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Cultura da autorresponsabilidade
Muitas são as mudanças que o ser humano vem passando nos últimos anos dentro das
empresas. Novas competências e habilidades vem sendo solicitadas e para se firmar em qualquer
área de atuação, os funcionários devem estar sempre antenados com o mercado de trabalho.
Nas últimas décadas, os gestores têm percebido a importância do desenvolvimento das
habilidades interpessoais e da cultura da autorresponsabilidade. Diante das imposições dos
negócios atuais, nós devemos estar sempre preparados para os desafios do dia a dia. Todos
dentro das organizações precisam ter objetivos definidos, fazendo com que cada membro
conheça o seu papel, coopere com os demais e “vista a camisa” da empresa em prol da busca
por resultados (ROBBINS, 2010).
A responsabilidade pessoal corresponde ao quanto o indivíduo traz para si a responsabilidadde
daquilo que ele faz, seja de forma individual ou em grupo. Em organizações podemos observar
que é muito difícil as pessoas assumirem responsabilidade dentro de suas funções. Para que uma
empresa consiga ter um grande impacto, é essencial que suas equipes saibam assumir
responsabilidades.
“Uma das descobertas mais interessantes na pesquisa da teoria da atribuição é que existem erros
e vieses que podem distorcer as atribuições. Quando julgamos o comportamento dos outros,
tendemos a subestimar a influência dos fatores externos e superestimar a influência daqueles
internos ou pessoais” (ROBBINS, 2010, p.163).
Após interpretar esses fatores, o ser humano realiza uma atribuição de causa, que pode ser
interna ou externa. Ao fazer isso, Rotter entende que o indivíduo começa a querer se explicar,
levando para o que ele chama de lócus de controle interno ou externo.
O Lócus de Controle
O Locus de Controle "é a expectativa do indivíduo sobre a medida em que os seus reforçamentos
se encontram sob controle interno (esforço pessoal, competência, etc.), ou externo (as outras
pessoas, sorte, chance, etc.)" (O’BRIEN, 1984, s.p.).
O autor XX define o locus de controle como “ um construto que diz respeito a uma tendência
relativamente estável das pessoas em explicar a causalidade dos eventos que ocorrem em suas
vidas em termos de um contínuo entre internalidade e externalidade” (BANDEIRA, et al, 2005,
p.113).
- A internalidade se refere a explicações em que o sujeito percebe a fonte de controle dos eventos
de sua vida como de sua própria responsabilidade.
- A externalidade envolve explicações nas quais a fonte de controle dos eventos está localizada
fora do sujeito.
Ao definir o que significa e como se apresenta cada lócus, chegamos a conclusão de que Líderes
Empreendedores assumem responsabilidade pessoal por suas atitudes, escolhas e, portanto, por
seus resultados. Ou seja, o lócus de controle interno é uma prática que nos ajuda a nos
desenvolvermos de forma contínua em qualquer situação do dia a dia.
Fica evidenciado que a prática da auto responsabilidade (lócus interno) por todos os
colaboradores acarreta numa série de benefícios para a empresa e para esses colaboradores.
Os líderes empreendedores
A liderança é um dos papeis mais importantes dentro de uma empresa no mundo atual. No
entanto, mesmo com todas as técnicas e teorias, muitas pessoas não conseguem obter bons
resultados com sua equipe.
“Líderes eficazes confiam nos apelos emocionais para ajudar a transmitir suas mensagens”
(ROBBINS, 2010, p. 109).
Observamos que verdadeiros líderes empreendedores assumem a responsabilidade e criam
ambientes voltados para desafios, estimulando as pessoas para esse tipo de comportamento
também de busca por desafios.
“Os líderes que focam objetivos inspiradores também criam mais otimismo e entusiasmo em seus
funcionários, levando-os a interações sociais mais positivas com seus colegas e clientes”
(ROBBINS, 2010,p. 110).
Atividade extra
Nome da atividade: Autorresponsabilidade e lócus de controle
Link para assistir a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=-CCOQrJ7Y00
Referência Bibliográfica
BANDEIRA, M.; et al. Comportamento assertivo e sua relação com ansiedade, locus de controle e
auto-estima em estudantes universitários. Estudos de Psicologia. Campinas I 22(2) I 111-121 I
abril – junho, 2005.
OBRIEN, G.E. Locus of control, work and retirement. Em: H. M. Lefcourt (Ed.), Research with the
Locus of control construct: Extensions and limitations (Vol. 3). Orlando, FL: Academic Press,
1984.
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional: teoria e práica no contexto brasileiro. 14ª.
Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2013.