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Não por acaso, a inteligência emocional tem sido amplamente discutida nos mais
diversos ambientes de trabalho: ela diz muito sobre como lidamos com os nossos
próprios sentimentos, emoções e o que escolhemos fazer em situações de estresse, raiva,
euforia, entre outros.
Não por acaso, essas são as áreas analisadas quando o teste de inteligência emocional é
aplicado. Para verificar o quanto cada uma delas está presente em você, é necessário
responder questões que, de maneira hipotética, colocam situações cotidianas e esperam
que você responda como reagiria diante delas. Assim, é possível traçar o quão empático,
expressivo e otimista você é, bem como o quanto você é capaz de autogerenciamento e
autoconhecimento.
Dessa forma, o uso da inteligência emocional ajuda a ter relacionamentos mais sólidos –
tanto no campo pessoal quanto profissional – além de ter o nível de maturidade
necessário para ter sucesso em termos de carreira e negócios. Afinal, quanto mais
conhecimento você tem a respeito de si, melhor consegue tomar as decisões importantes
para a sua vida.
autogestão: por meio deste atributo, você se sente apto a controlar melhor os seus
sentimentos e emoções de forma saudável, mesmo diante de contratempos que podem
surgir a caráter pessoal ou laboral;
autoconsciência: aqui, você passa a identificar quais são as emoções que mais te afetam
e, acima de tudo, como você reage e se comporta quando elas se manifestam em
situações do seu dia a dia;
empatia: esta palavra que vem sendo cada vez mais usada pelas pessoas refere-se a se
colocar no lugar do outro, ou seja, entender como as pessoas se sentem particularmente
diante de determinadas situações e a maneira mais adequada que ela pode ter para lidar
com elas;
gestão de relacionamentos: este quarto atributo refere-se à habilidade de fazer e manter
bons relacionamentos ao estabelecer uma boa comunicação, trabalhar em equipes e
resolver conflitos.
Por que a inteligência emocional é tão importante na vida pessoal?
Conforme você pôde ver até aqui, inteligência emocional trata-se de saber gerir bem as
próprias emoções, não significa propriamente ser inteligente no sentido de ter um QI
alto ou coisa do tipo.
Desempenho no trabalho
Ao ter uma inteligência emocional bem desenvolvida, você passa a ter a capacidade de
saber como driblar as complexidades do ambiente de trabalho, sobretudo as sociais. Por
isso, é uma habilidade fundamental para líderes.
Por outro lado, com as pessoas que já fazem parte da sua equipe, você pode conversar
apropriadamente durante as reuniões individuais ao entender quais são os desafios e
objetivos que cada um tem e orientá-los no caminho certo para conquistá-los.
Saúde física
Sim, a inteligência emocional também está conectada com a sua saúde física. Afinal, se
você não consegue controlar as suas emoções, isso certamente te levará ao estresse, o
que gerenciará problemas de saúde física.
O estresse, quando fora de controle, faz a pressão sanguínea aumentar, além de suprir o
sistema imunológico, o que aumenta o risco de ataques cardíacos.
Saúde mental
Uma vez que você esteja sob um nível alto de estresse e emoções descontroladas, ficará
mais suscetível a ter sua saúde mental prejudicada. Não obstante, se você não estiver
mentalmente bem, também poderá ter dificuldades em construir relacionamentos fortes.
Ou seja, se necessário ter reuniões com sócios, colaboradores, investidores,
fornecedores e afins, é preciso estar apto a gerenciar bem as emoções para não deixar
que problemas e contratempos atrapalhem sua produtividade.
Relacionamentos
Alguma vez você já se relacionou com uma pessoa – a nível profissional ou pessoal –
que estava quase sempre de mau humor, reclamando das situações que ocorrem com ela
ou que simplesmente nunca aparenta estar bem? É bem desconfortável, certo?
Bom, qualquer um de nós está sujeito a passar por isso, razão pela qual a inteligência
emocional é tão importante.
Quando as suas emoções estão bem controladas, você consegue se comunicar melhor e
deixar claro tudo que tem a dizer tanto no trabalho quanto nos relacionamentos pessoais
que, por sinal, ficam mais fortes quando seu lado emocional não interfere neles.
1. Mantenha a calma
Crises costumam nos levar ao estresse e se o líder de um time também ficar nervoso, as
coisas poderão ficar fora de controle de modo que todos acabem perdendo o foco. Por
isso, como tal, é necessário manter a calma para gerir a situação de maneira adequada e
apoiar as pessoas à sua volta que precisam da sua orientação.
Independente da crise ser de curta, média ou longa duração, durante a sua vigência,
concentre-se nas tarefas que devem ser executadas por você e sua equipe. Este também
é o momento para colocar em prática todas as soluções criativas que vocês possam ter.
Por sinal, esse é um dos “benefícios” de uma crise: bem ou mal, ela nos faz pensar fora
da caixa para superar os desafios ou dificuldades acarretadas.
Afinal, em tempos assim, é essencial que todos saibam exatamente o que cada um está
fazendo e porquê. Isso deixa claro o objetivo que a agência precisa conquistar e o que
todos devem fazer para chegar lá.
Se estiver se perguntando o que a inteligência emocional tem a ver com isso, bom, ela
ajuda você e seus liderados a manter a visão sistêmica do negócio em vez de focar
unicamente no trabalho que cada um precisa fazer. Em momentos de crise, toda ação
conta.
3. Adaptabilidade
Como diz Alex Verly, “o segredo do sucesso está em ser feliz e em se adaptar às
bruscas mudanças que ocorrem ao nosso redor”. Quando uma crise acontece, toda a
rotina de uma empresa muda e a superarão aquelas que tiverem uma melhor resiliência
adaptativa.
4. Boa comunicação
Uma característica todos os líderes têm em comum: eles se comunicam muito bem.
Além de transmitir as mensagens da gestão com clareza para todos os membros da
agência, uma boa comunicação também requer transparência para que todos tenham
total credibilidade em tudo que você diz.
Como toda crise traz incerteza, manter a comunicação de forma contínua e transparente
é fundamental.
5. Empatia
Toda empresa precisa ter um ambiente em que todos se sintam seguros a ponto de fazer
qualquer tipo de pergunta a seus líderes e colegas. Por mais que uma dúvida ou
dificuldade que alguém tenha te pareça simples de resolver, pode não ser para a pessoa
que precisa resolvê-la. Essa é a importância da empatia.
Numa crise, a inteligência emocional deve ser usada para se colocar nos pés do outro,
pois cada um passa por situações diferentes quando tempos difíceis chegam. Por
exemplo: se a meta aumentar para que a receita cresça, as preocupações que o dono da
agência tem são diferentes do analista de marketing ou vendedor que precisa trazer o
número. Portanto, é preciso ser empático com eles, pois isso mostra o quão humana
você é e quanto se preocupa com todos na empresa.
6. Compaixão
Quando falamos em compaixão, não nos referimos a sentir piedade por conta de uma
situação ruim que alguém esteja passando, mas saber o que realmente pode ajudá-lo.
Vejamos um exemplo que já ocorreu inclusive na Rock Content: num momento em que
algum funcionário precisa ser demitido, a primeira preocupação dele é encontrar outro
trabalho, preferencialmente dentro de sua área de atuação, certo?