Você está na página 1de 9

FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM

CAMPUS JOSÉ MALCHER - IESAM


COMPONENTE CURRICULAR: ARA0737 – FISIOTERAPIA
DERMATOFUNCIONAL

DISFUNÇÕES ESTETICAS CORPORAIS APÓS A GESTAÇÃO


Ana Karolina Ferreira Góes
Liliani Manuella Gomes Conceição
Matheus Lima Lisboa
Mikaelle Nascimento Ferreira
Orientadora: Ana Júlia Cunha Brito

2023
Belém/Pará
SUMÁRIO
1. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO..............................................................................................3
1.1. Identificação das partes interessadas e parceiros....................................................................3
1.2. Problemática e/ou problemas identificados............................................................................3
1.3. Justificativa............................................................................................................................3
1.4. Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados (em relação ao problema identificado e sob
a perspectiva dos públicos envolvidos)..............................................................................................6
1.5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)........................6
2. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO....................................................7
2.1. Plano de trabalho...................................................................................................................7
Montar um plano de trabalho contendo informações sobre as ações a serem executadas para
alcançar os objetivos do projeto, contendo cronograma com os prazos, responsáveis por cada tarefa,
recursos e formas de acompanhamento dos resultados......................................................................7
2.2. Descrição da forma de envolvimento do público participante na formulação do projeto, seu
desenvolvimento e avaliação, bem como as estratégias pelo grupo para mobilizá-los.......................8
2.3. Grupo de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro).....................................8
2.4. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto.........................................................8
2.5. Recursos previstos.................................................................................................................8
2.6. Detalhamento técnico do projeto...............................................................................................8
3. ENCERRAMENTO DO PROJETO..............................................................................................8
3.1. Relato Coletivo:.....................................................................................................................8
3.1.1. Avaliação de reação da parte interessada.......................................................................9
3.2. Relato de Experiência Individual (Pontuação específica para o relato individual).................9
3.2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO..............................................................................................9
3.2.2. METODOLOGIA..........................................................................................................9
3.2.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO:..................................................................................9
3.2.4. REFLEXÃO APROFUNDADA....................................................................................9
3.2.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................9
3.3 Evidências do projeto.............................................................................................................9
1. DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1.1. Identificação das partes interessadas e parceiros

O projeto de extensão com o tema "disfunções estéticas corporais após a gestação" apresenta
como público-alvo mulheres de classe média baixa com idades entre 30 e 45 anos, as quais
possuem um ou mais filhos. Dentre elas, estão funcionárias com ensino médio e superior
completo e estudantes com ensino médio completo, ambas das Faculdades Estácio de
Ananindeua e Belém. Visto que das 20 pessoas entrevistadas 50% nunca ouviram falar em
disfunção estética corporal e desconhecem a atuação fisioterapêutica nessas alterações do
corpo, mas todas têm interesse em conhecer a área. O incentivo maior para o início do projeto
é evidenciar às mães o que são as alterações presentes no corpo delas após a gestação e
instruí-las ao caminho correto de cuidados com o corpo.

1.2. Problemática e/ou problemas identificados

A motivação em realizar o trabalho com as mulheres após a gestação se deu a partir de


conversas significativas com o público-alvo, ao perceber suas preocupações e necessidades
específicas pós-gestação, indagando o que mais as incomodava em seus corpos após o parto.
O que emergiu dessas conversas foi uma narrativa unificada e elucidativa. De forma
consistente, as mulheres compartilharam suas principais inquietações, sendo as estrias e a
gordura localizada as duas preocupações mais preponderantes. Essas questões não eram
meramente superficiais; elas revelaram uma busca por autoestima, autoconfiança e sensação
de bem-estar.
Baseado nisso, surgiu a necessidade de não apenas compreender, mas também de oferecer
soluções eficazes e personalizadas para ajudar as mulheres a enfrentarem as inquietações que
surgem após a gestação.
O período pós-gestação é frequentemente desafiador para muitas mulheres, com a ocorrência
comum de estrias e gordura localizada. Essas mudanças corporais afetam a autoestima e o
bem-estar emocional das mulheres, tornando-se uma questão relevante a ser abordada. Nesse
contexto, é crucial entender como a fisioterapia pode desempenhar um papel significativo no
tratamento e prevenção dessas condições, contribuindo para a recuperação e bem-estar pós-
parto.
A partir do exposto, propõe-se responder à seguinte questão norteadora: Qual é o impacto das
estrias e da gordura localizada nas mulheres após a gestação, e de que maneira a fisioterapia
pode ser eficaz na prevenção, tratamento e promoção do bem-estar físico e emocional nesse
período?
1.3. Justificativa

A adiposidade localizada ou gordura localizada é uma disfunção que ocorre no metabolismo


das células responsáveis pelo armazenamento de gordura, denominadas adipócitos. Esta
disfunção faz com que o organismo crie reservas energéticas de gorduras que não foram
queimadas em locais específicos do corpo, como: abdome, quadril, coxas, glúteos e braços. A
adiposidade localizada está associada a fatores como idade, sexo, estilo de vida, genética,
alterações hormonais ou associações com outras patologias (MACCARI, 2019).
O excesso de tecido adiposo na região abdominal é um dos principais motivos de
preocupação e insatisfação com a aparência tanto para homens como para mulheres.
Frequentemente estas pessoas são levadas a realizarem dietas mirabolantes e praticarem
exercícios físicos de forma desordenada com o objetivo de reduzir medidas, no entanto,
algumas regiões do corpo precisam de um incentivo a mais para a eliminação da gordura e os
procedimentos estéticos tem sido os mais indicados (MACHADO et al., 2017).
Muitas técnicas podem ser utilizadas para o tratamento da gordura localizada, porém, nem
todas têm eficiência comprovada cientificamente e pode ter um tempo de efetividade
prolongado, o que desestimula a continuidade do tratamento. Assim, a intradermoterapia tem
sido uma das principais técnicas utilizadas no ramo estético, já que possibilita o alcance de
resultados mais rápidos (DAMACENO, 2018).
A intradermoterapia é uma técnica introduzida no ramo médico por Pistor no ano de 1958 e
consiste na aplicação de injeções intradérmicas contendo fármacos altamente diluídos nas
regiões a serem tratadas. Para o tratamento da gordura localizada as substâncias
farmacológicas diluídas devem ter ação lipolítica para redução de camadas do tecido adiposo
(HERREROS; VELHO; MORAES, 2011).

As estrias gestacionais formam um achado fisiológico que afetam até 90% das gestantes. O
aparecimento de estrias durante a gravidez é um fenômeno multifatorial que pode estar
relacionado a vários fatores como, ganho de peso e faixas etárias maternas. As estrias
fenômenos causado pela expansão das fibras do tecido conjuntivo da derme e estão
relacionadas à elasticidade da pele (ZAMPRONIO; DREHER, 2012).

Á destruição das fibras elásticas e do colágeno ocasionam atrofias na pele, inicialmente são
vermelhas, depois esbranquiçado e claro, sua aparência é multifatorial, não apenas mecânica
e de distúrbios endócrinos, mas de suscetibilidade hereditária e familiar, levando à
desigualdade das estruturas que compõem o tecido conjuntivo. Surgem no corpo devido a
força mecânica sofrida pela pele (MOREIRA; GIUSTI 2013).

Considera-se que o constante estiramento da derme, principalmente o que acontece de forma


repentina, seja um dos mecanismos do aparecimento das estrias, sendo também consideradas
uma decorrência das fases de crescimento rápido como casos de obesidade, gestação, dentre
outros (BORGES; SCORZA 2016).
Nesse contexto, a gestante cultiva um modelo de corpo antes do período gestacional, que é
ressignificado por essas inevitáveis transformações das adaptações ao parto, por meio desse
fator situacional, o aparecimento de estrias é facilitado. Consequentemente, essa alteração
dermatológica acompanha não só o período gravídico, mas também o pósparto e, a longo
prazo, afeta a autoestima da mulher (DIAS et al 2021).

Em um estudo foram avaliadas 164 mulheres grávidas, sendo possível perceber que o
surgimento das estrias foi mais comum em pacientes jovens que ganharam maior peso na
gravidez. Isso pode estar associado com o fato de as mulheres mais novas serem mais
vulneráveis devido a circunstância de terem as microfibrilas das fibrilinas, portanto, ficam
mais propensas ao rompimento desse tecido. As estrias são encontradas em ambos os sexos,
prevalecendo no sexo feminino. Percebe-se uma maior incidência nas regiões de seios,
abdômen, região lombossacral, glúteos e coxa (BORGES; SCORZA 2016).

Uma das áreas da saúde que vem ganhando lugar e aumentando sua variedade de atuação é a
Fisioterapia. Dentre estas áreas podemos destacar a Fisioterapia Dermato Funcional (FDF),
que tem como finalidade a restauração física, funcional e estética das modificações
resultantes dos distúrbios endócrino-metabólicos, vasculares, tegumentares e de cicatrização
do organismo; como também atua em alterações estéticas do corpo e da face; pré e pós-
operatório de cirurgias plásticas; cicatrizes com aderência e queloide. O profissional
fisioterapeuta atua neste campo fazendo o uso de recursos físicos que atuam diretamente nas
modificações estéticas, alguns exemplos que podem ser destacadas são: cicatrizes
hipertróficas, acnes, fibro edema-gelóide e estrias (PONTE, 2013).

A pesquisa detalhada em busca de recursos e métodos para reparação do tecido conjuntivo


danificado pelas estrias, visa trazer soluções que possam eliminar ou pelo menos minimizar
as decorrências perceptíveis e psicossociais dos indivíduos acometido. Dentre os recursos
podemos estar utilizando o Eletrolifting também conhecido como microgalvanopuntura, que
tem o propósito de realizar o "levantamento" deixando a pele e suas estruturas mais firmes.
Precavendo e prevenindo as consequências do estiramento da pele, visto que favorece a
neovascularização e renovação das fibras de colágeno, além de favorecer a produção de
elastina tendo como resultado significativo um aspecto melhor da aparência da pele
(MOREIRA; GIUSTI 2013).

Outro recurso é o laser de baixa potência, mais eficaz quando utilizado em estrias recentes,
visto que melhora a atividade metabólica e potencializa de maneira eficiente a devolução de
colágeno na área afetada. O peeling químico inclui a aplicação de um ou mais agentes
esfoliantes, tendo como consequência a destruição de camadas da pele (epiderme ou derme) e
subsequentemente uma regeneração desse tecido, estimulando o rejuvenescimento da região
tratada (MOREIRA; GIUSTI 2013).
1.4. Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados (em relação ao problema
identificado e sob a perspectiva dos públicos envolvidos)

A finalidade do projeto é examinar a ocorrência de insatisfação corporal em mulheres após a


gravidez, em idade de 30 a 45 anos, além de investigar os fatores associados a essa
insatisfação e avaliar a influência do descontentamento com a imagem corporal na
funcionalidade,
 Com o intuito de proporcionar uma melhor compreensão e memorização das
informações, serão elaborados materiais de apoio em forma de cartilhas informativas.
Tais cartilhas englobarão um resumo dos pontos essenciais debatidos durante a
palestra, permitindo que o público possa consultá-las posteriormente, a fim de
reforçar o conhecimento adquirido.
 Ademais, irá ocorrer a aplicação de um questionário composto por 5 questões para
aferir o grau de aprendizado adquirido.
 Além disso, haverá a disponibilidade de um momento de descontração, onde serão
oferecidas sessões de massagens e esfoliação para que elas se sintam acolhidas.
Um dos resultados a serem alcançados nessa iniciativa é promover o bem-estar físico das
mulheres após a gravidez e conscientizá-las sobre o surgimento das estrias nesse período.

1.5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)

O termo estria muito se confunde com cicatriz, porém em 1982 essa confusão foi esclarecida
e estria passou a ser conceituada como lesão dérmica, especificamente como uma atrofia
tegumentar adquirida a qual possui aspecto linear e bilateral. As fibras colágenas das estrias
são finas, estreitas e instáveis, e as fibras elásticas apresentam em abundância a Substância
Fundamental Amorfa (SFA).
Desde o surgimento até a permanência das estrias no corpo, existem três fases de
desenvolvimento. Na fase inicial as estrias vão ser avermelhadas sendo acompanhadas ou não
de sintomas como dores locais e vermelhidão em determinada área da pele onde as fibras
colágenas e as elastinas estão sendo rompidas, por isso são chamadas de estrias rubras. A
segunda fase é considerada uma fase de transição da estria avermelhada para a estria
esbranquiçada, conforme o tempo passa as estrias vão se tornando abrilhantadas até chegar na
fase final em que não há mais circulação sanguínea e o tratamento é mais invasivo.
De acordo com o Ministério da Saúde (2019) foi possível identificar três possíveis etiologias
para o aparecimento dessas lesões, são elas: endocrinológica, mecânica e/ou genética. A
causa endocrinológica está relacionada ao aumento do hormônio cortisol no organismo por
meio de medicamentos, dentre eles os anticoncepcionais. A origem mecânica se refere ao
rápido ganho de peso, seja pelo período gestacional, onde ocorre maior estiramento da pele,
pela fase da puberdade ou até mesmo pela deposição de gordura em pessoas obesas. Por fim,
a predisposição genética a qual demonstrou que mulheres tem maiores chances de
desenvolver estrias devido ao crescimento das mamas, dos glúteos e das coxas, além da
predisposição familiar. Diante do tema proposto, foi possível identificar que as mulheres que
apresentam estrias após a gravidez se enquadram na etiologia mecânica, visto que conforme o
feto se desenvolve maior a propensão do rompimento das fibras colágenas, o que sem os
devidos cuidados com a pele poderão evoluir para o aparecimento de estrias. No tratamento
das estrias, é importante destacar que não existe uma solução definitiva. No entanto, algumas
opções podem ajudar a melhorar a aparência das estrias, como o uso de cremes e loções
hidratantes, ácidos retinoides, laser, microagulhamento e peelings químicos. É fundamental
consultar um dermatologista para avaliar o caso e indicar o melhor tratamento. Além disso,
cuidados diários com a pele, como manter uma boa hidratação, evitar o ganho ou perda de
peso excessivo e utilizar protetor solar regularmente, podem ajudar a prevenir o surgimento
de novas estrias. É importante ressaltar que cada caso é único e o tratamento pode variar de
acordo com as características individuais de cada pessoa. Por isso, é fundamental buscar
orientação médica para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado.
Além desta disfunção, há uma considerável relevância, dentre estudos e pesquisas realizadas,
sobre a gordura localizada, classificada como um acúmulo de tecido adiposo (gordura) em
determinadas áreas do corpo, sendo as mais comuns o quadril e a região inferior do abdômen.
Essa condição pode ser influenciada por diversos fatores, como predisposição genética,
alimentação inadequada, sedentarismo e alterações hormonais. O processo de formação da
gordura localizada envolve o aumento do tamanho e número das células de gordura na região
afetada.
O tratamento da gordura localizada pode envolver diversas abordagens, incluindo mudanças
na alimentação e estilo de vida, prática regular de exercícios físicos específicos para a região
afetada, utilização de procedimentos estéticos não invasivos (como criolipólise e
radiofrequência) ou procedimentos cirúrgicos (como a lipoaspiração). É importante ressaltar
que a eficácia dos tratamentos pode variar de acordo com cada indivíduo e que a adoção de
hábitos saudáveis é fundamental para evitar o acúmulo de gordura localizada. É recomendado
buscar orientação profissional, como um nutricionista ou dermatologista, para avaliação
individualizada e indicação do melhor tratamento.
Segundo KL Nobre et al. (2021), as disfunções estéticas mais comuns em um grupo de 27
mulheres foram gordura localizada em primeiro lugar e estrias em segundo lugar, sendo que a
disfunção mais incômoda na vida social é a gordura localizada, contudo ainda são poucos os
estudos sobre o assunto, portanto entende-se a necessidade da ampliação de pesquisas em
mulheres que estejam no período pós-gestação e apresentam essas e outras alterações
corporais, além de investigar o que mais é incômodo no seu corpo.

2. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

2.1. Plano de trabalho

Montar um plano de trabalho contendo informações sobre as ações a serem executadas para
alcançar os objetivos do projeto, contendo cronograma com os prazos, responsáveis por cada
tarefa, recursos e formas de acompanhamento dos resultados.
O cronograma deve especificar qual é o prazo de entrega de cada uma das etapas do projeto
descritas no item 14 – Procedimentos de Ensino-Aprendizagem do Plano de Ensino, bem
como os prazos para as entregas do texto de cada item deste roteiro de extensão.
2.2. Descrição da forma de envolvimento do público participante na formulação do
projeto, seu desenvolvimento e avaliação, bem como as estratégias pelo grupo para
mobilizá-los.

Apresentar a forma como os participantes sociocomunitários envolvidos atuaram no


planejamento, desenvolvimento e avaliação do projeto. Importante destacar que essas etapas
serão definidas, a partir de encontros/conversas/trocas/escuta da comunidade, contexto no
qual a delimitação das ações do projeto de extensão serão produto também da interação entre
o público acadêmico e o público local em construção conjunta. Produzir registros (ex: fotos,
capturas de tela, mensagens, formulários etc.) das reuniões, discussões, interações para
evidenciar a ocorrência da troca mútua.

2.3. Grupo de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro)

Apresentar o papel, a(s) responsabilidade(s) e a(s) atividades de responsabilidade de cada


membro do grupo de trabalho. Importante destacar que esta delimitação será a base para a
avaliação do relato individual de aprendizagem, a ser preenchido no item 3.2 deste
documento.

2.4. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto


Descrever o detalhamento das etapas para atingir os objetivos previstos na seção 1.4,
indicando como eles serão alcançados, definindo os critérios e os indicadores necessários
para a efetividade do projeto.

2.5. Recursos previstos


Descrever os recursos previstos (materiais, institucionais e humanos) para o desenvolvimento
do projeto. Esclarecer que qualquer indicação de gastos financeiros deve apontar a fonte deste
recurso. Sugere-se dar preferência a estratégias que minimizem ao máximo possível o
dispêndio de custos financeiros, tendo em vista que as IES não possuem previsão de recursos
específicos para a execução de projetos de extensão a serem desenvolvidos nas disciplinas da
matriz curricular.

2.6. Detalhamento técnico do projeto.

3. ENCERRAMENTO DO PROJETO
3.1. Relato Coletivo:
Considerações do grupo sobre o atingimento dos objetivos sociocomunitários estabelecidos
para o projeto.

3.1.1. Avaliação de reação da parte interessada


Realizar avaliação de reação com a parte interessada (ex: formulário, entrevista gravada em
áudio/vídeo, depoimento em áudio/vídeo etc.), para que o efetivo atingimento dos objetivos
sociocomunitários propostos fique evidente.

3.2. Relato de Experiência Individual (Pontuação específica para o relato individual)


Nesta seção, cada aluno deve citar seu nome e, em ordem, sistematizar as aprendizagens
construídas sob sua perspectiva individual. O relato individual deve necessariamente cobrir
os seguintes itens:

3.2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Explicitar a experiência/projeto vivido e contextualizar a sua participação no projeto.
3.2.2. METODOLOGIA
Descrever como a experiência foi vivenciada: local; sujeitos/públicos envolvidos;
período; detalhamento das etapas da experiência.
3.2.3. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Expectativa e o vivido; descrição do que foi observado na experiência; no que
resultou a experiência; como você se sentiu? descobertas/aprendizagens,
facilidades, dificuldades e recomendações caso necessário.
3.2.4. REFLEXÃO APROFUNDADA
Espaço para relato sobre a experiência vivida versus teoria apresentada no relato
coletivo.
3.2.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Outros aspectos que podem ser trabalhados junto à parte interessada e perspectivas
de trabalhos futuros, envolvendo tanto extensão quanto pesquisa. Soluções
tecnológicas alternativas que poderiam ter sido implementadas para o projeto
desenvolvido.

3.3 Evidências do projeto

Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão seja


documentado e registrado através de evidências fotográficas, tendo em vista que o
conjunto de evidências não apenas irá compor a comprovação da realização das
atividades, para fins regulatórios, como também poderão ser usadas para exposição do
projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados
pelas IES.

Você também pode gostar