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ADMINISTRAÇÃO
Augusto Nishimura
Sumário
INTRODUÇÃO������������������������������������������������� 3
QUAL É O PAPEL DOS GERENTES?���������������� 4
ADMINISTRAR É TOMAR DECISÕES!������������ 5
OS GERENTES ASSUMEM DIFERENTES
PAPÉIS!���������������������������������������������������������� 7
QUAIS SERIAM AS HABILIDADES DOS
GERENTES?���������������������������������������������������� 9
O QUE PODEMOS APRENDER COM O
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CARROS?���� 12
OS JAPONESES SÃO DIFERENTES DOS
OUTROS?������������������������������������������������������ 13
O SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO����������� 15
O QUE O POST IT TEM A VER COM A
TOYOTA?������������������������������������������������������ 20
COMO O AMBIENTE EXTERNO MOLDA A
GESTÃO INTERNA DAS ORGANIZAÇÕES?�� 24
ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VÃO AS
IDEIAS EM ADMINISTRAÇÃO?�������������������� 29
CONSIDERAÇÕES FINAIS���������������������������� 33
SÍNTESE������������������������������������������������������� 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS &
CONSULTADAS�������������������������������������������� 35
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INTRODUÇÃO
Olá!
Vamos Juntos!
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QUAL É O PAPEL DOS
GERENTES?
Vamos iniciar a nossa reflexão a partir do ponto
de vista do gestor. Suponha que você acabou de
ser promovido(a) à primeira posição de gerência
de sua carreira. Trata-se, portanto, de um desafio
que você deverá encarar e, para isso, deverá não
somente gerenciar as questões técnicas, mas
também liderar uma nova equipe. O que você faria?
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ADMINISTRAR É TOMAR
DECISÕES!
De acordo com o pesquisador Herbert Simon
(1916-2001), administrar significa tomar decisões.
Segundo ele, trata-se de um processo composto
por três passos: análise do problema, identificação
de alternativas, e tomada de decisão. Para ele, o
gestor é aquele que toma decisões satisfatórias
e cumpre os requisitos mínimos necessários para
o alcance dos objetivos. Ele classificou esse pro-
fissional como homem administrativo.
IDENTIFICAÇÃO
ANÁLISE DO ESCOLHA DA
DE
PROBLEMA ALTERNATIVA
ALTERNATIVAS
5
SAIBA MAIS
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OS GERENTES ASSUMEM
DIFERENTES PAPÉIS!
Outro ponto de vista sobre a atuação do gerente
tem como foco os papéis que ele assume em
seu trabalho. Henry Mintzberg, professor da Uni-
versidade McGill, Canadá, é um grande defensor
dessa perspectiva, considerado um dos mais
proeminentes pensadores da atualidade. Segundo
suas proposições, os gerentes podem assumir
diferentes papéis, que são classificados em três
grandes grupos: interpessoais, de informação, e
de decisão (MAXIMIANO, 2018).
Empreendedor
Controlador de
Símbolo Monitor
distúrbios
Líder Disseminador
Administrador de
Ligação Porta-voz
recursos
Negociador
7
tanto pela equipe quanto pelo público externo;
e como ligação, atuando na interface entre as
equipes, facilitando o relacionamento e trocando
informações.
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QUAIS SERIAM AS
HABILIDADES DOS
GERENTES?
Como estudamos até aqui, os gerentes são toma-
dores de decisões e assumem diferentes papéis
no dia a dia do trabalho. Isso significa que esses
gestores adotam certos padrões de comportamen-
to que são esperados pela organização. Vamos
agora aprofundar nossas discussões e analisar a
atuação desses profissionais, sob o ponto de vista
das habilidades requeridas no trabalho.
SAIBA MAIS
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y Cooperativa, que busca integrar a equipe e pro-
mover uma cultura de cooperação entre as pessoas.
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A partir das ideias de Barnard e Katz sobre habili-
dades dos gestores, você consegue compreender
que pode haver diferentes perspectivas sobre o
mesmo assunto e que elas podem se complemen-
tar? Um ponto que merece destaque é a relação
que Katz faz entre as habilidades dos gestores com
os respectivos níveis hierárquicos. A partir dessa
ideia, um gestor que atua em um nível hierárquico
superior deve se preocupar com as suas habilidades
conceituais ou as habilidades técnicas?
REFLITA
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O QUE PODEMOS APRENDER
COM O PROCESSO DE
PRODUÇÃO DE CARROS?
Vamos agora mudar a nossa perspectiva de aná-
lise. Se, por um lado, há a preocupação quanto à
formação de gestores com habilidades para exe-
cutar suas atribuições, tomar decisões e assumir
diferentes papéis, por outro lado, a administração
também se ocupa em compreender as soluções
idealizadas pelos gestores que resultaram em
importantes ganhos às organizações.
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OS JAPONESES SÃO
DIFERENTES DOS OUTROS?
Toyota emplaca 7 entre os 10 modelos mais confiáveis
dos EUA em 2017.
Pesquisa realizada pela Consumer Reports teve como
base a experiência de 400 mil proprietários.
Realizado anualmente pela prestigiada publicação Con-
sumer Reports, o ranking que reúne os modelos e marcas
mais confiáveis dos Estados Unidos foi especialmente
positivo para a Toyota nesta edição de 2017. Conforme
divulgado pela revista, a gigante japonesa emplacou nada
menos que 7 entre os 10 modelos mais bem avaliados
pelos consumidores do país - ao todo foram 4 veículos
próprios e 3 da divisão de luxo Lexus. Dois detalhes, em
especial, chamam a atenção: alguns deles estão à venda
no Brasil (como o SUV RAV4 e o sedã médio-grande ES)
e nada menos que 9 são de origem asiática.
(Fonte: https://motor1.uol.com.br/news/184166/
toyota-ranking-confiabilidade-eua-2017/.)
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gigantes do ramo automobilístico, teve de superar
desafios devido às restrições encontradas, como
falta de espaço físico e de mão de obra. A partir
das novas ideias aplicadas para superar esses
obstáculos, os gestores conseguiram emplacar
um modelo produtivo que é até hoje imitado pelos
seus concorrentes. Vamos conhecê-lo?
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O SISTEMA TOYOTA DE
PRODUÇÃO
Você saberia dizer por que a Toyota revolucionou
o modo de gerenciar as organizações? O que essa
montadora fez de tão diferente daquilo que era
aplicado até então?
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Indo direto ao ponto, o sistema Toyota de produção
revolucionou a forma de produção de automóveis.
Pode-se dizer também que essa empresa influen-
ciou e inspirou empresas de outros setores pela
eficiência e eficácia de seu modelo de gestão.
Mas como?
REFLITA
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siderado um desperdício, se o estoque de matéria
prima, por exemplo, é necessário para alimentar o
processo produtivo?
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Em outras palavras, no sistema tradicional, a
produção é “empurrada” para frente, forçando a
produção; no sistema de fluxo contínuo do tipo just
in time, a produção é “puxada” a partir da demanda
por aquele produto.
Figura 3:
Fonte: www.revistaespacios.com
18
Para que esse processo desse certo, a Toyota se
aproximou muito de seus fornecedores, selecio-
nando poucos, porém com alto grau de sinergia e
compromisso, para que as informações sobre as
necessidades produtivas pudessem percorrer por
toda a cadeia e possibilitar que os insumos fossem
entregues somente no momento da produção de
maneira coordenada e pontual.
SAIBA MAIS
REFLITA
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O QUE O POST IT TEM A
VER COM A TOYOTA?
Você, em algum momento, ouviu falar, ou até
mesmo já usou post it para organizar, comunicar
ou lembrar-se de uma tarefa?
Fonte: Racool_studio/Freepik
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realizadas. Além disso, convém salientar que o seu
apelo visual facilita, e muito, a comunicação, de
maneira simples, objetiva e muitas vezes divertida.
SAIBA MAIS
Neste link você vai saber como surgiu o post it, e aqui
você descobrirá a inovação por trás do post it.
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Figura 5:
Fonte: www.mundocarreira.com.br
SAIBA MAIS
22
extremamente importante, mas utilizar a criativida-
de, adaptar ferramentas e dar novas funções aos
modelos de gestão já existentes fazem com que
as organizações necessitem, de fato, do trabalho
desses profissionais.
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COMO O AMBIENTE
EXTERNO MOLDA A
GESTÃO INTERNA DAS
ORGANIZAÇÕES?
Como verificamos nas ideias clássicas de Taylor,
Ford e Fayol, a preocupação estava voltada para os
aspectos internos das fábricas, em que se buscava
o aumento da eficiência. Com o passar do tempo,
novas perspectivas foram surgindo, dando espaço
ao pensamento administrativo que considerava a
influência externa, moldando a organização inter-
namente, conforme defendem as teorias contin-
gencial e sistêmica. Pode-se dizer que houve uma
migração do foco interno para o foco externo e,
atualmente, considera-se que a empresa é uma
organização complexa, que sofre influência e é
capaz de influenciar de diversas maneiras.
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SAIBA MAIS
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SAIBA MAIS
O caso Enron.
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tes, funcionários), pessoa jurídica (fornecedores,
clientes), governos, entidades, etc., ou seja, são as
partes interessadas nesse processo. Os princípios
básicos são quatro: (1) transparência; (2) equida-
de; (3) prestação de contas; (4) responsabilidade
corporativa.
SAIBA MAIS
27
(Fonte: http://www.administradores.com.br/noti-
cias/negocios/o-que-e-triple-bottom-line/102114.
Acesso em: 27 dez. 2018.
Social
Ambiental Econômica
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ONDE ESTAMOS E PARA
ONDE VÃO AS IDEIAS EM
ADMINISTRAÇÃO?
A Estratégia Empresarial é um tema atual e muito
utilizado nas organizações. A ideia partiu das
estratégias de guerra, em que exércitos tomavam
decisões e realizavam ações em função do mo-
vimento do oponente. Apesar de a concorrência
entre empresas não envolver embate armado, como
ocorria nas guerras, a noção de que era preciso
fazer a leitura do todo e tomar decisões também
em função da ação do outro passou a fazer parte
do dia a dia das organizações.
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Esta perspectiva enfatiza a ação das
variáveis internas à empresa. Nesse
modelo, os recursos de todos os tipos
VISÃO BASEADA EM
são valorizados e mobilizados como
RECURSOS
principais determinantes na formu-
lação e implantação de estratégias
organizacionais.
O modelo de negócios é uma das
perspectivas mais recentes sobre a
estratégia das empresas. É mais que
MODELO DE um modelo - é uma ferramenta que
NEGÓCIOS faz a integração sistêmica de muitas
variáveis da empresa para transfor-
má-las em guia de análise e decisão
sobre estratégia e competitividade.
Esta perspectiva também é instru-
mental e oferece um roteiro para o
processo de planejar a estratégia, com
base na análise SWOT. A estratégia
é planejada e executada por meio de
ADMINISTRAÇÃO
liderança, comunicação, planejamen-
ESTRATÉGICA
to operacional e trabalho nas áreas
funcionais. Os resultados da execução
da estratégia são avaliados e o ciclo
planejamento-execução-controle se
repete.
30
das estratégias, elas devem ser desdobradas em
ações nos demais níveis organizacionais.
SAIBA MAIS
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às organizações estarem atentos às mudanças e
antecipar tendências. Como o futuro é construído
pela própria sociedade, é papel dos gestores par-
ticipar ativamente desse processo de mudança,
assim como fizeram os profissionais, os estudiosos
e as organizações que estudamos aqui.
SAIBA MAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verificamos que importantes autores em admi-
nistração preocuparam-se em estudar a adminis-
tração, enfatizando o papel e as habilidades dos
gerentes. Além disso, estudamos como a Toyota
contribuiu para a gestão da produção, com a eli-
minação de estoques, aumento da qualidade e
implementação de metodologias de controle de
fluxo de produção. Entendemos também como as
organizações passaram a ser regidas por normas
e conceitos, visando a estabelecer um padrão de
comportamento dentro dos limites éticos e voltados
à sustentabilidade social, ambiental e econômica.
Por fim, vimos assuntos que são amplamente uti-
lizadas na atualidade, bem como refletimos sobre
as tendências futuras em administração.
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Parabéns, chegamos ao final da última parte do nosso
curso. Aqui, o caminho foi percorrido da seguinte forma:
Emliminação de desperdícios;
Produção Flexível;
Governança
Corporativa e Triple Botton Line: responsabilidade social,
Responsabilida ambiental e econômica.
de Social
Corporativa
Referências Bibliográficas
& Consultadas
MALAGUTI, M. L. A ideologia do modelo
japonês de gestão. Ensaios FEE, Porto Alegre,
(17)1:43-73, 1996. Disponível em: https://
revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/
viewFile/1836/2205. Acesso em: 27 dez. 2018.