destinação: Aterro sanitário
Amostras de sangue e líquidos corpóreos: Rede de esgoto
de acordo com legislação do município.
Não Descaracterizou – Grupo A

•Saco branco leitoso ou vermelho (sangue em forma livre)


• Resistente a ruptura e vazamentos
• Impermeável
• Limite de peso
• Preenchido até 2/3 de sua capacidade
• Lixeiras com tampa e pedal.
SUBGRUPOS
Infectantes

• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos


provenientes de animais submetidos a processos de
experimentação com inoculação de microrganismos, bem como
suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem
A2 portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com
risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo
anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.

Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final;


Não podem ser encaminhados para tratamento em local externo ao serviço;
Tratamento térmico por incineração “PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS”
SUBGRUPOS
Infectantes

• Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de


A3 fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou
estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor
que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não
tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares.

Registro no local de geração, devem ser encaminhados para:


Sepultamento em cemitério, desde que haja autorização do órgão competente do
Município, do Estado ou do Distrito Federal ou Tratamento térmico por incineração
ou cremação, em equipamento devidamente licenciado para esse fim.
Saco vermelho - “PEÇAS ANATÔMICAS”
SUBGRUPOS
Infectantes

• Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo


fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não
contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de
A4 risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de
disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente
que se torne epidemiologicamente importante ou cujo
mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita
de contaminação com príons.
Sobras de amostras: restos de sangue, fezes, urina, suor, lágrima, leite,
colostro, líquido espermático, saliva, secreções nasal, vaginal ou peniana, pelo
e unha que permanecem nos tubos de coleta após a retirada do material
necessário para a realização de investigação.
SUBGRUPOS
Infectantes

• Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para


A5 príons, de casos suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer
materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou
animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com
órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.

Sistema de incineração - RDC ANVISA Nº 305/2002


Dois sacos vermelhos como barreira de proteção

Príon= estrutura proteica alterada relacionada como agente etiológico das diversas
formas de Encefalite Espongiforme.
MANEJO A2, A3, e A5
• Tratamento prévio na unidade e transportados com
segurança para Incineração ou Sepultamento;

• Identificar os sacos com o conteúdo.

MANEJO A4
Sem tratamento prévio para a disposição final.
Saco branco leitoso.
Fica a critério dos órgãos ambientais estaduais e
municipais a exigência do tratamento prévio,
considerando os critérios, especificidades e condições
ambientais locais.
CONAMA nº 358, 29/04/2005
Entre os 66 itens da
lista estão: agulhas,
Anvisa restringe reutilização de produtos tubos de coleta de
sangue, luvas
Reprocessamento de Produtos Médicos cirúrgicas e de
Resolução - RE nº 2.606, de 11 de agosto de 2006 procedimento.
Dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e implantação de
protocolos de reprocessamento de produtos médicos e dá outras providências.
Resolução - RE nº 2.605, de 11 de agosto de 2006 revoga a Resolução - RE nº
515, de 15 de fevereiro de 2006
Estabelece a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único
proibidos de ser reprocessados.
Resolução - RDC nº 156, de 11 de agosto de 2006 revoga Resolução - RDC
n°30, de 15 de fevereiro de 2006
Dispõe sobre o registro, rotulagem e re-processamento de produtos médicos, e
dá outras providências. (fonte ANVISA)
GRUPO B

Quais químicos?
Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade.

• FISPQ
•APÊNDICE V
•APÊNDICE VI
•APÊNDICE VII
GRUPO E
PERFUROCORTANTES

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos
capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e
todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos
de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

NÃO REENCAPAR
AGULHAS, PONTEIRAS
E VIDROS QUEBRADOS
Caso o estabelecimento seja composto por mais de um
serviço com Alvarás Sanitários individualizados, o PGRSS
deverá ser único e contemplar todos os serviços
existentes, sob a Responsabilidade Técnica do
estabelecimento.
Registrar e arquivar os procedimentos.
Período de guarda de registros – 5 anos
Lembre-se...
Segurança em
Primeiro Lugar!

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