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Hampton (1991) propôs um modelo geral que resume as principais abordagens existentes para
se entender o trabalho do administrador. A abordagem clássica ou processual, com foco na
impessoalidade, na organização e na hierarquia, sendo um trabalho concentrado nos atos de planejar,
organizar, dirigir e controlar. Outra abordagem compara as semelhanças entre administradores e
empreendedores, já que compartilham de três características principais: demandas, restrições e
alternativas. As demandam especificam o que tem de ser feito. Restrições são os fatores internos e
externos da organização que limitam o que o responsável pelo trabalho administrativo pode fazer. As
alternativas identificam as opções que o responsável tem na determinação do que e de como fazer.
Hampton (1991) afirma que os administradores diferem em dois aspectos: o nível que eles
ocupam na hierarquia, que define como os processos administrativos são alcançados; e o conhecimento
que detém, segundo o qual são funcionais ou gerenciais. Já abordagem da agenda, onde os
administradores modificam metas e planos para sua organização e desenvolvem redes de
relacionamentos cooperativos para implementá-los.
Mintzberg (1986) propôs uma abordagem sobre os papéis dos gerentes: interpessoais,
informacionais e decisórios. Esses papéis dos gerentes podem variar dependendo de seu nível na
organização, sendo mais ou menos evidente um ou outro papel.
TIPOS DE EMPREENDEDORES
• Empreendedor de reprodução: muda pouco e cria pouco valor. Esse tipo de empreendedor concentra-
se em reproduzir o que já viu em outro lugar ou em experiência já vivenciada em outra empresa,
assumindo novas responsabilidades, com gestão tradicional.
• Empreendedor de imitação: cria pouco valor, mas é influenciado por outros empreendedores para
criação com a criação de redes, novas estratégias e adaptação do negócio.
• Empreendedor de valorização: desenvolve rotinas de gestão e garante a fidelidade de seus clientes,
procede importantes mudanças e adota estratégias ativas.
• Empreendedor de aventura: cria empresas inovadoras, mas de risco. O valor criado pode ser
vanguarda para formação de um novo setor.
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
• Nova organização.
• Novo produto.
• Novo processo.
• Novo mercado.
• Nova fonte de matérias-primas.
A inovação, segundo Pinchot (1987), é necessária como fator diferencial na oferta, como meio
de localizar e preencher nichos ainda não ocupados no mercado e como forma de manter-se atualizado
em relação à produtividade da concorrência. De acordo com Drucker (1985), uma inovação é a função
específica do empreendedorismo, independentemente de acontecer num negócio já existente ou num
serviço público e abarca mesmo a atitude individual para inovar ao nível pessoal. Trata-se de um meio
através do qual o empreendedor cria valor.
PROCESSO DE EMPREENDER
Segundo Fernandes (2012), a ação de empreender é mais do que uma atitude isolada sem
consequências ou efeitos. Trata-se de um processo complexo que se divide em etapas distintas, nas
quais se dá maior ou menor importância aos fatores envolvidos.
O processo empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas a
oportunidades deletadas e à criação de organizações para aproveitar essas mesmas oportunidades
(SARKAR, 2007 apud FERNANDES, 2012).
O processo de empreender considera três fatores fundamentais: reconhecimento de
oportunidade (inovação), recursos humanos (empreendedor/es) e recursos materiais.
Figura – Processo de Empreender. Fonte: adaptado de Timmons (1994) – New Venture Creation.
Segundo Fernandes (2012), a ação de empreender é mais do que uma atitude isolada sem
consequências ou efeitos. Trata-se de um processo complexo que se divide em etapas distintas, nas
quais se dá maior ou menor importância aos fatores envolvidos. O processo empreendedor envolve todas
as funções, atividades e ações associadas às oportunidades detectadas e a criação de organizações
para aproveitar essas mesmas oportunidades.
Hirish e Peters (1998) consideram como importantes as fases da identificação e avaliação de
oportunidades, desenvolvimento do plano de negócios, determinação e captação de recursos e a gestão
desses mesmos recursos, como pode ser visto na figura abaixo.
Figura – Processo empreendedor
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15º edição. Pearson University, 2014.
MACHADO, H. P. V.; NASSIF; V. M. J. Entrepreneurs: reflections on historical and contemporary
concepts. Rev. Adm. Contemp. Vol. 18 nº6 Curitiba Nov/Dez, 2014.