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Objetivos
Caracterização do Empreendimento
Dados do Empreendedor
CPF: 012.128.076-42
Localização do Empreendimento
O empreendimento encontra-se situado na Fazenda Timbó localizado na zona
rural do município de Presidente Juscelino no estado de Minas Gerais, este por sua
vez, se encontra na Mesorregião central de Minas Gerais e na Microrregião de Curvelo-
MG, conforme ilustra a Figura 1.
Fonte:
Latitude 18°33’28’’
Longitude 44º05’32’’
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Figura 2: Vista área do ponto de captação.
Fonte:
Diagnóstico Ambiental
A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco corresponde a 8% do território
nacional, constituindo uma das 12 regiões hidrográficas brasileira, conforme ilustra a
Figura 3.
Fonte:
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Com uma extensão de 2.863 km e uma área de drenagem de mais de 639.219 km,
estende-se desde Minas Gerais, onde o rio nasce, na Serra da Canastra, até o Oceano Atlântico,
onde desagua, na divisa dos estados de Alagoas e de Sergipe. Essa vasta área integra as regiões
Nordeste e Sudeste do país, percorrendo 505 municípios, em seis estados: Minas Gerais, Goiás,
Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, além do Distrito Federal (Francisco, 2016).
Alto São Francisco: 16% da área da Bacia (região onde encontra-se situado o
empreendimento a ser licenciado);
Médio São Francisco: 63% da área da Bacia;
Submédio São Francisco: 17% da área da Bacia;
Baixo São Francisco: 4% da área da Bacia;
A região do Alto São Francisco apresenta clima Aw (quente e úmido com chuvas
de verão), tendo período de chuva entre os meses de novembro a março com
precipitação média anual de 1295 mm/ano, sendo os meses de maio a agosto com
temperaturas mais amenas. A temperatura média máxima da região é de 29 ºC e a
média mínima é de 16 ºC, tendo uma variação de altitude de 600 a 1200 m.
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O relevo é suave e aplanado, sendo que 81% da sua área apresenta declive
inferiores a 8%. O predomínio deste relevo está associado ao Cratón São Francisco.
Os tipos de solos predominantes na Bacia do São Francisco são os Latossolos
(35,3%), os neossolos (26,5%) e os cambíssimos (15,8%). Já os solos que tem menor
expressão são os plintossolos (0,1%) e os afloramentos de rocha (0,1%)
(FRANCISCO, 2016).
A vegetação predominante do Alto São Francisco é o Cerrado, que cobre boa
parte da Bacia do São Francisco, compreendendo quase todo o estado de MG, o oeste
e o sul da Bahia. É no cerrado, em sua formação conhecida como veredas, que
nascem a maioria dos cursos d’água que integram a Região Hidrográfica do São
Francisco, mais especificamente nas regiões do Alto e Médio São Francisco.
Com poucas áreas de vegetação nativa, devido as grandes supressões
ocasionadas por atividades agropecuárias, as matas ciliares estão, atualmente,
reduzidas a pequenas faixas, o que tem agravado o problema de assoreamento dos
cursos d`água. A vegetação de cerrado, formação predominante na bacia, sofreu
reduções significativas devido a queimadas e desmatamentos.
De forma geral, a vegetação nativa vem, gradativamente, dando lugar a
extensas áreas agropastoris, o que põe em perigo, cada vez mais, a existência de
espécies já ameaçadas, assim como as que ainda não foram classificadas neste grupo
(FRANCISCO, 2016).
Segundo Jr. Neto e Almado (2003) as famílias botânicas presentes na região
Alto São Francisco são:
Leguminosae; Annonaceae; Myrtaceae; Malpihiaceae; Erythroxylaceae;
Anacardiaceae; Rubiaceae; Bignonaceae; Vochysiaceae, e Ppilionnoideae.
Cultivo de Milho;
Conjunto Motor Bomba a ser utilizado: Bomba Schneider ME 32150 B154 15 CV;
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Vazão de captação pelo Conjunto Motor Bomba será em operação máxima de 36,8
m3/h (36.800 L/h ou 10,22 L/s);
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4.1.2 Demanda hídrica – JANEIRO
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Hmoc = 12.332,1 / 36.8
Cm = 12.332,1 x 1.000 /
18 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,72 L/s/ha
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NIL = 109,8 mm/mês
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Cm = Consumo médio mensal (L/s/ha);
V = Demanda mensal de irrigação;
N = Número de dias do mês;
A = Área irrigada (ha);
Cm = 13.420 x 1.000 /
18 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,78 L/s/há
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lâmina para volume por hectare;
Cm = 13.679,11 x 1.000 /
19 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,75 L/s/há
11
Etc = Et0 x Kc x Kaj
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Domc = Homc / Hdoc Hdoc = horas diárias da operação de captação
(h/dia);
Domc = 439,40 / 15 Homc = horas mensais de operação da captação
(h/mês);
Domc = 29,29 dias
Cm = 16.170,00 x 1.000 /
22 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,77 L/s/há
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NIB = 100 x (137,74 / 90)
Cm = 16.834,88 x 1.000 /
23 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,77 L/s/há
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4.1.4 Demanda Hídrica – JUNHO
NIL = 118,56 – 0
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Hmoc = 14.490,66 / 36.8
Cm = 14.490,66 x 1.000 /
22 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,69 L/s/ha
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NIL = Etc – Pp%
NIL = 130,32 – 0
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Cm = Consumo médio mensal (L/s/ha);
V = Demanda mensal de irrigação;
N = Número de dias do mês;
A = Área irrigada (ha);
Cm = 15.928 x 1.000 /
26 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,64 L/s/ha
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Vmn = 10 x (181,96 x 11) 10 – valor usado para transformação da
lâmina para volume por hectare;
Cm = 20.015,60 x 1.000 /
28 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,75 L/s/ha
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Etc = Et0 x Kc x Kaj
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Domc = Homc / Hdoc Hdoc = horas diárias da operação de captação
(h/dia);
Domc = 543,90 / 19 Homc = horas mensais de operação da captação
(h/mês);
Domc = 28,62 dias
Cm = 20.015,60 x 1.000 /
25 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,84 L/s/há
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NIB = 100 x (NIL / Ei) Ei – eficiência do uso da água na irrigação em %;
Cm = 15.913,33 x 1.000 /
28 x 24 x 3600 x 11
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Cm = 0,79 L/s/ha
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Hmoc = Vmn / Qcap Qcap – vazão de captação média mensal
(m3/h);
Cm = 9.853,55 x 1.000 /
28 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,60 L/s/ha
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NIL = Etc – Pp%
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Cm = Consumo médio mensal (L/s/ha);
V = Demanda mensal de irrigação;
N = Número de dias do mês;
A = Área irrigada (ha);
Cm = 6.387,33 x 1.000 /
8 x 24 x 3600 x 11
Cm = 0,84 L/s/ha
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A imagem a seguir, retirada do IDE – SISEMA, ilustra, precisamente, as
informações, apresentadas acima, sobre o ponto de captação e suas vazões mínimas
Q7,10 no trecho de captação do Rio Paraúna.
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Características da Captação
Considerações
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Referências Bibliográficas
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Anexos
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Figura 7: Trecho de captação do empreendimento.
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