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Não-Experimental ou Descritiva
- Foco no porquê, quem, quando e onde
- Descritiva: O que está a acontecer? (1º objetivo da investigação em Psicologia)
- O investigador mede as variáveis, não as manipula.
- Subtipos: Inquérito, Investigação Correlacional
Experimental
- Foco no porquê do comportamento
- Explicativa: Porque é que determinado fenómeno acontece? (2º Objetivo da
investigação em Psicologia)
- O investigador recorre à distribuição aleatória e manipula e mede variáveis.
- Subtipos: Desenhos de grupos, Desenho de Pré-Teste e Pós-Teste
“Foi realizada uma investigação para avaliar o efeito da pressão do tempo no desempenho
numa tarefa verbal. Foram recolhidos dados sobre sexo, idade, tipo de personalidade e outras
características dos participantes. Estes dados não foram utilizados no âmbito desse estudo, por
serem considerados irrelevantes para o objetivo. Posteriormente, o investigador vai explorar a
relação entre essas variáveis.”
O Que é a Observação?
Observação Laboratorial:
- Ocorre em laboratório, em condições controladas.
- Comportamento dos participantes pode assemelhar-se ao que têm no mundo
real.
Observação Naturalista:
- Ocorre no mundo real, o comportamento das pessoas tende a ser
espontâneo.
- Avaliação não-intrusiva: as pessoas não sabem que estão a ser observadas, o
investigador mantém distância.
- Dados recolhidos sem o consentimento das pessoas (comprometimento
ético).
Observação Participante:
- Ocorre no mundo real, o comportamento das pessoas tende a ser
espontâneo.
- Investigador interage com as pessoas observadas, podendo influenciá-las.
- Possibilidade de recolher mais informação, mas dificuldade em registá-la.
- Dados recolhidos sem o consentimento das pessoas e envolvendo engano,
porque o investigador esconde a sua identidade (comprometimento ético).
Que limites tem a observação?
Reatividade:
- As pessoas podem reagir ao facto de estarem a ser observadas, não agindo
naturalmente.
- Recurso a opções não-intrusivas (e.g., espelhos unidirecionais), manutenção
da distância e/ou promoção da familiaridade com o investigador.
Falta de objetividade dos registos:
- Observadores diferentes podem codificar o mesmo comportamento de
forma diferente.
- Avaliação da fidelidade interjuízes, recurso a um esquema de codificação
claro e treino de observadores.
O que é o Contrabalanceamento?
Estratégia que permite, de forma sistemática, equilibrar um determinado fator.
Como manipular o tratamento?
1. Um grupo recebe um tratamento, o outro recebe um tratamento diferente.
2. Isolar o efeito do tratamento, porque todos os outros fatores são iguais para os
grupos.
3. Nos estudos experimentais simples, há dois níveis da VI: valores (quantidades ou tipos)
diferentes do tratamento.
4. Há fatores que não podem ser manipulados, como sexo, etnia, idade, personalidade,
inteligência.
Este procedimento permite assegurar a cronologia.
Autosseleção
- Os participantes escolhem o grupo a que querem pertencer.
- Existe pelo menos uma diferença: alguns participantes escolhem o grupo, outros não.
Distribuição a cargo do investigador
- Mesmo de forma não intencional, o investigador pode enviesar o estudo.
Distribuição arbitrária
- O investigador usa uma regra arbitrária para distribuir os participantes.
- Essa regra tem por base uma diferença entre os grupos, levando a que não sejam
equivalentes.
- Poderão existir diferenças adicionais entre os grupos.
O que é a equiparação?
O investigador tenta assegurar-se de que os grupos são tão semelhantes quanto
possível antes da administração da VI.
1. Avaliação inicial dos participantes nas variáveis relevantes.
2. Formação de pares com base na pontuação obtida.
3. Distribuição aleatória dos elementos do par pelos grupos.
Este procedimento exige tempo e recursos.
Maturação
- Mudanças biológicas e desenvolvimentais que ocorrem no participante.
- Pessoas estão constantemente a mudar, de forma espontânea, a curto (e.g., fadiga,
fome) e longo prazo (e.g., crescimento).
História
- Acontecimentos ocorridos no mundo exterior: major (e.g.,guerra) ou minor (e.g.,
rumores)
- Mudanças no ambiente, não relacionadas com o tratamento, que exercem influência
sistemática (afetam a maioria dos participantes).
Testagem
- Pré-teste pode mudar os participantes (e.g., motivação, treino, reflexão sobre uma
questão).
- Efeito pode ocorrer com testes de conhecimento e de outras variáveis.
- Alternativas: Não ter pré-teste ou usar instrumentos diferentes.