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1. Introdução..................................................................................................................3
Objectivos......................................................................................................................3
1.1.2. Geral.....................................................................................................................3
1.2.3. Específicos...........................................................................................................3
1.3.4. Metodologia.........................................................................................................3
2. Conceito de auto-estima.............................................................................................4
5 Considerações finais.................................................................................................12
6 Referências bibliográficas.........................................................................................13
1. Introdução
Burns (1990), citado por Bonet (s/d) define este conceito como “o conjunto de atitudes
do indivíduo para consigo próprio”. As atitudes a que, globalmente, se denomina de
auto-estima são determinadas pelas percepções, pensamentos, avaliações, sentimentos e
tendências comportamentais dirigidos para nós mesmos, para a nossa maneira de ser e
de nos comportarmos, para as características do nosso corpo e do nosso carácter.
De acordo com Fox in Duda (1998) muitos entendem a auto-estima como o indicador
crítico da adaptação da vida bem como do bem-estar emocional. Assim sendo, pelo
facto de gostarmos de nos sentirmos bem connosco passamos grande parte do tempo a
procurar indicadores materiais, sociais, intelectuais ou profissionais do nosso mérito.
1.1.1 Objectivos
1.1.2 Geral։
Identificar auto-estima e o comportamento do treinador no desporto.
1.2.3 Específicos։
1.3.4 Metodologia
Para a elaboração deste trabalho, usamos o método bibliográfico e acesso a internet.
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2 Conceitos de auto-estima
Existem várias definições propostas para a auto-estima, no entanto Burns (1990), citado
por Bonet (s/d) define este conceito como “o conjunto de atitudes do indivíduo para
consigo próprio”. As atitudes a que, globalmente, se denomina de auto-estima são
determinadas pelas percepções, pensamentos, avaliações, sentimentos e tendências
comportamentais dirigidos para nós mesmos, para a nossa maneira de ser e de nos
comportarmos, para as características do nosso corpo e do nosso carácter.
O auto conceito é entendido por alguns autores citados por Carapeta et all (2001), como
o conjunto de percepções que as pessoas possuem acerca de si próprias.
Para Purkey citado por Peixoto (2003), auto-estima é o conjunto de crenças que uma
pessoa pensa serem verdadeiras acerca de si mesma, das suas capacidades, atitudes e
valores nas diferentes esferas existenciais: física, social ou moral.
De acordo com E Hattie citado por Faria (2005), são avaliações cognitivas que incluem
as crenças ou conhecimento sobre as descrições, prescrições, e avaliações de nós
próprios.
A auto-estima é, na perspectiva de Harter (citado por Faria & Figueiredo, 2000),
a visão global que a pessoa tem de si própria, ou a atitude global que a pessoa tem em
relação a si própria, a qual implica um sentimento de valor, no entender de Rosenberg
(citado por Peixoto, 2003).
Rosenberg, et al (citados por Peixoto, 2003), afirmam que a auto-estima se relaciona
mais com o bem estar psicológico da pessoa enquanto que os auto-conceitos específicos
são mais relevantes para variáveis de natureza comportamental.
De acordo com Fox in Duda (1998) muitos entendem a auto-estima como o indicador
crítico da adaptação da vida bem como do bem-estar emocional. Assim sendo, pelo
facto de gostarmos de nos sentirmos bem connosco passamos grande parte do tempo a
procurar indicadores materiais, sociais, intelectuais ou profissionais do nosso mérito.
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tarefa, atribuir-se a si ou a outros, a responsabilidade nesses resultados. (SIMÕES,
2001).
Um bom treinador desportivo deve ter uma ampla gama de qualidades, como:
Capacidade de motivar: o desporte necessita que o atleta tenha estado de ânimo
contínuo. Os atletas podem treinar e treinar por horas, comer bem, mas se seu humor
estiver ruim, seu desempenho ficará obviamente abaixo de suas possibilidades
ideais.
É por isso que o treinador deve ser um grande psicólogo. Este domínio da personalidade
dos seus liderados deve ser complementado com um amplo conhecimento em técnicas
motivacionais e reactivação do espírito competitivo e de aprendizagem. Cada situação e
cada atleta, como mencionamos acima, são únicos e irrepetíveis, e o treinador deve
saber aplicar a receita perfeita para que os resultados sejam os planejados.
Se aspiramos ser treinadores de sucesso, devemos ter em mente que nosso sucesso na
capacidade de motivar nossos atletas será a pedra angular sobre a qual giram todas as
outras decisões relacionadas a esta profissão.
Disciplina: é uma faceta complicada de controlar, pois é muito fácil confundi-la
com autoritarismo. O bom treinador deve atingir o cumprimento das regras de
conduta e treinamento, baseado no entendimento lógico de sua utilidade pelos
atletas.
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Impor regras “porque sim”, sem deixar de discutir seu significado e relevância na
obtenção de sucessos futuros, acabaria se revelando uma tentativa em vão. As pessoas
que treinamos não podem ser controladas por imposições, é muito mais fácil conquistar
sua lealdade e confiança a partir do estabelecimento de códigos de conduta bem
explicados e a partir dos quais as consequências positivas são facilmente observáveis
por nossos atletas.
Domine a estratégia: sem dúvida, essa é a habilidade que faz a diferença no mundo
dos desportos, principalmente os profissionais. Motivação e disciplina, nesses
níveis, são áreas muito controladas pelos referentes do treinamento desportivo,
porém, quando chega a hora de nosso atleta enfrentar um outro a capacidade de
antecipar os movimentos do adversário e desequilibrar a luta a nosso favor é um
dom que proporciona enormes doses de categoria e reconhecimento para aqueles
que a possuem. Ser um bom estrategista não é apenas saber de cor a teoria
competitiva. É algo que vai muito mais além, e que se traduz em pequenos detalhes
como ser capaz de detectar os medos do adversário e fazê-los reviver no momento
certo, ou saber equilibrar adequadamente as directrizes de ataque e defesa que
devem ser aplicadas em cada disputa competitiva.
Controlar, avaliar e melhorar continuamente: é uma máxima dos negócios e que
devemos seguir se queremos evitar a estagnação de nossos métodos e atletas. Uma
vez feito o planeamento da temporada, assim como é feito o orçamento de uma
empresa, devemos ter claro que esses planos sempre sofrerão desvios na aplicação
prática.
É aqui que a capacidade do treinador de estabelecer sistemas de controlo de
desempenho eficientes entra em acção de uma maneira diferente. Se pudermos medir,
de forma objectiva e quantitativa, os resultados que estamos obtendo e também
estivermos preparados para avaliar e interpretar adequadamente o significado desses
dados, estaremos preparados para adoptar as medidas correctivas adequadas que nos
permitam evoluir nosso método de treinamento, adaptando-o as novas exigências que
nos são impostas por cada tipo de competição e adversário a vencer.
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momentos de desgaste mental e emocional, com garantias de sucesso, e também com a
transmissão efetiva de bons conhecimentos sobre estratégia de competição.
Se tivermos sucesso no ensino conjunto e equilibrado dessas áreas estaremos no
caminho certo que nos permitirá maximizar o desempenho e as virtudes do atleta, aliviar
a influência de suas fragilidades e deficiências no resultado final e ajudar a combater
eficazmente as acções dos seus adversários.
Hoje, devido à complexidade do desporto de alto rendimento os treinadores se
transformaram em uma das peças de uma equipe multidisciplinar que gira em torno dos
atletas. Se a harmonia entre essa equipe for boa, a eficiência dos métodos de
treinamento também será, mas caso isso não aconteça, é sempre recomendável que o
treinador responsável tenha um amplo conhecimento em relação às diversas áreas
citadas.
Se dominarmos todos os aspectos anteriores, não só saberemos tratar correctamente as
situações de incompatibilidade com os nossos colaboradores, como também
prepararemos de forma ótima nossos atletas quando os meios e as condições de trabalho
forem marcados pela precariedade dos recursos disponíveis. (CUNHA, et al, 2000).
Bloom (1985) sugere que indivíduos com altos níveis de proficiência em determinados
domínios seguem uma trajectória por diferentes estágios de desenvolvimento,
denominados: anos iniciais, anos intermediários, e anos finais, que apresentam
características que contribuem para a excelência.
Como Laudier (1998) afirma, “a equipe tem a cara do técnico”, isto é, os atletas
incorporam alguns traços de personalidade e atitudes do treinador dentro e fora do
ambiente desportivo.
Para Feltz et. al (2009), o treinador tem papel vital no desporto, pois ele é o responsável
por ensinar aspectos fundamentais do desporto, desenvolver habilidades coordenativas
básicas e auxiliar no desenvolvimento cognitivo e social.
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Além disso, o treinador influencia seus jovens atletas não somente em suas experiências
desportivas, mas também no desenvolvimento psicossocial (PETITPAS et. al, 2005).
Assim, quando as acções dos treinadores são percebidas positivamente pelos atletas,
observa-se o estabelecimento de uma relação de confiança e encorajamento, que
beneficia o desempenho e a satisfação dos mesmos (Lobo, Moraes e Nascimento, 2005).
Entretanto, Bloom e Salmela (2000) alertam que dependendo do tipo de comportamento
apresentado pelo treinador, a relação pode se tornar fonte de estresse e distração,
prejudicando o rendimento dos atletas e afectando a auto-estima dos mesmos, tornando-
os mais temerosos, ansiosos e inseguros diante da possibilidade de erros e fracassos.
7. Ajusta seu estilo de treinamento para se adequar a cada atleta. Graças à sua
experiência, o treinador conhece seus jogadores um a um e é sensível às suas
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necessidades nos esportes e em suas vidas pessoais. Ele motiva cada jogador a fazer
o melhor que pode e os ajuda a aprender novas habilidades.
10. Insiste no comportamento adequado dos pais. É muito importante que o primeiro
exemplo do comportamento das crianças seja seus pais. Não há lugar para
comportamentos agressivos ou pais que forçam seus filhos e filhas a alcançar certos
resultados desportivos.
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profissional e académica. Os erros ajudam a entender como é que as coisas não
devem ser feitas e fazem com que os próximos projectos se desenvolvam de forma
mais assertiva.
2. Auto-instruções positivas. O atleta lida com pressões, interna e externas, que vão
da dor ao medo, do sol à chuva, do arriscar limites a avaliações constantes.
7. Comunicação. Além de ter informações, dele mesmo e dos rivais, o atleta precisa
passar isso para o treinador – e este, saber ouvir e como adaptar treinos e intervalos
de descanso, mesmo porque um atleta pode precisar parar dois dias enquanto outro
precisa se sentir treinando, mesmo que seja em “descanso activo”.
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4.1 Papel do dirigente desportivo
Para Rosado (2000, o papel do director desportivo é essencial nas modalidades mais
profissionais, nomeadamente no futebol. Portanto, é esse profissional que faz a ligação
fundamental entre a direcção ou os donos de um time e a equipa técnica do mesmo.
Assim, é uma figura de diálogo. Mas também tem poder de decisão e pode intervir na
construção do plantel, bem como na definição das metas do time para uma dada época.
Porém, também lhe cabe lidar com aspectos mais burocráticos, como, por exemplo, a
escolha do staff e as receitas do clube. Assim, pode ter algum papel na gestão
financeira, embora isso dependa muito da estrutura da própria organização onde
trabalhe.
Em todo o caso, o director Desportivo precisa de ter uma personalidade muito marcada
e boas capacidades de liderança. Portanto, é uma figura que deve impor respeito. Mas
também precisa de entender que o desporto é um mundo de paixão. Assim, não pode ser
demasiado racional em todas as decisões. Embora precise de ter cuidados financeiros e
preocupações de gestão, tem de entender o amor dos adeptos pelo clube, bem como a
imprevisibilidade do desporto e dos resultados.
Assim, pode ter de dispensar jogadores e de negociar contratos com outros, o que exige
encontrar um equilíbrio entre os egos das vedetas e a realidade financeira do clube.
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Promover a ligação entre o futebol profissional e as categorias de base;
Encontrar potenciais talentos com o departamento de scouting.
Portanto, é um trabalho desafiante e que exige muito tacto e um grande conhecimento
dos bastidores do futebol. Por isso mesmo, muitas vezes, os directores desportivos são
ex-jogadores ou já desempenharam outras funções na área, pois é preciso conhecer os
segredos do desporto. (ROSADO, 2000).
5 Considerações finais
Chegado ao término deste trabalho, o grupo percebeu que auto-estima ou auto-
avaliação, é o processo em que cada indivíduo examina a sua performance, capacidades
e atributos de acordo com os seus padrões e valores pessoais, que têm sido
interiorizados pela sociedade e outros significativos.
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6 Referências bibliográficas
Ribeiro, C., Gomes, A.R., Simões, C., Resende, R. & Moreira, D. (2016). Liderança,
satisfação e perceção de rendimento desportivo: Estudo com atletas seniores. Journal of
Sport Pedagogy & Research, 2(1), 72-86. Disponível em [Available at]
http://hdl.handle.net/1822/42226
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