Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A inteligência
emocional, para o
desenvolvimento
das crianças
[Escrever o subtítulo do documento]
Trabalho final da unidade curricular temas de Desenvolvimento
Moral e Psicossocial
2015/2016
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Índice
Introdução....................................................................................................... 3
Emoções ...................................................................................................... 8
A autoconsciência ...................................................................................... 14
Automotivação ........................................................................................... 15
Empatia ...................................................................................................... 16
Gestão de Relacionamentos........................................................................ 16
Conclusão ..................................................................................................... 27
Bibliografia .................................................................................................... 28
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Introdução
3
educacional, através de resultados de vários estudos ao longo dos anos que esta
competência revela-se cada vez mais essencial e fundamental para os dias de hoje
incluído o que são as emoções como o conceito foi evoluindo e a perspetiva de vários
instrumentos utilizados.
importância da família e dos pais para aumentar e orientar a IE dos filhos, referindo os
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Inteligência emocional
4
A inteligência emocional tem sido um tema que ao longo dos anos têm vindo a
tomar várias propostas de conceitos, todos eles relacionados, que vão evoluindo não só
no tempo mas de autor para autor, não tendo assim um conceito único e universal.
emocional foi Mayer, Salovey & Caruso no início da década de 90, como uma subforma
of mind: the theory of multiple intelligences em 1983, pois segundo o psicólogo Mayer
sentimentos em nós próprios e nos outros, na distinção entre ambos e na maneira como
publicaram um segundo artigo, este ficou mais conhecido por apresentar o primeiro
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
cada mais tem vindo a ganhar reputação tal como é o caso do psicólogo Daniel
Goleman, em 1995 publicou o seu livro Emotional Intelligence, que tendo sido um
bestseller internacional desde então e usado como base de várias teses, formações e
pesquisas em várias áreas quer que seja na académica quer que seja na vida
profissional.
Para este autor ao contrário de Mayer & Salovey Goleman (2001) apresenta mais
inteligência emocional esta relacionado com o fator de que pessoas com QI alto não
significa que vão ser bem sucedidos profissionalmente e nas suas vidas particulares,
Com a base da sua investigação em saber até que ponto a inteligência emocional é
responsável pelo curso de vida de uma pessoa, Goleman volta a reformular a definição
os dos outros, de nos motivarmos e de gerirmos bem as emoções em nós e nas nossas
Se por um lado para alguns autores a inteligência emocional é definida como sendo
implícita como um carácter, como uma parte da personalidade, aptidões que podemos
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
desenvolver e que é necessária para todos os aspetos da nossa vida, para outros autores
6
que ainda não referimos aqui a inteligência emocional acaba por ser “um constructo
quer que seja para o nosso crescimento emocional, intelectual ou social, ela revela-se
Tanto os estudo de Mayer e tal, 2002, “ que revelam que as pessoas com altos
níveis de Inteligência emocional são mais aptas para perceber e utilizar as emoções, no
torna uma mais valia no contexto diário. “( Ângelo 2007). Os estudos e investigações de
Goleman também mostram que a inteligência emocional tem uma importância imensa
para o nosso destino pessoal, considerando-a como uma aptidão emocional com um
conjunto de competências que são necessárias para perceber porque pessoas com
gerir e de saber-mos lidar com as nossas emoções podem estar na base de sermos
bons ou medíocres a qualquer nível da nossa vida seja ele académico, profissional ou
social, já não é apenas o QI que é considera a inteligência mais importante ou única, tal
como Gardner menciona no seu livro, já abordado neste trabalho, ele divide a
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
inteligência por sete variedades principais apesar de o próprio admitir que podem haver
7
muitas mais variedades de inteligência.
As sete áreas que Gardner referiu como as que apresentam aspectos mais amplos,
ou seja que de uma forma geral se conseguem universalizar, inclui dois tipos
musical e corporal cinestésica, quem possuir uma destas inteligências mais facilmente
Por fim na lista das diversas inteligências temos a que se relacionam mais com o
sociais. Segundo Goleman no seu livro citando este autor, indica que a “inteligência
sentimentos e a capacidade de distinguir entre eles e de neles nos basearmos para guiar
a nossa conduta”( Goleman, 2014: 60).Esta última afirmação remete-nos para outro
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
8
Emoções
vários autores e influências dos estudos dos mesmos ele defende que possuímos duas
cognição, sendo que a primeira não pode ser entendida apenas em termos do que
de forma deliberada, racional e consciente” (Costa, 2009 citado por Ângelo 2007 ).
o caso do neurocientista Dr. António Damásio, citado pelo mesmo, defende que
“alguém privado das suas emoções, dificilmente consegue tomar decisões racionais,
assumindo mesmo que, sem emoções, não existirão raciocínios assertivos.” (Goleman,
2014: 50)
para a tomada de decisões racionais e que eles nos ajudam a decidir na tomada das
mesmas, por isso o cérebro emocional esta tanto envolvido como o cérebro racional na
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
10
Como se calcula a Inteligência emocional e os seus modelos
da autora Ângelo que de forma breve e esclarecedora define a diferença para cada autor
inteligência emocional como uma concepção baseada em aptidões mentais, sendo este
capacidade global resultante da junção de todas essas aptidões mentais (Mayer et al.,
Já para o modelo misto temos dois autores um deles por Bar-on ( 200) que já
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
11
Instrumentos de Medida para a Inteligência Emocional
mesma na vida quotidiana das pessoas, é necessário saber que nível uma pessoa
relacionamentos.
investigações e com os novos modelos de aptidões e mistos propostos pelos autores foi
Segundo o mesmo autor citando Mayer, Salovey & Caruso, 2000. “Os testes de
criar uma impressão favorável se por um lado são visto como uma ferramenta fácil de
usar por outro como se tratam de escalas baseadas no autoconceito, “pode ser definido
de uma forma simples, como a percepção que o indivíduo tem de si próprio” (Serra
1988) é necessário que o indivíduo que as realize tenha o mesmo apurado, para que se
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
autoconceito e não sobre as suas capacidades. (Mayer, Caruso & Salovey, 2000 referido
investigação é provável que iremos ter na amostra participantes com vários níveis de
dados do estudo.
pretende medir cinco construtos que são compostos por competências específicas:
Outras medidas que podemos usar como forma de avaliar a inteligência emocional
são a de auto-relato, “usadas para avaliar a crença e percepção que cada indivíduo tem
Ora, a autopercepção tal como o autoconceito pode não ser precisa, pouca ou mesmo
ausente, podendo levar a uma interpretação subjectiva dos questionários, mas para
mesmos problemas de que o resultado pode ainda ser influenciado pelo conceito que o
informador tem do indivíduo avaliado (efeito de halo). Neste caso, poderemos obter
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
determinados contextos, é diferente a sua aptidão (Mayer, Caruso & Salovey, 2000
13
citado por Ângelo 2007).
pressupõe logo que há escalas que temos de adaptar ou excluir, infelizmente não há
em evidência.
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
inteligência intrapessoal, que já foi referida anteriormente por Garden, as duas últimas
outro, o que as motiva e como trabalham em grupo. Sendo que estas duas últimas é a
base da inteligência emocional que acaba por estar relacionada com todas as
actividades. Acabamos por nos basear neste autor para chegar a definição das cinco
A autoconsciência
como sendo uma das mais importantes para sabermos reconhecer o que
certa decisão na nossa vida, evitando assim tomar más decisões com base
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
não só pelas emoções, são presenteados com uma vida mais estável e
A gestão de emoções passa um pouco como uma negociação a nós próprios , com
vista a atingir a estabilidade pessoal e com o mundo e as pessoas que nos rodeiam,
como conseguirmos lidar com as pessoas e não deixar as emoções como a ira, netre
Automotivação
permitem avançar em direção aos nossos objetivos (Goleman, 2014 ). Uma pessoa
automotivada para determinada tarefa vai ser uma pessoa mais persistente face as
adversidades, como nos estudos uma pessoa mais motivada vai ser uma pessoa mais
estamos a falar de turmas que os alunos não querem estudar porque não se sentem
motivados para tal, quer que seja por acharem que não são capazes de fazer
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
determinada tarefa por esta se revelar difícil ou desinteressante, ou por sentirem que
16
basta apenas ter qualificação positivas e não altas.
Empatia
A empatia e outra chave da inteligência emocional, uma das capacidades que pode
ser mais difícil para alguns, consiste em entender a forma como percepcionamos e
interpretamos as emoções dos outros, tendo mais ou menos a noção do que as pessoas
sentem, conseguir ser capaz de adotar a sua perspetiva e cultivar laços e sintonia com
as outras pessoas, por exemplo quando uma pessoa esta triste ou preocupada, saber
Como refere Goleman (2000), a empatia é fundamental para o sucesso nas relações
interpessoais, sendo a capacidade para entender as emoções dos outros, de acordo com
para os profissionais da área do ensino, percebendo que os alunos nem sempre podem
estar com emoções positivas e que as emoções negativas podem atrapalhar a sua
aprendizagem.
Gestão de Relacionamentos
social que consiste em saber fazer bem a leitura das situações de um grupo,
pode passar também por competências como a empatia para fazer essa leitura
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
18
escolar é um dos pólos de investigação que tem atraído uma série de estudos, a
estar individual, um dos autores que tem trabalhado directamente com esta
versão desses resultados que indicam que há uma correlação positiva entre a
trabalho, outro autor que também começou por relacionar inteligência emocional
com o contexto escolar é Goleman, este autor não só revela que a inteligência
rendimento académico.
faz referência a uma série de estudos que as suas conclusões são importantes de
Hansen & Stough, 2008 apontava que os alunos com mais inteligência emocional
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
esclarece uma maior variação no desempenho do que apenas o QI, como foi
Goleman estudou pessoas com níveis de QI elevado versus pessoas com altas
aptidões emocionais, revelando que ambas têm uma ligeira relação mas que a IE
humanas, o que faz total sentido pois podemos ter capacidade para realizar uma
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
determinada tarefa mas não ter motivação para a fazer, sendo que esta
20
motivação e a aptidão de controlar emoções como a frustração e stress estão
al. (2006), que evidenciam uma forte correlação entre as mesmas variáveis
este a dever-se a outros fatores. Nestes estudos emergem, de uma forma global,
verbal.
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
mas na escola.
As pesquisas realizadas por Gottman & Declaire (2000) referem que a educação
emocional deve começar no seio familiar, torna-se imprescindível que as crianças sejam
habituadas a expressar e a lidar com as suas emoções desde a mais tenra idade,
contando sempre com o auxílio dos pais. É importante que as crianças saibam lidar com
competências emocionais. Por vezes, no seio familiar existem diversos factores que
Gottman & Declaire (2000) realizaram diversos estudos nesta área e chegaram à
suas relações com os pares. Por isso, uma das principais preocupações dos pais hoje em
dia é educar os seus filhos para que estes estejam preparados para enfrentar
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Goleman (2000) realizou vários estudos onde pretende evidenciar que o modo como
22
os pais lidam com os seus filhos (com compreensão, demasiado severos, com
indiferença ou com ternura) pode ter consequências profundas para a vida emocional da
superação das dificuldades que possam surgir na sua vida (afectiva, profissional e
conjunto com os pais cria uma atmosfera de confiança e de partilha que pode ser
bastante saudável e proveitosa para a criança. Contudo, este trabalho não é apenas
benéfico para a criança, este torna-se também bastante proveitoso para os próprios
pais. Acresce referir que os pais poderão ensinar os seus filhos a lidar de uma forma
comportamentos inadequados dirigidos a estes (Petti & Mize, 1993, Cit. Alves, 2006).
uma boa inteligência emocional bem como para uma boa orientação emocional,
resolução de conflitos quer com as nossas emoções como com a dos outros, numa das
suas investigações acerca da IE em pais, conseguiu agrupar as respostas dos testes que
distribua aos pais e das historias que eles contavam da sua vivência com os filhos,
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
desapareçam rapidamente, acaba por ter uma atitude típica de tentar distraí-la com
qualquer coisa, por vezes acaba por gozar, desvalorizar e brincar com a emoção da
pouco interesse por aquilo que a criança tenta comunicar, as emoções da criança
controlo emocional sendo que se preocupa mais em ultrapassar as emoções do que com
o seu significado.
Acreditam que as emoções negativas são tóxicas e prejudiciais, sendo por isso crê
que dar importância às mesmas só dificulta as coisas, não sabe ao certo como proceder
um reflexo negativo nos pais, atribui pouca importância ao sentimento da criança e aos
factos que conduzem a uma emoção negativa por isso não tem uma atitude de
solucionar problemas com a criança acreditando que o tempo é o melhor dos remédios
desenvolvimento futuro das crianças, faz com que posteriormente os efeitos deste
comportamento incuta nas crianças que os seus sentimentos estão errados e que não
são válidos, podendo estas acharem que há algo de errado com elas de como se sentem
Como o nome indica são pais que julgam e criticam a expressão emocional da
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
crianças, realça a submissão aos bons padrões e bom comportamento, para isso
24
repreende e castiga a criança por esta se expressar emocionalmente independente de
ela se estar portar bem, acredita que às emoções negativas devem ser controladas e
devem ter um tempo limitado para a sua expressão, pois elas refletem traços de mau
tempo e que não deve ser desperdiçado em emoções negativas. Os efeitos deste modelo
criança em relação as suas emoções. È um pai permissivo e não estabelece limites, não
fazer, acredita que as emoções negativas se podem trabalhar e fazer algo em relação a
elas e que as controlar é uma questão de hidráulica apenas libertar. Os efeitos deste
modelo de pais no desenvolvimento emocional dos filhos é que eles não aprendem a
estabelecer amizades.
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Este modelo de pais ou mães valoriza as emoções negativas da criança como sendo
25
uma oportunidade para a intimidade, não lhe custa passar tempo com a criança se ela
estiver triste, zangada ou com medo. Tem consciência e dá valor às próprias emoções
negativas como uma área importante da educação é sensível aos estados emocionais da
criança, mesmo quando estes são difíceis de perceber, não se confunde com os estados
as emoções da criança e não faz troça nem desvaloriza as mesmas, nem diz como a
criança para a ouvir, revelar empatia, ajudar a criança a classificar a sua emoção que
está a sentir, oferecer orientação no controlo das emoções, estabelecer limites e ensinar
problemas.
Os efeitos deste modelo dos pais nas crianças são que estas se tornam mais
confiantes dos seus sentimentos e das suas emoções como por exemplo na resolução
de problemas, têm uma autoestima mais alta e uma boa capacidade de aprender, bem
É importante que as crianças se sintam ligadas emocionalmente aos seus pais e que
estes pratiquem a orientação emocional logo de tenra idade nas crianças, pois o estudo
que foi realizado seguindo o modelo dos pais e seguidamente a orientação emocional
aproveitamento académico.
Para uma boa orientação emocional dos pais segundo o Gottman & Declaire (2000) é
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
perdem o controlo das emoções e reconheçam nas crianças as suas emoções através de
mensagens.
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Conclusão 27
Podemos concluir que a inteligência emocional é cada vez mais um assunto que têm
atraído inúmeros investigadores quer na área da saúde quer na área da educação tanto
a pré-escolar como na universidade, tanto junto dos professores como nas famílias.
Contudo os resultados das numerosas investigações que têm sido desenvolvidas sobre a
inteligência emocional e sobre a sua associação com o sucesso escolar não têm sido
concordantes, tendo-se pretendido com este trabalho contribuir para o estudo dessa
questionável relação.
diários, quer que seja nas relações cognitiva, nas relações interpessoais, ou nas
intrapessoais. Apesar de não ter sido abordado no trabalho é importante frisar que há
uma necessidade de uma literacia emocional e que tanto as escolas como os pais
todos os autores parecerem estar em coerência entre si, ainda há muito a definir e
estudar, sendo que seria interessante futuramente poder estudar a relação entre a
inteligência emocional dos pais e dos grupos de pares podem influenciar a criança, qual
mas será que influenciam e contribuem mais que os grupos de pares quando chegam a
adolescência?
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Bibliografia
28
Alves, D. (2006). O Emocional e o Social na Idade Escolar: Uma abordagem dos
preditores da aceitação pelos pares. Dissertação de Mestrado Faculdade de
Psicologia e Ciências da Educação. Universidade do Porto;
Bar-On, R. (2000). Emotional and Social Intelligence: Insights from the Emo-
tional Quotient Inventory. Em R. Bar-On & J. D. A. Parker (Eds.), The Handbook
of Emotional Intelligence. San Francisco: Jossey-Bass;
Brackett, M. A., Mayer, J. D., & Warner, R. M. (2004). Emotional Intelligence and
Its Relation to Everyday Behaviour. Personality and Individual Differences, 36;
Daniela Lopes
A inteligência emocional, para o desenvolvimento das crianças
Mayer, J. D., Caruso, D., & Salovey, P. (1999). Emotional Intelligence Meets Tra-
ditional Standards for an Intelligence. Intelligence, 27, 267-298; 29
Mayer, J. D., Caruso, D., & Salovey, P. (2000). Selecting a Measure of Emotional
Intelligence: The Case for Ability Scales. Em R. Bar-On & J. D. A. Parker (Eds.),
The Handbook of Emotional Intelligence. San Francisco: Jossey-Bass;
Mayer, J. D., Salovey, P., & Caruso, D. (2000). Models of Emotional Intelligence.
Em R. J. Sternberg (Ed.), Handbook of Intelligence. Cambridge, Reino Unido:
Cambridge University;
Daniela Lopes