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UM ESTUDO SOBRE EMPREENDEDORISO FEMININO EM

PEQUENAS EMPRESAS EM PRATÁPOLIS-MG

Amanda Lara Pereira1


Eliza Lopes Borges Maia2
Davi Lemos Reis3
Edson Martins 4
Marise Scapulatempo Bertolaccini Fornari 5

RESUMO

O trabalho em questão tem por objetivo geral analisar o perfil empreendedor feminino na cidade de
Pratápolis MG, pretendendo responder ao questionamento: qual é a percepção sobre as partes mais
positivas e negativas do empreendedorismo? Qual a motivação para o empreendedorismo feminino? A
revisão da literatura traz a abordagem sobre empreendedorismo geral e feminino desde conceitos mais
anteriores como os desenvolvimentos recentes da teoria, a descrição dos procedimentos metodológicos
quanto aos métodos e meios utilizados para a pesquisa bibliográfica e de campo, que caracteriza o
estudo, o campo, o universo e a coleta dos dados, tratamento dos dados e limitações do método. Após,
faz-se a apresentação dos resultados obtidos em cada questionário respondido pelas 22 empreendedoras
que fizeram parte da pesquisa. Pelos resultados obtidos foi possível analisar a problemática de analisar
os fatores contribuintes no incentivo para a participação feminina do empreendedorismo local, que em
sua maioria, as empreendedoras são por necessidade e herdeiras, com idade entre 40 e 60 anos; elas
percebem que o ponto positivo mais relevante é a independência e autonomia, e o ponto negativo mais
relevante é a falta de descanso. Portanto, a realização desta pesquisa trouxe contribuições importantes
no conhecimento para a área da Administração de Empresas, visto que o administrador através das
dimensões social, educativa e administrativa de sua profissão pode também desenvolver trabalhos de
conscientização sobre a importância de sua atuação em empresas, com análises relacionadas ao perfil
empreendedor de determinado município.

Palavras-chave: Empreendedorismo, Empreendedorismo feminino, Perfil Empreendedor

INTRODUÇÃO

Atualmente a quantidade de mulheres que optam por abrir seu negócio tem crescido
consideravelmente, em especial nas cidades pequenas. Alguns destes negócios já nascem
equipados, com uma estrutura mais elaborada, outros nas próprias residências das
empreendedoras com menos sofisticação. Mas o que faz com que essas mulheres decidam

1
Graduada pelo curso de Administração da Universidade do Estado de Minas Gerais MG,
(amandalara.perera@hotmail.com);
2
Graduada pelo curso de Administração da Universidade do Estado de Minas Gerais MG,
(elizamaia34@gmail.com);
3
Prof. Esp. do Instituto Máris Célis (davilemosreis1@gmail.com)
4
Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Administrador de empresas, Especialista em Gestão
de Pessoas e Professor na Universidade do Estado de Minas Gerais (edson.martins@uemg.br).
5
Prof. Me. e coordenadora do curso de Administração da UEMG (marise.fornari@uemg.br).
investir e ter sua própria empresa? Como elas se planejam para enfrentar as diversas situações
que podem afetar de forma positiva ou negativa o seu empreendimento?
A presente pesquisa servirá como uma base para busca de informações e compreensão
de situações frequentes e também singulares. Tem como objetivo geral analisar o perfil
empreendedor das empresárias do município de Pratápolis MG. Os objetivos específicos se
baseiam em: avaliar quais são os fatores que contribuem como incentivo para a participação
das mulheres nos empreendimentos e contrastar as propensões e dificuldades encontradas por
elas durante o momento de abertura do negócio até os dias atuais.
O presente trabalho ainda se justifica pela emergência do tema sobre
empreendedorismo, principalmente considerando que este já é visto como fator de crescimento
econômico. Ainda contribui para justificar esta pesquisa pela escassez do assunto aplicado a
pequenas localidades e que investigam cenários de empreendedorismo feminino de maneira
geral.

METODOLOGIA

Baseado em Gil (2010), afirma-se que neste trabalho utilizou-se uma pesquisa de
natureza básica, método exploratório cujos meios foram a pesquisa bibliográfica e pesquisa de
campo através da coleta de dados na cidade de Pratápolis/MG, que de acordo com dados IBGE
(2016, on line) tem população estimada de 8.910 habitantes. Sua economia esta baseada
principalmente na pecuária de leite e corte e também na plantação de milho, algodão e cana-de-
açúcar.
Para a coleta de dados com fonte primária, buscou-se a coleta não probabilística
estruturada em questionário do tipo survey cuja abordagem é quantitativa, que segundo Marconi
e Lakatos (2004), está fundamentada na análise de dados que podem ser representados por
tabelas, gráficos e outros do mesmo gênero.
A pesquisa foi executada com empresárias do município de Pratápolis, onde foi aplicado
um questionário aberto em empresas administradas por mulheres, com uma população de 22
empresárias, todas estas à frente de empresas de pequeno porte.
DESENVOLVIMENTO
Empreendedorismo

O tema empreendedorismo circula com força em diversas dimensões sociais, cada vez
mais discutido em instituições de ensino, palestras e reuniões, tanto no Brasil quanto em outros
países. O empreendedorismo é um fator cada vez mais reconhecido de crescimento econômico,
seja de uma região ou até mesmo um país, é importante tanto para pequenos e médios negócios
quanto para os grandes e ajuda a provocar uma competição no ambiente interno decorrente
propriamente dito dos efeitos da globalização (SORIANO; HUARNG, 2013 apud OKANO et
al. 2016).
Para um empreendedor alcançar este sucesso é preciso que ele tenha características que
vão além dos atributos de um administrador. É preciso ser visionário, enxergar o futuro tanto
no negócio quanto em sua vida pessoal, colocar em prática seus sonhos e desejos; tomar
decisões corretas através de planejamento seguro e superar as dificuldades; tem que fazer a
diferença e explorar as oportunidades; ser determinado e dinâmico, saber colocar em prática as
ações e com dedicação passar por cima das dificuldades sempre com inovação e a dedicação
tem que ser intensa e interrupta; o prazer pelo que faz tem que existir para que haja determinação
e realização; a visão de independência gera mais força de vontade e como consequência do
esforço envolvido a recompensa financeira gera ainda mais animação; quando há trabalho em
equipe a liderança é destacada, pois há a valorização da equipe e busca por indivíduos com
melhores conhecimentos e que contribuirão para o negócio; seus contatos contribuem para a
melhoria, desenvolvimento e planejamento; o conhecimento é importante para o êxito, é
importante sempre buscar aperfeiçoar; apesar dos riscos que um negócio apresenta, os
empreendedores de sucesso assumem tais riscos de forma calculada e avaliam suas chances
reais e, por fim, geram empregos, inovam e contribuem para o mercado local e desenvolvimento
da economia (DORNELAS, 2014).
Ainda segundo Dornelas (2014), a decisão de investir em um projeto pode surgir por
acaso, como respondido por várias pessoas quando se deparam com a pergunta sobre sua
motivação para criar a empresa, porém existem vários fatores que contribuem para esta decisão,
seja por situações socioambientais, preferências pessoais, experiência na área e
consequentemente a vontade de se ter um seu próprio negócio.
Segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2009) sabe-se que o termo empreendedorismo tem
origem francesa, da palavra entrepreuneur, o qual o significado é aquele que está entre,
intermediário.
Durante os séculos houve modificações no conceito citado acima: na idade média o
termo intermediário foi concebido para ser atribuído aos participantes e administradores de
grandes projetos de produção; no século XVII tornou-se aquele que corre riscos; no século
XVIII a industrialização trouxe a diferenciação de empreendedor e fornecedor, onde o
empreendedor era o usuário de capital e o fornecedor era o investidor de risco. No século XX
surgiu a noção de que um empreendedor era inovador, pois o mesmo tomou a frente do
desenvolvimento de algo único.

[...] a inovação, o ato de lançar algo novo, é uma das mais difíceis tarefas para
o empreendedor. Exige não só a capacidade de criar e conceber, como também
a capacidade de entender todas as forças em funcionamento no ambiente. A
novidade pode ser desde um novo produto e um novo sistema de distribuição
até um método para desenvolver uma nova estrutura organizacional.
(HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2009, p. 29).

Para Dornelas (2014), a melhor definição do empreendedorismo é a que o mesmo é o


envolvimento de pessoas e de projetos, que quando unidos transformam as ideias em
oportunidades, que quando bem aplicadas têm como consequência o surgimento de negócios
de sucesso e quanto ao empreendedor, o mesmo refere-se àqueles que identificam as
oportunidades, as convertem em negócios e assumem riscos calculados, ou seja, o
empreendedor deve ser capaz de transformar suas ideias em oportunidades de mercado, não
basta apenas ficar com a ideia no papel é preciso torná-la executável.
Quantos aos tipos de empreendedorismo, para Alves (2011), as várias formas de
empreendedorismo são resultantes das alterações de significado do termo e pode-se dividir em
categorias.
A seguir, seguem alguns tipos e modelos de empreendedores e de acordo com Dornelas
(2014):
Empreendedor Nato: são os empreendedores que se tem mais conhecimento e
possuem um histórico de se destacar por seu brilho e iniciativa de abrir um negócio do zero e
os mesmos terem sucesso. Tais empreendedores são visionários, comprometidos, otimistas e
iniciam suas trajetórias jovens.
Empreendedor que Aprende: é considerado normalmente como uma que
inesperadamente teve uma oportunidade, abraçou tal oportunidade e mudou sua rotina para se
dedicar a cuidar e desenvolver seu negócio.
Empreendedor Serial: é aquele que sente prazer ao ato de empreender e com isso
constantemente inicia novos projetos. Eles são dinâmicos e possuem gosto por desafios.
Empreendedor corporativo: este empreendedor ganha maior destaque atualmente
devido à sua competência, capacidade de gerenciamento e conhecimento de ferramentas
administrativas. Tais empreendedores buscam resultados de crescimento, assumem riscos e
criam estratégias avançadas de negociação. São convincentes, reconhecem seu pessoal, têm
ambição e capacidade de autopromoção e possuem gosto por metas, planos e recompensas.
Empreendedor social: sua motivação é a melhoria do cenário para as pessoas, são
comprometidos com a humanidade e com o singular, buscam resultados que beneficiam os
outros e não têm total interesse na recompensa financeira.
Empreendedor por Necessidade: eles iniciam seu negócio por não existir alternativa
diferente e geralmente não são aceitos no mercado de trabalho ou acabaram de ser desligados
de seus empregos. Iniciam seus empreendimentos geralmente de maneira informal e têm pouco
retorno financeiro. São empreendedores simples, pouco inovadores e que não contribuem com
o desenvolvimento econômico do Brasil devido à ausência de pagamento de impostos.
Empreendedor Herdeiro: são aqueles que recebem o direito à sucessão dos negócios
já ativos e gerenciados por suas famílias, os mesmos aprendem o negócio através do exemplo
de seus familiares e têm o desafio de fazer com que a empresa permaneça e multiplique seu
patrimônio.
Empreendedor normal ou planejado: é aquele que busca minimizar os riscos, criam
planejamento de negócios, tem visão de como será o futuro e trabalham com metas. É
considerado o empreendedor completo de acordo com a definição do termo.

Empreendedorismo feminino no Brasil


Historicamente, o movimento do empreendedorismo iniciou-se a partir do século XVII
e considerado como um dos primeiros empreendedores do Brasil destaca-se o nome de Irineu
Evangelista de Sousa, mais conhecido como Barão de Mauá, por diversas ações que foram
realizadas por ele. Brito; Pereira e Linard (2013); aponta como tais ações a organização de
companhias de navegação a vapor nos estados do Rio Grande do Sul e também no Amazonas;
a implantação da primeira ferrovia do Brasil que ligava as cidades de Petrópolis e Rio de
Janeiro; a implantação de uma companhia de gás que proporcionaria iluminação pública no
estado do Rio de Janeiro e também a inauguração do trecho da primeira rodovia pavimentada
do Brasil, entre os municípios de Petrópolis e Juiz de Fora.
De acordo Brito; Pereira e Linard (2013), na década de 1920 ocorreu o desenvolvimento
de milhares de indústrias subsidiadas e protegidas e no ano de 1936 ocorreu à constituição da
Companhia Siderúrgica Nacional, aprovada por Getúlio Vargas e em 1960 a criação do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e a Petrobras, que incentivava a iniciativa de
empresas privadas. Entre os anos de 1956 e 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek,
graças ao Plano de Metas fez com que ocasionasse a permissão da abertura ao capital
estrangeiro e também a criação da indústria automobilística no ABC paulista e o
desenvolvimento da indústria naval. Em 1972 surgiu o CEBRAE (Centro Brasileiro de
Assistência Gerencial à Pequena Empresa) que posteriormente passou a ser chamada por
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) segundo um decreto de
lei e em meados dos anos 80 a iniciativa ao ensino do empreendedorismo surgiu através da
Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Na década
de 1990 houve a abertura da economia e a crise econômica enfrentada e suas consequências
contribuíram para o início do movimento empreendedor e no século XX vários outros nomes
de empreendedores se destacaram neste meio.
A quantidade de mulheres que lutam a cada dia para ter seu lugar no mercado
empreendedor brasileiro é crescente a cada dia, cada uma com sua característica particular, seu
plano de negócio e sonho especifico, as mulheres cada vez estão mais presentes nos vários
ramos de mercado do Brasil.
Dados divulgados pelo Serasa Experian, de uma pesquisa realizada, no ano de 2015,
aponta que as mulheres representam 43% dos empreendedores do País, a maior parte, 72,9%,
refere-se à micro e pequenas empresas e 0,2% são empresas de grande porte. Tomam por base
a maioria citada acima, referente à micro e pequenas empresas, estas são as principais escolhas
para empreendimento a fins de garantir segurança financeira e sobrevivência, devido às
inúmeras vantagens proporcionadas a essas empresas, tais como taxas de juros diferenciadas,
programas de apoio e incentivo.
Conforme as pesquisas do SEBRAE e do Serasa Experian, de cada 100 empreendedores
brasileiros, 48 são mulheres, o que resulta em quase oito milhões de empreendedoras do Brasil.
A maior parte delas reside na região Sudeste (53,2%), seguido pelo Sul (19,5%), Nordeste
(15,9%), Centro-Oeste (7,1%) e por último, o Norte (4%). Além disso: 55% das donas de
pequenos negócios cursou, pelo menos, o Ensino Médio até 2012. Em 2002, fatia era de 39,3%;
Região Norte registrou expansão de 78% no número de empreendedoras entre 2002 e 2012;
Demais regiões: Centro-Oeste (36%), Sul (21%), Nordeste (12%) e Sudeste (10%); Sete
milhões e 350 mil é o número de empreendedoras no Brasil. Sete entre cada dez MEI, micro e
pequena empresa, sobrevive aos primeiros dois anos de existência. A maioria delas (27,6%)
tem entre 31 e 40 anos, seguida pelas de 41 a 50 anos (25,67%), e depois pelas mulheres entre
51 e 60 anos (18%). (SOUZA, 2016, on line).
Apesar do crescente número de empresas lideradas por mulheres, uma pesquisa
realizada pelo SEBRAE, em 2016, vem apresentar outra vertente onde mostra que essa
porcentagem feminina diminui em relação ao estágio em que a empresa se apresenta.
Atualmente as mulheres conseguiram grandes avanços profissionais e destacam-se
principalmente por sua participação significante na área de empreendedorismo, porém nem
sempre foi assim. Durante séculos a mulher foi tratada como incapaz de executar qualquer
tarefa que não estivesse relacionada ao lar, o pensamento preconceituoso e desigual era ainda
maior quando o assunto era a inserção feminina no mercado de trabalho.
Apenas com o início da Revolução Industrial é que as mudanças se iniciaram e muitas
mulheres começaram a fazer parte do mercado de trabalho através de atividades fabris. Algumas
foram forçadas a entrar no trabalho remunerado, onde desempenhavam tarefas árduas e mal
remuneradas, mas elas eram obrigadas a continuar para ajudar a complementar a renda familiar.
Mas foi a partir do século XX que houve um aumento relevante da inserção feminina no
mercado de trabalho devido a alguns fatos marcantes neste século como, a Revolução Russa de
1917 onde houve um relevante aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho,
pois, a revolução tinha o intuito de igualar o acesso de trabalho para homens e mulheres
(SILVA, 2015).
Deve ser também ressaltado os anos da Grande Recessão onde houve um favorecimento
da ocupação feminina em várias profissões, devido uma acomodação entre as ofertas de
empregos em países industrializados que levou a uma baixa nas remunerações. Entretanto o
evento que mais impulsionou as mudanças e fez um grande diferencial para a inserção das
mulheres no mercado de trabalho foi a Segunda Guerra Mundial, onde, as potências mais
envolvidas tornou fundamental a contração da mão de obra feminina inclusive para
desempenhar trabalhos que eram exclusividades masculinas. Então, a partir da segunda metade
do século XX houve a inserção feminina em diversas áreas profissionais (SILVA, 2015).
A mulher para conseguir sua entrada, permanência e direitos no mercado de trabalho
não foi um simples acontecimento e os resultados não formam alcançados em curto prazo. Na
verdade, este processo continua, apesar de agora não ser tão desigual e tão literal como antes,
passou por um alto grau de descriminação nas ocupações criadas no mercado formal e informal
e também na desigualdade salarial que ainda existe em determinados cargos e empresas para
homens e mulheres (SILVA, 2015).
Salários desiguais, políticas sociais deficientes, dificuldade no desenvolvimento de
carreira, dupla jornada, falta de poder e falta de voz nas tomadas de decisões são algumas das
dificuldades encontradas por muitas mulheres. Devido a essas e outras barreiras que podem ser
encontradas muitas mulheres preferem deixar o emprego e encarar os riscos de abrir seu próprio
negócio, espera-se assim conseguir alcançar o sucesso profissional através de seu próprio estilo
(MUNHOZ, 2000 apud FRANCO, 2014).
Entretanto, independente das dificuldades encontradas a mulher tem conseguido deixar
sua marca no mercado de trabalho, principalmente quando se trata da abertura de um próprio
negócio. Além disso, pode-se observar que muitas mulheres têm se mostrado à frente dos
homens quando se trata do trabalho por conta própria se destacam ainda mais no setor de
prestação de serviço, que tem sido um crescente na economia (HISRICH; PETERS,
SHEPHERD, 2004).
Como citado no parágrafo anterior, as mulheres têm se destacado cada vez mais no
mercado de trabalho, isso pode ser entendido através de algumas características que são
específicas de algumas mulheres empreendedoras, como: possuírem maior preocupação na
capacitação profissional, maior investimento na educação formal e profissional, mais atenção
para seus clientes, são mais detalhistas, determinadas, cooperativas, confiam mais em suas
qualidades e conseguem empreender com mais segurança e visão de futuro.

et al. 2003 apud FRANCO, 2014, p.5). Isto acontece porque a mulher tem uma propensão maior
para conseguir se ocupar com uma variação de papéis exercidos no trabalho e no lar, além disso,
possuem maior idoneidade para solucionar situações repentinas com maior engenhosidade,
mesmo sobrecarregada com os fatores familiares (STOLCKER, 1980 apud FRANCO, 2014).
Segundo Machado et al. (2003 apud FRANCO, 2014) o empreendedorismo feminino
tem iniciado mais por necessidade do que por oportunidade; vários fatores podem explicar esta
afirmação, como: uma possível frustração no emprego atual, realização pessoal, morte ou
separação do cônjuge, necessidade de ajudar a suprir as o sustento da família ou ate mesmo
para a autossustentação.
As mulheres empreendedoras podem ser dívidas em três grupos:

Empreendedoras por acaso: São aquelas que começam seu próprio negócio mesmo
sem ter um planejamento estratégico definido, geralmente não possuem objetivos claros e na
maioria das vezes não possui experiência.
Empreendedoras forçadas: São levadas por um motivo ou circunstância a assumir o
próprio negócio.
Empreendedoras criadoras: Neste caso se trata de mulheres que possuem coragem e
motivação para abrir seu próprio negócio (MACHADO, 2009 apud OKANO et al. 2016).

Os motivos para iniciar um empreendimento são variados, partem desde um desejo de


autorrealização, independência financeira e liberdade para montar seus horários, quanto a
fatores como necessidades não atendidas pelas grandes empresas e que geram a oportunidade

empreendedor tem que perceber o mercado de forma diferenciada, ver o que os demais não

Estudos ainda mostram que, a maioria das mulheres começou seu próprio negócio sem
ao menos possuir uma visão clara, e muitas, começam apenas para exercer um hobby, outras
por não possuírem uma profissão definitiva e também por incentivo da família (MACHADO,
2003 apud FRANCO, 2014).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A caracterização dos sujeitos pesquisados se dá inicialmente pela idade e ramo de seu


empreendimento, apresentados na sequência:
Tabela 1 Idade das empreendedoras pesquisadas Pratápolis MG, 2017.

Faixa etária NR %

Até 30 anos 1 4,55 %

30 a 40 anos 3 13,63 %

40 a 50 anos 8 36,36 %

50 a 60 anos 8 36,36 %

Acima de 60 anos 1 4,55 %

Não respondeu 1 4,55 %

22 100 %
Total
Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.
Tabela 2 Tipos de ramos das empresas pesquisadas Pratápolis MG, 2017.

Ramo NR %

Salão de Beleza 1 4,55 %

Comércio varejista de artigos de vestuário e acessório 6 27,27 %

Confecção e comércio de moda 1 4,55 %

Panificadora 3 13,64 %

Laboratório e análises clínicas 1 4,55 %

Floricultura 1 4,55 %

Depósito 1 4,55 %

Comércio de variedades 5 22,73 %

Drogaria 1 4,55 %

Fábrica de Presponto 1 4,55 %

Fabricação de marmitas 1 4,55 %

22 100 %
Total
Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.
Pelos dados, observa-se que há uma preferência para o comércio varejista de artigos de
vestuário e acessório e também no comércio de variedades. Os menos pontuados foram:
empresas no ramo de beleza; confecção; laboratório de análises clínicas; floricultura; depósito;
drogaria; fabricação de presponto e fabricação de marmitas.

Quanto as respostas, apresenta-se a seguir:

Tabela 3 Pergunta 1: Existência de empreendedores na família Pratápolis MG, 2017.

Resposta apresentada NR %

Sim 16 72,72 %

Não 6 27,28 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.

Isto mostra que a maior parte das mulheres pesquisadas já possuía algum contato com o
empreendedorismo, ou seja, já possuíam um norte a se traçar, suas famílias já proporcionava
um contato direto com o ambiente empreendedor, o que pode ser considerado um grande
influenciador de suas decisões de iniciar ou dar continuidade ao negócio.

Segundo Dornelas (2014) o empreendedor deve possuir o máximo de conhecimento


possível, pois somente assim ele terá maiores chances de alcançar o sucesso de seu negócio, tal
conhecimento poderá ser obtido em cursos, livros e também através de conselhos e experiências
de pessoas que já possuem um empreendimento.

Quanto aos motivos que levaram a abertura do próprio negócio, verifica-se:


Tabela 4 Pergunta 2: Motivo da abertura do negócio Pratápolis MG, 2017

Resposta apresentada NR %

Necessidade 9 40,91 %

Herança 2 9,09 %

Oportunidade de Negócio 2 9,09 %

Gosto pelo Ramo 7 31,82 %

Não houve motivo 2 9,09 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.


As empresárias responderam com clareza as razões que as levaram a investir em seu
próprio negócio, os resultados obtidos com a pesquisa apontam a necessidade como a maior
razão para a iniciativa empreendedora.

Segundo Dornelas (2014) empreendedores por necessidade são aqueles que iniciam o
empreendedorismo devido a falta de opção, dentre os motivos estão a insatisfação no trabalho,
desemprego ou pela demissão. Geralmente iniciam seus negócios de forma informal e sem
muitos retornos financeiros.

Ainda segundo Dornelas (2014), existem fatores que influenciam o evento inicial para
se tornar um empreendedor, entre eles estão os Fatores Pessoais, Ambiente e Fatores
Sociológicos. Neste caso destacaremos os Fatores pessoais que são compostos pela:
Insatisfação no trabalho, ser demitido, assumir riscos, educação, idade, realização pessoal e
experiência. A decisão de se tornar um empreendedor acontece devido a fatores externos,
ambientais, sociais, aptidões ou ainda pela soma de todos esses citados, que segundo o autor
são cruciais para que haja o surgimento e/ou crescimento de uma empresa.

Sobre a percepção de oportunidade de negócio, têm-se:


Tabela 5 Pergunta 3: Momento da identificação da oportunidade de negócio Pratápolis MG,
2017.

Ramo NR %

Experiência no ramo 12 54,55 %

Necessidade no Mercado 2 9,09 %

Convite para abrir a sociedade 1 4,55 %

Disponibilidade de cômodo 2 9,09 %

Interesse na área de atuação. 1 4,55 %

Após conseguir capital. 1 4,55 %

Abriu de um momento para outro. 1 4,55 %

Desemprego 1 4,55 %

Não respondeu. 1 4,55 %

22 100 %
Total
Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.

Em relação à identificação de oportunidade de negócio, o maior número de empresárias,


que corresponde a 54,55% da pesquisa, respondeu que já possuíam experiência no ramo em que
hoje atuam, através de experiências em outras empresas ou por terem iniciados seus
empreendimentos de forma informal em suas casas.

Estes resultados mostram que o fato das empresárias já interagir ou pertencem ao


ambiente de seus devidos ramos facilitam a visão de oportunidade para o negócio próprio.

Outro dado interessante é apresentado:


Tabela 6 Pergunta 4: Procurou alguma empresa de consultoria Pratápolis MG, 2017.

Resposta apresentada NR %

Não procurou 21 95,45 %

Procurou o SEBRAE 1 4,55 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.

Em relação à procura de uma empresa de consultoria para auxiliar na abertura do


negócio 95,45% das pesquisadas responderam que não procuraram nenhum tipo de ajuda ou
empresa para a obtenção de auxílio, o que mostra contradizer com a afirmação do autor
Dornelas (2014).

Porem neste caso pode-se entender que é pelo fato de que a maioria das empresas existe
a mais 10 anos no mercado, tempo em que havia maior dificuldade de se encontrar uma empresa
de consultoria e também menor conhecimento do assunto na cidade já que mesmo nos dias
atuais ainda não existe nenhuma empresa de consultoria na mesma. É necessário também que
seja realizada uma campanha de divulgação do SEBRAE, para que as empresárias passem a
conhecer seus serviços e possam passar a buscar apoio e também para que sirva de incentivo
para que novas pessoas tenham interesse em empreender, de acordo com um planejamento e
auxílio do SEBRAE.

Quanto a forma de abertura da empresa, se individual ou em sociedade, obteve-se:

Tabela 7 Pergunta 5: Iniciou empreendimento em sociedade ou sozinha Pratápolis MG, 2017.

Resposta apresentada NR %

Sozinha 13 59,09 %

Sociedade 5 22,73 %

Sociedade em família 4 18,18 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.


Em relação ao questionamento sobre ter iniciado o negócio com sociedade 59,09% das
pesquisadas afirmam ter começado sozinha. Esta informação confirma a afirmação de Dornelas
(2014) de que o empreendedor gosta de ser dono de seu próprio destino e buscam a
independência; ser o próprio patrão.

Outras 22,73% das pesquisadas afirmam terem iniciado seu negócio e em sociedade.
Segundo Caetano (2014) iniciar um negócio em sociedade ou não é uma dúvida frequente entre
os empresários, segundo o autor qualquer tipo de sociedade é possível, entretanto se faz
necessário deixar alguns deveres e direitos definidos antes mesmo de se iniciar o negócio.

Por final, o número de pesquisadas que afirmam ter iniciado seus empreendimentos em
sociedade familiar representam 18,18% da pesquisa, apesar de resultados das perguntas
anteriores mostrarem que a presença do empreendedorismo no ambiente familiar estar
constantemente presente.

Sobre qual a percepção sobre as vantagens de ser empreendedora, obteve-se:

Tabela 8 Pergunta 6: Lado positivo de ser empreendedora Pratápolis MG, 2017.

Ramo NR %

Independência e Autonomia 12 54,55 %

Satisfação e Crescimento Pessoal 8 36,36 %

Recebimento de Lucros 1 4,55 %

Só citou o que é positivo 1 4,55 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.

De acordo com os resultados obtidos a maior vantagem de possuir o negócio próprio é


o fato de ser autonomia e ter sua independência financeira, poder trabalhar naquilo que tem
vocação e no que tem prazer em realizar.

Segundo Brito; Pereira e Linard (2013) entre as vantagens de se tornar um


empreendedor está: maior geração de ganho financeiro pessoal, geração de emprego, aumento
do crescimento econômico, aumento da concorrência saudável, uso de matérias locais para
realização de produção de consumos domésticos e estímulo para novos mercados.
Já sobre a negatividade:

Tabela 9 Pergunta 7: Lado negativo de ser empreendedora Pratápolis MG, 2017.

Ramo NR %

Instabilidade financeira 8 36,36 %

Correr riscos e possuir maior responsabilidade. 3 13,64 %

Não tem descanso 10 45,45 %

Decepção com funcionários e leis trabalhistas. 1 4,55 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.

O empreendedorismo pelas mulheres da cidade de Pratápolis, de acordo com as


respostas obtidas, é visto também como algo cansativo e que as restringe da possibilidade de
tirar férias. Além disso, o fato de não possuírem um salário fixo as deixam preocupadas e isto
também é visto como ponto negativo pelas pesquisadas. Tal fato pode ser explicado por elas
muitas das vezes dependerem de seus salários para possibilitar o sustento de suas famílias.
Dificuldades diárias, decepção com funcionários, instabilidade e inadimplências também fazem
parte da lista citada pelas empreendedoras.

Sobre as formas de valorização da equipe, considerando as formas de liderança:


Tabela 10 Pergunta 8: Valorização de equipe Pratápolis MG, 2017.

Resposta apresentada NR %

Trabalha sozinha. 5 22,73 %

Não. 7 31,82 %

Não, pois trabalha em família. 1 4,55 %

Oferece benefícios financeiros e particulares, cria um laço de


1 4,55 %
família.
Oferece cursos na área, sempre mostra a importância de
1 4,55 %
aprender, e recompensa os funcionários no fim do ano.
Oferece um dia de folga durante a semana para resolver coisas
1 4,55 %
pessoais.
Ajuda, capacita, dá um dia de folga junto com o feriado, planeja
as férias para coincidir com os programas pessoais, fala 1 4,55 %
educadamente e com tom de voz correto.

Pagamentos em dia, carteira registrada, tudo conforme a lei. 1 4,55 %

Comissões e sorteios. 2 9,09 %

Ensina a crescer, paga hora extra. 1 4,55 %

Gratificações. 1 4,55 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.

De acordo com os resultados desta questão mais de 50% das pesquisadas não possuem
nenhuma forma de valorização para equipe, onde 22,73% trabalham sozinhas e 4,55%
trabalham em família, 31,82% apenas não possuem. As demais oferecem benefícios como
comissões e sorteios, dias de folga, cumprimento de todas as leis trabalhistas, mantêm
relacionamento amigável e gratificações.
Tabela 11 Pergunta 9: Diferencial competitivo Pratápolis MG, 2017.

Resposta apresentada NR %

Grande variedade de produtos. 1 4,55 %

Produtos diferenciados. 2 9,09 %

Produtos selecionados com qualidade.


1 4,55 %

Boa recepção / bom atendimento aos clientes.


1 4,55 %

Bom atendimento, melhor preço e diversificação e produtos. 2 9,09 %

Pontualidade e responsabilidade. 1 4,55 %

Trabalho higiênico e imparcialidade no modo de tratamento ao


cliente. 1 4,55 %

Proprietária / Responsável está presente na empresa diariamente. 2 9,09 %

Disse que possui, porém não especificou.


1 4,55 %

É a única loja da cidade com confecção própria, possui trabalho


1 4,55 %
de qualidade e bons preços.

Possui um sinal sonoro que avisa os clientes cada hora que tem 1 4,55 %

produtos com qualidade e decorações variadas.

Não respondeu. 1 4,55 %

Não possui diferencial. 7 31,82 %

Total 22 100 %

Fonte: Dados da pesquisa de campo, 2017. NR = Número de respostas.


Devido à diversidade de segmentos, as respostas obtidas nesta questão foram bem
diversificadas. A maior parte das empresárias aponta como diferencial o fato de possuírem
produtos diferenciados e de qualidade, bom preço e bom atendimento.

Além disso, foram citados também fatores como: ambiente de trabalho sempre limpo e
higienizado, o fato do proprietário estar sempre presente na empresa, confecções próprias, no
caso de uma das panificadoras aviso para os clientes de que os produtos acabaram de sair do
forno.

Dentre as respostas 31,82% afirmam não possuir nenhum diferencial competitivo, o que
pode ser visto como preocupante, pois vai à contramão das características empreendedoras
citadas pelo autor Dornelas.

Segundo Dornelas (2014) os empreendedores devem possuir a capacidade de


transformar uma ideia aparentemente inatingível e torná-la atingível e concreta. Deve saber
agregar valor em tudo o que oferecem ao mercado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos com a coleta e análise dos dados atenderam ao objetivo geral de
analisar o perfil empreendedor feminino, com os dados obtidos identificou-se que a maior parte
das pesquisadas são empreendedoras por necessidade e empreendedoras herdeiras, com idade
entre 40 e 60 anos.
Quanto aos objetivos específicos de avaliar os fatores contribuintes para a participação
das mulheres no empreendimento local, foi identificado que a necessidade é um dos maiores
fatores contribuintes para o empreendedorismo feminino em Pratápolis/MG. Como analisado a
maioria das mulheres afirma não procurarem consultoria para o planejamento.
Entretanto não podemos deixar de citar que a grande maioria já possuía empreendedores
na família e também já possuíam algum tipo de experiência profissional, o que pode ter
colaborado como informações básicas para que elas se sentissem seguras e também com um
norte de para onde tocar o negócio.
O fato de trabalharem por conta própria, a independência financeira que cada uma
consegue conquistar e o aperfeiçoamento no conhecimento a vontade de estar sempre em
crescimento estão ligados aos maiores incentivos de iniciarem e continuarem com seus
empreendimentos. O histórico do empreendedorismo em suas famílias também é fator
contribuinte para a iniciativa empreendedora.
As empreendedoras consideraram a família atuante no mercado e a experiência
profissional anterior, fatores que proporcionaram a identificação da oportunidade da abertura
de seus negócios, porém somente uma empresária buscou auxilio para sua iniciativa e o restante
decidiu por iniciar seu negócio sem ajuda alguma e sem sociedade.
Elas observam como ponto positivo de se ter um negócio próprio, a autonomia que ele
proporciona, porém em contrapartida gerir um empreendimento é arriscado, causa instabilidade
financeira e se torna cansativo e dificulta as oportunidades de férias.
Os resultados mostraram que a maioria admite não valorizar ou estimular sua equipe de
colaboradores de forma alguma ou trabalham sozinhas. Outras respostas obtidas nesta pergunta
mostram que o conceito de valorização e estímulo de várias empresárias se baseia em valorizar
o tempo pessoal de seus funcionários, como folgas e férias, o bom tratamento e relacionamento
também tem destaque.
A grande maioria alegou não possuir um diferencial em relação a seus competidores, o
que acarreta em uma fraqueza e ameaça em relação a um cenário que esteja presente um novo
entrante ou um concorrente de maior destaque, tal pensamento coloca em risco o negócio e
precisa ser revisado.
A presente pesquisa foi importante para o melhor conhecimento dos perfis
empreendedores femininos do município de Pratápolis MG e a análise de como essas
mulheres enxergam seus negócios, observou-se que apesar de a maioria das pesquisadas
possuírem tempo considerável no mercado, ainda assim existem muitas melhorias a serem
feitas, entre elas o principal está na evidente falta de planejamento desde a abertura do negócio
até os dias atuais.
Pode-se dizer que há flancos novos a serem explorados a partir dos resultados, como as
principais dificuldades encontradas e fatores de dificuldade na jornada de empreendedorismo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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