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https://fia.com.br/blog/inteligencia-emocional/
Por outro lado, talvez não saiba exatamente o que o conceito significa, nem como repercute em seus objetivos
profissionais e pessoais.
Para começarmos a entender o tema, vamos recorrer a uma frase clássica, que diz que “as pessoas são contratadas
por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”.
Na atual era digital, cada vez mais os aspectos técnicos vêm sendo supridos pelos avanços tecnológicos, como a
partir da inteligência artificial e do machine learning, o aprendizado da máquina.
A exigência, então, se volta para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, as chamadas soft skills, em
um processo que precisa ser contínuo para lidar com as situações complexas já existentes e as que ainda irão surgir.
Pois uma das soft skills mais importantes (e também mais difíceis de se desenvolver) é justamente a inteligência
emocional.
Quando bem trabalhada, essa é uma competência que traz maior equilíbrio na vida pessoal e sucesso
profissional para quem almeja evoluir na carreira.
A dúvida que até então pairava nas organizações é se a inteligência emocional não seria uma habilidade inata.
Hoje, sabemos que não: ela não só pode como deve ser desenvolvida por cada um de nós.
De acordo com a psicologia, inteligência emocional é a capacidade de identificar e lidar com as emoções e
sentimentos pessoais e de outros indivíduos.
Um exemplo é a pessoa que consegue terminar suas tarefas e atingir suas metas, mesmo sentindo-se triste e ansiosa
ao longo de um dia de trabalho.
Ou seja, é uma habilidade que permite que as pessoas gerenciem melhor seus sentimentos e a forma que agirão
com base neles.
Tinha muito mais a ver com o instinto de sobrevivência e com a teoria evolucionista de adaptabilidade do que com o
sentido que conhecemos hoje.
Depois, já no século XX, vieram outras ideias como as de inteligência social, que tratava sobre a capacidade humana
de compreender e motivar uns aos outros, e a de inteligências múltiplas, que abordava os aspectos intra e
interpessoais.
Aqui, com o psicólogo Howard Gardner, foi a primeira vez que se procurou entender os próprios
sentimentos, motivações e medos.
Sem dúvida, foram referências importantes, que contribuíram para se chegar à definição atual de inteligência
emocional.
Porém, o termo em si foi usado pela primeira vez somente em 1990 pelos pesquisadores Peter Salovey e John D.
Mayer, na revista Imagination, Cognition and Personality.
O Papel De Daniel Goleman
Todos os teóricos, cientistas, pesquisadores e psicólogos citados tiveram a sua participação no desenvolvimento do
conceito e de estudos envolvendo a inteligência emocional.
Mas nenhum deles tem um papel tão fundamental quanto o escritor Daniel Goleman, autor do best seller Emotional
Intelligence, de 1995.
Só para você ter uma ideia, a obra vendeu mais de 5 milhões de cópias e foi traduzida para 40 idiomas diferentes.
Ou seja, Goleman foi o responsável por popularizar o tema, levando o assunto a diversas camadas da sociedade,
para além da academia.
Ao contrário de seus colegas e antecessores, a linguagem usada por ele é muito mais acessível ao público em geral,
facilitando a compreensão.
O tom persuasivo também é uma marca de Goleman, que foi colunista do The New York Times por 12 anos.
Ele escrevia no caderno de Ciências e focava seus textos especialmente no comportamento humano e no
funcionamento do cérebro.
Em termos mais conceituais, o autor foi o primeiro a se aprofundar de fato na complexidade da inteligência
emocional.
Goleman apresentou resultados de novos estudos sobre a mente humana, associando diversos aspectos da nossa
personalidade às habilidades cognitivas.
Entre as suas principais contribuições técnicas está a criação do conceito de Quociente Emocional (QE), um
complemento ao Quociente de Inteligência, o famoso QI.
Segundo Goleman, a capacidade de uma pessoa em lidar com suas emoções é muito mais importante que a sua
competência de processar informações.
O sucesso de uma pessoa, de acordo com o pesquisador, tem 80% a ver com o seu QE, enquanto o QI é responsável
pelos outros 20%.
Afinal, do que adianta ter um nível de conhecimento acima da média e não saber trabalhar suas emoções?
Não à toa, o cientista conceitua inteligência emocional como a competência para gerenciar sentimentos, de
maneira que eles contribuam para as tomadas de decisões e o bem-estar geral.
Por anos, a medida da inteligência era dada exclusivamente pelo Quociente de Inteligência (QI) de uma pessoa.
No conceito de QI está, em linhas gerais, a habilidade de raciocinar, pensar problemas de forma abstrata, gerar
soluções para assuntos complexos e aprender rapidamente.
Tudo isso se relaciona com o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos.
Em contraposição a essa corrente, Howard Gardner elaborou a teoria das múltiplas inteligências na década de
1980.
De acordo com o novo estudo, tanto Pelé como Einstein são exemplos de pessoas muito inteligentes.
Pelé se destaca na inteligência corporal-cinestésica, enquanto Einstein leva “nota 10” na inteligência lógica-
matemática.
1. Linguística: comunicação oral e escrita, lidar com palavras. Políticos, poetas e jornalistas costumam ser
referência
2. Musical: produz e diferencia sons, ritmos e timbres
3. Lógica/Matemática: resolução de cálculos e problemas. Cientistas, acadêmicos e engenheiros são os
destaques
4. Visual/Espacial: visão do todo, 3D, reconhecimento especial. Pintores, fotógrafos e designers são exemplos
de profissionais com essa inteligência bem desenvolvida
5. Corporal/Cinestésica: não só os atletas a utilizam, mas também profissões como cirurgiões e artistas
plásticos, pois devem fazer um uso racional de seu corpo ao exercer a profissão
6. Interpessoal: auxilia na interpretação dos gestos e palavras na esfera social. Permite a empatia
7. Intrapessoal: possibilita que possamos nos compreender e nos controlar internamente
8. Naturalista: detecta e relaciona questões da natureza. Está ligada à sobrevivência do ser humano.
A inteligência emocional, da forma abordada por Daniel Goleman, que é considerado o pai desse conceito, está
relacionada aos itens 6 e 7 da teoria de Gardner.
Nos próximos tópicos, abordaremos outros aspectos de seu ponto de vista com mais detalhes.
Dominar sua inteligência emocional significa ser capaz de perceber suas emoções, saber nomeá-las, entendendo
seus gatilhos, para, então, desenvolver formas de lidar com elas.
E elas são muitas.
Felicidade, raiva, angústia, medo, alívio, tédio… Alguns estudos falam em 27 emoções, enquanto outros abrem esse
leque para quase 50.
O grande desafio é que temos gerações de pessoas que cresceram sendo ensinadas a nomear tudo como tristeza,
alegria, medo e raiva.
Assim, se a angústia decorrente de uma situação de conflito e contradição for taxada como tristeza, será difícil de
dominar, pois o sentimento por trás é mais complexo.
Pode até envolver a tristeza, mas não se limita a ela.
Ter consciência das emoções existentes que se pode experimentar permite que você entenda também quais são os
gatilhos de cada uma.
Com o tempo, você percebe que está com mais jogo de cintura, que se tornou uma pessoa mais leve, otimista e que
resolver problemas não é mais um fardo.
A partir desse momento, você terá domínio de sua inteligência emocional.
Confira:
As primeiras são pensamentos e crenças, já as segundas são sintomas como arrepios e taquicardia, por exemplo.
Uma emoção como a angústia pode despertar crenças limitantes e pensamento negativos que remetam à falta de
capacidade, assim como manifestações físicas como palpitações e dores abdominais.
Depois de conseguir reconhecer o que você sente, fica mais fácil controlar essas diferentes sensações.
Seguindo o exemplo anterior, vamos supor que você sempre sinta angústia em determinadas situações na sua rotina
de trabalho, que geram aquelas respostas físicas e psicológicas já mencionadas.
Para começar a dominar esse sentimento ruim, o primeiro passo é identificar quais circunstâncias o despertam.
Diversas estratégias podem ser úteis nesse sentido, como conversar consigo mesmo ou manter um diário pessoal.
A ideia é sempre lembrar que você tem uma escolha, que o controle das emoções está em suas mãos.
3. Desenvolver A Automotivação
O terceiro pilar diz respeito a se motivar e se manter motivado.
Para isso, você precisa usar as emoções ao seu favor, em prol de algum objetivo específico, seja ele pessoal ou
profissional.
Se a sua meta é ser promovido, por exemplo, o exercício que deve ser feito é: de que maneira posso gerir meus
sentimentos, de modo a ter decisões mais assertivas que me permitam aproveitar as oportunidades?
Privilegiar a razão em qualquer cenário parece ser a decisão mais óbvia, mas, na verdade, a chave para o sucesso
está no equilíbrio entre as duas esferas.
4. Desenvolver A Empatia
O quarto pilar também é o primeiro que aborda as competências interpessoais, e não apenas as habilidades
individuais, onde precisamos lidar apenas com o nosso íntimo.
O desenvolvimento da empatia, neste caso, vai além do conceito mais conhecido de “se colocar no lugar do outro”.
Aqui, soma-se a esse exercício reconhecer que as demais pessoas ao seu redor, amigos, família e colegas de
trabalho, também têm as suas emoções e precisam aprender a lidar com elas.
Talvez, o estágio de desenvolvimento da inteligência emocional deles esteja atrasado em relação ao seu, mas não há
espaço para julgamentos.
5. Desenvolver O Relacionamento Interpessoal
O ser humano vive de suas relações.
Desde os primórdios, nos unimos para sermos mais fortes e superar os obstáculos juntos.
O quinto e último pilar trata sobre isso.
A necessidade de nos relacionarmos com o outro e como as competências sociais podem ser úteis nesse sentido.
Autoconsciência
Pessoas que se conhecem.
Automotivação
É algo interno.
Controle Emocional
Capacidade de lidar com situações adversas, mantendo o controle e a segurança, de forma positiva e menos
estressante.
Pessoas que conseguem barrar seus impulsos têm maiores chances de manter um controle emocional frequente.
Relacionamentos Interpessoais
Interagir em ambiente social.
Se você ainda não se convenceu da importância do desenvolvimento da inteligência emocional, preste atenção neste
tópico.
Ao pensar em liderança, muitos descrevem diversas características cognitivas (visão estratégica, raciocínio rápido,
entre outras) e sempre acrescentam a palavra liderança inspiradora.
Para inspirar, um líder precisa mexer com as emoções.
E isso pode ser um problema, tanto para si, como para sua equipe.
A grande questão é: como direcionar a sua emoção e a de outras pessoas habilmente para que todos possam ter
uma performance superior?
Vamos mudar o contexto para chegarmos a um entendimento melhor.
Da mesma forma, se você não souber lidar com suas emoções como pai/mãe, como conseguirá ensinar seus filhos a
lidar com as emoções deles, para que se tornem adultos inteligentes emocionalmente?
Essas questões demonstram a importância de desenvolvermos a inteligência emocional diariamente, pois, como
seres humanos, experimentamos diferentes emoções o tempo inteiro.
E, pior ainda, nossas emoções podem levar a um efeito em cadeia ao nosso redor.
Você revisou cada ponto com o time envolvido e estão todos de acordo e confiantes que o projeto será aprovado.
Sua confiança para a apresentação vai embora, e uma ansiedade sem fim toma conta de você.
A apresentação que parecia estar perfeita agora parece estar cheia de defeitos.
Na hora “H”, perante o VP global, você se enrola, não defende seu ponto de vista, não sustenta seus argumentos,
nem sua construção lógica.
Uma pessoa com inteligência emocional saberia identificar a emoção que a brincadeira despertou.
E, ao perceber, usaria alguma técnica para contê-la naquele momento para poder continuar desempenhando seu
papel na apresentação.
Existem diversas técnicas de PNL (Programação Neurolinguística), como a âncora, na qual a pessoa recorre a uma
imagem positiva que permite que, com ela, se restabeleça o controle emocional rapidamente.
Contudo, esse não foi o caso.
Esse é um exemplo do ambiente profissional, mas, na vida pessoal, existem diversas outras situações similares que
poderíamos contornar melhor com inteligência emocional.
Exemplos De Soft Skills Em Alta No Mercado
As habilidades comportamentais, também chamadas de soft skills, ganham cada vez mais força no mercado.
Não é como se as competências técnicas ou hard skills estejam perdendo espaço.
Mas os atributos não técnicos surgem como diferenciais em um mercado em que a concorrência está cada vez mais
especializada.
Para 2021, o LinkedIn Workplace-Learning Report indica a resiliência e a criatividade com as duas principais soft
skills do momento.
Gerações mais antigas, como os Boomers, a Geração X e até os Millennials, estão preocupados em desenvolver
competências como liderança e comunicação, também aponta o estudo.
Já o Global Talent Trends acrescenta outras habilidades à lista:
o Adaptabilidade
o Colaboração
o Persuasão
o Inteligência Emocional.
Escuta ativa, inovação, trabalho em equipe e ética são atributos que também aparecem no levantamento da The
Ladders com as soft skills mais requisitadas no mercado atualmente.
Para 2025, o estudo anual Future of Jobs, do Fórum Mundial da Economia, traz outros insights de competências
comportamentais que ganharão mais força, como:
o Pensamento analítico
o Capacidade de resolver problemas complexos
o Iniciativa
o Originalidade
o Pensamento crítico
o Tolerância ao estresse
o Flexibilidade.
Habilidades Sociais Indispensáveis Para Qualquer Profissional
Dentro das soft skills podemos fazer uma subdivisão, que são as chamadas habilidades sociais.
Nesse tipo de competência são trabalhadas questões interpessoais e, portanto, a busca pelo estabelecimento de
relações mais próximas uns com os outros.
o Trabalho em equipe
o Empatia
o Escuta ativa.
E outras podem ser adicionadas:
Na verdade, existem inúmeras estratégias, mas talvez aquelas mais palpáveis e que trazem os melhores resultados
sejam os treinamentos especializados, como coaching, mentoria e psicoterapia.
Você pode optar por sessões em grupo, se a sua empresa contar com um grande número de funcionários, ou por
atendimento individuais e personalizados, caso seu negócio seja de pequeno porte ou o direcionamento seja mais
pontual.
Portanto, saber contornar todas essas sensações ruins se mostra um grande desafio.
Afinal, um dos grandes preceitos dessa soft skill está justamente em gerenciar nossos sentimentos e usá-los a nosso
favor.
Ou seja, profissionais que tiverem uma IE bem desenvolvida vão conseguir lidar melhor com as crises, pois
conseguem se manter automotivados mesmo diante das adversidades.
Além disso, esses colaboradores possuem empatia e ótimos relacionamentos interpessoais, duas características
muito úteis para o trabalho em equipe, que ajudam a superar momentos de dificuldades.
Comece elencando os momentos de seu dia a dia que mais mexem com suas emoções.
A rotina diária para quem tem filhos pode ser desestabilizadora: frustração, raiva, sentimento de impotência, pouca
valorização, esgotamento, enfim.
Reuniões semanais de equipe também podem causar impactos em você: sentimento de improdutividade, ciúmes
entre membros, competição, entre outros.
Com essa lista pronta, entenda o que cada situação desperta e como você se sente antes e depois de cada evento.
É provável que perceba uma tendência a postergar cada vez mais aquilo que mexe negativamente com suas
emoções, mesmo que sejam tarefas importantes para atingimento de suas metas.
E, paralelamente, irá perceber que costuma realizar mais rapidamente tudo o que é mais agradável
emocionalmente.
Aos poucos, leve essa consciência para situações que fogem de sua rotina.
Pare, observe e entenda como você reage e se comporta com as adversidades não rotineiras.
Esse exercício contínuo permitirá que você saia do automático e compreenda melhor como trabalhar sua
inteligência emocional.
2. Domine Suas Emoções
Existem inúmeras técnicas.
Caberá a você colecioná-las em sua caixa de ferramentas pessoal e recorrer a elas nos momentos em que necessitar.
Uma forma de sair do automático e entender sua emoção naquele momento é dar um tempo para respirar
profundamente.
Não é à toa que a respiração faz parte de processos de meditação e de ioga.
Use o inspirar e expirar para se acalmar, voltar ao seu estado normal, tirar as emoções excessivas, permitindo que
você retome sua capacidade de analisar a situação.
A raiva, por exemplo, é considerada uma emoção que produz reações físicas.
Ter uma bolinha para apertar nesses momentos pode ajudar a dominar esse sentimento.
Se tiver a possibilidade de se levantar e sair para dar uma volta pela empresa, pode ser uma alternativa.
Ao caminhar, você respira, deixa o corpo trabalhar as emoções físicas e pode, aos poucos, tentar entender seus
sentimentos e como equilibrá-los.
O mindfulness também é uma forma de lidar com suas emoções.
Essa técnica permite que você perceba, por meio da atenção plena, seu corpo e mente, em situações desafiadoras,
permitindo regular suas emoções, criando um espaço mental.
As técnicas de PNL, já citadas anteriormente, entram novamente neste tópico, sendo muito úteis para dominar as
emoções no dia a dia.
Aprender a se expressar significa não só falar e gesticular bem, mas também perceber se seu interlocutor
compreendeu o que foi falado.
Diversas equipes vivem em estresse emocional simplesmente porque a comunicação é truncada.
Uma dica valiosa para melhorar essa habilidade é colocar sentimento em sua fala: “Eu me senti desvalorizado
quando você optou em apresentar o meu trabalho na reunião em vez de permitir que eu mesmo apresentasse.”
4. Treine Seu Cérebro Para Pensar Em Respostas Ao Invés De Reagir No Automático
Quando você é agredido verbalmente por uma pessoa, seu impulso é rebater na mesma moeda?
Se sim, você está deixando seu inconsciente emocional e impulsivo tomar conta de suas ações.
Daniel Goleman classifica isso como o cérebro emocional, em contraposição ao cérebro pensante.
Com treino constante, você deve tentar controlar o impulso do cérebro emocional para permitir que o pensante
entre em cena.
No contexto das empresas, uma dica de ouro é a seguinte: nunca responda um e-mail que desperte emoções logo
após fazer sua leitura.
Espere alguns minutos, respire profundamente ou vá dar uma volta (olha a caixinha de ferramentas barrando o
cérebro emocional) e só depois formule uma resposta.
Reconhecer suas fraquezas permite que você aprenda a pedir ajuda, valorize o trabalho dos outros e enxergue como
cada um complementa o outro em uma equipe.
Por fim, os limites vão sinalizar quais são seus pilares e valores inegociáveis.
Devem ser conhecidos e respeitados para evitar uma dissonância cognitiva.
Lembre-se: respeitar a si próprio é uma das principais formas de demonstrar inteligência emocional.
6. Exerça A Empatia
Como a inteligência emocional se refere ao reconhecimento não só das nossas emoções, mas também dos outros,
desenvolver empatia é fundamental.
Tentar compreender como o outro se sente e suas emoções desperta em cada pessoa a vontade de agir melhor.
Ser empático significa olhar menos para seus problemas e olhar para fora, enxergar quem está ao seu redor, com
intuito de poder ajudar de verdade.
7. Torne-Se Resiliente
Problemas sempre existirão.
Somos humanos e não vivemos em um mundo perfeito.
A boa notícia é que podemos lidar com eles, superar obstáculos e seguir em frente.
A resiliência irá ajudar a lidar melhor com o estresse e com as tensões do ambiente de trabalho.
A frase famosa de Bill Gates “é bom comemorar o sucesso, mas é mais importante prestar atenção às lições do
fracasso”, ilustra bem a questão da importância da resiliência em nosso desenvolvimento pessoal.
Ao se tornar resiliente, as lições aprendidas em momentos difíceis irão propiciar que você ganhe musculatura
emocional.
No entanto, profissionais com uma inteligência emocional bem desenvolvida conseguem lidar melhor com esse
estresse.
Um estudo realizado com enfermeiras mostrou uma relação inversamente proporcional entre a IE e o nível de
estresse.
Ou seja, quanto maior for a capacidade de lidar com os sentimentos e seus efeitos, menor o seu grau de
esgotamento físico e mental.
Autoconhecimento E Inteligência Emocional:
Entenda A Relação Entre Os Dois
Autoconhecimento e inteligência emocional estão tão intimamente relacionados que muita gente chega a confundir
os dois conceitos.
Para você conseguir gerir melhor suas emoções, é preciso se conhecer de maneira mais profunda.
Se você pretender fazer esse exercício de introspecção e viajar pelo seu íntimo, será necessário se expor, se
mostrar vulnerável quanto aos seus medos, dores, anseios e inseguranças.
Quando expomos essa vulnerabilidade para outras pessoas é que estabelecemos relações pessoais mais profundas e
empáticas.
Empatia e relacionamento interpessoal, como já vimos, são preceitos fundamentais da inteligência emocional.
Podemos resumir essa relação assim:
A empatia e o relacionamento interpessoal são pilares da inteligência emocional que, por sua vez, só podem nascer a
partir da exposição de nossas vulnerabilidades, processo que exige um elevado grau de autoconhecimento.
Separamos, então, os melhores cursos gratuitos de inteligência emocional para você desenvolver essa habilidade
tão importante em seus colaboradores:
o Curso Liderança e Inteligência Emocional da Indian School of Business
o Curso de Inteligência Emocional e Social da Universidade da Califórnia
o Curso Gerenciando Emoções Em Tempos de Incerteza e Estresse de Yale
o Curso Inspirando a Liderança Através da Inteligência Emocional da Universidade Case Western Reserve
o Curso Controle Mental: Gerenciando a Sua Saúde Mental Durante a Covid-19 da Universidade de
Toronto
Conclusão
A inteligência emocional é, sem dúvida, determinante para o sucesso profissional e pessoal das pessoas.
No âmbito profissional, essa habilidade permite que você coloque a sua parte cognitiva para funcionar, estabeleça
parcerias, crie um ambiente de trabalho positivo e uma mentalidade de crescimento coletivo.
No âmbito pessoal, você terá relacionamentos mais saudáveis, criará uma atmosfera de segurança emocional entre
as pessoas queridas e educará seus filhos para serem adultos conscientes de si.
E o primeiro passo para ter acesso a tudo isso é entender que ela pode ser desenvolvida.
É uma jornada intensa, que durará sua vida inteira, mas que, com certeza, será recompensadora.
Ao se autoconhecer, você terá a possibilidade de viver uma vida mais leve, sem estresse e com melhores resultados.
Caso tenha gostado do tema e queira se aprofundar, conheça alguns livros de Daniel Goleman: