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Índice

Introdução........................................................................................................................................2
Desempenho individual...................................................................................................................3
Modelos de avaliação do desempenho............................................................................................4
Autoavaliação...............................................................................................................................4
Avaliação de desempenho da equipe...........................................................................................4
Escala gráfica...............................................................................................................................4
Vadiagem social...........................................................................................................................4
Facilitação social..........................................................................................................................5
Inibição social..............................................................................................................................5
Explicações alternativas à Facilitação e inibição social..................................................................6
Comportamento coletivo.................................................................................................................6
Tipos de comportamento coletivo...................................................................................................6
Multidão.......................................................................................................................................7
Tumulto........................................................................................................................................7
O comportamento frente aos desastres............................................................................................7
Histeria coletiva...............................................................................................................................7
Causas subjacentes do Comportamento Coletivo............................................................................7
Movimentos sociais.........................................................................................................................8
Privação Relativa.............................................................................................................................8
Teorias de Comportamento Coletivo...............................................................................................9
Teoria do Contágio..........................................................................................................................9
A Teoria da Norma..........................................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................10
Referencias Bibliograficas.............................................................................................................11

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Introdução

No decorrer deste presente trabalho faleremos em torno do Desempenho individual tendo em


conta a teoria de Vadiagem social, nele procuraremos compreender o fenómeno da avaliação do
Desempenho individual numa dimensão deste inserido no coletivo. Nesta sendo iremos abordar
os vários modelos da avaliação do desempenho a sua importância e aplicabilidade. Teremos
como berço pensamentos de Triplett e Allport que vão suportar a ideia da combinação de
factores sociais e individuais na elaborção de desempenho tanto positivo e ou negativo.
Abordaremos também sobre o comportamento coletivo, indicando o conceito, tipos de as causas.
Dito isto, nada mais nos resta além de convidar a embarcar connosco nesta desafiante viagem.

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Desempenho individual
É um método que permite analisar a performance e o progresso dos esforços de cada
colaborador separadamente. Nesse tipo de avaliação, busca-se mensurar o desempenho dos
funcionários como indivíduos, considerando os resultados obtidos individualmente e não em
conjunto com a equipe. Por outro lado também, ajuda a entender se a média geral do
desempenho corresponde às expectativas e metas descritas no planejamento estratégico.
Uma boa avaliação de desempenho individual precisa levar em conta as hard skills (habilidades
específicas aprendidas) e as soft skills (comportamentos e posturas inerentes). Outro ponto
importante da análise é que ela permite um confronto entre os resultados reais e a visão
estratégica dos negócios. Assim, além de um diagnóstico, saímos do processo com uma
orientação dos pontos fortes – que devem ser mantidos e incentivados – e as fraquezas – pontos
de atenção que carecem de melhoria.

Modelos de avaliação do desempenho

Autoavaliação
A autoavaliação parte do próprio colaborador. Tudo começa com ele preenchendo um
questionário com perguntas que o levam a refletir sobre seu desempenho no trabalho. Em um
segundo momento, então, ele se senta para uma conversa com o superior, a fim de elaborar sobre
os pontos fortes e fracos de sua performance.

Avaliação de desempenho da equipe


A avaliação de equipe ajuda a compreender a dinâmica do grupo, mas, também orienta sobre a
necessidade de ajustar alguma conduta individual. Ao analisarmos o todo, fica mais fácil
entender quais comportamentos estão atrapalhando os resultados.

Escala gráfica
Ele consiste em um formulário onde os critérios são listados e você deve selecionar o seu grau de
satisfação na escala. As opções podem ser numéricas (1 a 5, por exemplo) ou descritivas
(péssimo, ruim, regular, bom, ótimo, etc.).

Vadiagem social-é um termo utilizado para explicar porque é que pessoas de bom
desempenho individual se tornam menos produtivas ao precisarem realizar tarefas em grupo.

O fenômeno foi descrito pela primeira vez em 1913 por Max Ringelmann, engenheiro agrônomo
que testou pessoas instigando-as a puxarem uma corda. Ao serem testadas individualmente, cada

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uma das pessoas se esforçava ao máximo e colocava muita força; quando a tarefa passava a ser
em grupo, no entanto, ninguém mais colocava todo o seu potencial.
Vadiagem social é uma condição psicológica onde membros de uma equipe realizam menos
justamente quando estão em um grupo, está relacionada à falta de desempenho de uma pessoa
inserida em um grupo, comparada ao que ela consegue exercer sozinha.

Conforme mais pessoas se envolvem em uma tarefa, algumas vão percebendo que os seus
esforços não são tão necessários assim, não dando o seu máximo e sobrecarregando os outros
participantes da equipe.
A vadiagem social ocorre por condições psicológicas e não necessariamente pela vontade dos
participantes.
Por conta disso é necessário observar que os impactos negativos trazidos pela Vadiagem social
tendem a ser mais relacionados à falta de clareza do que uma vontade genuína de não colaborar.
Facilitação e inibição social

Facilitação social - melhoria do desempenho na presença de outros.

Inibição social - diminuição do desempenho na presença de outros.

Um dos primeiros interesses da Psicologia Social foi o estudo da forma como o desempenho
individual pode ser influenciado pela presença de outros, quer seja a presença de uma audiência
passiva, quer seja a de outras pessoas que desempenham o mesmo tipo de tarefa(coactores)

Triplett interessado em estudar os meios que permitissem melhorar o desempenho motor dos
indivíduos, realizou uma série de experiências e de observações sistemáticas. Numa das suas
experiências, Triplett pediu a crianças para enrolar o mais rapidamente possível carretos de canas
de pesca, sendo a tarefa desenvolvida isoladamente(condição 1) ou em grupos(condição 2). Os
resultados deste estudo mostram que as crianças que trabalharam perto de outras(condição 2)
tiveram um desempenho superior, foram mais rápidas a concretizar a tarefa, do que as crianças
que trabalharam isoladamente (condição1) o que permitiu demonstrar que a presença de outros é
facilitadora do desempenho individual.

Allport(1937) verificou que o desempenho dos indivíduos em tarefas como riscar vogais de um
texto ou fazer multiplicaçoes de números com dois algarismos, era superior na presença de

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outros indivíduos que realizavam a mesma tarefa. Por outro lado, o autor verificou ainda que o
desempenho do indivíduo em tarefas que emvolvessem raciocínio ou lógica foi inibido nas
mesmas condições.
A interpretação destes resultados, de alguma forma contraditórios, só foi dada mais tarde por
Zajonc(1965) que sugere que o fenómeno da Facilitação social, ou seja, a melhoria do
desempenho na presença de outros, surge quando os sujeitos trabalham em tarefas fáceis e bem
aprendidas. Contudo, nas situações em que os sujeitos têm que realizar tarefas difíceis que aimda
não foram suficientemente aprendidas, a presença de outros diminui o desempenho, conduzindo
ao fenómeno de inibição social.
Segundo Zajonc, se o indivíduo for confrontado com uma tarefa que domina ou para qual está
treinado, a resposta dominante será a correcta pelo que, neste caso, verificamos um efeito
positivo da Facilitação social. Se, pelo contrário, a aquisição do indivíduo for insuficiente em
relação à tarefa que tem que desempenhar, a resposta dominante será provavelmente incorrecta e,
portanto, falamos de inibição social.

Explicações alternativas à Facilitação e inibição social

Segundo Cottrell o fenómeno da Facilitação social surge em situações de audiência quando os


espectadores podem avaliar o desempenho dos indivíduos que observam e surge em situações de
coacção na medida em que existe uma certa competição entre os indivíduos.
Reid (1970) mostrou que os sujeitos têm um melhor desempenho quando sabem que o seu
trabalho será posteriormente controlado do que quando pensam que ele não será. Ou seja, mais
importante do que a presença de outros é a possibilidade de esses outros poderem realizar uma
avaliação.

Comportamento coletivo
Comportamento coletivo significa comportamentos relativamente espontâneos e não
estruturados, realizados por um grande número de indivíduos, que reagem a um determinado
evento, problema ou situação.

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Tipos de comportamento coletivo
Existem algumas formas mais comuns de comportamento coletivo, das quais se destacam:
multidões, tumultos, motins, comportamentos desastrosos. Em certos casos essa colectividade de
pessoas pode estar até em países diferentes, contudo, compartilham certas crenças e interesses.
Alguns exemplos de comportamento coletivo são: uma multidão que torce para uma certa equipa
durante um jogo de futebol, um grupo de pessoas que se agrega para assistir a um discurso
público ou o interesse coletivo de pessoas por um produto recém-lançado.

Multidão: uma multidão é um grande número de pessoas que se junta e que reage
simultaneamente a um evento ou fenômeno.

Tumulto: um tumulto é uma eclosão de violência, relativamente espontânea, que envolve um


grande número de pessoas. Houve tumultos no Brasil após a seleção de futebol ter sido derrotada
pela Alemanha por 7 a 1 na Copa de 2014. Multidões queimaram transportes públicos e
cometeram actos de vandalismo em várias cidades do país.

O comportamento frente aos desastres


Significa a forma como as pessoas se comportam durante e após um desastre. Por exemplo, após
um desastre natural, muitas pessoas podem ir às ruas para auxiliar as vítimas.
Rumores, e pânicos morais costumam ser causadas por crenças e percepções falsas e pela
distorção da verdade. Um rumor é uma história baseada em fontes não confiáveis, que é
transmitida de uma pessoa a outra. Na maioria dos casos, um rumor é uma mentira ou, no
mínimo, um exagero.

Histeria coletiva
Refere-se ao medo intenso e generalizado a respeito de um falso perigo. Vale notar que tal
fenômeno é raro.

Causas subjacentes do Comportamento Coletivo


 Tensão;
 Privação Relativa;
 Descontentamento e Concorrência;
 Movimentos Sociais.

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Movimentos sociais
São uma das principais formas de comportamento coletivo. Embora factores como a tecnologia,
a população, o ambiente e a desigualdade racial possam causar mudanças sociais, é apenas
quando os membros de uma sociedade se organizam que uma verdadeira mudança social pode
ocorrer. Um movimento social pode ser definido como um esforço coletivo e organizado para
promover ou impedir mudanças.
Movimentos sociais são respostas organizadas à uma situação social, econômica ou política.
Grupos que se sentem excluídos e injustiçados e que não têm acesso aos canais de poder
organizam movimentos sociais para buscar soluções satisfatórias às suas reivindicações.

O objetivo de um movimento social é promover mudanças nos valores, normas e ideologias de


um sistema em existência. Tais mudanças podem ser parciais ou totais. Um elemento importante
de movimentos sociais, que os distinguem de outros comportamentos coletivos, é que possuem
uma ideologia. Um movimento social é organizado: pode utilizar meios violentos ou pacíficos,
democráticos ou autoritários, para alcançar seus objetivos. Os movimentos sociais têm um ciclo
de existência: origem, maturidade e culminância.

Movimentos sociais podem afetar valores e crenças e podem até mesmo influenciar a cultura de
um país: a música, a literatura e até a moda. Normas de comportamento se desenvolvem à
medida que as pessoas se tornam parte de um movimento social. O movimento pode exigir que
seus membros se vistam de certa forma, boicotem certos produtos, paguem taxas, participem de
comícios, e/ou recrutem novos membros, etc.

As pessoas estão mais dispostas a participar de movimentos sociais quando são incentivadas a
fazê-lo por amigos, conhecidos e familiares. Esse processo de recrutamento é necessário para a
existência de um movimento social, pois a maioria deles não consegue ter sucesso se não
conseguir atrair um número suficiente de pessoas. Na era moderna, movimentos sociais utilizam
meios eletrônicos e tecnológicos para recrutar pessoas e para coordenar e divulgar suas
atividades.

Privação Relativa
Quando membros de uma sociedade estão insatisfeitos ou frustrados com sua situação social,
econômica ou política, eles anseiam por mudanças. Privação relativa refere-se à percepção
negativa e ao descontentamento que surge porque um grupo de pessoas acredita que foi privada
de seus direitos. Privação relativa ocorre quando as pessoas sentem que não receberam a sua
parte justa – que outras pessoas foram beneficiadas e elas, não. Exemplificando: uma família de

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classe média pode sentir privação relativa quando compara sua qualidade de vida a de uma
família de classe alta.

Há várias críticas em relação à teoria de privação relativa. Em primeiro lugar, alguns sociólogos
apontam que sentimentos de privação não necessariamente levam as pessoas a agir. Ao mesmo
tempo, as pessoas não precisam sentir privação para agir. Além disso, essa teoria não responde à
seguinte pergunta: por que são apenas algumas percepções de privação que levam as pessoas a
agir? O descontentamento pode ser um elemento fundamental de movimentos sociais e
comportamento coletivo, mas não é sempre que leva à acção.

Teorias de Comportamento Coletivo


Várias teorias foram apresentadas pela Sociologia para explicar o comportamento coletivo,
particularmente suas manifestações violentas.
As multidões se tornaram um fenômeno do dia-a-dia. Estão presentes em eventos esportivos, em
shows de música, e em parques de diversão. O comportamento de multidões é o modo como as
pessoas que formam uma multidão se comportam. Várias teorias explicam o comportamento de
multidões: a Teoria do Contágio, a Teoria da Convergência e a Teoria da Norma Emergente.

Teoria do Contágio
afirma que as multidões influenciam as pessoas a agirem de certa forma – que exercem algum
tipo de influência hipnótica sobre as pessoas que delas fazem parte. Tal influência hipnótica
agregada ao sentimento de anonimato – pelo facto de estar na presença de muitas pessoas – pode
levar o indivíduo a agir de forma irracional e demasiadamente emotiva.
Como afirmamos acima, a Teoria do Contágio enuncia que as multidões levam as pessoas a
agirem de certa maneira. A Teoria da Convergência afirma o inverso. De acordo com essa teoria,
as pessoas que desejam agir de certa forma se juntam para formar multidões. Assim, o
comportamento de uma multidão reflete as crenças e intenções que indivíduos compartilham
antes de se juntarem a ela.

A Teoria da Norma Emergente


Afirma que as pessoas não sabem exatamente como agir quando começam a se envolver em
actos de comportamento coletivo. Aos poucos, definem sua forma de comportamento, que é
guiado pela ordem social e pela racionalidade.

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Conclusão
Chegado ao fim da elaboração do presente trabalho podemos perceber e concluir que: o
Desenvolvimento individual ajuda a entender se a média geral do desempenho corresponde às
expectativas e metas descritas no planejamento estratégico;
Uma boa avaliação de desempenho individual precisa levar em conta as habilidades específicas
aprendidas e os comportamentos e posturas inerentes.
Quanto a facilitação e inibição social percebemos que são ítens que indicam a melhoria e a
diminuição do desempenho do indivíduo na presença dos outros.
Sobre o comportamento coletivo pudemos também perceber que a pessoa é capaz de variar o seu
comportamento em função do contexto em que ela está inserida e que o comportamento coletivo
significa comportamentos relativamente espontâneos e não estruturados, realizados por um
grande número de indivíduos, que reagem a um determinado evento, problema ou situação.

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Referencias Bibliograficas

Cfr. https://sociisrh.com.br/avaliacao-de-desempenho-individual/

FERREIRA, J. M; NEVES, José; CAETANO, António. Psicossociologia das Organizações, pág.


338-341
https://www.flowup.me/blog/o-que-e-social-loafing-e-como-neutraliza-lo/
https://www.oitchau.com.br/blog/social-loafing/
https://www.flowup.me/blog/o-que-e-social-loafing-e-como-neutraliza-lo/
https://www.oitchau.com.br/blog/social-loafing/

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