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Tipos de investigação
Dimensão Temporal
Estudo Longitudinal: aquele que acompanha um mesmo grupo de pessoas durante
um longo período de tempo
Estudo Transversal: aquele que estuda vários grupos etários num curto espaço de
tempo.
Estudo “Misto”: aquele que estuda vários grupos etários num longo espaço de
tempo.
Métodos de investigação
Método Correlacional /Estudo de Correlação: estabelece uma correlação entre 2 ou
mais variáveis. Quando queremos saber se uma coisa esta relacionada com outra. Se
as coisas estão correlacionadas, como estão correlacionadas?
Ex. variável 1: nº horas de estudo / variável 2: resultados num teste será que os
resultados do teste estão relacionados com o nº de horas de estudo?
-Os sujeitos são avaliados numa dimensão e os resultados são comparados com outros
obtidos noutras dimensões.
-O investigador não tenta alterar as variáveis, apenas observa, regista e averigua se
existe, ou não, uma correlação (coeficiente de correlação -1 a +1). Quando existe
correlação, é +1. Quando não há correlação é 0. Quando a correlação á negativa, é -1.
-Permite fazer predições, com base em dados típicos de uma amostra representativa
-Não permite verificar relações de causa efeito.
- Grupo experimental vs. Grupo de controlo (têm que ser grupos homogéneos para
terem características idênticas)
-Situação de Pré-teste, Experimental e Pós-teste
-Permite observar relações de causa-efeito entre variáveis.
Psicologia Social – Inês Rodrigues- 2019-2020
Observação participante
O investigador é simultaneamente observador e participante
o Ele observa um “evento” enquanto participa na situação.
o Participação Natural (faz parte do grupo) vs. Artificial (o investigador não
fazia parte do grupo, mas depois da investigação passa a fazer parte do grupo).
o Regista ocorrências
o (indignação, verificação, interpretação, condução)
Levanta-se a questão da objetividade
Psicologia Social – Inês Rodrigues- 2019-2020
Análise experiencial
o Shulamit Reinhharz – 70z* investigador
o O investigador regista o que observa e o impacto que a situação tem nele. Ele
regista o que se passa em seu redor e a influencia que essas situações que
ele está a observar têm nele.
o O investigador não nega o envolvimento pessoal na situação – admite a falta
de objetividade, aceita-a, procura entender como ele afeta a sua visão da
situação. muitas dessas pessoas são por exemplo enfermeiros, médicos etc.,
que registam o que lhes está a afetar.
Grounded Theory
Glasser & Stauss, 1967
Pressuposto: as teorias geram-se a partir dos factos
3 passos:
A partir das informações que selecionamos, queremos
1. Codificação (atribuir um código)
2. Elaboração de relatórios parcelares
3. Produção de um ensaio teórico – formulação de uma teoria (o processo final seria
formular uma teoria, uma conclusão
Exemplo:
Uma família partilha ligações, mas cada membro da família deve ter mais ligações com
outras pessoas.
Stanley Milcram
Mandaram cartas às pessoas, ou seja, as pessoas tinha de mandar uma carta a outra
pessoa dos EUA;
No postal tinha o nome das pessoas e a morada e se não conhecesse a pessoa a enviar
a carta, dava a alguém que conhecesse e que pudesse mandar;
Foi verificado quanto tempo e quantos destinatários passava a carta até chegar á
pessoa certa;
Cerca de 300 pessoas foram bem-sucedidas no envio correto da carta;
Quando observadas as 300 pessoas, em média, as pessoas utilizavam 6 conhecidos
como meio de fazer a carta chegar ao destino;
Assim, chegou á conclusão da regra dos seis espaços, ou seis destinatários, que dizia
que uma pessoa está distante a cerca de 6 pessoas, até atingir ma pessoa que
conheçamos.
Posição Nó (entidades)
Grafo
III. Auto-avaliações
Inquérito por questionário- vários tipos de perguntas e ou itens
Vantagens:
o Não exige a presença do investigador
o Pode ser aplicada a grupos distintos, vastos e dispersos
o Aplicação de curta duração
o Menos dispendioso que os restantes
o Produz muita informação
Psicologia Social – Inês Rodrigues- 2019-2020
Questões éticas:
Particularmente no caso da investigação com crianças, indivíduos e/ou grupos, que
apresentem limitações e/ou maior vulnerabilidade
Consentimento prévio
Criação de situações “não ameaçadora” para os sujeitos ou não lesivas dos direitos
e/ou da dignidade humana
Desocultação/ “Debriefing” (explicação posterior; ‘desmentir’)