Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Inteligência
Para a escolha da melhor e mais adequada oportunidade, entre as várias opções, uma pessoa
precisa avaliar ao máximo todas as vantagens e desvantagens das hipóteses, necessitando para
isso da capacidade de raciocinar, pensar e compreender, ou seja, a base do que forma a
inteligência.
Os conceitos e definições da inteligência variam de acordo com o grupo a que se referem. Por
exemplo, na psicologia, a chamada "inteligência psicológica" é a capacidade de aprender e
1
relacionar, ou seja, a cognição de um indivíduo; enquanto que no ramo da biologia, a
"inteligência biológica" seria a capacidade de se adaptar a novos habitats ou situações.
O psicólogo Howard Gardner apresentou a Teoria das Inteligências Múltiplas, que alegar ser
a inteligência um conjunto de no mínimo 8 processos mentais diferentes existentes dentro do
cérebro.
De acordo com esta teoria, cada ser humano possui um pouco de cada uma dessas
"inteligências", sendo que, em algumas pessoas, sempre há um tipo de processo específico que
pode ser mais desenvolvido do que em outras, fazendo com que de destaque em determinadas
campos ou áreas de atividade.
2
Inteligência musical: pessoas com facilidade em identificar e reproduzir diferentes
tipos de padrões sonoros, além de criar músicas ou harmonias inéditas. Este é um dos
tipos raros de inteligência presentes entre as pessoas.
O conceito de inteligência emocional está presente dentro da psicologia e foi criado pelo
psicólogo estadunidense Daniel Goleman.
3
2.2. Inteligência artificial
Esta como outras acepções do termo “inteligência humana” fundamenta-se numa de entre
múltiplas concepções implícitas da inteligência, as quais se ligam inevitavelmente ao contexto
cultural e aos valores dominantes numa sociedade e num momento histórico particular.
Comprovam-no diversos estudos (para uma revisão ver Sternberg, 2004b; Sternberg &
Grigorenko, 2004b) que identificam as teorias implícitas da inteligência entre pessoas comuns
ou leigos, em diversas culturas: por exemplo, Sternberg, Conway, Ketron e Bernstein (1981;
ver também Sternberg, 1985a, 2006a) nos EUA, identificaram três factores básicos nas teorias
implícitas da inteligência, a capacidade prática de resolução de problemas, a aptidão verbal e as
competências sociais; e, num outro estudo também nos EUA, Sternberg (1985c) verificou que o
indivíduo “inteligente” é percebido como capaz de resolver bem problemas, de raciocinar com
clareza, de pensar logicamente, de utilizar um vasto vocabulário e dominar um largo espectro
de informação mas também como capaz de balancear informação, de se orientar para objectivos
e metas pessoais e de mostrar eficácia na resolução de situações da vida prática, por oposição a
contextos estritamente académicos; Yang e Sternberg (1997), na China, para lá de um “factor
4
cognitivo básico”, encontraram outros factores, entre os quais a competência interpessoal, a
competência intrapessoal, a assertividade intelectual e a discrição intelectual (intellectual self-
effacement); Grigorenko, Geissler e colaboradores (2001), no Quénia, identificaram quatro
termos associadas ao conceito de inteligência, rieko, luoro, winjo e paro, que significam,
respectivamente, conhecimento/competência, respeito, capacidade de resolução de problemas e
iniciativa; Dasen, (1984 citado em Sternberg, 2000b), no Zimbabué, assinala o sentido da
palavra ngware, ou inteligência, que corresponde à noção de prudência, sobretudo nas relações
interpessoais.
Numa síntese sobre teorias implícitas da inteligência humana, enfim, Sternberg (2000b;
Sternberg & Grigorenko, 2004b) assinala o contraste entre as concepções ocidentais e orientais,
as primeiras sobrevalorizando a velocidade de desempenho, o pensamento lógico e abstracto, a
indução e as competências académicas e verbais e as segundas acentuando o grau de alerta
mental, a profundidade do pensamento e do conhecimento, o esforço mental, e qualidades
como a benevolência, a humildade ou a determinação.
A deficiência intelectual é caracterizada por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas
habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de
problemas e planejamento, entre outras. A inteligência é avaliada por meio do Quociente de
Inteligência (QI) obtido por testes padronizados. O resultado de uma pessoa com Transtorno de
Desenvolvimento Intelectual nessa avaliação situa-se em 75 ou menos.
5
3.1. Principais Sintomas
A pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar
actividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se
tivesse menos idade do que realmente tem.
A deficiência intelectual não é uma doença, e sim uma limitação. A pessoa com Deficiência
Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos
com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
6
O primeiro teste desenvolvido para medir a capacidade intelectual foi criado pelo psicólogo
francês Alfred Binet (1859-1911), que era aplicado nas escolas francesas para identificar os
alunos com dificuldades de aprendizado.
Alguns anos mais tarde, o psicólogo alemão William Stern (1871-1938) criou a expressão
Quociente de Inteligência, conhecido pela sigla QI (Intelligenz-Quotient, em alemão),
introduzindo os termos "IM (Idade Mental)" e "IC (Idade Cronológica)", para relacionar a
capacidade intelectual de uma pessoa e a sua idade.
Existem atualmente diversos tipos de teste de inteligência, pois é possível avaliar diferentes
tipos de inteligência. O teste de inteligência que avalia o fator g geralmente é constituído de
figuras e ao final é obtido por meio dos acertos erros e omissão a pontuação do candidato. Já o
teste de Inteligência verbal é constituído por palavras ou frases e a partir da pontuação final é
obtida a classificação do resultado. O teste que avalia a inteligência numérica é composto por
números e operações matemáticas e o resultado final classifica o sujeito. Quando o teste de
inteligência for composto por diferentes estímulos, o resultado será obtido ao final do teste. A
aplicação do teste de inteligência pode ser feita de maneira coletiva ou individual, com tempo
determinado em pessoas de diferentes escolaridades e idades. A correção do teste de
inteligência pode ser feita por meio do crivo ou pela plataforma on-line.
7
Os principais tipos de testes de inteligência disponíveis no mercado são: Teste de Inteligência
BFM-3 (TRAP), Teste de Inteligência Cubos, Teste de Inteligência G-36, Teste de
Inteligência G-38, Teste de Inteligência HTM, Teste de Inteligência R-1, Teste de
Inteligência R-1 forma B, Teste de Inteligência relógios, Teste de Inteligência TI, Teste de
Inteligência V-47.
Os contextos mais indicados para o uso desses tipos de teste de Inteligência são organizacional
(recrutamento e seleção de pessoas), porte de armas, transporte e segurança, obtenção e
renovação ou mudança de categoria da Carteira Nacional de Habilitação.
8
4. Busque e caracterize de forma sintética os testes de inteligência G 36
e G38, apresentando as suas diferenças e semelhanças, no que
respeita a finalidade, estruturação e conteúdos de análise.
NB: Entregar a síntese das questões colocadas por escrito e de forma individual
na aula do dia 01/11/2022 ate as 13 e 30 mints.