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Índice

1 Introdução............................................................................................................................4
1.1 Objectivos.........................................................................................................................4
1.1.1 Geral..............................................................................................................................4
1.1.2 Específico......................................................................................................................4
1.1.3 Metodologia...................................................................................................................4
2 Estados da Lesão.................................................................................................................5
2.1 Lesão por Pressão Estágio 1.............................................................................................5
2.2 Lesão por Pressão Estágio 2:............................................................................................5
2.3 Lesão por Pressão Estágio 3:............................................................................................5
2.4 Lesão por pressão Estágio 4:............................................................................................5
2.5 Lesão por Pressão Não Classificável................................................................................6
3 Técnicas de Controlo Psicológico das Dores e Recuperação..............................................6
3.1 Programação de actividades diárias..................................................................................6
3.2 Técnicas de auto-sugestão................................................................................................7
3.3 Relaxamento.....................................................................................................................7
3.4 Estratégias didácticas e de fornecimento de informação.................................................7
3.5 Distracção.........................................................................................................................8
4 Perfil Psicológico de Prestação Desportiva.........................................................................8
4.1 Auto-confiança................................................................................................................9
4.2 Atenção.............................................................................................................................9
4.3 Pensamentos Negativos..................................................................................................10
4.4 Motivação.......................................................................................................................10
4.5 Orientações cognitivas....................................................................................................11
4.6 Pensamentos positivos....................................................................................................11
4.7 Atitude Competitiva.......................................................................................................12
5 Conclusão..........................................................................................................................13
6 Referencias bibliograficas.................................................................................................14
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1 Introdução

As lesões musculares são a causa mais frequente de incapacidade física na prática desportiva,
sendo assim abordaremos sobre os seguintes conteudos: estado da lesão, técnicas de control
psicológico, assim tambem como o perfil psicológico de prestação disportivas. A saber os
estados da lesão sao classificadas em quatro (4) estados da dor. Falando tambem das técnicas
de control psicológico, O relaxamento, enquanto uma das técnicas que usa a (auto sugestão),
tem sido igualmente proposta como um instrumento útil no confronto do stress físico e
emocional e em quadros álgicos específicos, como a dor lombar ainda que a sua eficácia
dependa grandemente da persistência do treino regular para a concretização eficaz dos
procedimentos específicos e do tipo de dor em questão, já que os resultados tendem a ser
mais evidentes no confronto de sensações somáticas discretas, de baixa ou média intensidade.

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral
 Compreender os niveis dos estados da lesão.

1.1.2 Específico
 Descrever as técnicas de control psicológico das dores;
 Descrever o perficl psicológico de prestação desportiva.

1.1.3 Metodologia
Para a realização do presente trabalho recoreu-se nas pesquisas bibliográfica.
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2 Estados da Lesão
Lesão é uma alteração ou perturbação nas funções ou textura dos orgãos do individuo.
(dicionario by Farlex).

Sendo a pressão o principal agente para formação da Lesão por Pressão (Domansky &
Borges, 2014). Classificam as lesões em:

2.1 Lesão por Pressão Estágio 1


Pele íntegra com eritema que não embranquece. Pele íntegra com área localizada de eritema
que não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Presença de
eritema que embranquece ou mudanças na sensibilidade, temperatura ou consistência
(endurecimento) podem preceder as mudanças visuais. Mudanças na cor não incluem
descoloração púrpura ou castanha; essas podem indicar dano tissular profundo.

2.2 Lesão por Pressão Estágio 2:


Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável,
de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta
ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Esse estágio não deve ser
usado para descrever as lesões de pele associadas à umidade, incluindo a dermatite associada
à incontinência (DAI), a dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos
médicos ou as feridas traumáticas (lesões por fricção, queimaduras, abrasões).

2.3 Lesão por Pressão Estágio 3:


Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de
granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara pode
estar visível. A profundidade do dano tissular varia conforme a localização anatômica; áreas
com adiposidade significativa podem desenvolver lesões profundas. Podem ocorrer
descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem
e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda
tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.

2.4 Lesões por pressão Estágio 4:


Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da
fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar
visível. Epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem
frequentemente. A profundidade varia conforme a localização anatômica. Quando o esfacelo
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ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como


Lesão por Pressão Não Classificável.

2.5 Lesão por Pressão Não Classificável:

Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível. Perda da pele em sua
espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque
está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou escara), Lesão por
Pressão em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara estável (isto é, seca, aderente, sem
eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida.

3 Técnicas de Controlo Psicológico das Dores e Recuperação.

3.1 Programação de actividades diárias


Segundo (Hanson e Gerber, 1990). A modulação da actividade física, a definição das
verdadeiras limitações físicas e a construção de um plano de recondicionamento físico
proporcionam três passos importantes no melhoramento da condição física.

Numa primeira fase, é importante perceber como o doente gere espontaneamente a sua
actividade física. A maior parte dos indivíduos com dor e fadiga crónica tende a permanecer
inactiva, passando muito tempo do seu dia em posições de descanso e repouso; no entanto,
muitos são também aqueles que, vendo dias melhores (com menos dores ou com maior
mobilidade), se aventuram em tarefas que não realizaram noutras alturas onde a
sintomatologia esteve agravada. Esta oscilação entre uma actividade exagerada e a
inactividade acentuada tem repercussões importantes: se a pessoa aproveita os dias bons para
se superar nas actividades físicas, mais facilmente ela terá, no dia seguinte, um dia mau, com
um quadro álgico descontrolado e um maior cansaço, exactamente porque passou o limite da
sua capacidade física (Hanson e Gerber, 1990).

É importante que as tarefas definidas no plano (sejam elas actividades de lazer, exercícios
diários ou actividades desportivas) sejam simplificadas e agradáveis, atraentes para os
doentes que as realizam (Hanson e Gerber, 1990).
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3.2 Técnicas de auto-sugestão.

As sugestões, enquanto significações induzidas deliberadamente para produzir


alterações adaptativas no modo hipervalente de pensamento, para suscitar formas de
confronto ou para induzir o bem-estar físico e emocional (Joyce-Moniz e Barros, 200), têm a
sua eficácia e importância dependendo, por um lado, da significância, aceitabilidade e
utilidade que essas sugestões representam para o indivíduo e, por outro, na sua própria
percepção de controlo da situação ou da sintomatologia (Bowers, 1968, cit. por Joyce-Moniz
e Barros, 200; Melzack e Perry, 197, cit. por Joyce-Moniz e Barros, 200)

Numa observação menos cuidadosa ou menos conhecedora dos mecanismos que


baseiam estas metodologias, poder-se-ia entender que assentam na atribuição do poder
epistemológico máximo ao cuidador, que induz as sugestões, e de um poder mínimo ao
doente, que está a submeter-se ao procedimento, isto porque o doente abdica, em certa
medida, da sua racionalidade e controlo pessoais para se deixar ir, passando a responder em
função das indicações exteriores e, portanto, a fazer coisas que, caso contrário, não faria
(Hilgard, 196, cit. por Joyce-Moniz e Barros, 200).

3.3 Relaxamento
O relaxamento, enquanto uma das técnicas que usa a (auto sugestão), tem sido
igualmente proposta como um instrumento útil no confronto do stress físico e emocional e em
quadros álgicos específicos, como a dor lombar ainda que a sua eficácia dependa
grandemente da persistência do treino regular para a concretização eficaz dos procedimentos
específicos e do tipo de dor em questão, já que os resultados tendem a ser mais evidentes no
confronto de sensações somáticas discretas, de baixa ou média intensidade. (Benson, 197, cit.
por Joyce-Moniz e Barros, 200).

3.4 Estratégias didácticas e de fornecimento de informação.

Neste sentido, a discussão destes aspectos pode passar por esclarecer que um dos
principais objectivos deste tipo de intervenções não é fazer desaparecer a dor, mas sim
aprender a lidar melhor com ela. De certa forma, ela irá desvanecer, porque progressivamente
deixa de existir uma centração tão intensa nas sensações somáticas, ainda que não da forma
que muitos doentes esperam (i.e., o poder mental de eliminação da dor) (Hanson e Gerber,
1990).
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Da mesma forma, a inclusão de indicações sobre as acções e atitudes que devem ser evitadas,
que necessitam de ser geridas, quais as que podem representar danos ou efeitos adversos são,
por si só, acções informativas pertinentes para o doente e seus familiares, que lhe conferem
sentimentos de controlo sobre o confronto com a doença e a dor, mas também
responsabilidades pessoais acrescidas (Williams, 1991).

3.5 Distracção
A introdução de técnicas cognitivas de distracção tem sido referida pela literatura
como bastante importante no confronto da dor e de outras sensações somáticas desagradáveis,
mas também na ansiedade gerada pela própria situação de doença, em que os sintomas
permitem um menor grau de funcionalidade e valorizam a incapacidade física. O seu valor
acresce por se tratarem de estratégias facilmente aprendidas pelos doentes e familiares, pelo
que podem ser auto-induzidas (Gall, Arnett e Slonaker, 2000).

4 Perfil Psicológico de Prestação Desportiva


O perfil psicológico é uma terminologia utilizada com o intuito de estudar as várias
competências psicológicas que estão associadas, neste caso, ao atleta de alto rendimento. De
acordo com Williams (1991), torna-se muito importante conhecer se existe um estado
psicológico óptimo para realizar execuções plenas. Apesar de existirem incalculáveis
diferenças individuais, na maior parte dos casos este perfil geral define-se pelas seguintes
características:

 Alta confiança em si mesmo


 Atenção
 Pensamentos negativos
 Pensamentos positivos
 Motivação
 Orientações cognitivas
 Atitude competitiva

De acordo com Williams (1991), estas características comuns, tomadas como qualidades
psicológicas geraram numerosas investigações e práticas. Antes de concluir que a presença de
um clima emocional adequado ajuda a mobilizar as reacções psicológicas que são essenciais
para uma execução brilhante, um clima psicológico negativo, como por exemplo, sentimento
de frustração, medo e preocupação, geram normalmente o contrário. Desta forma, podemos
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assumir que o nível de execução é um reflexo directo da forma como um indivíduo pensa e
sente.

4.1 Auto-confiança
“Acreditar em si mesmo é um processo capacitante, já que dá liberdade para utilizar os seus
talentos. Cada pessoa só é capaz de realizar aquilo que acredita que pode fazer.” Willliams
(1991)

Martens (1987) conceptualizou a auto-confiança no desporto. Na opinião deste autor,


“o nível óptimo de auto-confiança encontra-se entre estes dois extremos: o rendimento é
prejudicado por níveis extremamente elevados ou extremamente baixos de auto-confiança”.
Ainda segundo o mesmo autor, “a autoconfiança em contextos desportivos é influenciada por
variáveis relacionadas com: a) o nível de competência ou capacidade; b) a situação; c)
factores pessoais”.

De acordo com Bandura (1990), “a avaliação exacta das próprias capacidades tem um
importante valor na medida em que as expectativas de eficácia pessoal não só influenciam a
quantidade de esforço a despender, mas também o grau de persistência, em face de obstáculos
ou experiências desagradáveis, na realização das tarefas com que os indivíduos se
confrontam”.

4.2 Atenção
Por ser indissociável dos bons desempenhos desportivos, foram vários os autores que, no
âmbito da Psicologia do Desporto, abordaram a atenção.

Viana e Cruz (1996) sustentam que é óbvio e consensual, entre os desportistas, que a
capacidade para dirigir e manter de forma adequada a atenção nos aspectos necessários à
realização de uma tarefa é um pré requisito essencial tanto no processo de aprendizagem
como no desempenho competitivo.

Loehr (1986) sustenta que a atenção é a capacidade de manter a focalização contínua numa
tarefa, executandoa na perfeição.

Segundo Viana e Cruz (1996). Alertam para o facto de que determinadas


modalidades, como por exemplo o futebol, obrigam o atleta a prestar atenção a um grande
número de estímulos em constante transformação: movimentação da bola, colocação dos
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colegas e adversários, flutuação dos processos colectivos, a localização das balizas, as


instruções do treinador, o planeamento e execução de uma estratégia, entre outras.

4.3 Pensamentos Negativos


O controlo das emoções negativas como o medo, a fúria, a frustração, a inveja, o
ressentimento, a raiva e o temperamento são essenciais para o sucesso competitivo. Elevados
níveis de energia negativa ou de pensamentos negativos levam a que os músculos fiquem
tensos, que o estado mental fique acelerado e a uma visão em forma de túnel que se acaba por
operacionalizar num rígido, inflexível e inapropriado tipo de foco mental. Manter-se calmo,
relaxado e concentrado são características relacionadas directamente com a habilidade de
manter a energia negativa em valores mínimos (Loehr, 1986).

Cada vez que o atleta actua, durante uma sessão de treino, ou durante uma
competição, abriga certas esperanças acerca da sua actuação. Se a actuação resulta num nível
inferior ao esperado, então estão reunidos alguns dos aspectos que tendem a estar associados
com o desenvolvimento de preocupações do atleta relativamente às suas capacidades de
prestação. As esperanças são geradas em função das actuações passadas, que em verdade são
o melhor elemento de predição do que poderá acontecer no futuro. Por este motivo, o atleta
pode experimentar maior angústia numa actuação que se segue outra em que o atleta não
obteve o seu nível usual e assim começa a preocupar-se com a possibilidade de obter outra
má actuação (Harris e Harris, 1987).

O negativismo é visto por Loehr, (1986) como uma fonte de pensamentos inapropriados,
irracionais e contra-produtivos. Estes direccionam a atenção dos atletas para pensamentos
erróneos e de dúvidas associados a baixos níveis de performance.

4.4 Motivação
“Capacidade que permite melhorar a toda a hora as nossas performances.” Petr Cech (2010)

Ao olharmos com mais pormenor para o mundo do desporto, muitas vezes interrogamo-nos
como é que há um número tão grande de atletas que se sujeitam sistematicamente durante
tanto tempo, a tantas horas de treinos e estágios rigorosos, para mais tarde poderem participar
nas competições respectivas (Nunes, 1995).

A manutenção de altos níveis de motivação é uma capacidade de extrema importância para a


competição.
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Quaisquer que sejam os níveis de performances físicas desenvolvidas por um atleta, baixos
níveis motivacionais significam problemas. Das sete variáveis do Perfil Psicológico de
Prestação, a motivação revela-se como a primeira numa escala de importância (idem). Por
exemplo Drogba afirmou na entrevista que a motivação é “a capacidade de ter ambição para
realizar boas prestações, para ganhar e para melhorar sempre”

Vasconcelos-Raposo (2002), apresenta um conceito de motivação para a excelência e define-


a “como a pré-disposição do atleta para aceitar ou evitar a situação de competição. Num
sentido mais lato, esta definição implica a noção de desejo para se ser cada vez melhor”.

A motivação dos indivíduos está ainda dividida em duas fontes de motivação:

 Motivação extrínseca;
 Motivação intrínseca

A motivação extrínseca caracteriza-se por ser uma fonte de motivação proveniente de


outras pessoas ou factores externos sob a forma de reforços positivos e negativos.

De acordo com Vasconcelos-Raposo (2002), a motivação intrínseca está relacionada


com a orientação cognitiva para a prestação, enquanto a motivação extrínseca está
relacionada com a orientação cognitiva para o resultado. O mesmo autor conclui assim que,
os tipos de motivação relacionam-se com a orientação cognitiva. Os atletas orientados para a
prestação são caracterizados por se preocuparem constantemente com o aumento das suas
capacidades perceptivas e em aprender ou consolidar as suas prestações. Estes atletas
procuram aumentar a qualidade das suas prestações.

4.5 Orientações cognitivas


Ames (1992) sugere que um padrão motivacional adaptado tem mais tendência a
desenvolverse quando os indivíduos adoptam uma orientação de objectivos para a tarefa.
Quando os indivíduos estão orientados para a mestria, estão mais preocupados em
desenvolver e melhorar novas competências ou atingir um sentido de mestria baseado na
crença que o esforço conduzirá ao progresso pessoal (Ames, 1992).

4.6 Pensamentos positivos


“Os pensamentos ou atitudes mentais positivas são a base para o sucesso.” Loehr (1986)

Surpreendentemente, a maioria das pessoas não está consciente dos seus pensamentos e
muito menos do seu poderoso impacto que estes têm sobre os seus sentimentos e condutas
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(Williams, 1991). A observação e o conhecimento das formas de pensar de um atleta são


particularmente úteis para os treinadores, pois poderão fornecer uma base detalhada acerca da
forma como terão que actuar no futuro, com esse mesmo atleta durante o desempenho das
suas tarefas.

Williams (1986), por seu lado, defende ainda a sua perspectiva ao afirmar, que os
pensamentos afectam directamente os sentimentos e as acções que lhes são consequentes.
Deste modo, pode-se afirmar que o que os atletas pensam é crítico para o desenvolvimento da
sua performance desportiva. Após a realização de uma prova ou de um jogo ou mesmo de um
treino, os atletas tendem a analisar quais as causas que estiveram presentes quando realizou
as suas intervenções.

4.7 Atitude Competitiva


A atitude competitiva pode ser identificada como a “garra” com que o atleta enfrenta uma
determinada tarefa de treino ou de competição, sendo esta variável, independente de estarem
associadas ao atleta características de competição que revelem potencial motor ou atlético de
relevo para o sucesso desportivo (Vasconcelos-Raposo e Dias 1995).

Partington (1988) defende que a atitude competitiva ou a vontade de um atleta querer


alcançar os seus objectivos, é um dos aspectos mais importantes para o sucesso na prestação
desportiva.
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5 Conclusão
O perfil psicológico é uma terminologia utilizada com o intuito de estudar as várias
competências psicológicas que estão associadas, neste caso, ao atleta de alto rendimento. A
compreensão dos mecanismos fisiopatológicos que regulam a reparação muscular e sua
adaptação ao treinamento físico são essenciais para o profissional que se propõe a tratar
destes pacientes. Estas são a base para o desenvolvimento dos meios de prevenção de lesões e
para o tratamento adequado e reabilitação das lesões instaladas. Viana e Cruz (1996) alertam
para o facto de que determinadas modalidades, como por exemplo o futebol, obrigam o atleta
a prestar atenção a um grande número de estímulos em constante transformação:
movimentação da bola, colocação dos colegas e adversários, flutuação dos processos
colectivos, a localização das balizas, as instruções do treinador, o planeamento e execução de
uma estratégia, entre outras. E por esta razão a manutenção de altos níveis de motivação é
uma capacidade de extrema importância para a competição.
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6 Referencias bibliograficas

Ames, C. (1992). Classrooms: Goals, structures and student motivation. Journal of


Educational Psychology, 84, 261-271.

Bandura, A. (1990). Perceived self-efficacy in the exercise of personal agency. Journal of


Applied Sport Psychology, 2, 128-163.

Cruz, J. & Viana, M. (1996). Auto-confiança e rendimento na competição desportiva. In J.


Cruz (Ed.), Manual de Psicologia do Desporto. Braga: Edições SHO.

Domansky & Borges, (2014). O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP).

Gall V, Arnett F, Slonaker D. Ankylosing Spondylitis. Em: Mervin J, Ferrell K, eds.


Rheumatologic rehabilitation series: adult rheumatic diseases. Vol. 2. Bethesda: AOTA;
2000. p. 279-97.

Hanson R, Gerber K. Coping with chronic pain: a guide to patient self-management. Londres:
The Guilford Press; 1990.

Joyce-Moniz L, Barros L. (2005). Psicologia da doença para cuidados de saúde:


desenvolvimento e intervenção. Lisboa: Edições Asa.

Loehr, J. (1986). Mental Toughness training for sports: Achieving athletic excellence.
Lexington: The Stephen Greene Press.

Martens, R. (1987). Self-confidence and goal-setting skills: Coaches guide to sports


psychology. Champaign: Human Kinetics.

Partington, J. (1988). Para ser um treinador completo. Treino Desportivo, 13, 30-37.

Vasconcelos-Raposo, J. & Silva, D. (2002). O perfil psicológico de prestação e orientação


cognitiva do jogador de futsal. Vila Real: UTAD.

Williams, J. (1986). Applied sport psychology: Personal growth to peak performance.


Mountain View: Mayfield Publishing Company.

Williams, J. M. (1991) Psicologia Aplicada al Deporte, Biblioteca Nueva, Madrid.

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