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01 - Inteligência Emocional...........................................................................................4
02 - Qual é a melhor inteligência?................................................................................ 8
03 - Você se considera emocionalmente inteligente?............................................... 14
04 - Parábola Indiana: A árvore dos desejos............................................................. 20
05 - Compreendendo as emoções................................................................................ 22
Referências....................................................................................................................29
Quanto a isso, é importante destacar que mesmo que tenhamos nos identificado
mais com uma delas, todos os seres humanos, a princípio, possuem estas nove
inteligências ou a capacidade de desenvolvê-las. Obviamente, nem todos os indivíduos
possuem todas na mesma proporção, afinal, elas se apresentam de forma bastante
singular em cada pessoa (HOWARD, 1999).
Isto ocorre porque pessoas com alta Inteligência Emocional costumam ser muito
eficazes em processos adaptativos, conseguindo facilmente perceber mudanças e se
ajustar a elas. Além disso, é bastante provável que elas consigam facilmente
conectar-se em novos relacionamentos interpessoais, o que explica o fato dela ser um
fator preponderante para quem trabalha com vendas e negociações.
Por outro lado, uma baixa Inteligência Emocional pode nos levar a problemas de
comunicação, de interação com as novidades, e pode inclusive nos induzir a tomar
decisões precipitadas que geram conflitos ou danos contra a própria pessoa e os outros
(CURY, 2007).
É bastante comum que os pais ensinem aos filhos a se protegerem dos perigos
externos. Ainda, mesmo que as crianças saibam como “jamais levar desaforo para
casa” ou “nunca apanhar das outras crianças”, isso pode, em alguma medida, ser
considerado como autocuidado. Também é bastante óbvio que atender às nossas
necessidades biológicas - tais como comer, beber e dormir - é um cuidado que temos
com o nosso corpo.
O mundo exterior não atende às nossas vontades, pois não podemos modificá-lo
ao nosso prazer. Contudo, de certo modo, podemos sim mudar a realidade - pelo
Inteligência emocional e trabalho em equipe
menos aquela que olhamos com a nossa perspectiva - estando sempre conscientes de
que esta será sempre a nossa visão particular da realidade e não a realidade em si.
Trata-se de adaptar a nossa perspectiva sobre a realidade, sem tentar impor esta
mesma visão aos demais ou cair na ilusão de que nossa visão é a correta e verdadeira,
desmerecendo todas as outras perspectivas.
O homem estava cansado, e pegou no sono sob a árvore dos desejos. Quando
despertou, estava com muita fome, então disse: "Estou com tanta fome, desejaria
poder conseguir alguma comida de qualquer lugar."
Além disso, nosso cérebro também costuma economizar energia e esforço diário
copiando as interações sociais. Desse modo, o cérebro observa como determinados
grupos se comportam e informam ao indivíduo como ele deve proceder. Por esta razão,
tendemos a nos tornar parecidos com as pessoas com quem convivemos por tempo
prolongado e isso significa replicar atitudes que podem ser positivas e empoderadoras,
ou negativas e estatizantes.
Inteligência emocional e trabalho em equipe
Para tanto, é necessário, antes de mais nada, reconhecer que nossas emoções
não são ameaças destrutivas, mas apenas sinais do nosso cérebro que respondem aos
ambientes. Ao invés de combatê-las, podemos deixar que elas simplesmente passem
por nós por alguns instantes e, dessa forma, conscientemente ativamos pensamentos
que podem ser positivos ou simplesmente de aceitação (CURY, 2007).
É disso que trata a Inteligência Emocional, ou seja, nossa capacidade de, através
da nossa inteligência, compreendermos conscientemente que tipo de respostas
estamos emitindo para determinadas emoções e situações sociais. Dessa forma,
seremos capazes de perceber se elas estão de acordo com o que gostaríamos de
transmitir às outras pessoas. No caso do diagnóstico ser negativo, também podemos
utilizar a inteligência para modificar o nosso padrão de pensamento. Isso dependerá
da escolha consciente e também da aplicação da sua escolha de modo diário e
prolongado até que se torne um novo padrão mental para o seu cérebro em
substituição a um padrão mental anterior.
Tomar notas da sua rotina e dos seus pensamentos e reações por determinado
período lhe ajudará a compreender seu padrão mental e lhe dará o direcionamento de
como modificá-lo. Portanto, minha dica é: anote os seus diálogos mais importantes e
especialmente momentos em que reagiu de modo reativo às pessoas e ambientes.
Digamos que, por exemplo, você tenha se sentido ofendido por alguém em um
dia específico. Sua reação foi provavelmente responder a essa ofensa de modo
agressivo, ou talvez não respondeu, mas guardou aquela situação com mágoa e rancor.
No seu diário, fora da emoção reativa do momento, você poderá questionar a si mesmo
se, de fato, aquela pessoa teve intenção de lhe magoar e lhe ofender ou se, na
Não é difícil imaginar que o relacionamento entre pessoas dessas duas famílias
possa ser bastante desafiador. Talvez as pessoas da primeira família interpretem, em
determinadas situações, que as pessoas da segunda família são muito questionadoras e
que têm dificuldade de seguir comandos. Já as pessoas da segunda família podem
interpretar que as primeiras são dependentes e não têm atitudes próprias. Se elas
considerarem que seu próprio ponto de vista está correto, será impossível aceitar o
comportamento do outro com empatia.
Para que possamos, de fato, ter uma visão sobre o mundo, é necessário
fecharmos os olhos e conhecermos o nosso próprio ser e como este observa o mundo,
independente de qualquer coisa que nos foi ensinado. Ainda assim, esta será sempre
nossa própria visão particular do mundo.