Índice

1.0. Introdução ............................................................................................................................. 3

1.1. Objectivos. ........................................................................................................................ 3
1.1.1. Objectivo geral: ......................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos específicos: .............................................................................................. 3
1.2. Metodologia. ..................................................................................................................... 3
2.0. Tipos de motivação ............................................................................................................... 4
2.1. Meta aprender. .................................................................................................................. 4
2.1.1. Classificação da Motivação meta aprender ............................................................... 4
2.1.2. Característica dos estudantes que apresentam a motivação meta aprender. .............. 4
2.2. Motivação meta performance (aproximação e evitação) .................................................. 4
2.3. Classificação da motivação meta performance. ................................................................ 5
2.4. Características dos estudantes que apresentam a motivação meta performance
(aproximação e evitação). ............................................................................................................ 5
3.0. Autoconceito ......................................................................................................................... 5
3.1. Os principais factores que influenciam na formação do autoconceito: ............................ 6
3.2. Importância do autoconceito na nossa vida ...................................................................... 6
3.3. O papel da família no desenvolvimento do nosso autoconceito ....................................... 7
4.0. Autoconhecimento ................................................................................................................ 7
4.1. Objectivo do autoconhecimento ....................................................................................... 8
4.2. Consequências de um baixo nível de autoconhecimento.................................................. 8
4.3. Formas de promoção do autoconhecimento. .................................................................... 8
5.0. Conclusão. .......................................................................................................................... 10
6.0. Referências bibliográficas. ................................................................................................. 11
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1.0.Introdução
O presente trabalho ira debruçar sobre os tipos de motivação, no caso particular das motivações,
meta aprender, meta performance aproximação e meta performance evitação. No caso concreto o
trabalho ira destacar os conceitos dos tipos de motivação, seguida da classificação dos estudantes
com os referidos tipos de motivação e por fim as características dos mesmos.
Além dos tipos de motivação irei aprofundar sobre o Autoconceito e o Autoconhecimento,
destacando os seus conceitos e trazendo as diferentes abordagens e formas de apresentação dos
mesmos.

1.1.Objectivos.
1.1.1. Objectivo geral:
 Estudar os tipos de motivação, o autoconceito e o autoconhecimento.
1.1.2. Objectivos específicos:
 Definir os tipos de motivação, o autoconceito e o autoconhecimento;
 Classificar as motivações meta aprender, meta performance aproximação e evitação;
 Descrever as formas de apresentação do autoconceito e autoconhecimento.

1.2.Metodologia.
Para a elaboração deste trabalho recorri a pesquisa bibliográfica, que consistiu na leitura e
interpretação de manuais que sustentam parte do tema e também recorri a pesquisa na internet,
que consistiu na pesquisa e leitura de artigos.
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2.0.Tipos de motivação
2.1. Meta aprender.
Neves (2007) define Motivação Meta aprender como a análise consciente do processo pessoal
de aprendizado. Ela é um processo metacognitivo, pois a pessoa reflecte sobre como se dá o
processo de aprendizagem para ela, em particular. Portanto, a meta-aprendizagem é o acto de
aprender a aprender.
2.1.1. Classificação da Motivação meta aprender
A motivação meta aprender Apresenta uma reflexão sobre a meta-aprendizagem. Classifica se
pela Analisa de aportes teóricos sobre o uso da meta cognição na aprendizagem. Também
Evidencia a importância do ensino da meta cognição visando ao desenvolvimento pelo aluno de
métodos eficazes para lidar com a informação proveniente do meio e com seus próprios
processos mentais.
A meta aprender classifica-se ainda por Enfatizar o aprendizado voltado para actividades
metacognitivas que têm produzido resultados satisfatórios no desempenho escolar, ela apresenta
uma abordagem da Ciência da Informação destinada àqueles que fazem parte dos Sistemas de
Recuperação.
2.1.2. Característica dos estudantes que apresentam a motivação meta aprender.
Os estudantes que apresentam a meta aprender, são caracterizados pela vontade estrema de
aprender, eles importam se muito com o conhecimento científico sendo uma das suas maiores
motivações, os mesmos procuram se com o desempenho das suas actividades com amor e
determinação, e o sucesso nas actividades agrada os mesmos estudantes.

2.2. Motivação meta performance (aproximação e evitação)

O aluno orientado à meta performance é aquele que crê que a sua capacidade é evidenciada por
"fazer melhor que os outros" e, sendo assim, ele valoriza o reconhecimento público de ser mais
capaz do que os demais, proporcionado pela comparação social.
A motivação meta performance subdivide-se em duas partes a saber.
 Motivação meta performance - aproximação;
 Motivação meta performance - evitação.
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2.3.Classificação da motivação meta performance.

Em contrapartida, para os estudantes voltados às Metas Performance, os resultados estão
relacionados à capacidade, sendo essa meta mais associada a uma orientação externa e às
exigências sociais. Eles valorizam o reconhecimento público, principalmente na comparação com
os demais, preferindo tarefas nas quais possam se destacar. Vêem os erros como falta de
capacidade e apresentam sentimentos negativos diante do fracasso
2.4. Características dos estudantes que apresentam a motivação meta performance
(aproximação e evitação).
O estudante que possui orientação à Meta Performance-Aproximação pode apresentar estratégias
cognitivas superficiais e baixa percepção de sucesso académico, uma vez que a sua preocupação
está voltada para o desempenho e não para a qualidade da aprendizagem.

Quanto à Meta Performance-Evitação, pesquisas mostraram que a predominância dessa

orientação pode interferir negativamente na motivação para aprender, estando associada também
à desistência, visto que o estudante evita situações em que possa parecer incapaz em suas
habilidades frente aos demais

3.0.Autoconceito
Para Mosquera (1987, p. 62), o autoconceito é aquilo que pensamos ser e envolve a nossa pessoa,
nosso carácter, o status, a aparência e, ao mesmo tempo, nossa necessidade de nos projectar além
do tempo.
O autoconceito é o conceito que formamos sobre nós mesmos, através dos julgamentos que
fazemos sobre nossas aptidões e comportamento.

Em outras palavras, o autoconceito define se como a opinião que uma pessoa tem de si mesma. É
claro que normalmente avaliada em um juízo razoável. Não se deve confundir com a auto-estima,
ainda que ambos os conceitos estejam relacionados

O autoconceito divide-se em 4 principais formas:

 O académico, que é o conceito que criamos sobre nós mesmos, de acordo com nossas
aptidões escolares;
 O emocional, que é formado pela forma como lidamos com nossos sentimentos;
 O social, que é aquele conceito que surge por causa das nossas aptidões sociais, ou seja, a
forma que reagimos ao mundo em que vivemos e às pessoas próximas a nós;
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 E o físico, que está relacionado a como nos vemos ao nos olharmos no espelho e também
às nossas aptidões em actividades físicas.
3.1.Os principais factores que influenciam na formação do autoconceito:
Os factores a seguir influenciam na formação do autoconceito. O grau de importância de cada
um, vai sofrer variação de pessoa para pessoa e do ego de cada um. Ao longo da vida esses
factores podem mudar de posição no grau de importância.
 As opiniões dos outros, ou a forma como imaginamos que eles nos enxergam,
principalmente se essas opiniões forem de pessoas que são importantes para nós;
 O julgamento que fazemos sobre nosso comportamento no dia-a-dia é outro factor de
influência na formação do nosso autoconceito.
 As comparações que fazemos com o outro: ao nos compararmos com o outro, além de não
ser uma atitude saudável, acaba por influenciar, geralmente de forma negativa, na
formação do nosso autoconceito.
 A auto avaliação do nosso desempenho em actividades especificas: Ser ou não ser capaz
de fazer determinada tarefa, ser ou não bom naquilo que se propôs a fazer, etc. São
julgamentos que fazemos e que influenciam na formação do nosso autoconceito.
 O sentimento de pertencer ou não aos grupos sociais que participamos. Se “encaixar” no
grupo familiar, no grupo do trabalho, da escola e de amigos, é um factor de forte
influência na formação do autoconceito.

3.2.Importância do autoconceito na nossa vida

Primeiro, é importante lembrar que pessoas com autoconceito positivo são as que fazem
julgamentos positivos e aceitam que são boas em algumas coisas e que em outras não o são, e
para eles isso não constitui em problema.
Essas pessoas também sabem que com dedicação e trabalho duro podem conseguir melhores
desempenhos nas actividades que se propõem a fazer. Razão pela qual, seus desenvolvimentos
sociais, cognitivo, académico e emocional são positivos.
Uma pessoa com autoconceito positivo acredita no próprio potencial e busca sempre alcançar
esse potencial em todas as áreas da sua vida.
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3.3.O papel da família no desenvolvimento do nosso autoconceito

Os grupos sociais em que participamos, como o grupo familiar, são os que geralmente mais
influencia na formação do nosso autoconceito. E não podemos falar nessa influência que a
família exerce sem falar na identidade prescrita.
A identidade prescrita é a imposição de um modo de vida, de comportamento e o mais comum,
de profissão que um membro da família impõe a outro. Essa imposição pode correr de forma
explícita ou não.
Exemplo de identidade prescrita: Se um pai queria ter sido veterinário e, por várias questões da
vida, não o pode ser, e por isso induz ou exige que o filho seja veterinário para que ele realize os
sonhos e os objectivos que ele não pode realizar.
Se o filho aceitar e se identificar com essa profissão, tudo bem, mas do contrário, conflitos
familiares podem ocorrer ou conflitos internos do filho que podem gerar desde leves
ansiedades até depressão profunda, síndrome do pânico, entre outras.
E isso não ocorre só com relação à profissão, pode ocorrer em diversas áreas, como a escolha do
parceiro da vida, escolha das amizades, local que a pessoa deve ou não escolher para viver, entre
outras.
Além da identidade prescrita, outras formas de influência familiar podem ocorrer na formação do
autoconceito.

4.0.Autoconhecimento
O autoconhecimento, como a própria palavra diz, é o conhecimento que uma pessoa tem sobre si
mesma. É uma investigação individual que busca identificar quais são as características mais
marcantes, os gostos, as inclinações, os padrões de comportamento e os sentimentos vivenciados
por ela.
Segundo Skinner (1953/2000), autoconhecimento compreende diversos comportamentos, tais
como, discriminar que 'fez alguma coisa', que 'está fazendo alguma coisa', que 'tende a fazer
alguma coisa' e que 'determinadas variáveis são responsáveis por seu comportamento.
Em outras palavras é saber lidar com situações e emoções diversas impactam directamente na
forma com que nos relacionamos com as pessoas e com o mundo ao nosso redor.
Consequentemente, a forma com que lidamos com as pessoas e situações impactam na nossa
sensação de bem-estar e felicidade.
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4.1.Objectivo do autoconhecimento
O processo de autoconhecimento leva às pessoas a desenvolverem o seu potencial em busca do
que lhe faz feliz.
Conhecer aspectos importantes sobre sua individualidade ajuda a reforçar atitudes que o levem
para mais próximo de sua auto-realização. É possível fazer mudanças necessárias e até mesmo
eliminar atitudes que impeçam ou dificultem o seu desenvolvimento pessoal. A descoberta de si
mesmo se dá através de reflexões. Análise de seus pensamentos e acções! O autoconhecimento é
capaz de provocar uma consciência e atitude de poder e controle sobre eles.
É através do autoconhecimento que é possível traçar metas e objectivos. Distinguir pessoas e
situações que são positivas para a sua jornada e quais devem ser descartadas ou requerem um
pouco de afastamento.
O autoconhecimento está directamente ligado ao propósito de vida de uma pessoa. Sua missão no
mundo, o que a faz feliz e se sentir plenamente.

4.2.Consequências de um baixo nível de autoconhecimento.

Pessoas que conhecem pouco a respeito de si mesmo podem se tornar incapazes de lidar
com determinadas situações e pessoas. São pessoas com elevado nível de estresse e ansiedade e
que não possuem discernimento para promover atitudes que façam bem a si mesmo e para as
pessoas que as cercam.
Muitas vezes, podem acabar sendo conduzidas por regras impostas pela sociedade, sem levar em
conta ou seus sentimento, desejos e aspirações, levando à frustração.
Portanto, o autoconhecimento passa a ser uma habilidade que promove saúde mental ao
indivíduo.

4.3.Formas de promoção do autoconhecimento.

Conhecer se exige a prática constante de análises e reflexões sobre suas
atitudes, pensamentos e comportamento com as pessoas e situações diversas.
Especialistas e estudiosos do assunto sugerem que sejam feitas anotações em uma espécie de
diário. Escrever seus pensamentos e emoções ajuda a fixar em sua mente o que está sentindo e
permite posterior análise de sua evolução.
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Esse processo requer que o indivíduo seja muito sincero e honesto nas respostas. É importante
lembrar que as respostas devem ser dadas de acordo com o que a pessoa é ou sente de verdade, e
não como pensa que é ou gostaria que fosse.
Na verdade, depois do autoconhecimento será possível fazer ajustes e melhorias para alcançar o
indivíduo que gostaria de ser, mas sem mudar a sua essência. Ou seja, também é um processo de
auto aceitação! A pessoa pode descobrir que determinadas atitudes são as que provocam a sua
felicidade e mudá-las pode não ser uma opção interessante, desde que não traga prejuízos para si
e para os outros.
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5.0.Conclusão.
Após a realização do trabalho constatei que a motivação meta aprender é um processo
metacognitivo, pois a pessoa reflecte sobre como se dá o processo de aprendizagem para ela, em
particular, a motivação meta aprender classifica se pela Analisa de aportes teóricos sobre o uso da
meta cognição na aprendizagem. As motivações meta performance o aluno orientado à meta
performance é aquele que crê que a sua capacidade é evidenciada por "fazer melhor que os
outros", e a meta vimos ainda as subdivisões da motivação meta performance em Motivação meta
performance – aproximação e Motivação meta performance - evitação.
Definisse o autoconceito como o conceito que formamos sobre nós mesmos, através dos
julgamentos que fazemos sobre nossas aptidões e comportamento, e que o autoconceito divide-se
em 4 principais formas, e os principais factores que influenciam na formação do autoconceito, a
importância do autoconceito na nossa vida e o papel da família no desenvolvimento do nosso
autoconceito.
No autoconhecimento descrevi as formas de apresentação sendo: Objectivo do
autoconhecimento, consequências de um baixo nível de autoconhecimento e as formas de
promoção do autoconhecimento.
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6.0.Referências bibliográficas.
Autoconceito em adolescentes e suas relações com desempenho escolar e práticas parentais –
Josiane Lieberknecht Wathier Abaid – https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i58.4320.
MOSQUERA, J. J. M. Vida adulta: personalidade e desenvolvimento. 3. ed. Porto Alegre:
Sulina, 1987.
NEVES, D. A. B. Meta-aprendizagem e ciência da informação: uma reflexão sobre o ato de
aprender a aprender. Perspectivas em Ciência da Informação. v. 12, n. 3, p. 116-128, 2007.
SERRA, Adriano Supardo Vaz – http://hdl.handle.net/10400.12/2204
SKINNER, B. F. (2000). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.
(Original publicado em 1953).