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1 INTRODUÇÃO
Este estudo torna-se relevante porquanto se propõe a buscar autores que tratem da
temática, a fim de dialogar e partilhar visões reflexivas que englobem inúmeras experiências e
reflexões sobre o desenvolvimento do empreendedorismo secretarial nas organizações
públicas e privadas e quais os seus benefícios para essas organizações, visto que os secretários
executivos podem contribuir de forma significativa com o crescimento e para os resultados
positivos incontáveis alcançados pelas organizações.
Observamos que empreendedorismo é a capacidade de criar e instituir algo a partir de
muito pouco, é um ato de criatividade de uma pessoa que transforma sonhos em realidade,
imaginando, desenvolvendo e materializando por meio de fontes inovadoras suas visões e se
auto orientando para atingir suas metas próprias, desta forma o objetivo geral dessa pesquisa
implicou na análise do desenvolvimento do empreendedorismo secretarial na UFPB, e na
verificação de como acontece o processo de empreendedorismo dentro da instituição,
examinando os meios de promoção do empreendedorismo usados pelos secretários
executivos, identificando a tipologia do perfil intraempreendedor dos secretários executivos
na organização e constatando os seus benefícios em uma organização pública.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Dolabela (1999, p. 28), ”Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e
realiza visões”. Schumpeter (1949) apud Dornelas (2001, p. 37), afirma que “o empreendedor
é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e
serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e
materiais”.Kirzner (1973) apud Dornelas (2001, p. 37), “o empreendedor é aquele que cria um
equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência,
ou seja, identifica oportunidades na ordem presente”.
Entendemos deste modo, que o empreendedorismo é a habilidade pessoal de criar e
constituir algo em meio à precariedade, um ato criativo de transformar sonhos em realidade,
desenvolvendo e concretizando por meio de fontes inovadoras suas visões e se auto
orientando para atingir metas próprias. É importante que o empreendedor possua sensibilidade
para ver soluções em meio ao caos organizacional, favorecendo a integralização do ambiente
onde está inserido, controlar recursos e desenvolver competências o tornarão mais produtivo.
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não existe um estereotipo universal ao qual possamos classificar, contudo, Dornelas considera
oito tipos distintos de empreendedores:
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pode-se dizer que ele será não só a mão direita, mas a base intelectual e física do executivo na
organização.
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Neck (apud UFSC/LED 2000 p. 51), “Empreendedores são pessoas (...) orientadas para a
ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos”, essa atitude
empreendedora beneficia a organização quando a leva a um caminho promissor, porque na
prática são aplicadas séries de habilidades que são fundamentais para o desenvolvimento e
aperfeiçoamento da equipe.
A organização pública beneficia-se com o empreendedorismo aplicado ao transporte
de informações, a agilidade implementada aos processos administrativos e externos, desse
modo, pode-se tirar proveito da melhoria na imagem da organização e passar por mudanças
físicas, e em sua missão, capacita profissionais e acompanha o processo de qualidade do
serviço prestado pela organização.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Tempo de serviço
13,6%
Tempo de serviço
4,54%
1 a 5 anos
22,72% 59,09% 6 a 10 anos
11 a 20 anos
Nesse contexto, pode-se deduzir que temos uma entrada significativa de jovens
servidores o que pelo contexto acadêmico em ascensão podem acender o empreendedorismo,
e segundo Dornelas (2003, p. 44), “as entradas do processo empreendedor geralmente são
determinadas ou influenciadas pelo ambiente, ou seja, pelas oportunidades, e ainda pelos
indivíduos empreendedores na organização (...)”, havendo assim maior probabilidade de
aceitação e envolvimento nos setores.
81,8% FRACO
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31,81% FRACO
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36,36% FRACO
Nesse sentido, os questionados sentem que podem fazer mais pela gestão e que se
manter aberto a novos conhecimentos é importante que sua contribuição profissional é
efetivamente positiva. Por estar ao lado da força decisória e frequentemente influenciando na
tomada de decisões, o secretário executivo necessita adquirir novos conhecimentos,
atualizando-se diariamente e aprofundando seu conhecimento organizacional, pois somente
isso o levará a originar resultados impactantes para a organização.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Assim, observa-se que as contribuições dos secretários executivos com a gestão vão
além do que é percebido pelos gestores ou pela organização, contudo Dornelas (2003, p. 125),
evidencia que “O futuro da organização empreendedora dependerá de executivos ousados,
daqueles que não se contentam com resultados imediatos, e que buscam deixar um legado, seu
nome na história da corporação”, são também os secretários executivos que atuam nos
bastidores e na linha de frente das organizações os autores do amanhã promissor.
Com o objetivo de customizar um pouco este trabalho devo informar que a maior
dificuldade enfrentada para sua elaboração foi de cunho pessoal, contudo empreendedora que
sou, faço minhas as palavras de Augusto Cury quando afirma que “Ser um empreendedor (...)
é enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. (...) É ter consciência de que quem vence
sem obstáculos triunfa sem glória”.
REFERÊNCIAS
FUMAGALLI, Luiz André W, CORSO, Jansen M. Del, SILVA Wesley V, COSTA, Isabel
Cristina. Intraempreendedorismo: um estudo das relações entre cultura organizacional e a
capacidade de empreender nas empresas.
GIL, Antônio Carlos, 1946 – Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil.- 4 ed. –
São Paulo: Atlas, 2002.
GARCIA, Edméia; D’ELIA, Maria Elizabete Silva. Secretária Executiva. 1ª ed. São Paulo:
IOB – Thomson, 2005.
MEDEIROS, João Bosco; HERNANDES, Sônia. 12 ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
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SUN TZU, A Arte da Guerra/Sun Tzu: [tradução de Pietro Nassetti] – São Paulo, Martin
Claret, 2006.
SABINO, Rosimeri Ferraz. Secretariado: do escriba ao web writer. Rio de Janeiro: Brasport,
2004.
VEIGA, Denise Rachel. Guia de secretariado: Técnicas e comportamento. 1 ed. São Paulo:
Érica, 2007.
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