Escola Superior de Ciências Empresariais

Instituto Politécnico de Setúbal

Licenciatura em Gestão da Distribuição e da

Logística

Gestão e Organização de Empresas

Realizado por: Catarina Oliveira | Nº160322024

Edgar Tavares | Nº160322038
João Jorge | Nº160322026
João Azevedo | Nº160322023
Tiago Silva | Nº160322029

Docente Orientador: Rui Carlos Alves e Rui

Mares

Setúbal, Dezembro de 2016

 A Gestão e Organizações

Índice
1. Introdução .................................................................................................. 3
2. Quem é o Gestor?....................................................................................... 4
3. Onde trabalham? ........................................................................................ 9
4. O que fazem os Gestores? ........................................................................ 10
5. Funções, competências e papeis .............................................................. 11
Processo de Gestão......................................................................................... 11
Competências dos gestores ............................................................................ 12
6. A importância do estudo da gestão ......................................................... 13
Universalidade da gestão................................................................................ 13
Realidade do contexto laboral ........................................................................ 13
Desafios e recompensas do gestor ................................................................. 14
7. Caso prático - ZIPPY .................................................................................. 15
8. Entrevista .................................................................................................. 16
9. Analise critica ............................................................................................ 18
10. Conclusão.................................................................................................. 19
11. Bibliografia ................................................................................................ 20

Índice de Figuras
Figura 1 - Níveis de gestores ................................................................................. 5
Figura 2 - Papéis de um gestor (Mintzberg, 1973) ............................................... 6
Figura 3 - Classificação de Gestores quanto ao nível ........................................... 7
Figura 4- Os oito princípios da gestão da qualidade .......................................... 13
Figura 5- Abertura da 1ª loja no Qatar ............................................................... 15

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1. Introdução

No âmbito da unidade curricular de Introdução à Gestão, foi-nos proposto a

elaboração de um trabalho e, para tal, escolhemos o tema “A Gestão E As
Organizações”, correspondente ao Capítulo I.
Numa 1ª parte do trabalho iremos responder a diferentes tópicos,
nomeadamente:
 Quem são os gestores e onde trabalham;
 O que fazem os gestores;
 Quais são as funções, os papéis e as competências dos gestores;
 A importância do estudo da gestão.

Na 2ª parte, apresentaremos um caso prático onde, durante dois meses

tentámos contactar várias empresas que nos deixaram completamente sem
respostas e sem material de trabalho, entrevistámos a empresa Portuguesa
Zippy, de vestuário infantil, que na sua maior boa vontade fez o que lhes era
possível para que conseguissemos concluir este trabalho.

Nos dias de hoje o papel da Gestão é bastante importante para o

desenvolvimento de uma organização. Podemos definir gestão como o processo
que permite planear, organizar, dirigir e controlar todos os processos
desenvolvidos, permitindo assim alcançar os objetivos de uma empresa,
utilizando os recursos disponíniveis.
As organizações são combinações sociais que dispõem de um sistema
para atingir os resultados pretendidos.
A gestão evoluiu bastante nos últimos tempos, surgindo o aparecimento
de organizações e o crescimento de atividades cada vez mais complicadas e
difíceis de concretizar por um único individuo.

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2. Quem é o Gestor?

Embora não seja possível definir o que é um gestor e para além de ter
evoluído bastante ao longo dos tempos, podemos dizer que o gestor é um
membro de uma organização que é responsável pela coordenação dos objetivos
a cumprir através do planeamento, organização, liderança e controlo.

Por outras palavras, o gestor, membro de uma organização, é a quem

compete a coordenação das tarefas dirigidas ao trabalho de outros entes
competentes, de modo a que os resultados das organizações sejam alcançados.
Concluindo assim que o gestor desenvolve os planos estratégicos que pensa ser
mais eficaz, estabelecendo regras, desenvolvendo os procedimentos a cumprir e
executando os planos.

Os gestores têm um papel fundamental no funcionamento de uma organização

caso apresente determinadas características especificas, assim como:

 Liderança;
 Capacidade de adaptação às circunstâncias;
 Espírito de equipa;
 Deter um grande conhecimento.

Por outras palavras, cabe à gestão a otimização do funcionamento das

organizações através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e
tratamento de dados e informação relevante e, por essa via, contribuir para o seu
desenvolvimento e para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e
proprietários e para a satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo
em particular.
Podemos agrupar os gestores, segundo (Stoner e Freeman, 1994)de duas formas
diferentes: através do âmbito das atividades funções de que são responsáveis e através
do nível que ocupam na organização.

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 Existem dois tipos de gestores:

Gestores Funcionais Gestores Gerais

Gestores responsáveis por Gestores responsáveis por

apenas uma atividade, como diversas atividades de uma
por exemplo: Gestor financeiro unidade organizacional,
Gestor de recursos humanos, como por exemplo: Conselho
Gestor de informação, Gestor de Administração, Presidente
do conhecimento. de Comissão executiva,
Administrador

 E ocupam três níveis nas organizações:

Estratégico-Administradores: têm
responsabilidade completa pela organização pois
são os responsáveis pelas decisões tomadas.

Técnico-Diretores: gerem os gestores de 1º linha;

Operacional: supervisores responsáveis pelo

ofício dos trabalhadores na produção.

Figura 1 - Níveis de gestores

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 Papeis que desempenham:

Os gestores podem ser comparados a atores segundo Henry Mintzerb, cada um
desempenha um papel diferente. O autor diferenciou 3:

 Papéis de Informação
Gere toda a informação e transmite-a a quem lhe pertence, quer seja recebida
ou por enviar;
 Papéis de Interpessoais
A sua função é incentivar, motivar e liderar. Estabelecem também ligações de
informação dentro e fora da organização.
 Papéis de Decisão
Resolve os problemas e criar soluções através de possíveis negócios.

Figura 2 - Papéis de um gestor (Mintzberg, 1973)

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Por outro lado, no que diz respeito ao nível:

 Os gestores da componente operacional designam-se por gestores de primeira
linha ou supervisores. São eles que controlam a execução das atividades e
supervisionam o trabalho dos operadores, geralmente envolvidos na produção
ou no serviço aos clientes (exemplo: Chefes de secção; Chefes de serviço, etc.);
 Na componente técnica, encontram-se os gestores intermédios ou diretores.
Geralmente são os diretores, aqui eles têm a função de implementar tarefas, ou
seja, de gerir o trabalho dos gestores de primeira linha (exemplo: Diretores
Funcionais, Diretores Regionais, Diretores de Loja, etc.);
 Por fim, na componente estratégica, encontram-se os gestores de topo ou
administradores. Estes gestores preocupam-se com a estratégia das
organizações e determinam os objetivos e planos que afetam a organização na
sua totalidade, com fortes exigências a médio e longo prazo, ou seja, são os que
concedem (exemplo: Vice responsável por todas as atividades de uma unidade
organizacional independente).

Gestores de Topo
(Concebem)

Gestores Intermédios
(Implementam)

Gestores de 1ª Linha
(controlam a execução)

Figura 3 - Classificação de Gestores quanto ao nível

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Este método de gestão piramidal não é aplicado por todas as empresas, e o
trabalho é realizado por equipas que estão regularmente a ser colocados em novos
projetos, de acordo com o nível de exigência dos objetivos a atingir, resultando assim
numa organização mais aberta e flexível não havendo níveis nem funções de trabalho
específicos.

Um gestor tem competências para trabalhar em varias áreas tais como:

 Áreas Contabilísticas;
 Recursos Humanos;
 Marketing;
 Logística;

Gestores reúnem certas características para liderar um grupo ou uma empresa.

Coordenam e a supervisiona, os colaboradores de modo a garantir que a atividade da
empresa seja bem-sucedida.

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3. Onde trabalham?

Os gestores trabalham em organizações. Uma Organização é constituída por um

conjunto de pessoas que unem esforços individuais de maneira organizada e têm como
objetivo atingir certas metas. Não sendo possível alcançar tais metas com a intervenção
de um só individuo, terá de se apostar num grupo de pessoas para que estas, em
conjunto e interligadas, tornem esse alcançar de metas possível.
Um gestor é dotado da capacidade de trabalhar em várias áreas, exercem os seus
conhecimentos em áreas como a da Contabilidade, Recursos Humanos, Marketing,
Logística, para além de poderem também gerir escolas, hotéis e outros centros
coletivos.
Podem ainda desempenhar funções empresariais como:
o Empresas de Auditoria e de Consultoria;
o Empresas de Grande Consumo e Distribuição;
o Gestor de Produto e Gestor Comercial;
o Banca de Investimento, Banca Comercial e Seguradoras;
o Organismos Económicos e Financeiros - Nacionais e Internacionais;
o Gabinetes de Estudos, Ensino e Investigação;
o Administração Fiscal - Especialista de Supervisão e Inspeção.

Ilustração 1

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4. O que fazem os Gestores?

A função de um gestor é fundamental para o crescimento das organizações

através dos resultados alcançados pelas pessoas, um gestor tem que ter a aptidão de
saber liderar pessoas de modo a conseguir obter feitos positivos dando origem a um
melhor futuro.

O desempenho da gestão e da organização pode ser classificado através de

dois conceitos:

Eficiência – Quando as coisas são feitas corretamente e se

relacionam com os meios (maioritariamente escassos) que o gestor usa
obtendo assim o melhor resultado possível. A eficiência resume-se nos
outputs1 obtidos;

Eficácia – Significa atingir os objetivos e resultados de forma

correta. São os resultados obtidos a comparar com os objetivos propostos.

A eficiência e a eficácia têm um papel essencial na gestão, pois os recursos

utilizados no decorrer da atividade acabam por ser escassos e o grande objetivo da
empresa é utilizar o máximo dos recursos de modo a atingir todos os seus fins.

1
Produto final.
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5. Funções, competências e papeis

A Gestão, por ser tão ampla, divide-se em diferentes tipos de funções:

o Função técnica: produção de bens e serviços;

o Função comercial: compra e venda dos bens produzidos e consumidos;
o Função financeira: utilização dos recursos financeiros;
o Função de segurança: salvaguardar a segurança dos bens e das pessoas
envolvidas;
o Função contábil: aspetos contabilísticos, por exemplo, inventários;
o Função administrativa: estão relacionadas com o Processo de Gestão.

Processo de Gestão

Planear Determina os objetivos, formula estratégias para os alcançar, e

desenvolve planos para coordenar atividades;

Organizar Distribuí as tarefas e a forma como iram ser executadas;

Dirigir Orienta os membros de uma organização, motiva os seus

empregados e supervisiona os seus comportamentos;

Coordenar Controla as atividades que asseguram que tudo está a ser

efetuado como esperado e apuram se existem diferenças entre
as previsões e o trabalho realizado.

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Competências dos gestores

Podem ser definidas na capacidade de transformar o conhecimento em ações,

de maneira a atingir os objetivos.
Robert Katz (1955) classificou três tipos básicos de competências para a gestão:

 Competências conceptuais: são essenciais para criar estratégias, saber

formular o que está em causa e avaliar as vantagens e desvantagens das
possíveis soluções. Implementar as operações e controlar os resultados.
São imprescindíveis para perceber os passos a dar, que atividades são
mais críticas e em que fases é necessária uma estratégia cuidada;

 Competências humanas: consiste na capacidade de trabalhar com outras

pessoas, de modo individual ou integrado numa equipa, para que assim
haja um ambiente favorável ao desenvolvimento;

 Competências Técnicas: consiste na capacidade de usar procedimentos,

técnicas e conhecimentos de um campo de especialização de uma forma
eficaz. Tem a obrigação de utilizar o seu conhecimento nas atividades
técnicas e os gestores de 1ª linha são os que costumam usar mais esta
competência;

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6. A importância do estudo da gestão

A gestão faz parte da sociedade em diversas áreas, podemos referir a sua importância
através de três argumentos:

Universalidade da gestão
Os princípios da gestão são universais, embora as funções sejam diferentes de empresa
para empresa as atividades básicas da gestão (planear, organizar, controlar e liderar)
continuam a ser comuns em todas as empresas.
O gestor ao gerir bem a orgnanização, acaba por criar uma lealdade entre ele, os clientes
e outros stakeholders2, caso isso não aconteça, os seus clientes perdem a sua confiança
acabando por ir à falência.

Figura 4- Os oito princípios da gestão da qualidade

Realidade do contexto laboral

O estudo da gestão acaba por trazer, seguramente, benefícios. Quem perceber a forma
como funciona uma organização e que saiba quais as funções de gestão no contexto
com a realidade do mercado de trabalho estará certamente à vontade com o
conhecimento anteriormente compreendido.

2
Governo e Fornecedores.
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Desafios e recompensas do gestor

Um gestor tem que assegurar que os seus trabalhadores estejam motivados e

empenhados, estimulando assim o trabalho por objetivos contribuindo assim para um
crescimento da empresa através de recompensas. Existem vários tipos de recompensa
a atribuir aos trabalhadores:

 Oportunidade de formação;
 Aumento de responsabilidades;
 Progressão na empresa;
 Aumento de salário, prémios;

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7. Caso prático - ZIPPY

Zippy é uma marca portuguesa focada essencialmente em bebés e crianças. Esta
marca dispõe de uma vasta gama de roupa, puericultura, mobiliário e brinquedos.
Integrada na empresa Sonae, a marca fundada em março de 2004, que conta
atualmente com 38 lojas espalhadas por todo o país.
Em novembro de 2014, a Zippy apresentou um novo conceito de loja mais
moderno e interativo, com novas tecnologias, tais como ecrãs digitais e
um playground digital onde as crianças podem jogar e brincar. Em simultâneo lançou
novos serviços para as famílias, como o aluguer de bombas de aleitamento e carrinhos
de substituição em caso de avaria, entre outras.
Em 2014 lançou também a sua loja online, disponível em Portugal e Espanha.
A Zippy foi pioneira no mercado ao incorporar um código para daltónicos nos
seus produtos, o ColorADD, que permite uma fácil e correta identificação das cores.
Atualmente todos os produtos Zippy tem o ColorADD incorporado.
Lançou também a primeira linha de t-shirts para crianças com repelente a mosquitos,
tendo já lançado anteriormente uma linha de t-shirts com fator de proteção
ultravioleta.
A Zippy foi eleita "Marca de Confiança", por 3 anos consecutivos, na categoria de
lojas de roupa infantil e puericultura. Foi ainda eleita "Melhor Marca 2015" na
categoria Moda pela revista Marketeer.
A Sonae, empresa “mãe”, continua a fazer uma forte aposta na expansão da
Zippy. A internacionalização da marca de vestuário para crianças arrancou em 2009, em
Espanha e atualmente encontra-se presente em 20 países com mais de 100 lojas.

Figura 5- Abertura da 1ª loja no Qatar

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8. Entrevista

1. Para si o que é gestão e ser gestor? Qual é o seu papel

na empresa?
No meu caso é gerir uma loja e uma equipa, com o objetivo de cumprir
vendas estipuladas pela empresa e corrigir desvios de vendas com planos
de ação. Manter em ordem encomendas que estão constantemente a dar
entrada e gerir inventários.

2. Qual é a importância da gestão para si?

Relativamente à importância da gestão é poder definir as prioridades
diárias, semanais e mensais, com base em indicações e assim definir
planos de trabalho para a equipa.

3. Quais são os seus maiores obstáculos?

Por vezes deparamo-nos com os imprevistos que surgem onde temos de
estar preparados para enfrentar possíveis dificuldades. A rivalidade entre
outras lojas também é um dos problemas, no entanto, neste caso para as
ultrapassar é uma questão de melhorar a nossa qualidade enquanto loja.

4. Há quanto tempo exerce o seu cargo de gestor? Ao

longo do seu percurso sentiu alterações na sua gestão?
Há 11 anos. Sim, tive me adaptar a novos métodos de trabalho, de forma
a ser cada vez mais produtivo e eficiente, as tendências mudam assim
como as pessoas e os seus gostos.

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5. A crise económica que se sente em Portugal teve

alguma influencia na maneira como gere a empresa?
Sim, houve grandes alterações a nível dos serviços para com o cliente.
Foram criados vários projetos, sendo um deles designado de “Love in a
Box” que se trata de uma parceria entre a nossa empresa e a Cruz
Vermelha Portuguesa. Em 2015 também expandimos esse projeto para
Espanha. Tudo isto levou o nome da empresa a atingir novos patamares
que ajudaram a combater a crise, pois apelavam à compaixão do cliente.

6. Acha que o seu papel é valorizado na empresa?

Sim, quando os objetivos de venda são cumpridos. Sem um gestor ou um
gerente, uma empresa acaba por não cumprir os objetivos pois não existe
ninguém competente para liderar a equipa.

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9. Analise critica

Tendo em conta as respostas obtidas anteriormente, podemos dizer que a loja

Zippy representa um exemplo de uma boa gerência, pois de acordo com a nossa visão e
tendo em conta a entrevista realizada, um gestor deve ser um líder que orienta o
trabalho dos empregados de forma a alcançar os seus objetivos.
Após terem sido feitas mais algumas questões, as quais este gestor não
respondeu (tais como, “Explique o dia a dia de um gestor?”, “Considera-se um bom
gestor?” e “Alteraria alguma coisa no seu método de trabalho desde que exerce?”),
questões que para nós reúnem extrema importância para a realização desta analise
critica e conclusão, não podemos assim afirmar com clareza que se trata de um
bom/mau gestor e como bons/maus métodos de gestão. Mesmo apesar destes
contratempos concluímos que se trata de um gestor que interage diretamente com os
colaboradores da loja fazendo com que exista uma comunicação e aproximação mais
propicia a que exista um bom funcionamento.
Podemos dizer que este gestor pode ser considerado gestor de primeira linha
pois controla a execução das atividades e supervisiona o trabalho dos operadores,
geralmente envolvidos na produção ou no serviço aos clientes e ainda gestor funcional,
pois está responsável somente por uma área.

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10. Conclusão

Concluímos este trabalho com uma noção completamente diferente de gestão e

o que é ser gestor. Ganhamos conhecimento dos vários tipos e níveis de gestores, assim
como do papel e as funções que cada um desempenha nas empresas onde exercem o
seu trabalho.
Afirmamos que um gestor é um motor, um líder e uma base para as organizações.
Planeiam, dirigem, organizam e coordenam o trabalho da equipa que tem a seu cargo.
Precisam de ter determinadas características e competências conceptuais, humanas e
técnicas.
Relativamente à parte prática, não conseguimos concluir nem classificar com
todo o rigor este gestor devido ao restrito número de elementos que nos foram
fornecidos. No entanto, com as informações que obtivemos classificamos o gestor
entrevistado como gestor funcional e de 1ª linha, aplicando assim todo o leque de
características e argumentos que por nós foram estudados e descritos na primeira parte
deste trabalho.

“O gestor tem é que fazer acontecer, se tiver sonhado antes, ótimo.

Frequentamos cursos, acumulamos “saberes” – mas o requisito para fazer acontecer
não é curso, é cabeça de gestor. Gerar valor é o ponto de partida da gestão. É natural
colocar o foco no esforço, nos inputs3. É natural e errado. Gestão existe porque o que
tem de ser feito nunca surge naturalmente.” (Revista Exame, 2003/05)

3
Entrada de matérias primas ou produtos para transformação.
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11. Bibliografia
(s.d.). Obtido de http://conceito.de/gestao
(s.d.). Obtido de
https://eden.dei.uc.pt/~dourado/Cadeiras/Pg/public_html/Acetatos/Cap2.pdf
(s.d.). Obtido de http://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/qual-
significado-conceito-gestor/#
(s.d.). Obtido de
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/gestao/01conc_
gestao.htm
(s.d.). Obtido de
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/7682/1/VascoFernandes.pdf
(s.d.). Obtido de http://www.gestaoporcompetencias.com.br/artigo-recursos-
humanos/gestao-8-competencias-chave-dos-gestores-de-sucesso/
(s.d.). Obtido de http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/quais-as-competncias-
necessrias-para-atuao-de-um-gestor-de-pessoas/
(s.d.). Obtido de http://pt.slideshare.net/erdna/bloco-i-aulas11a12
(s.d.). Obtido de http://www.infoescola.com/profissoes/administracao-de-empresas/
Costa, T. (2013). Gestão Contemporânea: princípios, desafios e tendências.
Costa, T. (2016). Slides Aulas Teóricas.
Revista Exame. (2003/05). O que faz um gestor? Em Revista Exame.
Stoner e Freeman. (1994).

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