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Capitulo I: Introdução.......................................................................................................................1
1. Introdução.....................................................................................................................................1
3. Conclusão.....................................................................................................................................8
4. Referências Bibliográficas............................................................................................................9
Capitulo I: Introdução
1. Introdução
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Capítulo II: Fundamentação teórica
A definição do comportamento observável que o aluno deve alcançar numa aula exprime-se
através de verbos de significação definida, que indicam comportamentos observáveis e
mensuráveis 160 consoante os domínios cognitivos (níveis de conhecimentos essenciais,
compreensão, análise e síntese, aplicação e avaliação), afectivo e o psico-motor.
Alguns dos verbos que exprimem o domínio cognitivo de acordo com os diferentes níveis são:
Nível de conhecimentos essenciais: dizer, indicar, apontar o nome, números, datas; definir
Nível de compreensão: explicar com próprias palavras, apresentar o significado;
Análise e síntese: caracterizar, comparar, relacionar, diferenciar, sintetizar;
O nível de aplicação: resolver, utilizar, aplicar;
O nível de avaliação: dar opinião sobre, tomar posição sobre.
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Verbos que exprimem o domínio psicomotor:
Escrever sem erros, pronunciar as palavras correctamente, saltar o trampolim, atirar a bola
de basket ao cesto.
Apresentação dos meios didácticos a serem utilizados pelos professores e alunos no tratamento da
matéria: o quadro; Colocação dos procedimentos de avaliação e medida de alcance do objectivo
por parte do professor e alunos: apresentar oralmente pelo menos seis caacterísticas do Homem
não comuns a outros animais mamíferos
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Na perspectiva de Libaneo (2004), os métodos de ensino são classificados segundo os aspectos
externos, ou seja, método de exposição pelo professor, método de trabalho independente, método
de elaboração conjunta ou conversação, método de trabalho em grupo e método de atividades
especiais
José Carlos Libâneo analisa em sua obra Didática, o conceito de método de ensino, assim como,
propõe indicativos para a orientação de professores. O autor apresenta métodos de exposição pelo
professor, métodos de trabalho independente, métodos de elaboração conjunta e métodos de
trabalho em grupo.
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2.4.1. Conceito de método de ensino
São as ações do professor no sentido de organizar as atividades de ensino, a fim de que os alunos
possam atingir os objetivos em relação a um conteúdo específico, tendo como resultado a
assimilação dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas dos
alunos.
Essa relação tem como característica a interdependência. Da mesma forma que o método é
determinado pela relação objetivo-conteúdo, pode também influir na determinação de objetivos e
conteúdos, ou seja, os métodos na proporção que são utilizados para a transmissão e assimilação
de determinadas matérias, atuam na seleção de objetivos e conteúdos.
Apesar de os estudos que vêm sendo desenvolvidos por educadores sobre esses assuntos ainda
serem insuficientes, as exigências práticas requerem certos indicativos para orientação dos
professores em relação aos objetivos do ensino.
O professor deve buscar a explicação científica de cada conteúdo e orientar o aluno para o estudo
independente que utilize os métodos científicos da matéria.
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2.4.6. Assegurar a relação conhecimento-prática
Os métodos de ensino utilizados pelo professor devem ser claros e estimular os alunos à atividade
mental, melhor dizendo, o método de ensino deve fazer com que o aluno utilize suas habilidades
para construir o conhecimento e não simplesmente "Aprender fazendo". O professor deve
esclarecer sobre os objetivos da aula e sobre a importância dos novos conhecimentos na
sequência dos estudos, ou para atender a necessidades futuras.
Esse método consiste, basicamente, em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupos
fixos ou variáveis, compostos de três a cinco alunos, e que para serem bem-sucedidos é
fundamental que haja uma ligação orgânica entre a fase de preparação, a organização dos
conteúdos (planejamento) e a comunicação dos seus resultados para a turma.
Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polêmico perante a
turma.
Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe
sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que
discutirão a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas
conclusões. Pode ser organizado também em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda em
dupla de alunos.
Tempestade Mental - esse método é utilizado de forma a ser dado um tema, os alunos
dizem o que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As ideias são anotadas no
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quadro-negro e finalmente só é selecionado o que for relevante para o prosseguimento da
aula.
Seminário - Um aluno ou um grupo de alunos prepara um tema para apresentá-lo à
classe.
A primeira instituição a começar a prática de ensino foi a igreja católica. Seu método de ensino é
o teológico, ou seja, um ensino aos moldes da religião católica, fazendo os seus alunos seguir os
seus costumes, moldando-os da maneira que ela necessitava para garantir a supremacia da igreja
católica.
Quem nunca ouviu falar dos jesuítas que espalharam a sua educação pelo mundo. O próprio
Brasil é um bom exemplo disso, pois na época da educação os jesuítas vieram para o país para
catequizar os brasileiros, os quais os primeiros foram os índios. Os jesuítas tinham tanta
influência e importância na educação brasileira que quando eles foram expulsos do país, durante
as revoluções pombalinas (Marquês de Pombal), a educação teve um “hiato, ou seja, uma
separação, um período de pausa na tamanha que era a influencia da educação jesuíta no país.
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Podemos dizer que o modelo da escola tradicional segue os mesmos moldes da religião católica,
pois não deixa o aluno pensar por conta própria, introduzem o conhecimento no aluno e fazem
eles pensarem do modo que eles querem e necessitam. Como dizia Paulo Freire o modelo
tradicional é um modelo de educação bancária onde o professor chega e deposita o conhecimento
nos alunos, como se o cérebro deles fossem grandes arquivos.
3. Conclusão
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4. Referências Bibliográficas
AZENHA, Maria da Graça. 'Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro' (São Paulo: Ática,
1995).
LIBÂNEO, José Carlos. 'Didática.' (São Paulo: Cortez, 1994) FREIRE, Paulo. 'Pedagogia do
Oprimido.' 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. (Col. O Mundo, Hoje). V. 21. 184 p.