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História da avaliação da

Autor GALL (1800) GALTON (1822 - 1911)

Definição Inteligência

QI – traço hereditário, uno e fixo


Destaque Frenologia Seleção artificial das especies
• Formado em biologia, e Primo de Darwin (evolução das espécies) ,
levaram à sua concepção de Inteligência.
O cérebro é o órgão de todas as • Defendia que as diferenças intelectuais entre famílias e raças eram
propensões, sentimentos e sentidos. de origem hereditária ( QI – traço hereditário, uno e fixo).
O cérebro é composto por muitos órgãos • Defendia a criação de um programa eugénico (melhoria de uma
particulares, pois há diferentes propensões, determinada espécie através da seleção artificial). – (Hitler)
sentimentos e sentidos.
A moral e os sentidos intelectuais são inatos. • Como é que Galton media a Inteligência (Pai da Biometria) , através
A sua manifestação depende da organização. de programa Eugénicos:
Notas A forma da cabeça ou crânio representa a forma o Características psicofísicas (força física, coordenação motora)
do cérebro, e assim se evidencia o o Acuidade Sensorial (peso, cores, som)
desenvolvimento dos órgãos do cérebro. o Tempos de reação
Usado na revolução industrial para contratação o Características físicas (crânio, face, mãos)
de empregados.
Hoje pelos TAC´s procuramos as mesmas Galton, partiu do pressuposto que quanto menor a sua percepção
respostas sobre áreas do cérebro.. sensorial e coordenação motora mais baixo seria o nível de aptidão
intelectual de um individuo.
Defende que a forma da cabeça representa a
forma do cérebro, que é composto por vários Defende que a inteligência é hereditária, fixa. Analisava as diferenças
orgãos particulares que representam diferentes individuais atravéz de programas Eugénicos (psicofisicos; acuidade
Resumo do que cada sensorial; Tempo reação; caracteristicas fisicas))
um defende propensões, sentimentos e sentidos, sendo que a
sua manisfestação depende da forma como estão
organizados. A regressão para a média, provou o insucesso que a reprodução de
pessoas mais inteligêntes traria pessoas mais inteligentes.
A moral e os sentidos intelectuais são inatos.
tória da avaliação da Inteligência

BINET (1857 - 1911) BORING (1923) Psicologos (1912 - 1986)

Capacidade para efetuar raciocínios corretos: ajuizar, Capacidade para aprender a partir da
É aquilo que os testes medem. experiência e capacidade para se
compreender e raciocinar bem
adaptar ao meio ambiente.

Idade mental vs idade cronológica.


o Pedido Ministério Francês para avaliar se crianças estavam aptas
para o ensino regular (1904). – avaliação do potencial.
o Rejeitou as medidas psicofísicas (usadas por Galton) e propôs
três elementos do pensamento de Inteligência e tomada de
decisão: Direção, Adaptação e Critica.
o Autor da primeira escala métrica ou quantitativa de inteligência
em simultâneo com Simon (190fi) – introdução de perguntas
relativas ao quotidiano das pessoas além das intelectuais;
organização das perguntas por níveis de dificuldade , por idades.
IM : Idade mental vs idade cronológica.
Inteligência: um índice global como produto de várias e diferentes
aptidões.
Mantém como Galton a correlação entre o desenvolvimento Fisico
e psicológico.

Rejeita ideia de Galton quando diz que a inteligência é herdada,


muito menos fixa e imutável.
Rejeita medidas psicofisicas, pois não medem as medidas de
ordem superior.
Analisa diferenças entre individuos atravéz de medidas e escalas
educacionais.

Tal com Gilford usou o quotidiano para avaliação da criatividade,


tembám Binet usa para a avaliação da Inteligência.
ESCALAS

STERN (1912) TERMAN (1916, 1937, 1970) NEMI (1977)

Inteligência é o maior preditor de Baseada na escala Binet-Simon (1915)


Instrumento mais utilizado em Portugal.
sucesso na vida
(várias questões por idade)

Pai do QI (idade mental X


idade cronológica X 100) 1ª escala métrica de Binet-Simon
Começa com visão mais rígida e conclui
que os factores sociais também eram
determinantes do sucesso.

Avaliou soldados 1ª guerra e sai reflexão


sobre como é que a pessoa aplica a sua
inteligência
Abordage
Definições Modelo não Hierárqui

WECHSLER (1944) Direrenciais Factoriais WUNDT (1879) SPEARMAN (1863 - 1945)

definem os factores,
as capacidades, Explicação do Factor G baseado na procura de
Diferenças entre enquanto aspectos uma correlação na avaliação das crianças nos
sujeitos, uns mais do
Concepção de Inteligência que outros
estáticos e latentes dominios de Medição Sensorial, Desempenho
ultrapassa aquilo que os testes responsáveis pelas Música, Aptidões Linguisticas
medem (Binet mesma ideia) e diferenças ind
realça factores não intelectuais
(história da vida, aspectos médicos, Estudos Correlação: o
sociais e culturais). Diferenças grau em que duas
Como usa a Inteligência Interindividuais medidas variam Abordagens Inteligencia Geral ou
Diferenças conjuntamente: Psicométricas Factor G
Intraindividuais Direção, Magnitude,
Causualidade.
Definições:
- A inteligência é um conjunto de funções
mentais, factores internos, que operam na
adaptação e na res. de problemas Wult criou o 1º
- Os testes, devidamente validados, laboratório de
poderão identificar os factores e explicar as psicologia G - energia mental,
WAIS: 16 - 90 anos diferenças individuais experimental, que eficiência neurológica,
WPPSI-R : 3 anos - 6 anos 6 meses - Os factores são constructos hipotéticos a permitiu a formação velocidade mental, com base
WISC III - 6-16 (QI Verbal e QI partir da aplicação de um grande conjunto de psicologos neurológica, constante e
realização) de testes a uma grande quantidade de estrangeiros, deu o inata, comum a todas as
sujeitos 1º pontapé da actividades neuronais.
- As teorias diferenciais/factoriais diferem psicologia enquanto
no número de factores e no arranjo dos ciência.
mesmos e por isso propõem estruturas
diferentes
Spreaman foi o primeiro a criar testes, com o Factor G, e
depois de outros chegamos ao CHC que também tem o
Factor G. Depois vem o Sterberg que se preocupa em
perceber os processo mentais mais especificos.
O que é genético é imutável.

PONTOS FORTES dos testes psicométricos:


- Definem em termos teóricos (desenvolvimento conceptu
-Definem estruturas e processo mentais.
- Desenvolvimento teórico por parte de outros autores.
- Possuem caracter prático, diagnóstico, prognóstico e dese
Abordagens Psicométricas
Modelo não Hierárquico Modelo Hierárquico

PEARMAN (1863 - 1945) THURSTONE (1887 - 1995) CATTEL (1963) CARROL (1993 - 1994)

o Factor G baseado na procura de Nega Factor G


ão na avaliação das crianças nos Defende aptidões mentias
Ligado às ideias do Sperman
Medição Sensorial, Desempenho primárias (tudo independente
ca, Aptidões Linguisticas e diferente)

Inteligência Fluida e
Factores Especificos ou S GUILFORD (1967) Inteligência Cristalizada Teoria dos 3 extratos
Inteligência Fluida: pela
Biologia entende coisas
Inteligência é : operações complexas.
S - educáveis e mutáveis, (proc mentais ou intelectuais Inteligência Cristalizada:
X conteudos X Produtos). (longo da vida)capacidade
também alimentados pelo intelectual que evolui por
factor geral.
Modelo SOI - procura várias experiências educativas que
respostas e não a resposta se traduzem em capacidades
verbais, mecanicas e
numéricas
rimeiro a criar testes, com o Factor G, e
s chegamos ao CHC que também tem o
s vem o Sterberg que se preocupa em
processo mentais mais especificos.
que é genético é imutável.

dos testes psicométricos: PONTOS FRACOS dos testes psicométricos:


mos teóricos (desenvolvimento conceptual Galton vs Binte) - Ddificuldade de refutação pelas técnicas estatisticas utilizadas.
as e processo mentais. Maior foco na estrutura dos testes de inteligência do que na inteligência em si.
o teórico por parte de outros autores. - Pouca relevância para a vida real.
r prático, diagnóstico, prognóstico e desenvolvimento competências. - nada dizem sobre a origem das diferenças individuais.
Abordagens Cognitivistas
Hierárquico

CATTELL - HORN - CARROL CHC (1998) EYSENCK (1982 - 1993)

Diz que são as tarefas mais complexas que


que descriminam as pessoas mais
inteligentes, principalmente pela rapidez
de execução.

Extrato III: elevado (G)


Extrato II: 10 factores
Extrato I: base, factores especificos
O modelo CHC é a perspectiva teórica com
melhores evidências psicométricas para
explicar/compreender:
- as diferenças entre os indivíduos -
perfil do indivíduo adulto
-a deficiência mental
- o raciocínio matemático
- o rendimento académico
cas utilizadas.
do que na inteligência em si.

uais.
Abordagens Cognitivistas

STERNBERG (1977)

Capacidade para aprender a partir da experiência,


usando processos metacognivos para melhorar a aprendizagem e a
capacidade para se adaptar ao meio.

Não é apenas o Factor G (predições escolares e prof):


Inteligência Humana (sucesso de cada um, como usamos a
inteligência)
Raciocinio Dedutivo e Indutivo
Criou os modelos:
- Teoria COMPONENCIAL da Inteligência que tem 5 níveis (piramide).
- Raciocinio dedutivo e Indutivo (melhor para testes da Fluida e Factor
G)
- Teoria TRIÁRQUICA da inteligência - dar objectivos pessoais aos
testes, modelar conforme contextos socio culturais.
- Inteligência Sintética Experiencial e Criativa: história das ovelhas,
inventar músicas.
- Prática ou contextual: tenho frio= visto casaco; mudar relação
melhor = transformação; mudar de País = seleção.
Pessoas devem pensar sobre si, desenvolver-se.
- Analitica

Teoria da Inteligência FUNCIONAL: Ter atitude reflexiva perante a


vida. Saber como e quando utilizar as três inteligências (Analitica,
Criativa e Prática para atingir o sucessopessoal e profissional.

Modelo WICS : agrega 30 anos de teorias. Acrescentou a Ética.


Procura perceber processo mentais mais especificos.
Procura testes não só analiticos e de memória, mas com adaptação à
vida real, como a capacidade tarefas práticas ou relações
interpessoais.
Ainda no psicométrico, Sterberg diz que a inteligência é também
prática e criativa. Ideal do equilibrio, com uma inteligência funcional.
Modelos Inteligê

Modelo das capacidades Cognitivas da IE (Mayer & Sal

Modelo das capacidades Cognitivas da IE (Mayer &


GARDNER (1983 -1998) Salovey 1990)

A inteligência é A capacidade para resolver problemas ou elaborar produtos que são


importantes e eficazes para uma determinada comunidade.
E + R = IE
A inteligência não é uma coisa...É um potencial biopsicológico (origem biológica) que
permite ao indivíduo ter acesso A formas de pensamento apropriadas A tipos específicos
de conteúdo

Capacidade de ligar eficazmente emoções e


raciocínio,a capacidade de usar as emoções para
Ligação ao Sternberg na sua definição.
Inteligências Multiplas facilitar o raciocínio e a capacidade de raciocinar de
forma inteligente sobre as emoções (Mayer & Salovey,
1997).
Na sua definição, ao ser potencial, significa que não está concluido e preciso estimulação
do meio para dar continuidade ao potencial.
- Ideia que as inteligencias estão correlacionadas deve-se provavelmente aos testes Modelo: 4 FASES:
existentes, como psicométricos (lápis, papel). 1º Percepção:identificar as emoções (rosto, voz, etc)
- Diz existirem formas diferentes de se avaliar diferentes inteligencias, por exemplo a 2 - Uso das emoções:Qual a utilidade (0 a 5); quanto é
espacial, deixar um sujeito numa cidade onde nunca esteve. parecido com?
MODELO Gardner: 8 inteligencias (Lógico Matemática, Linguistica, Espacial, Naturalista, 3 - Compreensão e análise da complexidade:
Interpessoal, Intrapessoal, Musical, Corporal) + 2 (Espiritual/existêncial), Moral. (estas Transição e Mistura
duas ainda sem estatuto de Inteligência) 4 - Regulação Emocional: Gestão Emoções e Relações
emocionais
Experiências Cristalizadoras: igual ao filme SOUL - aquilo que nos desperta para o
propósito.
CRITICAS:
Gardner reconhece a necessidade de avaliar a universalidade das inteligências bem
como a sua estabilidade desenvolvimentista e a sua independência (abordagem
contextualizada)

O termo inteligência é abusivamente utilizado (é 1 questão ideológica).


erdadeiramente autónomas? (Psicometria e neuropsicologia).
Existe uma inteligência geral
(factor g)
• Não existe 1 plano claro de implementação nas escolas
• Poucos estudos de validação
Modelos Inteligência Emocional

itivas da IE (Mayer & Salovey 1990) Modelos Mistos

Inventários de Modelo de Inteligência Social e Emocional


auto resposta Bar - On (2000) - Modelo de Bem Estar

Conjunto de capacidades não cognitivas,


Mais fácil aplicação e velocidade nas competências e aptidões que influenciam a
respostas capacidade da pessoa para lidar com as pressões
ambientais
A - Modelo de inteligência Social e Emocional
Bar-ON (2000) versão 10 competências

B - Modelo de Competência emocional Daniel


Fizemos um teste em aula
semelhante. Goleman (1996): O sucesso pessoal, profissional
parece depender mais do QE do que do QI.
A inteligência emocional não é estável e pode ser
desenvolvida.

Luthans, Youssef e Avolio (2007)

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