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Tema: Abordagens da aprendizagem

Texto: AUBERT, A. et al. Aprendizagem dialógica na sociedade da informação. São


Carlos: EdUFSCar, 2016.

1) A partir do texto lido, indique:

a) Quanto ao Condutismo:

Características.

R: O Condutismo (ou Behavorismo) é considerada uma corrente psicológica


pioneira ao estudar a aprendizagem de forma científica, a partir do final do século XIX.
Dentre suas características principais, destacam-se:
Considera a aprendizagem como uma atividade individual (aprendizado
homogêneo e uniforme), ou seja, aqueles que não conseguem reproduzir os conteúdos
são considerados como portadores de dificuldades de aprendizagem, necessitando de
medidas compensatórias.
Ensino ou instrução programado (a) – Professorado e alunado tem uma tarefa: o
primeiro, de expor os conceitos de modo mais claro e coordenado possível; já os alunos,
devem assimilar tais conceitos e repeti-los da forma mais semelhante possível.
Necessidade de reforços externos, para que o aluno se mantenha motivado;

Limites da teoria para apoiar os processos de ensino e aprendizagem no atual


contexto.

Memorização mecânica dos conteúdos, ao invés de uma memorização


compreensiva, reflexiva e criativa. A motivação não se dá pela aquisição do
conhecimento, mas sim pela recompensa (nota) – fator extrínseco.
- “Primeiro behaviorismo” não apela à cognição, gerando uma aprendizagem de
natureza passiva, sem contribuição criativa do aluno (Freire- Educação Bancária).

Contribuições da teoria para os processos de ensino e aprendizagem no atual


contexto.

a) Relevância da programação do ensino (estruturação e sequenciamento do


ensino) como recurso à falta de planejamento;

b) Perseverança do professor em ensinar habilidades até que seja adquirida pelos


alunos (que devem se esforçar para compreender, mediante repetição e prática);
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c) Professor(a) como elemento essencial – Responsável pelo planejamento,


controle e avaliação da aprendizagem;

d) Reforço externo- Estruturação do ambiente de ensino / motivação para os


alunos aprenderem ao máximo.

b) Quanto ao Construtivismo piagetiano:

Características:

Biólogo de formação, Jean Piaget (1896-1980) é reconhecido pela elaboração da


Teoria genética do desenvolvimento cognitivo, na qual defende que o desenvolvimento
infantil se dá em quatro etapas: sensório-motor; pré-operacional, operações concretas e
operações formais. Ressalta-se que todos passam pelos referidos estágios (não há a
possibilidade de pular nenhum deles), embora seja possível percorrê-los de diferentes
maneiras e em diferentes graus.
Dentre os postulados da referida teoria, destacam-se:
-A criança é “[...] um organismo ativo cujo desenvolvimento depende em grande
parte da interação ativa com o ambiente, mediada por esquemas cognitivos” (p.43)
-As crianças “possuem uma tendência inata para interagir com o meio e dar
significado a ele” (p.43) – mediante esquemas de ação (padrões de comportamento e
pensamento)
A teoria se desdobre nos seguintes processos:
Adaptação: ajustes dos esquemas cognitivos em resposta às exigências do meio;
Assimilação- Ocorre quando um objeto ou fenômeno é interpretado por meio de
um esquema cognitivo prévio (já existente) – apresenta-se um conteúdo novo
(desconhecido até o momento) e o individuo utiliza os esquemas que já possui para
tentar assimilá-lo e interpreta-lo.
Acomodação – Ocorre quando há a possibilidade de modificar um esquema
antigo em virtude da nova informação ou experiência, com objetivo de acessar situações
novas.

Limites da teoria para apoiar os processos de ensino e aprendizagem no atual


contexto.
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Convém destacar que, três de suas obras basearam-se em experimentos


realizados com seus filhos (crianças brancas, de origem acadêmica, classe média e
ocidentais), ou seja, partiu-se de uma amostra totalmente homogênea (psicologia
etnocêntrica) que levou a conclusões equivocadas e incompatíveis com o atual contexto,
pautado pela multiculturalidade.
Dentre as conclusões equivocadas, Piaget afirmava que o desenvolvimento
cognitivo dos indivíduos oriundos de sociedade não industrializadas era menor do que
aqueles que vivem nas sociedades industrializadas, além de considerar que os egressos
de culturas não ocidentais ou pobres e analfabetas se encontravam em um estágio
primitivo de desenvolvimento, em virtude de sequer terem alcançado o estágio
operatório.

Contribuições da teoria para os processos de ensino e aprendizagem no atual


contexto.

a) Consequente organização e divisão dos conteúdos de acordo com os estágios


de desenvolvimento (Educação apropriada aos diferentes estágios de desenvolvimento);
b) Ênfase no processo de autodescobrimento da aprendizagem (avanço natural
nos estágios de desenvolvimento, sem a intervenção de pessoas adultas na resolução do
conflito cognitivo;
c) Papel central da cognição para o desenvolvimento;
d) Papel ativo da criança no processo de aprendizagem;

c) Quanto à teoria de Vigotsky:

Características

a) Estabeleceu relações entre o desenvolvimento e o entorno sociocultural;


b) Realizou experimentos que questionaram o fator biológico proposto por
Piaget;
c) Reproduziu os experimentos de Piaget, contudo, com perguntas (Piaget não as
realizava, pois acreditava que não devia haver interferências);
d) Entende que a criança primeiramente fala para depois pensar (oposto ao
postulado piagetiano)
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Contribuições da teoria para os processos de ensino e aprendizagem no atual


contexto.

Mediante sua teoria sócio-história de desenvolvimento, Vigotsky apontou que as


diferenças no desenvolvimento de determinadas funções psicológicas eram resultado de
experiências diferentes nas quais essas capacidades foram priorizadas ou não, em
contexto social e cultural determinado, tendo em vista a necessidade e frequência de seu
uso e do valor dado a cada uma. Portanto, para o teórico, não significava que um grupo
era mais inteligente ou desenvolvido cognitivamente do que o outro, mas que diferentes
contextos (com diferenças sociais, culturais, econômicas, educativas, etc) levaram ao
desenvolvimento de umas ao invés de outras. Em síntese, tais processos psicológicos
sempre se desenvolveram na interação social.

2) Quanto à concepção comunicativa e a aprendizagem dialógica.

a) Indique qual o conceito de cada autor citado no item e o que ele significa:

Habermas: Mediante o conceito de mundo da vida, o teórico se refere ao


conhecimento tático e ás experiências comuns que permitem que os indivíduos se
comuniquem entre si, alcancem um entendimento mútuo e coordenem suas ações
através de um processo interativo.
Giddens e Becky: Ambos compartilham a ideia de interações entre sujeitos e
sistemas.
Giddens: Mediante sua teoria da estruturação, afirma que as estruturas não
surgem do nada, mas provem dos sujeitos que as criam, reproduzem e transformam.
Desse modo, para o autor, estrutura e ação humana (agência humana) são organismos
interdependentes. Em síntese, a referida teoria aponta como as pessoas individualmente
e os coletivos têm a capacidade de influenciar e transformar as estruturas.
Vigotsky: Na obra O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, o
autor defende o pressuposto de que tudo o que é individual foi antes social, tudo o que
acontece no plano intrassubjetivo (interior do indivíduo) ocorreu primeiro no plano
intersubjetivo (nas relações sociais). Dito de outra forma: tudo o que temos dentro de
nós agora, foi antes compartilhado com outras pessoas.
CREA: Nas relações entre as pessoas, e entre as pessoas e as instituições, o
diálogo vêm ocupando um lugar central.
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3) Sumarize em um parágrafo as ideias principais do item “Teorias dialógicas da


aprendizagem”

No contexto da Sociedade da Informação, a aprendizagem depende, de forma


crescente, da correlação das interações que as crianças (meninos e meninas)
estabelecem com pessoas de seu entorno (familiares, amizades, monitores (as) dos
centros de recreação, voluntariado, etc) e com os espaços extra sala de aula escolar
(biblioteca, sala de informática, rua, associação cultural de bairro, etc). Em síntese, a
base para a aprendizagem dialógica é o diálogo igualitário que a criança estabelece com
seus pares (família, comunidade, espaço, etc).

4) Com base no item “ A aprendizagem dialógica como criação dialógica de


conhecimento e sentido”, explique o que as autoras e o autor querem dizer com:

Em síntese, é preciso incluir todas as pessoas nos debates, não apenas os


“especialistas” do ambiente acadêmico.
Desse modo, as autoras e o autor defendem que o conhecimento é gerado
quando há interações entre pessoas diferentes, que contribuem com seus saberes,
experiências, vivências e sentimentos. Ressalta-se que, a aprendizagem resultante dessas
interações possibilita, por um lado, a transformação do que as pessoas sabiam antes de
sua participação no diálogo, haja vista ocorre uma ampliação e complexificação do
conhecimento, e por outro, há uma transformação no seu entorno sociocultural e das
próprias pessoas.

5) O que significa a passagem do triângulo interativo da aprendizagem para


unidades e contextos de interação, aprendizagem e desenvolvimento?

Neste caso, há uma ampliação do enfoque comunicativo, no qual todas as


pessoas adultas da comunidade com as quais os meninos e meninas se relacionam e
aprendem, passam a participar da aprendizagem escolar dos mesmos.
Desse modo, tal hipótese é levantada: se as crianças aprendem com outros
membros da comunidade (além do professorado), então os processos de ensino e
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aprendizagem ocorrem em muitos outros lugares, além do ambiente escolar, isto é,


aprendem na rua, na associação cultural, na associação de vizinhos (as), na biblioteca,
na mesa de jantar de casa, etc.
Em síntese para que se alcance resultados mais efetivos, é imprescindível
abandonar os enfoques de aprendizagem centrados exclusivamente no alunado e na sala
de aula, adotando uma perspectiva social/ interativa que rompa com as barreiras que
impedem a participação e a aprendizagem.

6) Com base no quadro da página 76, explique as características do enfoque da


aprendizagem dialógica.

De acordo com o exposto no referido quadro, a aprendizagem dialógica é


pautada pelas seguintes características:
a) Perspectiva dual (comunicativa): Não se parte de uma relação unidirecional
(emissor- receptor), mas sim pautada nas interações;
b)Aprende-se por meio das interações entre seus pares (professores, familiares,
vizinhos), que fomentam um diálogo igualitário.

7) Sintetize em um parágrafo o conteúdo do item “Teorias para a mudança”

Diante das mudanças ocasionadas pela emergência da Sociedade da Informação,


dentre as quais, o giro dialógico nas relações (que modificou forma como as pessoas se
relacionam), torna-se imprescindível o planejamento de propostas mais eficientes para
melhoria da educação: devem ser dinâmicas, mutáveis, tendo consciência de sua
caducidade (nenhuma teoria é eterna, tem data de validade), tendo em vista que a
realidade social e escolar mudam o tempo todo. Para tanto, é preciso estabelecer um
diálogo permanente.Por fim, para captar a realidade das salas de aulas, é necessário
diálogo permanente por parte dos teóricos

Tema: Abordagens da aprendizagem

Texto: AUBERT, A. et al. Aprendizagem dialógica na sociedade da informação. São


Carlos: EdUFSCar, 2016.
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1) A partir do texto lido, indique quais os princípios da Aprendizagem Dialógica e


o que significa cada um deles. Para tanto, escolha um parágrafo sobre cada
princípio e o comente.

Primeiramente, destaca-se que a aprendizagem dialógica é uma concepção


coerente com a sociedade da informação, com o multiculturalismo (que implica na
necessidade de se conviver pacificamente com as diversas manifestações culturais,
étnicas e linguísticas) e com o giro dialógico das sociedades, fatores que promoveram
mudanças no formato das relações humanas.
Na aprendizagem dialógica, interação e comunicação são fatores-chave do
aprendizado, com o propósito de melhoria da convivência e a superação do fracasso
escolar. Ademais, possui enfoque interdisciplinar, onde é indispensável o compromisso
científico dos formadores (as) de professores.
A aprendizagem dialógica é pautada por sete princípios, dentre os quais
1) Diálogo igualitário – “Hoje, mais do que nunca, quando agimos por meio do
diálogo em nossas relações, contribuímos para uma maior democratização das
sociedades e das vidas pessoais. Entretanto, quando seguimos utilizando o poder, seja
por meio de violência física ou simbólica, os conflitos aumentam e as desigualdades se
reproduzem” (p.138).
Por meio das interações entre diversos atores (professores, alunos, familiares,
comunidade) busca-se fomentar um diálogo igualitário, especialmente entre indivíduos
de perfis diferentes (nível socioeconômico, acadêmico, gênero, cultura e idade)
incluindo aqueles cuja voz outrora era excluída do ambiente acadêmico, no qual cada
participante possa apresentar seus saberes, experiências, sentimentos. Em suma,
necessita-se substituir as relações de poder, que inibem as possibilidades de diálogo
igualitário, por relações dialógicas (Especialmente para autores como Habermas e
Freire).
2) Inteligência cultural – “Precisamos da inteligência cultural de pessoas da
comunidade para aumentar as aprendizagens de nossos alunos e alunas e melhorar a
convivência nas salas de aula, nas escolas e na relação destas com a comunidade. Se
só levamos em consideração os saberes acadêmicos e só valorizamos esses
conhecimentos nas pessoas que se relacionam com o alunado, estamos deixando de
aproveitar muitos recursos bastante úteis para estabelecer uma conexão com a atual
diversidade de meninos e meninas e melhorar suas aprendizagens” (p.144).
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É imprescindível dar voz á saberes (culturais e habilidades comunicativas) que


não são aprendidos no contexto escolar, mas são provenientes da comunidade. Tais
saberes contribuem para o aumento da aprendizagem dos meninos e meninas e a
melhoria da convivência destes e destas nas escolas. Urge mudar o olhar acerca do
conceito tradicional de inteligência, que só valoriza os conhecimentos e habilidades
obtidos no processo de escolarização. Portanto, há outros tipos de inteligências além da
acadêmica que são provenientes da comunidade (inteligência prática e inteligência
comunicativa).
Um exemplo são os tradicionais testes de QI, que nivelam os conhecimentos de
muitos que não tiveram escolarização adequada, tiveram menos oportunidades, ficam
tensos diante destes testes, não dispõem de acadêmicos na família ou entorno,
ocasionando na geração de baixas expectativas do professorado em relação a esses
alunos.
Mediante pesquisas científicas, comprovou-se que, pessoas com baixo
desempenhos em ambientes acadêmicos podem demonstrar grandes capacidades em
contextos de trabalho ou familiares, que exijam conhecimentos práticos (experiências),
ou seja, certificou-se que o QI não é um fator determinante de sucesso acadêmico.
Todas as pessoas, independentemente da idade, são dotadas de capacidades de
linguagem e ação, que podem ser desenvolvidas por meio das interações.
3) Transformação – “ A ideia de transformação igualitária passou por um
processo de valorização e desvalorização ao longo da história. O sonho da
transformação para conseguir uma sociedade e uma educação igualitárias foi
desqualificado a partir de posições muito reacionárias que assimilaram a utopia
igualitária à falta de cientificidade” (p.155).
Mediante interações dialógicas igualitárias, que considerem o outro,
especialmente a comunidade do entorno, torna-se possível à superação das
desigualdades educacionais. Devido a defesa de teorias transformadoras, autores como
Freire foram criticados por teóricos conservadores (das correntes reproducionistas e
pós-modernas) e taxado de utópico, sonhador e não científico.
Em síntese, as pessoas, individualmente ou de forma coletiva, são capazes de
transformar o seu entorno e a elas próprias. Para tanto, torna-se imprescindível que as
relações se pautem em um princípio de igualdade de diferenças, repelindo-se a
adaptação à diversidade, que limitará a aprendizagem. Desse modo, o ensino
transformador deve partir da zona de desenvolvimento proximal, incentivando a
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aprendizagem de novos conhecimentos, tendo em vista que a transformação transcende


a escola, atingindo o entorno.
4) Dimensão instrumental – “O que a realidade nos mostra é que o mais
necessário para que meninos e meninas de entornos desfavorecidos superem a exclusão
social ou para minimizar seu risco de serem excluídos é uma boa preparação
acadêmica, que enfatize a dimensão instrumental de aprendizagem” (p.167).
A aprendizagem instrumental é fundamental para motivar os meninos e meninas
a frequentarem a escola, para que os mesmos aprendam os conteúdos científicos
(formação de qualidade), que lhe possibilitarão o pleno acesso aos recursos oferecidos
pela sociedade da informação, e para que os mesmos interajam em tom de igualdade
com estudantes oriundos de famílias acadêmicas.
5) Criação de sentido – “Na sociedade da informação, os projetos sociais e
educacionais que mobilizam mais motivação são aqueles que colaboram para a
criação do sentido. O sentido está ligado o que ocorre na escola, de que forma ocorre e
ao valor atribuído a cada coisa” (p.180).
A atual conjuntura nos oferece uma pluralidade de opções, que nos leva a uma
crescente capacidade de reflexão, em progressiva substituição aos modelos autoritários,
predominantes nos séculos XIX e XX. O mesmo pode ser afirmado no contexto da
educação, já que a utilização do autoritarismo por parte do professor só tende a produzir
o fracasso escolar, o desinteresse do alunado e o desencanto do próprio profissional.
Desse modo, a recuperação da “ordem” só será possível por meio do diálogo e do
fomento a argumentação.
A pluralidade de opções acaba produzindo os seguintes desdobramentos:
reflexividade e sensação de risco diante da pluralidade de opções, aumento do poder e
liberdade de decisão (individual).
Em suma, para que haja real criação de sentido para os alunos e alunas, é preciso
que a escola aborde as diferenças culturais e linguísticas de forma igualitária, em
comparação com a cultura majoritária.
6) Solidariedade: “Uma educação solidária tem de oferecer aprendizagens
máximas e de melhor qualidade a todos os e as estudantes, independentemente de quais
sejam suas diferenças” (p.184). [...] “A solidariedade real é a que supera o nível do
discurso e alcança a razão” (p.185).
Em suma, a solidariedade é indispensável a todo projeto educacional que vise a
igualdade. Deve ser uma regra geral, um hábito. E o professor, tem um papel
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fundamental para a geração de uma cultura solidária, atuando como intelectual


transformador, ou seja, denunciando injustiças e desigualdades, criticando o que não
funciona, todavia, buscando agir para transformar. Contudo, ressalta-se que, o professor
atuando de forma solitária não conseguirá alcançar o objetivo de transformar: é
imprescindível que conte com a solidariedade dos demais agentes que interagem com os
meninos e meninas.
7) Igualdade de diferença -“Na esfera educacional, nenhuma relação
intercultural baseada em crenças racistas vai melhorar as aprendizagens do alunado
ou sua convivência. Muito pelo contrário, vai ter o efeito oposto, aumentando os
conflitos e o fracasso escolar, sobretudo de alunos e alunas considerados culturalmente
inferiores” (p.189). [...] “Se não planejarmos o ensino considerando as desigualdades
de partida, dando mais a quem tem menos, então o ensino não contribui para superar
as desigualdades” (p.192).
Na sociedade da informação não há espaço mais para preconceitos, sejam estes
de ordem étnica, linguística, cultural, social ou econômica: é preciso aprender a
conviver e extrair todos os benefícios da diversidade cultural, linguística, social.
Desse modo, a partir do fomento de um diálogo genuinamente igualitário,
geram-se conhecimentos que possibilitam a descoberta de outras realidades e a
transformação das já existentes, viabilizando que se tornem mais inclusivas.

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