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COMPORTAMENTOS
DESAFIADORES
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Sumário
O que são comportamentos desafiadores..................................................... 3
Critérios para intervenção................................................................................ 8
1º Passo – Selecionar....................................................................................... 11
Registro ABC......................................................................................................18
2º Passo – Intervir ............................................................................................ 21
Reforçamento Diferencial............................................................................... 27
Algumas outras estratégias............................................................................. 35
3º Passo – Generalizar..................................................................................... 42
Considerações Finais ...................................................................................... 43
As Competências do Professor 4
Quando falamos da agressividade em si, incluímos também a destruição de patrimônios
que, se refere àquelas pessoas que quebram utensílios como, por exemplo, vidros, em momentos
de crise.
Porém, aqui vamos falar apenas sobre a Heteroagressividade, que é bater ou agredir
outras pessoas e a Autoagressividade, referente à quando a criança ou adulto bate nela mesma,
se morde, se belisca ou se mutila.
Comportamentos desafiadores são definidos por uma “classe de respostas” como: morder,
puxar cabelo, chutes, socos, arranhões e etc. Apresentam formas diferentes, mas muitas vezes com
a mesma função.
Afinal, ao analisarmos esses comportamentos, nota-se que eles são distintos, uma vez
que, morder é diferente de puxar o cabelo, que é diferente de dar um soco, de arranhar ou dar um
chute. Porém, em grande parte, em alguma situação, eles podem ter a mesma função e mais
adiante falaremos um pouco mais sobre isso.
Selecionar
Intervir
Generalizar
As Competências do Professor 8
Necessariamente, precisamos selecionar o comportamento. E, quando falamos em selecionar,
temos uma grande quantidade de respostas.
Assim sendo, deve-se trabalhar com um comportamento específico, visto que, para selecionar é
necessário definir aquela resposta ou comportamento que estou trabalhando.
“Somente após selecionar, vou intervir”. Ou seja, escolher a minha ferramenta ou procedimento
para aquela intervenção afim de aplicá-la.
“Após minha intervenção, vou generalizar”. Isto é, preciso que a criança execute o desejado não
somente em casa, no consultório ou na escola. Ela precisa generalizar para a maior quantidade de
ambientes possíveis, pois precisamos ampliar essa intervenção para fora de onde ela foi originada.
Diretamente Indiretamente
Deve-se colher os dados de forma direta, testando com a criança e também de uma
forma indireta, que seria por exemplo, entrevistar uma pessoa que faça parte do convívio da
mesma.
As Competências do Professor 12
É importante ressaltar que as medidas indiretas possuem alguns problemas de
implementação. Como são extraídas por meio de escalas, checklists e inventários, pode estabelecer
uma discrepância entre o que é coletado e o que será observado.
Isto é óbvio, pois trabalhamos o foco pela visão da outra pessoa, seja ela o pai, a mãe ou
o professor (a).
Após disponibilizado, os pais ou qualquer outra pessoa que tenha relacionamento direto
com a criança, respondem esse questionário e com isso você terá possíveis problemas que podem
ser:
Entretanto, não pode-se basear uma intervenção somente neste modelo de pesquisa
ou nos dados coletados. É necessário ir à campo e observar a pessoa ou criança que apresenta
determinado comportamento.
Por isso, considera-se este método com mais facilidade para se implementar, mas com
viés de haver uma possível discrepância entre o que foi coletado e aquilo de fato se observa.
As Competências do Professor 15
As medidas diretas permitem uma maior precisão
dos dados coletados, porque podemos observar o
comportamento e em qual contexto ele ocorre para
posteriormente intervir.
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Como medida direta é necessário que a pessoa observe o contexto em que o
comportamento está acontecendo e sua relação com aquilo que é produzido com consequência.
É importante ressaltar que ambientes de terapia e sala de aula, por mais que sejam
super ricos, são locais de demanda. Ou seja, por mais que represente algo muito bacana para a
criança, em algum momento será necessário atender alguma demanda do professor ou terapeuta
e, com isso, apresentar alguns comportamentos com funções específicas que veremos adiante.
Acesso a tangíveis
Reforço Autoestimulação
Fugir de
Demandas
Considerações:
Lembrando que ignorar significa fazer extinção da atenção. Portanto, não deve ser executado
sozinho, precisa haver um procedimento específico em que esta atenção seja produzida pela pessoa em
outro contexto.
Além disso, preciso saber que muitos dos comportamentos agressivos e desafiadores ocorrem em
função de que a criança não consegue se comunicar. Então, a partir do momento que dou inicio a
repertórios alternativos para ela, descrevo aquilo que ela quer ou aquilo que esta sentindo, consigo diminuir
drasticamente esses comportamentos que podem ter essa função.
Além do mais, equipamentos para contenção também podem ser necessários em casos
específicos. Por exemplo, o uso de luvas com almofadas, que são indicadas para crianças que se
batem. Além desta finalidade, ela dificulta na hora de se beliscar ou arranhar.
Considerações:
Isto significa que, por exemplo, se o paciente está batendo a cabeça no chão, deve-se
verificar outros comportamentos que podem concorrer com este ou que podem fazer com que
essa ação diminua e reforce esses novos comportamentos.
Após entrevista inicial foi traçado um plano para intervenção que consistia: observar o
comportamento e o contexto que era apresentado coletando dados; analisar os dados e planejar
a intervenção, intervir e generalizar.
Pois, se trabalhar com reforçador funcional, os resultados serão melhores. Afinal, se ele
está fazendo por atenção e eu der atenção dentro desse intervalo de tempo, melhor ainda. Mas, eu
devo começar com um período menor e ir aumentando aos poucos.
1. Foram selecionados alguns reforçadores como: brinquedos, snacks e própria atenção da mãe.
2. Definido o intervalo de 30 minutos.
3. Cada vez que passasse 30 minutos e F. não apresentasse nenhum episódio, ele teria acesso aos
itens.
4. Aumentar o intervalo de tempo gradativamente após F. cumprir 2 horas sem bater a cabeça no
chão (reforçar a cada 40, 50, 60, 70... Minutos).
5. Generalizar a intervenção em outros ambientes.
6. Monitorar o progresso.
1. Sempre que possível, use o estímulo identificado como aquele que mantém o comportamento-
problema.
2. O estímulo deve ser entregue um um intervalo ou maior (mais rico) do que o verificado
em contexto natural do comportamento-problema.
3. Para obter sucesso, requer um esquema de reforçamento muito denso (rico) que mais tarde
pode ser empobrecido.
4. Não existem estudos suficientes para sugerir um intervalo fixo de entrega desse estímulo é uma
forma mais eficiente do que intervalo variável para a implementação sua implementação. O
profissional pode testar ambos os procedimentos para verificar o mais eficaz para o cliente.
5. O NCR tem sido amplamente utilizado como uma intervenção a curto-prazo. Dessa maneira,
é importante utilizá-lo em combinação com outras intervenções comportamentais delineadas
para aumentar comportamentos positivos.
1. Procure selecionar objetos que irão fornecer uma consequência sensorial similar à consequência
que aparentemente é fornecida pelo comportamento-problema.
2. Combine o EE com outra intervenção comportamental eficaz para atingir a eficácia máxima.
3. É uma estratégia que pode ser utilizada para intervenções em comportamentos relacionados
com autoestimulações
1. Funciona somente se a fonte correta de estimulação aversiva for identificada. Uma avaliação
funcional é necessária para identificar a fonte de estimulação aversiva.
É importante que após o procedimento ter atingido o objetivo, para que os efeitos
sejam mantidos ao longo do tempo, outras pessoas que se relacionam com a criança, devem
ser instruídas.
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