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Redação sobre a Inteligência

Emocional
É certo que expressar as nossas emoções ajudam os outros a dizer como nos
sentimos, mas é realmente fácil interpretar o que os outros pensam?
Segundo Aristóteles “Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na
medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa – não é fácil.” A inteligência emocional é
a capacidade de lidar com as emoções, o que, por sua vez, serve como um bom ponto de conversa nos
campos da psicologia. Mais concretamente, este trabalho irá focar-se na importância que a Inteligência
Emocional ganhou, ao longo dos últimos anos, na vida profissional de qualquer pessoa, centrando-se assim
na relevância que o QE chega a ser, muitas das vezes, mais importante do que o QI. O QE corresponde ao
quociente emocional, que consiste no nosso autoconhecimento e empatia. Enquanto o QI (abreviação de
quociente de inteligência) é, nada mais nada menos, que a nossa capacidade cognitiva. O primeiro passo
para uma inteligência emocional é o conhecimento dos próprios sentimentos, das próprias emoções e para
reconhecê-las é necessário ter uma clara consciência de si próprio. Segundo John Meyer as pessoas têm de
se vincular com as suas emoções (a gestão de emoções confere uma melhor tolerância a frustração e
melhor controlo de ira, menos ofensas verbais e uma maior capacidade de lidar com o stress) , sendo que
as pessoas que têm consciência de si próprias, gozam em larga medida de uma vida emocional plena. Estas
são pessoas consideradas positivas e saudáveis. Numa sociedade basicamente urbana como a portuguesa,
a empatia (necessária para compreender a dor dos outros e, consequentemente, prestar ajuda
considerada útil), o domínio das relações sociais e o controlo emocional são fundamentais. Entrando em
pormenores no meu foco neste trabalho – “A Importância da Inteligência Emocional no Trabalho” - é certo
que as empresas já não procuram pessoas com alto quociente de inteligência, mas sim pessoas
emocionalmente inteligentes, capazes de controlar a ira, a irritação, as preocupações e o stress. Estas são
qualidades bastante importantes no mercado de trabalho que nos espera, a nós alunos de final do
secundário. Partindo do autoconhecimento emocional (uma espécie de introspeção, como o primeiro
método utilizado por Wundt) , é possível chegar-se ao desenvolvimento de competências pessoais e
sociais. A inteligência emocional é uma qualidade que se pode aprender e desenvolver ao longo de toda a
vida, com isto é importante referir que a interação com outras pessoas é um elemento-chave para esta
aprendizagem. Segundo Daniel Goleman, psicólogo e jornalista do NEW YORK TIMES, a Inteligência
Emocional está relacionada com um conjunto de habilidades que se baseiam na capacidade de reconhecer
os sentimentos próprios e alheios, como por exemplo a capacidade de se automotivação. Utilizamos, para
alcançar êxito, 80% de inteligência emocional, sendo os restantes 20% encarregues pela inteligência
convencional.
A Inteligência Emocional caracteriza-se por quatro habilidades:
I. Autoconsciência;
II. Consciência Social; Quatro competências centrais do QE para conquistar os seus
III. Gestão de relações; objetivos e alcançar todo o seu potencial.
IV. Autogestão.
Referências Bibliográficas

PÉRSICO, Lucrecia. Guia da Inteligência Emocional. Editorial LIBSA, Madrid.

BRADBERRY, Travis; GREAVES, Jean. Inteligência Emocional 2.0. Marcador Editora. 21/06/2017

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