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Índice

1 Introdução...................................................................................................................4

1.1Objectivos.................................................................................................................4

1.1.1Geral.......................................................................................................................4

1.1.2Especificos.............................................................................................................4

1.1.3Metodologia...........................................................................................................4

2 Motivação...................................................................................................................5

2.1Tipos de Motivação..................................................................................................5

2.2 Conflitos...................................................................................................................6

2.3Tipos de Conflitos.....................................................................................................7

2.4 Estratégias de resolução de conflitos.......................................................................7

2.5 Mediação de conflitos na escola..............................................................................8

3 Conclusão....................................................................................................................9

3.1 Referencias bibliograficas......................................................................................10


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1 Introdução

Nos últimos tempos houve uma grande mudança na relação entre a escola e a
família. Tendo-se notado uma maior aproximação entre ambas, esta relação trouxe
vantagens no que diz respeito ao desempenho dos alunos, mas também trouxe algumas
desvantagens, pois o número de conflitos gerados nas escolas tem vindo a aumentar de
dia para dia, como é possível constatar através da comunicação social.

Esta problemática tem vindo a afetar o sistema educativo, o que produz algumas
consequências no meio escolar, nomeadamente no processo de ensino/aprendizagem. A
escola é uma organização geradora de conflitos, nomeadamente entre os gestores,
professores e pais dos alunos. “ Para poder haver conflito é” necessário que cada uma
das partes percepcione a situação como tal e dela tenha consciência, depois é necessário
que exista alguma forma de oposição ou de incompatibilidade e por fim que ocorra
alguma forma de interação ou de interdependência entre as partes.

1.1Objectivos

1.1.1Geral

1.1.2Especificos

1.1.3Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu˗se nas pesquisas Bibliograficas.
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2 Motivação
Segundo Chiavenato (1999) os administradores têm como um grande desafio motivar
seus colaboradores, para que estes sejam confiantes, decididos e comprometidos com os
objetivos e projetos da organização, assim seguindo esta linha é necessário compreender
o que é motivação e o que envolve este conceito.

Robbins (2002, p. 151) define motivação como “o processo responsável pela


intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar uma
determinada meta”.

Knapik (2008) diz que motivação significa precisamente “mover para a ação”,
na qual se mobiliza energia e esforço para se realizar determinadas metas, assim
entende-se que é a motivação que impulsiona, move um individuo para atingir um
objetivo.

No mundo globalizado e competitivo Knapik (2008) ressalta que a preocupação com


a motivação ganha um aspecto estratégico, ou seja, motivar significa incentivar para que
não ocorra a acomodação, e consequente estagnação da criatividade, desta forma o ciclo
do processo motivacional surge com o aparecimento de uma necessidade que rompe
com o equilíbrio, levando a um estado de desconforto, esta situação leva o colaborador a
buscar o equilíbrio.

2.1TIPOS DE MOTIVAÇÃO
Os estudos de Chiavenato (1999), assim como de Robbins (2002) e Maximiano
(2004) pontuam que nas antigas teorias sobre motivação, as mais antigas são três: a
teoria da Hierarquia das necessidades, a teoria X e teoria Y e a teoria dos dois fatores.

Teoria da hierarquia das necessidades

Dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de cinco necessidades, a medida que
estas necessidade são satisfeitas a próxima na pirâmide de hierarquia torna-se
dominante.

Auto˗realização: constitui-se pelo impulso do que se pode alcançar, maximiza as


apetidões e potencialidades.

Estima: fatores internos como auto rrespeito, autonomia, senso de competencia;


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Sociais: inclui a afeição, filiação, aceitação social e amizade.

Segurança: inclui a proteção contra ameaça ou perigo fisico e emocional;

Fisiológicas: inclui a fome, sede, sono, sexo e outras necessidades corporais.

Teoria X e Y

Esta teoria afirma que existem duas visões a cerco do ser humano: Teoria X:
teoria negativa, parte da premissa que todo funcionário é preguiçoso, não gostam de
trabalhar, evitam responsabilidade e por isso precisam ser coagido para que demonstrem
desempenho. Teoria Y: teoria positiva defende que todo funcionário gosta de trabalhar,
são criativos, buscam responsabilidade e pode demonstrar auto ˗orientação.

Teoria dos dois Fatores

Nesta pontua-se que os fatores intrínsecos se associam a satisfação com o


trabalho e os extrínsecos relaciona-se a insatisfação.

2.2 CONFLITOS
Martinelli e Almeida (2014), diz que o termo conflito deriva do latim conflito
significa embate dos que lutam desavenças e discussões que se acompanha de injurias,
do elemento básico da ação que se desenvolve em função de uma divergência de
opiniões, podendo desencadear positiva ou negativamente.

Segundo estudos de Robbins (2002, p 373) “o conflito é um processo que tem


seu início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta ou pode afetar,
negativamente, algo que a primeira considera importante.”

Martinelli e Almeida (2014) afirmam que o termo conflito quase sempre denota
situações desagradáveis entre as quais a competição, oposição, incompatibilidade,
desarmonia, discordância, luta e discussão, seguindo os estudos dos autores entende-se
como conflito quando uma das partes percebe que a outra frustrou ou irá frustrar seus
interesses. Desta maneira o conflito relaciona-se a frustração e não precisa
necessariamente ocorrer entre duas pessoas apenas, pode existir entre dois grupos, um
grupo e uma pessoa, uma organização e um grupo, etc.
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2.3 TIPOS DE CONFLITOS


Beja 2012 No entanto, também é possível partir da realidade de existência de
conflitos na escola, podendo classifica-los de acordo com Johnson e Johnson (1995 In
Costa e Matos, 2007:76) como:

Controvérsia - quando apesar da controvérsia entre ambas as partes existem uma


disponibilidade para o consenso. Nesta perspetiva, a controvérsia pode assumir um
papel importante no desenvolvimento da tomada de atitudes;

Conflito Conceptual ˗ Quando a incompatibilidade de ideias inviabiliza o acordo;

Conflito de interesses ˗ Quando as ações de um indivíduo limitam as ações do outro,


impedindo que o mesmo atinja os seus objetivos;

Conflito desenvolvimental˗ Quando ocorre entre adultos e crianças. Assim, é fácil


compreender que a escola não fica impune à ocorrência de conflitos, onde,
frequentemente, os adultos tendem a negar a responsabilidade dos seus atos, atribuindo
o conflito à ação dos outros, a políticas, regras e regulamentos institucionais e a papéis
determinados por sexo, idade e posição social.

2.4 Estratégias de resolução de conflitos


“A escolha de soluções para resolver a diversidade conflitual, é função de uma
multiplicidade de condicionantes, entre as quais se destacam a natureza do objecto da
divergência, as características (competências, saber e poder) das partes e o tempo
disponível.”

(Neves e Carvalho, 2011:595). A negociação é um método de resolução de


conflitos utilizado em contexto escolar, assim como a mediação. Segundo Neves e
Carvalho (p.597), o processo de negociação é constituído por cinco etapas, sendo esta
“Preparação da negociação”, “Apresentação mútua das intenções”, “Avaliação mútua
das intenções”, “Concessões e contrapostas” e por último, a formalização do acordo, ou
seja, a “Finalização”.

Segundo Telma Vinha (1999, In Leite), com base nos estudos de Piaget, os
“conflitos são óptimas oportunidades para trabalharmos valores e regras”. São
compreendidos como momentos presentes no quotidiano de cada sala de aula ou escola
e que “dão pistas” sobre o que os alunos precisam aprender.
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Segundo Ballenato (2008:142) existem alguns fatores fundamentais para uma resolução
adequada de problemas, tais como:

 Utilizar o diálogo, aproveitando adequadamente a comunicação como um


instrumento útil para pedir opiniões, dar e receber informação, partilhar
sentimentos, reunir esforços, encontrar alternativas;
 Desenvolver a empatia, capacidade de se colocar no lugar do outro, o que nos
permite compreender o seu ponto de vista, bem como os motivos e argumentos
que o levam a pensar de determinada maneira. Podemos avançar no processo
de solução de um conflito, se compreendermos o modo de pensar e de sentir da
outra pessoa;
 Mostrar assertividade, admitindo uma atitude e comportamento que permita
respeitar os outros sem violar os seus direitos e desejos. Estes são três dos
pontos básicos que Ballenato defende como essenciais na resolução de
conflitos.

2.5 Mediações de conflitos na escola


Segundo Torrego (2003, p.5), a mediação é uma forma de resolver os conflitos,
em que as duas partes em confronto recorrem a uma terceira pessoa imparcial, que neste
caso é o mediador. O objetivo será chegarem a um acordo satisfatório para ambas as
partes. Outra característica da mediação é a negociação cooperativa considerada ideal
para todo o tipo de conflitos, em que as partes em confronto, devem ou pretendem
manter uma relação entre si.

A mediação nas escolas é um dos métodos mais eficazes e construtivos para a


soluçao de conflitos neste contexto. Segundo Uranda M. (1998, cit. por Torrego
2003:5), a mediação escolar aponta os seguintes aspetos positivos:

 Um ambiente mais descontraído e produtivo;


 Contribui para o desenvolvimento de atitudes de interesses e respeito pelo outro.
 Ajuda a reconhecer e a dar valor aos sentimentos, interesses, necessidades e
valores próprios e dos outros;
 Estimula o desenvolvimento de atitudes cooperativas no tratamento dos
conflitos, uma vez que as pessoas procuram em conjunto soluções satisfatórias
para ambas as partes;
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 Aumenta a capacidade de resolução de conflitos de forma não violenta;


 Contribui para o desenvolvimento da capacidade de diálogo e para a melhoria
das capacidades comunicativas, sobretudo a escuta;
 Contribui para a melhoria das relações interpessoais. Favorece a autorregulação,
através da procura de soluções autónomas e negociadas;
 Diminui o número de conflitos, tal como o tempo gasto na resolução dos
mesmos;
 Ajuda a uma resolução de conflitos mais rápida e sem custos;
 Reduz o número de sanções e expulsões; - Diminui a intervenção dos adultos,
levando os alunos a serem eles próprios os mediadores.

Deste modo, “a mediação é um instrumento de diálogo e de encontro


interpessoal que pode contribuir para a melhoria das relações e para a procura
satisfatória de acordos em situação de conflito” (Torrego, p.9),ou seja, a mediação é um
processo muito positivo porque ajuda a melhorar as relações na escola, contribuindo
assim para a diminuição de problemas, é também uma forma de tornar o conflito num
benefício mútuo.
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3 Conclusão

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de compreender se os estilos de


gestão de conflitos adotados teriam relação causal nas dimensões da satisfação no
trabalho. Foi também aspiração analisar os estilos de gestão de conflitos e as dimensões
da satisfação no trabalho e estimar a influência de variáveis sociodemográficas e
profissionais na adoção das estratégias de resolução de conflitos e nas dimensões de
satisfação no trabalho. Neste trabalho procurou-se investigar os possíveis impactos dos
estilos de gestão de conflitos utilizados pelos colaboradores na satisfação no trabalho
dos mesmos.

Os problemas que advém do conflito ou os conflitos disfuncionais não resultam do


conflito em si, mas da forma como é gerido pelas chefias e outros intervenientes. Sendo
o conflito inevitável, o grande desafio é saber lidar com ele. A causa do conflito é
proveniente da divergência de interesses e a finalidade da gestão dos conflitos não é
“esquecer” ou fazer desaparecer essa causa, mas sim resolvelo e soluciona-lo, pois ao
“esquecer” ou ao deixar passar em vão, adia-se o conflito e a sua resolução, criando
uma negação do conflito, de imposição de soluções.
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3.1 Referencias bibliograficas

Ballenato, G. (2008). Educar sem Gritar. Pais e Filhos: Convivência ou Sobrevivência?


Lisboa. Editora: A Esfera dos Livros.

CHIAVENATO, I. (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Editora Campus.

CHIAVENATO I. Recursos Humanos. 7. Ed. compacta São Paulo: Atlas, 2002.

ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. Tradução Reynaldo


Marcondes. 9ª ed. São Paulo. Prentice Hall. 2002.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 6 ed. Revisada e


ampliada. São Paulo. Editora Atlas S.A. 2004.

MARTINELLI, Dante P.; ALMEIDA, Ana Paula. Negociações e solução de conflitos.


São Paulo. Editora Atlas S.A. 2014.

KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e talentos. 2 ed. Curitiba. Ibpex. 2008.

TORREGO, J. C. (2003). Mediação de conflitos em instituições educativas - manual


Para formação de mediadores. Porto: Edições ASA.
COSTA, M. E. & MATOS, P. (2007). Abordagem Sistémica do Conflito. Lisboa:
Universidade Aberta.

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