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LOGICO-MATEMÁTICO
Sumário
Um Olhar Psicopedagógico na Matemática ............................................................... 4
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 36
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FACUMINAS
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um
grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade
oferecendo serviços educacionais em nível superior.
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Um Olhar Psicopedagógico na Matemática
Hoje a maioria dos alunos que saem do terceiro ano do Ensino Médio, possui
rendimento insatisfatório ao fazer um vestibular, provas de concursos, ou mesmo
para o mercado de trabalho e é com este olhar que o rendimento dos alunos pode
mudar num trabalho adequado para construção do conhecimento através de uma
pedagogia diferenciada capaz de trabalhar com o conhecimento Matemático. Alguns
professores que saem da graduação não sabem bem a forma adequada de
trabalhar com seu aluno, pois só a teoria não basta, não percebem muitas vezes
que a didática é a palavra certa, pois a aula só tem mais sentido quando o professor
tem mais tempo para refletir sobre sua atuação, e o aluno só aprende quando o
conhecimento é alojado em seu cognitivo de uma forma transparente de uma forma
clara.
É nas salas de aula, no pátio e nos corredores que os alunos se abrem para
o prazer de aprender, descobrem o valor da amizade e do amor, revelam a
importância de ter adultos como modelos para a vida. Mas, é neste espaço também
que conhecem as agruras de estudar em espaços maltratados, sofrem com o
descaso e o desrespeito de tantos professores e funcionários, se irritam com aulas
desinteressadas e exercícios sem sentido […] se angustiam ao perceber que não
falam a mesma língua que seus mestres (BENCINI; BORDAS, 2007, p.31)
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negativamente e vê que não se faz necessário apropriar-se do conceito do
raciocínio lógico matemático.
Como e de que maneira esta matéria deve ser diagnosticada e ensinada para
adquirir conhecimento? Como a arte de resolver problemas pode incentivar a
matemática na sala de aula? A cultura ou mesma a aula pouco planejada pode
intervir trazendo um resultado insatisfatório?
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“Cabe perguntar se muitos dos equívocos dos professores a respeito da
clientela não resultam do contato com textos que, a título de formá-los ou de sanar
suas deficiências de formação, podem estar confundindo-os ainda mais.” (PATTO,
1990, p160).
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mobilização do profissional, uma importância que deve ser planejada com
responsabilidade profissional trazendo um ambiente satisfatório para a Matemática
de qualidade, e o educando sendo um dos responsáveis para que este fato não
ocorra e o professor também, porque se os dois não fossem co-autores para isso
ocorrer o ensino não existiria. Mencionando a psicopedagogia em sala de aula não
é diferente, pelo contrário o profissional traz bem mais possibilidades por ter um
conhecimento mais amplo para que seja efetuado diagnóstico e trabalhos
planejados para trazer a autonomia do aluno muito mais visível.
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acompanham seus filhos, ou não ligam para que uma mudança seja feita. Coloca o
filho na escola porque tem que trabalhar e esquece muitas vezes até que tem que
buscar. E o aluno menor que muitas vezes não sabe o que fazer é vítima, ou seja,
ele é o culpado e não está de fora dessa situação.
O aluno também não esta de fora dessa situação, é claro que devemos
monitorar o aluno, pois também tem culpa porque é responsável pelo seu
desenvolvimento principalmente no ensino médio, a Psicologia e a Pedagogia
juntamente com a matemática precisa mostrar isto para o aluno, fazer com que ele
entenda que o seu futuro esta ali dentro.
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O ensino convida ao sujeito trabalhar com uma linguagem técnica, mas
sendo assim não há outra maneira de atingir o raciocínio? Pelo contrário há sim,
uma forma diferenciada de abstração e é o professor que deve dosar esse ensino
como, por exemplo, o jogo que é uma ótima forma de trabalhar o início da
aprendizagem da matemática, e hoje tem muitos materiais para se trabalhar dessa
maneira ou, até o aluno pode construir seu próprio material sem gastar muito.
Mas será que o futuro da Matemática, terá que ser ensinado somente com
cálculos e teoria? Talvez seja, mas será colocado no aluno apenas o pensamento
abstrato, e não o raciocínio mental será apenas por palavras ou números, partindo
para uma memorização e não é isso que queremos do aluno.
Todo professor precisa começar pelo básico, apenas com duas etapas, a
noção de quantidade e de sua relação com número sendo acompanhada com
diagnóstico de seu aprendizado, partindo para a resolução de problemas.
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Valorizar esse saber matemático cultural e aproximá-lo do saber escolar em
que o aluno está inserido é de fundamental importância para o processo de ensino e
aprendizagem. (BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998.)
“Não temo dizer que inexiste validade no ensino em que não resulta um
aprendizado em que o aprendiz não se tornou capaz de recriar ou de refazer o
ensinado. (…) nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se
transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado
(…) percebe-se, assim, que faz parte da tarefa docente não apenas ensinar
conteúdos, mas também ensinar a pensar certo.” (FREIRE, 1996, p. 26-35)
A partir do momento que o aluno já sabe deve dar início e fazer interdisciplina
com outros conteúdos, com isso ele percebe que a Matemática fica mais clara e traz
motivação. Logo o aluno perceberá que aprofundando os conteúdos os primeiros
conceitos aparecerão, atingindo o sucesso esperado com a sua realidade.
Quando vemos um aluno que não enxerga bem a primeira investigação que
fazemos é saber com a escola ou o pai se ele precisa usar óculos e depois o
transfere de lugar, e na Matemática não é diferente só podemos ensinar um
conteúdo se eu souber que aquele aluno aprendeu o anterior.
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como muitos fazem, mas uma questão entre pensamento e as coisas, com ajuda da
escola e do governo, ou seja, mas uma vez citando que a inteligência é uma
adaptação das adaptações transformadas, o desenvolvimento intelectual, onde
obtêm elementos variáveis e invariantes, a Matemática para atingir a inteligência
não pode ser pura, deve ser incorporada a novos elementos, modificando e
adaptando novos dados, portanto só há adaptação quando existe coerência do
docente e aprendizado do educando.
Contudo, vemos que a matemática é moldada pelo meio, procede pela ação,
construímos pelo que aprendemos, as operações mentais se desenvolvem entre si,
como um sistema fechado, onde muitas vezes na pedagogia é explicado, mostrando
aqui que a Pedagogia e Matemática andam juntas.
[…] existe uma inteligência antes da linguagem, mas não existe pensamento
[…] A inteligência é a solução de um problema novo par ao indivíduo […], enquanto
pensamento, é a inteligência interiorizada e se apoiando não mais sobre a ação
direta, mas sobre um simbolismo, sobre a evocação simbólica pela linguagem, pelas
imagens mentais”. (PIAGET, p. 15/16, 1972).
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fundamental e como não teve um preparo certo no ensino fundamental faz chegar
no sexto ano fazendo as mesmas perguntas sem obter respostas.
Piaget faz uso de provas, problemas que utiliza com as crianças para saber
onde esta o seu desenvolvimento, pensamento e conservação através dessas
provas e observamos hoje que, testes de Q.I. ( Coeficiente de Inteligência) criado
por David Weshsler em 1939, não são mais utilizados, onde trabalhava-se com
jogos o tempo todo e mal levava em conta o que ele havia aprendido, hoje essa
observação é através das provas piagetianas portanto a partir desse
desenvolvimento identificado o profissional poderá ter a melhor hipótese de
trabalhar com a criança que possui dificuldades.
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lógico se construa, é preciso sempre instrumentos lógicos preliminares; quer dizer
que a construção de uma nova noção suporá sempre substratos, subestruturas
anteriores”. (PIAGET, 1996, p. 215).
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Entenda o problema.
Execute a estratégia
Revise
Entenda o problema
Entender o problema é fazer uma investigação do seu aluno, saber o que ele
necessita, ou seja, o contato com seu aluno é necessidade fundamental. Quando
seu aluno precisa se comunicar ao levantar a mão o professor já observa que ele
pediu ajuda, quando é pelo olhar ou mesmo expressões faciais o professor entende
que o aluno não aprendeu possui dúvidas geradas que não são faladas e sim
demonstradas e o professor ao conhecer sua sala sabe identificar a característica
de cada um. Veja que hoje na Pedagogia existe a sondagem, na Psicopedagogia
tem a Anamnese e na matemática, não existe uma investigação anterior de
aprendizado? O professor precisa criar uma rotina que não deve deixar morrer,
conhecer e estimular seu aluno dia a dia para buscar o seu conhecimento.
Hoje cada aluno precisa manter uma rotina, isso é devido a uma dispersão
grande que ocorre de falta de atenção nos alunos, não devemos acreditar que é
falta de interesse e sim milhões de informações num ser que hoje está atualizado
com muitas informações ao mesmo tempo. Entender cada um não é dar atenção a
um e sim generalizar uma forma para dar atenção a cada necessidade, se no
problema somos capazes de entendê-los diagnosticando suas incógnitas,
separando em partes ou condições, sentir a necessidade de cada aluno também é
parte do problema da dificuldade em entender o conteúdo matemático. Em outras
palavras se ao executarmos um problema somos eficientes em saber como resolvê-
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los e na sala se atuarmos da mesma forma podemos sim entender num conteúdo a
vontade de aprender de cada um. “Primeiro observamos alguma semelhança”, diz
Polya (1966, p. 27)
Construa estratégias
Porque uma aula de fração não pode ser na prática? O aluno entenderia
melhor e revisaria o seu próprio aprendizado numa avaliação descrevendo aquilo
que realmente aprendeu.
O docente deve saber que nem todas as aulas serão cem por cento de
garantia de aprendizado, mas executar sua estratégia é sim sua função, porque
todo professor deve se preocupar com o aprendizado ou conhecimento. Saber que
meu aluno não aprendeu nada é saber que o meu trabalho não está sendo feito de
forma adequada e isso traz problemas futuros quando administramos uma aula
onde o professor anterior não fez o seu trabalho corretamente, e o aluno traz
conteúdos perdidos que deveriam ser acrescentados no ano seguinte, portanto haja
e revise. Tenha foco já que seu objetivo ao saber que seria professor é em ajudar o
aluno, entender e saber que ele necessita do seu desafio.
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Os diversos quase-experimentos, dando certo, apoiam a conjetura e sugerem
procurar um padrão, ou norma (POLYA, 1966, p. 29).
Conhecimento Lógico-Matemático
A construção do conhecimento lógico-matemático desperta indagações em
vários aspectos, dentre eles salienta-se a preocupação no que se refere a melhor
maneira de apresentar alternativas numa perspectiva construtivista. Sabe-se que
não é tarefa fácil, e por esta razão para se compreender o desenvolvimento da
inteligência infantil é necessário que se comece buscando entender como é que
acontece esse desenvolvimento, ou seja, o primeiro passo é refletir sobre como a
aprendizagem ocorre. Assim na visão de Piaget apud Wadsworth (1992), a
aprendizagem se dá por meio de processos que vão sendo elaborados,
organizados, reorganizados:
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(2) ela pode modificar um esquema prévio de modo que o estímulo possa
ser nele incluído. Assim, acomodação é criação de novos esquemas ou a
modificação de velhos esquemas. Ambas as ações resultam em uma mudança na
estrutura cognitiva (esquemas) ou no desenvolvimento (p. 6-7).
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• Conhecimento Social – pode se dar a partir de relações com outras
pessoas, origina-se de informações do mundo exterior: o nome dos objetos ou
regras sociais como por exemplo: “Boa tarde”.
Também é relevante ver com clareza o alerta colocado por La Rosa (2003), o
mesmo diz que:
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Estágio Pré-Operatório: vai dos dois anos, aproximadamente, até cerca dos
sete. Durante todo o período pré-operário, a assimilação e a acomodação tomam a
forma respectivamente de brinquedo e de imitação e, por meio destes, desenvolve-
se a capacidade organizadora das construções, reelaborados modelos garantindo a
ampliação da capacidade (de pensar) inteligente, o brinquedo assimila a crescente
diversidade do real. O aparecimento da linguagem também caracteriza essa fase e,
conforme o autor mencionado anteriormente, não é a aprendizagem da linguagem,
entendida como influência da linguagem social exercida sobre a criança, que
determina a aquisição, por ela, de um sistema lógico. A lógica, na sua gênese, não
provém por aprendizagem da linguagem; mas por construção das ações e
coordenações sensório-motoras.
Estágio das Operações Concretas - vai dos sete aos doze anos,
aproximadamente. Nesta etapa de desenvolvimento, a criança ainda está ligada a
objetos reais concretos, mas já é capaz de passar da ação à operação. A principal
característica desse estágio é a reversibilidade (a capacidade de executar a mesma
ação nos dois sentidos do percurso, mas tendo clareza a nível de pensamento que
se trata da mesma ação).
Estágio das Operações Formais - vai dos onze ou doze anos até mais ou
menos os 15 e, nessa fase, o adolescente é capaz de pensar fazendo abstrações. E
a fase das estruturas mentais mais elevadas, caracterizadas pelo raciocínio
hipotético-dedutivo.
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Convém salientar que o conhecimento evolui gradativamente no sentido de
uma compreensão cada vez mais ampla da realidade, admitindo-se a possibilidade
de que um estágio possa vir a servir como base para o estágio seguinte; porém, o
desenvolvimento não segue um padrão linear nem apenas quantitativo. Ao longo do
processo, existem altos e baixos, rupturas no modo de pensar.
2. A quantificação de objetos:
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c) Encorajar a criança a fazer conjuntos com objetos móveis.
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Para que uma criança possa agir sobre as quantidades e transformá-las
mentalmente é necessário que a transformação mental esteja comprometida com: a)
a compreensão da quantidade como algo que não se altera mesmo com a
disposição diferente dos objetos (capacidade de conservação de quantidades); b) a
noção de que o todo dividido em partes é sempre maior que cada uma das partes
(implícita na classificação/inclusão de classes); c) estabelecimento das relações de
tamanho, compreendendo a posição cardinal e ordinal dos números numa série;
assim como suas inter-relações (seriação) (p. 72).
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Uma coisa é certa, os autores mencionados até o momento mostram que a
criança nasce em um meio onde já se elaboram certos sistemas numéricos. Logo,
quando entra na escola, a criança já vem elaborando algumas hipóteses sobre as
relações de quantidade e suas possíveis representações, possibilitando que o
trabalho com crianças em estágio pré-operatório possa favorecer a aquisição,
ampliação e consolidação desse saber, visto que, lidar com quantidades exige do
sujeito certas formas de raciocínio-lógico conectadas com o desenvolvimento do
conceito de número e das relações entre os objetos.
Para a abstração das propriedades a partir dos objetos, Piaget usou o termo
abstração empírica, na qual tudo que a criança faz é focalizar uma certa
propriedade dos objetos e ignorar as outras.
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criança sintetiza e elabora dois tipos de relações entre os objetos (ordem e inclusão
hierárquica).
Para melhor ilustrar essa questão, faço referência aos autores Kamii, Devrie
(1991):
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um número, a uma operação matemática qualquer, uma vez que envolve raciocínio
e não técnica. Assim De Vries, Kohlberg (1987) apud Wadsworth (1992) também
estabelecem princípios que servem de amparo para uma prática construtivista:
• Deve ser criada uma atmosfera própria para favorecer o ato de pensar
(p.184- 185).
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criança a fim de que ela se dê por conta que pode progredir em seus conhecimentos
Matemáticos.
Epistemologia (do grego [episteme] - ciência; [logos] - estudo de), também chamada
de teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que trata da natureza das origens e
da validade do conhecimento. [...] A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os
métodos e a validade do conhecimento, motivo pelo qual também é conhecida como
teoria do conhecimento. Relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da
ciência, pois, em uma de suas vertentes, avalia a consistência lógica de teorias e
suas credenciais científicas. (BOMBASSARO, 1993)
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Percebe-se que não é de hoje que estes estudos acerca dos
comportamentos de aprendizagem são realizados e conforme Bossa (2000),
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De acordo com os pensamentos de Bossa (2000) “um dos fatores
considerados como mais importantes na formação do psicopedagogo é
compreender a interação que existe entre o sujeito aprendiz e seu meio”
Alícia Fernandez (cit Bossa, 2000, p 24), ressalta que todo sujeito tem a sua forma
de aprender, o meio, as condições e limites para conhecer; sua maneira própria,
pessoal de desenvolver-se, de constituir seu saber.
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Neste sentido, vale ressaltar que a formação inicial do Psicopedagogo no
Brasil dá-se em nível de cursos de especialização Lato Sensu, regulamentados pela
Resolução /CNE/MEC 12/83 de 06/10/83. Cabe ao profissional da área buscar
outros cursos que contemple as necessidades do sujeito que está em constante
transformação.
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A Psicopedagogia tem o compromisso com aquele que padece pela dificuldade de
aprendizagem e um compromisso com a possibilidade de evitar, de prevenir este
sofrimento. Embora ela tenha nascido com a vocação de tratar dos problemas da
aprendizagem [...] foi se buscando meios para minimizar os fracassos escolares,
considerando o fracasso escolar um fracasso do processo como um todo e não
como sendo um fracasso do sujeito. (BOSSA, 2009)
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Entender o processo do desenvolvimento compreende entender os
processos de organização e adaptação intelectual, chamados por Piaget conceitos
do desenvolvimento cognitivos: esquema, assimilação, acomodação e equilibração.
Assimilação: “É um processo cognitivo pelo qual a pessoa integra um novo dado perceptual,
motor ou conceitual nos esquemas ou padrões de comportamentos já existentes”.
Acomodação: É um processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo
dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias. Quando confrontada
com um novo estímulo, a criança tenta assimila-la a esquemas já existentes. Equilibração:
Equilíbrio é um estado de balanço entre assimilação e acomodação. Quando acontece uma
desiquilibrarão a criança busca o equilíbrio para depois assimilar e acomodar. É uma
condição necessária pela qual o organismo luta, constantemente. É também um processo de
adaptação. ( WADSWORTH, 1997)
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neste estágio é pré-lógico e semilógico. Quando atinge o estágio das operações
concretas (7-11anos) a criança desenvolve a capacidade de aplicar o pensamento
lógico á problemas concretos no presente. Percebesse então que no estágio formal
(11-15 anos ou mais) as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais
elevado de desenvolvimento, e as crianças tornam-se aptas a plicar o raciocínio
lógico a todas as classes de problemas.
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estágio anterior (pré-operacional) eram pré-lógicas, nunca reunindo todos os
critérios acima (WADSWORTH, 1997, p.108).
Ainda sobre o cognitivismo, Piaget, fala sobre os jogos de regras que atua
diretamente nas socializações,
Ainda conforme o autor, nos jogos, por sentir-se desafiada a vencer aprende
a persistir, aprimorando-se e melhorando seu desempenho, não mais apenas como
uma solicitação externa, mas principalmente como um desejo próprio de superar.
Por falar nos jogos, não tem como pensar e não sugerir os vários tipos de
jogos que auxiliam o desenvolvimento pleno da criança.
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SUGESTÕES DE JOGOS
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Pintura a dedo: Atividades artísticas como esta favorecem o desenvolvimento
afetivo, especialmente por facilitarem a livre-expressão e descarregarem as
tensões, assegurando o equilíbrio emocional.
Jogo Banco Imobiliário: Neste jogo, assim como é na vida real, a sorte é
aliada às adequadas decisões.
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Pular corda: Desenvolve a coordenação motora.
REFERÊNCIAS
BENCINI, Roberta; BORDAS, Marie Ange. Como o jovem vê a escola. Nova
Escola, São Paulo, ano 22, n. 200, p.28-47, mar.2007.
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Marlei Adriana Beyer. Disponível em: http://www.abpp.com.br/artigos/19.htm.
Acesso em: 05/09/2013
GARCÍA, R. O conhecimento em construção: das formulações de Jean Piaget
à teoria de sistemas complexos. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
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