Você está na página 1de 17

Inteligência emocional

em contexto
de trabalho
Daniel Goleman

► Daniel Goleman nasceu a 7 de março de 1946, é um jornalista científico dos Estados


Unidos. Durante doze anos, escreveu para o The New York Times, principalmente
sobre avanços nos estudos do cérebro e das ciências comportamentais.
⮚ Considerado o “pai da
Inteligência Emocional”, Daniel
Goleman é um psicólogo, escritor
e PhD da Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos. O
especialista foi o responsável por
popularizar o conceito da
Inteligência Emocional em todo o
mundo por meio do livro
Inteligência Emocional, publicado
em 1986 e que já vendeu mais de 5
milhões de cópias.
► Escritor de renome internacional, psicólogo, jornalista da ciência e investigador
incorporado. É filho de um casal de professores universitários de Stockton,
Califórnia, onde o pai ensinava literatura mundial no San Joaquin Delta College
(Universidade Delta São Joaquim), enquanto a mãe ensinava no departamento
social, que é agora a University of the Pacific( Universidade do Pacífico). Goleman
recebeu o seu doutoramento em Harvard, onde também dava aulas.

⮚ Pai de Daniel Goleman


Irving Goleman

⮚ Daniel Goleman com a


mãe Fay Goleman
A inteligência emocional
⮚ A inteligência emocional traduz-se
na capacidade de reconhecer e gerir
as nossas emoções e as dos outros, de
nos motivarmos, e de gerir os nossos
relacionamentos.
O conceito de inteligência emocional
tem-se demonstrado particularmente
relevante no contexto organizacional,
uma vez que se relaciona com os
resultados organizacionais, estando
na base do desenvolvimento de uma
vantagem competitiva para as
organizações.
Habilidades da Inteligência Emocional
► Segundo Daniel Goleman, a Inteligência Emocional pode ser
categorizada em cinco habilidades:

Autoconhecimento emocional
► Capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos. A ausência
desta habilidade e de reconhecer os sentimentos nos deixa à “vontade” das
emoções. Pessoas com esta habilidade são melhores “pilotos” das suas
vidas.
Controlo emocional

► Habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada


situação vivida. Tendo consciência das emoções negativas que nos
bloqueiam, podemos libertar-nos delas por meio de um processo dirigido
pela razão.

► Se estamos tristes, podemos escolher pensar de maneira otimista, da


mesma forma que um passeio pode nos acalmar quando estamos furiosos.
Porém, se não conseguimos reconhecer as emoções que estamos vivendo,
dificilmente poderemos fazer algo a respeito delas.
Auto motivação
► Trata-se da capacidade de dirigir as emoções ao serviço de um objetivo ou realização pessoal. Se nos
deixarmos levar pela ansiedade e pelos aborrecimentos, dificilmente conseguiremos nos concentrar na
tarefa que estamos realizando. Por outro lado, se estivermos motivados, encontraremos prazer no trabalho e
não perderemos a calma durante o período de espera pela gratificação.

Reconhecimento das emoções nas outras pessoas


► Diz respeito à habilidade de reconhecer emoções no outro e ter empatia de sentimentos. Empatia é outra
habilidade que constrói o autoconhecimento emocional. Ela permite às pessoas reconhecerem necessidades e
desejos nos outros, permitindo-lhes a construção de relacionamentos mais eficazes.
Relacionamentos interpessoais

► Habilidade de interação com outros indivíduos, utilizando


competências sociais. O relacionamento é, em grande parte,
a habilidade de gerir sentimentos de outros. É a base de
sustentação da popularidade, da liderança e da eficiência
interpessoal. Pessoas com esta capacidade são mais eficazes
em tudo o que diz respeito às interações interpessoais.
Sabe quais
Sabe dizer são as suas Afasta-se dos Consegue
não fraquezas e seus erros dominar as
qualidades suas emoções

Consegue Sabe ouvi e


desligar-se 11 Sinais de que tem inteligência prestar
de pessoas emocional no trabalho atenção
tóxicas

Consegue
Não se ofende Pensa nos Percebe as desligar-se
outros emoções e o Abraça a
nem guarda
caracter das mudança
rancores
outras pessoas
Algumas ideias erradas
► Em média…
Em termo de inteligência emocional total, pode dizer-se que não existe diferença entre
sexos, mas :

► Mulheres- têm maior perceção das emoções, mostram mais empatia e são mais
competentes nas relações interpessoais.

► Homens- apresentam maior autoconfiança e otimismo suportando com maior


facilidade o stress.
O que querem os empregadores
► As três capacidades mais
pretendidas pelos empregadores
são: o talento de comunicar, a
competência nas relações
interpessoais e o espirito de
iniciativa.
► Citando Jill Fadule estes querem: “a
empatia , a capacidade de abordar
várias perspetivas, a criação de
laços e a cooperação”
Desenvolva sua Inteligência Emocional
► Todos os seres humanos têm a possibilidade de melhorar e desenvolver qualquer uma das habilidades
destacadas por Goleman. A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida, treinada e aprimorada com a
construção de novos hábitos, novas formas de pensar e de se comportar.

► Se quer desenvolver sua capacidade de lidar melhor com as emoções, com a motivação e com as relações,
conheça o Método Lotus. São três dias dedicados ao desenvolvimento da sua Inteligência Emocional, das
habilidades interpessoais e do autoconhecimento com quem realmente entende do assunto. Dedique-se ao que
realmente importa: você!
► O ser humano não é um robô. Parece óbvio, mas boa parte da ciência económica ignora
esse facto, partindo do pressuposto que somos agentes racionais que apenas calculam
custos e benefícios.
► No mundo real, o marketing procura formas de persuadir pessoas com base em apelos
emocionais, os profissionais procuram truques para passarem uma boa impressão na
entrevista de emprego e casais procuram entender-se melhor para administrar seus
relacionamentos.
► A habilidade de entender, interpretar e reagir às emoções dos outros é uma capacidade
humana fundamental.
Importância da Inteligência Emocional para
o êxito no contexto trabalho

No seu livro “Trabalhar com Inteligência Emocional”, o autor Daniel Goleman (2000)
apresenta a nova realidade. A instabilidade dos postos de trabalho é atualmente um facto
perturbador do dia-a-dia. Numa época em que não existem garantias de segurança no
emprego, em que o próprio conceito de «emprego» está a ser substituído pelo de «perícias
portáteis», as competências humanas são as qualidades fundamentais que nos tornam
empregáveis (Goleman D. , 2000, p. 12). Hoje, somos avaliados não só pela nossa inteligência
ou pelas nossas habilitações mas também pela forma como nos gerimos a nós próprios e uns
aos outros. Este padrão aplica-se cada vez mais na escolha de quem é contratado e de quem
não o é, de quem sai e de quem fica, de quem é preterido e de quem é promovido. Existe
finalmente uma compreensão mais precisa destes talentos humanos e um novo nome para
eles: Inteligência Emocional (IE). Em 1998, Goleman refere que após décadas de estudos
empíricos, “existem resultados que confirmam, ultrapassando qualquer dúvida, o quanto a
inteligência emocional é importante para o êxito” (Goleman D. , 2000, p. 13).
Daniel Goleman e a Inteligência Emocional(vídeo)
Trabalho elaborado por:

Soraia Ferreira

Você também pode gostar