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Sara Lozano1
Em termos gerais, podemos dizer que as confusões entre esses conceitos também vêm de
seus pontos comuns. Como podemos ver todos eles são auto percepções, no entanto, as
diferenças fundamentais ou eixos em que podemos basear os elementos que os
distinguem, por um lado, em seu grau de generalidade e se referem a auto percepções
descritivas ou avaliativas.
Entendemos o construto do auto conceito como uma auto imagem formada a partir de da
experiência direta do indivíduo e das avaliações realizadas pelos demais. Ele abriga
componentes cognitivos sobre o que somos e sobre características que possuímos como
indivíduos. Desta abordagem, o auto conceito do assunto contribui para a criação de
atitudes em relação a si mesmo, e auto atitudes eles podem influenciar sua atitude mental
em relação à vida (Bandura, 1997). Porém estamos nos referindo a uma auto imagem
global e auto eficácia é plotada em função do tipo específico de atividade, a uma área de
competência específica (por exemplo, auto eficácia em matemática, para estabelecer um
relacionamento, etc).
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*UNED_MADRID, Colegio Nuestra del Recuerdo
estima em um plano de resposta do tipo avaliativo do própria imagem em geral. Em linhas
semelhantes à diferenciação com o auto conceito, um julgamento sobre a competência que
um indivíduo tem sobre si mesmo para executar um ato pode ou não influenciar seu
julgamento de valor geral, este fato pode ocorrer em função de como essa atividade é
central para ele, para a sociedade. Não necessariamente sentir-se eficaz para qualquer
tarefa é sinônimo de sentir-se valioso, embora também notemos que geralmente um orienta
sua agindo em relação àquelas situações pelas quais se sente mais eficaz e eles fornecem
mais "sentimento" de valor pessoal.
Finalmente, em relação a esta rede que estamos configurando para o nosso trabalho,
observamos que a motivação, atitude relacionada à persistência no comportamento
(Bandura, 1977a), está relacionado à atividade cognitiva. A capacidade de representar
consequências futuras nos fornecem uma fonte cognitiva básica de motivação. Através de
representações cognitivas sobre o futuro, a pessoa pode gerar motivação para certos
comportamentos.
Desta forma, outra fonte de motivação seria aquele que nutre auto percepções, ou seja a
auto eficácia (Bandura, 1977a), que tem um papel central na prevenção de
comportamentos. Dependendo da habilidade com a qual a pessoa se percebe para
executar uma tarefa, aproxima-se de sua realização e vai persistir mais ou menos nele. É
claro que não estamos afirmando que apenas com percepção de auto eficácia pode
influenciar o comportamento ou resultado, mas que afeta o esforço e a persistência
empregados enfrentar uma tarefa ou situação (Bandura, 1977b).
Em muitas ocasiões, o modo de agir das experiências vicárias é mediada pela convicção da
pessoa, e a ação é influenciada por a chamada profecia auto realizável. Desta forma,
também podemos expor que o processamento dependerá de:
• Indicadores de auto eficácia contribuídos por eventos modelados anteriormente.
• Similaridade com os modelos e relacionamento positivo com eles.
C) Persuasão verbal - Através do discurso oral o sujeito pode ser induzido a acreditar que
um nível de autoconfiança alto é uma condição para alcançar o que você quer. A persuasão
social pode não produzir mudanças duradouras por conta própria, porém, pode reduzir
barreiras no enfrentamento de tarefas e aumentar o esforço. Esses modos de ação que
facilitam a persuasão permitem que o indivíduo elabore um julgamento de auto eficácia
através do experiência direta e isto é provavelmente bem sucedido graças ao esforço que o
indivíduo usa.
Algumas das repercussões que a auto percepção de eficácia tem na indivíduos, Bandura
(1987) capturou perfeitamente, descrevendo e sintetizando os efeitos que o auto
julgamento tem sobre o comportamento humano.
Como está sendo considerado, para a seleção de comportamentos deve haver uma
avaliação antes do nosso sentimento de competência e, portanto, agir de acordo. Deste
modo, o mais apropriado o julgamento e quanto mais próximo é a nossa auto percepção e a
realidade de nossas habilidades, o mais saudável comportamento Superestimar ou
subestimar nossas competências tem sua consequências e seus efeitos. Aquele que mais
estima suas capacidades pode ser lançado para realizar atividades e enfrentar situações
que realmente transbordam suas habilidades, que pode levar a falhas e danos à sua auto
imagem, no entanto, estes julgamentos são mais úteis do que aqueles em que
subestimamos nossa possibilidades; No primeiro caso, há mais possibilidades para o
indivíduo considerar certas tarefas como desafios, encontrando assim uma fonte de
motivação e eles também estão permitindo que o indivíduo insira informações em seu
sistema de auto confiança. Por outro lado, aquele que tem baixa auto eficácia,
provavelmente encontra-se em desvantagem para avaliar suas habilidades e receber
reforço (externo e interno) fruto da experiência que dá o seu desempenho para a sua auto
eficácia.
Um exemplo dessa função de auto eficácia pode ser encontrado em um adolescente quem
está em posição de tomar decisões profissionais e acadêmicas, Por exemplo, você deve
escolher entre continuar com um Bacharelado ou completar um curso técnico. A decisão
autonomamente fruto de sua reflexão e um processo de tomada de decisão adequado,
escolherá enfrentar um processo de escolha crítica ou, pelo contrário, se ele não se sente
confiante em poder decidir por si mesmo por falta de estratégias, provavelmente evitará tal
situação de tomada de decisão responsável e autônoma, e
decidir com base no que a maioria dos amigos faz, o que os pais querem, etc. Esforço
empregado e persistência.- Os julgamentos que emitimos sobre a nossa eficácia eles
também atuam como intermediários no esforço e persistência com que enfrentamos
obstáculos, tempo e trabalho investidos em situações. O tipo de A relação entre essas
variáveis e o nível de auto eficácia é positiva, ou seja, quanto quanto maior o nosso nível de
auto eficácia, maior o esforço e a persistência na tarefa inversamente (Bandura e Cervone,
19831 1986; Brown e Inouye, 1978; Shunk, 19843; Weinberg, Gould e Jackson, 19794 ; cit.
por Bandura, 1987). Normalmente, quanto maior nosso esforço e perseverança na
realização de algumas tarefas, o desenvolvimento de nossa as capacidades serão
beneficiadas, e podemos obter um feedback positivo. Em relação a essa realidade, é melhor
ter altos níveis de eficiência desde embora no início da tarefa o indivíduo não possa estimar
o nível de esforço que este pode assumir, durante a tarefa, essas pessoas, elas geralmente
colocam em prática habilidades adquirido anteriormente para resolver com sucesso esta
situação, não acontecendo o mesmo com a baixa auto eficácia. Entretanto, a alta auto
eficácia considerada positiva em Nestes casos, normalmente deve ser acompanhada de um
pouco de insegurança, não em um mesmo, mas para avaliar a dificuldade que a tarefa em
si pode acarretar, estimular a nova aquisição de habilidades ou conhecimento.
O aluno que optou pelo estudo a distância de forma plena, tenderá a usar mais tempo em
elucidar qual é o melhor caminho e o que mais lhe satisfaz (busca informações, contrasta
com outras realidades, reflete sobre si mesmo).
Bandura, A. e Cervone, D. (1983) Mecanismos de auto avaliação e auto eficácia que governam o efeitos motivacionais dos
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