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TEORIA ENATIVA DO BIÓLOGO

FRANCISCO VARELA – INCORPORAÇÃO - E


CONCEITO PSICOSSOCIAL - PRECONCEITO

GRUPO 4
● MAJ LEANDRO
● CAP PESSANHA

PROF: 1ºTEN THYAGO SORTICA

FONTE:
LIVRO : A MENTE INCORPORADA: CIÊNCIAS COGNITIVAS E EXPERIÊNCIA HUMANA DE FRANCISCO
J. VARELA, EVAN THOMPSON E ELEANOR ROSCH

ARTIGO CIENTÍFICO: ENAÇÃO: CONCEITOS INTRODUTÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES CONTEMPORÂNEAS


CARLOS BAUM E RENATA FISCHER DA SILVEIRA KROEFF
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Princípio da TEORIA ENATIVA – INCORPORAÇÃO
b. Aspecto de impacto social - PRECONCEITO

3. CONCLUSÃO
INCORPORAÇÃO -
Conceito SEGUNDO FRANCISCO J.
VA R E L A

A MENTE Francisco J. Varela


INCORPORADA: Ciências Evan Thompson
Cognitivas e Experiência Eleanor Rosch
Humana

A cognição é compreendida como processamento de informação. Nesse


O modelo, informações chegam ao organismo a partir da exposição a
estímulos (input), e retornam ao meio através de respostas
COGNITIVISMO
comportamentais (output), a partir de regras básicas de processamento

VS

Abordagem não representacionista, na qual a cognição é


compreendida como ação incorporada, ou seja,
ENAÇÃO intrinsecamente conectada à realização biológica de um
organismo
TEORIA DA ENAÇÃO-
AUTONOMIA
Conceitos

ADAPTATIVIDADE EXPERIÊNCIA

INCORPORAÇÃO EMERGÊNCIA
Maurice Merleau-
Ponty INCORPORAÇÃO CONTRASTE /
TEORIA
CLÁSSICA
filosofo francês (anos 40 - 50)- a
incorporação tem esse sentido
duplo: inclui o corpo tanto como
uma estrutura experiencial vivida A importância desse conceito reside no
como o contexto ou meio dos contraste que ele produz com as ciências
mecanismos cognitivos. cognitivas clássicas - análoga a um
programa de computador (um software)

Ciências “A mente não está na


cognitivas cabeça”

(anos 80-90) ciências


cognitivas, que inclui não isto é, a mente não pode ser observada
em estruturas cerebrais específicas, pois
apenas as neurociências,
depende crucialmente da forma como a
mas a psicologia cognitiva,
dinâmica cerebral está inserida no
a linguística, a inteligência contexto sensório-motor e ambiental da
artificial e, em muitos vida animal. O funcionamento cognitivo
centros de pesquisa, também não pode ser separado do todo do
a filosofia organismo.
INCORPORAÇÃO 2º PONTO: A transição entre tipos
1º PONTO: de disposição para a ação -
PERFORMANCE (INTERPRETAÇÃO)
CORPORAL

podem ser correlacionados com


padrões de atividade neuronal
estabelecimento de padrões sensório- caóticos com duração de
motores que possibilitam a ação com a aproximadamente 10
habilidade necessária. Essa habilidade, por milisegundos. A proposta de
sua vez, é adquirida através da prática Varela é que, nesse período de
reiterada, de forma que o aprendizado
colapso, se estabelecem
retroalimente o modo como o sistema
dinâmicas de competição ou
percebe o mundo. As experiências passadas
cooperação entre micro-
sedimentam-se em uma performance
corporal, preparando o corpo para responder
identidades ativadas pela
efetivamente às especificidades de diferentes situação presente, rivalizando
situações, isto é, ação e percepção ocorrem entre si para impor diferentes
em um fundo de habilidade e práticas modos de interpretação, a fim de
através das quais distinguimos um mundo constituir um quadro cognitivo
coerente (que resultará na
emergência). Ex : esquecer a
carteira
O QUE É PRECONCEITO??

Na psicologia social, definir preconceito pode ser algo


semelhante a apalpar um elefante sem vê-lo. Há muitas
definições, cada uma construída em função do alcance das
“apalpadelas” de cada autor, cada qual deles vendo o
fenômeno com as lentes dos contextos emocionais, sociais,
históricos e políticos onde ele (autor) e o preconceito se
expressam.
A definição mais adotada de preconceito na psicologia social foi formulada por
Gordon Allport (1897-1967)

Psicólogo norte-americano
pioneiro nas teorias da personalidade,
que no livro “The nature of prejudice”
desenvolveu uma análise muito
sistemática e detalhada do preconceito,
ainda hoje atual.

Define o preconceito como uma


atitude hostil contra um indivíduo, Allport aprimora sua definição
simplesmente porque ele pertence situando-a exclusivamente para o
a um grupo desvalorizado preconceito étnico, entendido como
socialmente. uma antipatia baseada numa
generalização falha e inflexível, que
pode ser sentida ou expressa e que se
dirige a todo um grupo ou a um indi-
víduo porque este faz parte do grupo.
Preconceito

Preconceito como uma


Preconceito como emoção (antipatia)
defeito cognitivo (uma
generalização
falha e inflexível)

O preconceito
seria diferente dos
julgamentos prévios
(pré-conceitos) por ser
mais resistente às
informações que o
desconfirmam.
Seguindo as definições de Allport, pode-se afirmar que existiriam tantos
tipos de preconceitos quantos grupos socialmente desvalorizados na estrutura social.

Preconceito contra
Preconceito
pessoas com
de cor
deficiências
mentais
Preconceito
étnico Preconceito
contra pessoas
com deficiências
físicas
Sexismo
Islamofobia
Gordofobia
Homofobia
Ageísmo
É possível destacar na definição de
Allport dois aspectos do preconceito:
ele é uma atitude hostil e se dirige a
um indivíduo por causa do seu
pertencimento social
A atitude é uma organização
relativamente duradoura de
crenças, geralmente dotada de
carga afetiva pró ou contra
algum objeto social, que
predispõe a uma ação
coerente com as cognições e
afetos relativos a esse objeto.
(RODRIGUES, ASSMAR, &
JABLONSKI, 1999).
“Preconceito positivo(BROWN,1995)

* O reverso da definição.
* Sem muita relevância social.
*Atitudes amistosas ou positivas para
com alguém somente porque ele/ela
pertence a um grupo socialmente
valorizado.
“Preconceito é uma atitude de nível individual (subjetivamente positiva ou negativa),
dirigida a grupos e a seus membros, que cria ou mantem relações hierárquicas de status
entre os grupos”. “Ideologias, atitudes e crenças que ajudam a manter e legitimar
hierarquias e explorações nas relações grupais”.

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