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Capitulo I: Introdução.......................................................................................................................1

1. Introdução.....................................................................................................................................1

Capítulo II: Fundamentação teórica.................................................................................................2

2. Critérios de operacionalização de objectivos educacionais..........................................................2

2.1. O padrão de alcance do comportamento desejado....................................................................2

2.2. Importância dos objectivos educacionais operacionalizados....................................................3

2.3. Objetivos e avaliação?...............................................................................................................3

2.4. Métodos de Ensino....................................................................................................................4

2.4.1. Conceito de método de ensino................................................................................................5

2.4.2. A relação objetivo-conteúdo-método.....................................................................................5

2.4.3. Os princípios básicos do ensino.............................................................................................5

2.4.4. Ter caráter científico e sistemático.........................................................................................5

2.4.5. Ser compreensível e possível de ser assimilado.....................................................................5

2.4.6. Assegurar a relação conhecimento-prática.............................................................................6

2.4.7. Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem........................................................................6

2.5. Método de trabalho em grupo....................................................................................................6

2.6. Paulo Freire e o método dialógico de ensino.............................................................................7

2.7. Surgimento do Método Tradicional de Ensino..........................................................................7

3. Conclusão.....................................................................................................................................8

4. Referências Bibliográficas............................................................................................................9
Capitulo I: Introdução

1. Introdução

Neste presente trabalho de psicopedagogia com o tema operacionalização dos objectivos


educacionais vamos abordar importância dos objectivos educacionais operacionalizado, os
objetivos determinam de antemão os resultados esperados do processo entre o professor e aluno,
determinam também a gama de habilidades e hábitos a serem adquiridos. Já os conteúdos formam
a base da instrução. O método por sua vez é a forma com que estes objetivos e conteúdos serão
ministrados na prática ao aluno. Vamos falar também de método de trabalho independente como
abordar da melhor forma trabalho em grupo.

Os objectivos educacionais aparecem expressos nos Planos de Estudo de um Ciclo e classes de


cada Ciclo, nos programas de cada disciplina, nos capítulos dos programas de cada disciplina e
foram elaborados pelo Ministério da Educação e Cultura. Cabe ao professor elaborar os
objectivos de cada aula. A elaboração dos objectivos educacionais de cada aula a partir dos
objectivos de cada capítulo é justamente o que se designa de operacionalização de objectivos.
Trata-se da elaboração de objectivos educacionais específicos de cada aula.

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Capítulo II: Fundamentação teórica

2. Critérios de operacionalização de objectivos educacionais

Os critérios de operacionalização de objectivos educacionais a saber:

 A definição do comportamento observável que o aluno deve demonstrar numa aula;


 A indicação do meio utilizado pelo aluno para exprimir o comportamento que se pretende
alcançar;
 Na perspectiva de Libaneo(2004), os métodos de ensino são classificados segundo os
aspectos externos, ou seja, método de exposição pelo professor, método de trabalho
independente, método de elaboração conjunta ou conversação, método de trabalho em
grupo e método de atividades especiais.

2.1. O padrão de alcance do comportamento desejado

A definição do comportamento observável que o aluno deve alcançar numa aula exprime-se
através de verbos de significação definida, que indicam comportamentos observáveis e
mensuráveis 160 consoante os domínios cognitivos (níveis de conhecimentos essenciais,
compreensão, análise e síntese, aplicação e avaliação), afectivo e o psico-motor.

Alguns dos verbos que exprimem o domínio cognitivo de acordo com os diferentes níveis são:

 Nível de conhecimentos essenciais: dizer, indicar, apontar o nome, números, datas; definir
 Nível de compreensão: explicar com próprias palavras, apresentar o significado;
 Análise e síntese: caracterizar, comparar, relacionar, diferenciar, sintetizar;
 O nível de aplicação: resolver, utilizar, aplicar;
 O nível de avaliação: dar opinião sobre, tomar posição sobre.

Domínio afectivo exprime se de seguinte maneira:

 Emoções: alegrar-se, entusiasmar-se;


 Amar as plantas;
 Atitudes: gostar de higiene, respeitar as diferenças entre as pessoas, abster-se
sexualmente.

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Verbos que exprimem o domínio psicomotor:

 Escrever sem erros, pronunciar as palavras correctamente, saltar o trampolim, atirar a bola
de basket ao cesto.

2.2. Importância dos objectivos educacionais operacionalizados

A formulação de objectivos educacionais é muito importante, eles exprimem o comportamento a


atingir numa aula. Delimitando claramente o conteúdo a tratar, estes objectivos apresentam as
actividades a serem realizadas pelo professor.

Apresentação dos meios didácticos a serem utilizados pelos professores e alunos no tratamento da
matéria: o quadro; Colocação dos procedimentos de avaliação e medida de alcance do objectivo
por parte do professor e alunos: apresentar oralmente pelo menos seis caacterísticas do Homem
não comuns a outros animais mamíferos

Segunda o pillet existem três tipos de aprendizagem, aprendizagem motora ou motriz;


aprendizagem cognitiva; aprendizagem afetiva ou emocional 03/06

Nesse contexto, os métodos de avaliação de desempenho da empresa são instrumentos não


apenas de mensuração, ou aplicados para apontar falhas, pois também são ferramentas para
aproveitar o melhor do potencial de cada profissional, detectando como ele pode melhorar,
traçando objetivos e metas para isso.03/06/2022

Na perspectiva de Libaneo (2004), os métodos de ensino são classificados segundo os aspectos


externos, ou seja, método de exposição pelo professor, método de trabalho independente, método
de elaboração conjunta ou conversação, método de trabalho em grupo e método de atividades
especiais.

2.3. Objetivos e avaliação?

O planejamento deve estabelecer uma relação entre os objetivos, o conteúdo, os estudantes, o


processo de avaliação, para assegurar a unidade e a coerência do trabalho. Ele também pode
facilitar a preparação das aulas, orientando a seleção de materiais e as situações imprevistas que
podem ocorrer durante as aulas.

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Na perspectiva de Libaneo (2004), os métodos de ensino são classificados segundo os aspectos
externos, ou seja, método de exposição pelo professor, método de trabalho independente, método
de elaboração conjunta ou conversação, método de trabalho em grupo e método de atividades
especiais

Segundo Libâneo (2007), são três os objetivos da escola:

I. A preparação para o processo produtivo e para a vida em uma sociedade técnico-


informacional; formação para a cidadania crítica e participativa;
II. Formação ética.

Segundo Libâneo (1994) a escolha e organização os métodos de ensino devem corresponder à


necessária unidade objetivos-conteúdos-métodos e formas de organização do ensino e as
condições concretas das situações didáticas.

2.4. Métodos de Ensino

Os Métodos de Ensino (baseado na obra Didática, de José Carlos Libâneo)

José Carlos Libâneo analisa em sua obra Didática, o conceito de método de ensino, assim como,
propõe indicativos para a orientação de professores. O autor apresenta métodos de exposição pelo
professor, métodos de trabalho independente, métodos de elaboração conjunta e métodos de
trabalho em grupo.

O processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos discentes.


Segundo o autor, primeiramente dependem dos objetivos imediatos da aula; seguindo da escolha
e organização dos métodos de conteúdos específicos e terceiro o conhecimento das características
dos alunos. Portanto, diagnosticando o processo formativo trazido para o novo campo de estudo.
Em função dos métodos de ensino estar obrigatoriamente vinculados aos objetivos gerais e
específicos, as decisões de selecioná-los para utilização didática, depende de uma metodologia
mais ampla do processo educativo, portanto, veremos a seguir os princípios e diretrizes, métodos
e procedimentos organizativos:

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2.4.1. Conceito de método de ensino

São as ações do professor no sentido de organizar as atividades de ensino, a fim de que os alunos
possam atingir os objetivos em relação a um conteúdo específico, tendo como resultado a
assimilação dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas dos
alunos.

2.4.2. A relação objetivo-conteúdo-método

Essa relação tem como característica a interdependência. Da mesma forma que o método é
determinado pela relação objetivo-conteúdo, pode também influir na determinação de objetivos e
conteúdos, ou seja, os métodos na proporção que são utilizados para a transmissão e assimilação
de determinadas matérias, atuam na seleção de objetivos e conteúdos.

2.4.3. Os princípios básicos do ensino

Apesar de os estudos que vêm sendo desenvolvidos por educadores sobre esses assuntos ainda
serem insuficientes, as exigências práticas requerem certos indicativos para orientação dos
professores em relação aos objetivos do ensino.

2.4.4. Ter caráter científico e sistemático

O professor deve buscar a explicação científica de cada conteúdo e orientar o aluno para o estudo
independente que utilize os métodos científicos da matéria.

2.4.5. Ser compreensível e possível de ser assimilado

A combinação desse princípio com o caráter científico e sistemático compatibiliza as condições


prévias para assimilação de novos conteúdos pelos alunos. O professor deve dosar o grau de
dificuldade, a fim de superar a contradição entre as condições prévias e os objetivos.
Periodicamente fazer um diagnóstico do nível de conhecimento e desenvolvimento dos alunos,
analisando sistematicamente a correspondência entre o volume de conhecimento e as condições
do grupo de alunos, obtendo aprimoramento e, principalmente, atualização dos conteúdos da
matéria que leciona, tornando-a, dessa forma, compreensíveis e assimiláveis pelos alunos.

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2.4.6. Assegurar a relação conhecimento-prática

A principal característica dessa relação é o estabelecimento de vínculos entre os conteúdos que


são ministrados pelos professores com a real aplicabilidade prática do conhecimento adquirido
pelo aluno, ou seja, deve-se mostrar aos alunos que os conhecimentos são resultados de
experiências de gerações anteriores que visavam atender a uma necessidade prática.

2.4.7. Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem

Os métodos de ensino utilizados pelo professor devem ser claros e estimular os alunos à atividade
mental, melhor dizendo, o método de ensino deve fazer com que o aluno utilize suas habilidades
para construir o conhecimento e não simplesmente "Aprender fazendo". O professor deve
esclarecer sobre os objetivos da aula e sobre a importância dos novos conhecimentos na
sequência dos estudos, ou para atender a necessidades futuras.

2.5. Método de trabalho em grupo

Esse método consiste, basicamente, em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupos
fixos ou variáveis, compostos de três a cinco alunos, e que para serem bem-sucedidos é
fundamental que haja uma ligação orgânica entre a fase de preparação, a organização dos
conteúdos (planejamento) e a comunicação dos seus resultados para a turma.

Entre as várias formas de organização de grupos, destacamos as seguintes:

 Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polêmico perante a
turma.
 Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe
sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que
discutirão a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas
conclusões. Pode ser organizado também em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda em
dupla de alunos.
 Tempestade Mental - esse método é utilizado de forma a ser dado um tema, os alunos
dizem o que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As ideias são anotadas no

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quadro-negro e finalmente só é selecionado o que for relevante para o prosseguimento da
aula.
 Seminário - Um aluno ou um grupo de alunos prepara um tema para apresentá-lo à
classe.

2.6. Paulo Freire e o método dialógico de ensino

O próprio ofício do educador, de acordo com as concepções contidas no livro “Pedagogia do


oprimido”, deve ser exercido na interação com o educando sem que o conhecimento venha “de
cima para baixo” ou “de fora para dentro”. Ao contrário, o conhecimento e o ensino se constroem
num sistema de trocas onde educadores e educandos aprendem ao mesmo tempo enquanto
dialogam e fazem reflexões críticas, comparações e relações com base nos conteúdos. Por isso
esse método se chama “dialógico” – depende da interação. É dito: “Ninguém educa ninguém,
ninguém se educa sozinho, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, e é uma
frase que resume bem o papel da união entre os agentes da educação, e, portanto, da liberdade – é
através da comunhão, do diálogo critico e libertador que um mundo melhor se torna possível.
Para Paulo Freire, a revolução tem um grande caráter pedagógico em seu interior, do qual não
pode ser separada. Isso faz com que educação dialógica e luta por um mundo sem opressão e
menos violento andem juntas.

2.7. Surgimento do Método Tradicional de Ensino

A primeira instituição a começar a prática de ensino foi a igreja católica. Seu método de ensino é
o teológico, ou seja, um ensino aos moldes da religião católica, fazendo os seus alunos seguir os
seus costumes, moldando-os da maneira que ela necessitava para garantir a supremacia da igreja
católica.

Quem nunca ouviu falar dos jesuítas que espalharam a sua educação pelo mundo. O próprio
Brasil é um bom exemplo disso, pois na época da educação os jesuítas vieram para o país para
catequizar os brasileiros, os quais os primeiros foram os índios. Os jesuítas tinham tanta
influência e importância na educação brasileira que quando eles foram expulsos do país, durante
as revoluções pombalinas (Marquês de Pombal), a educação teve um “hiato, ou seja, uma
separação, um período de pausa na tamanha que era a influencia da educação jesuíta no país.
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Podemos dizer que o modelo da escola tradicional segue os mesmos moldes da religião católica,
pois não deixa o aluno pensar por conta própria, introduzem o conhecimento no aluno e fazem
eles pensarem do modo que eles querem e necessitam. Como dizia Paulo Freire o modelo
tradicional é um modelo de educação bancária onde o professor chega e deposita o conhecimento
nos alunos, como se o cérebro deles fossem grandes arquivos.

3. Conclusão

No presente trabalho de psicopedagogia com o tema operacionalização de objectivos o saber


aparece sob a forma de unidades isoladas de estudo. apresenta uma crítica ao modelo tradicional
de educação, que é caracterizado por uma abordagem enciclopédica e atomizada do saber,
centralização do currículo e controle através de exames nacionais e provas de seleção. O processo
didático é preconizado por métodos dedutivos, com foco na memorização e repetição dos
conceitos, o que mantém o aluno em uma fase abstrata, sem conexão com a sua vida e sem
liberdade de pensamento. Em contrapartida, é defendida uma educação participativa que permita
ao aluno pensar e descobrir sua própria forma de aprendizagem, com o auxílio do professor no
papel de facilitador.

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4. Referências Bibliográficas

AZENHA, Maria da Graça. 'Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro' (São Paulo: Ática,
1995).

LIBÂNEO, José Carlos. 'Didática.' (São Paulo: Cortez, 1994) FREIRE, Paulo. 'Pedagogia do
Oprimido.' 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. (Col. O Mundo, Hoje). V. 21. 184 p.

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