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SOCIOLOGIA – TEMA 1 – O QUE É A SOCIOLOGIA?

UNIDADE LETIVA DOIS – METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO SOCIOLÓGICA

UNIDADE 2- METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO SOCIOLÓGICA

2.1. Etapas da investigação


Como se viu anteriormente, a Sociologia nos seus estudos deve ser objetiva (o mais possível), rompendo
com o senso comum. Para tal deverá utilizar o método científico que se pode dividir em três fases:
1- Rutura – rompe com os preconceitos e falsas evidências do senso comum e os obstáculos
epistemológicos estudados na unidade anterior.
2- Construção – cria um modelo de análise que constitua o quadro teórico de referência.
3- Verificação ou experimentação – analisa todos os dados de forma a chegar ou não a uma conclusão.

Investigação sociológica consiste em definir, de forma correta, um conjunto de procedimentos (estratégias


e técnicas) para estudar um determinado fenómeno social.

Assim, pode-se resumir uma investigação em sete fases distintas, nas quais são definidos
determinados procedimentos.

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AS ETAPAS DO PROCEDIMENTO CIENTÍFICO
ETAPA 1: Formular a pergunta inicial tendo em conta:
A pergunta de partida - a clareza
- a exequibilidade
- a pertinência
ETAPA 2: As leituras As entrevistas exploratórias
A exploração (estudo - selecionar os textos - preparar-se para a entrevista
Rutura

exploratório que - ler com método - encontrar-se com as pessoas


consiste na recolha de - resumir indicadas (peritos, testemunhas, etc.)
informação) - comparar (os textos - adotar uma atitude de escuta e de
entre si e com as abertura
entrevistas) - descodificar os discursos
ETAPA 3: - fazer balanços das leituras e das entrevistas
A problemática - estabelecer um quadro teórico
- explicar a problemática retida
ETAPA 4: Construir a hipótese e o modelo, precisando:
A construção do - as relações entre conceitos
Construção

modelo de análise - as relações entre as hipóteses


Construir os conceitos precisando:
- as dimensões
- os indicadores
ETAPA 5: - delimitar o campo de observação
A observação - conceber o instrumento de observação
- testar o instrumento de observação
- proceder à recolha das informações
ETAPA 6: - descrever e preparar os dados da análise
Verificação

A análise das - medir as relações entre as variáveis


informações - comparar os resultados esperados com os resultados
observados
- procurar o significado das diferenças
ETAPA 7: Recapitular o procedimento
As conclusões Apresentar os resultados (sob a forma de relatório, trabalho
escrito, livro ou artigo), pondo em evidência:
- os novos conhecimentos
- as consequências práticas

2.2. Estratégias (métodos) de investigação

Estratégia de investigação é o conjunto de procedimentos que orientam a pesquisa científica,


incluindo a escolha de técnicas, o seu controlo e a integração dos resultados obtidos.

Assim, numa pesquisa científica, o sociólogo deve seguir um percurso metodológico que responda às
seguintes perguntas (entre outras):
1- O que vou estudar?
2- Quem vou estudar?
3- Como vou estudar?

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1- O que vou estudar?
Deve-se delimitar com precisão o objeto de estudo, isto é, qual o tema a estudar. Este deve ser claro,
pertinente e exequível. Deve ter em conta várias condições tais como, condicionantes materiais (dados a
recolher e instrumentos a utilizar), humanas (pessoas adequadas ao estudo) e temporais (estudo deve ser
realizado num prazo que não leve à sua desatualização).

2- Quem vou estudar?


Deve-se explicitar qual a população a estudar, isto é, definir o público-alvo.

Público-alvo é o conjunto de indivíduos sobre os quais assenta a investigação.

Universo é a totalidade dos indivíduos que constituem o público-alvo.

Por exemplo se estivéssemos a estudar o insucesso escolar, o público-alvo seriam os estudantes e o


Universo, todos os estudantes.
Por vezes o Universo em estudo é muito grande, pelo que nos estudos extensivos, deve-se recorrer a
técnicas de amostragem.
Investigação por amostragem consiste em interrogar um subconjunto do Universo que interessa ao
estudo.
Para tal deve-se definir uma amostra.

Amostra é um subconjunto do Universo.


Esta deve ser representativa do Universo, isto é, respeitar a composição e as características do
Universo (sexo, profissão, idade, nível de rendimento, estado civil, etc.).

Exemplo: Considera os alunos de uma escola, divididos da seguinte forma quanto ao género:

GÉNERO
TOTAL
Masculino Feminino
Alunos da escola 450 550 1 000

Vamos supor que a amostra deve ter 10% de alunos. Então, a amostra deve representar a nível de género
o Universo, ou seja, deve manter a proporcionalidade nos 100 alunos a estudar (1 000 x 10%).
Então, a amostra seria:

GÉNERO
TOTAL
Masculino Feminino
Alunos da escola 45 55 100

Para obter uma amostra representativa deve-se:


- Determinar as pessoas que a irão constituir;
- Medir-lhes a representatividade.

De modo a amostra ser representativa deve-se utilizar alguns processos:


- Método aleatório ou probabilista – tira-se ao acaso um subconjunto do Universo.
- Método das quotas – deve manter a estrutura do Universo, segundo critérios considerados
importantes (profissão, idade, sexo, localidade, etc.).

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Apresentam a desvantagem da amostra poder ser insuficiente e os inquiridores poderem enviesar a
amostra introduzindo outros critérios.

3- Como vou estudar?


É neste passo que são definidas as técnicas a utilizar.
Para melhor responder a estas questões, o sociólogo deve escolher o método (ou estratégia) mais correto
ao estudo a realizar.
São três as estratégias de investigação possíveis a adotar:

2.2.1. Método dos casos ou estratégia de investigação intensiva


Este método estuda um fenómeno em profundidade, isto é, tenta obter o maior número de respostas
sobre um fenómeno. Aposta na qualidade das respostas. Aplica-se a pequenos grupos (universo
pequeno como uma turma, uma escola, uma aldeia, um bairro, etc.), sendo o importante a quantidade e
qualidade de informações sobre o fenómeno em causa. A investigação é exaustiva e profunda de
forma a conhecer um fenómeno particular (aposta na singularidade e profundidade) e não vários
fenómenos. Utiliza várias técnicas para atingir os seus objetivos (pesquisa documental), privilegiando as
técnicas que abordem diretamente a população em estudo (entrevistas, inquéritos, observação direta). As
observações devem ser frequentes, sistemáticas e significativas. A quantidade de informação é tanta que
se pode perder objetividade na análise (também devido à proximidade com a população em estudo).
Denomina-se estudo de caso quando o objeto de estudo é muito pequeno, como uma empresa, uma
família, um indivíduo, um acidente, etc.

2.2.2. Método da medida ou estratégia de investigação extensiva


É o mais utilizado em Sociologia e aposta na quantidade. Utiliza a observação, por meio de perguntas
diretas (entrevistas) ou indiretas (questionários) de populações relativamente numerosas colocadas em
situações reais, com o objetivo de obter respostas suscetíveis de serem tratadas quantitativamente.
Questiona algumas pessoas sobre determinado assunto procurando encontrar regularidades sociais para
depois generalizar as conclusões a situações idênticas (extensiva a casos idênticos). A apresentação do
resultado pode ser quantitativo ou qualitativo. Deve recorrer a técnicas quantitativas, sendo por isso
muito rígida na escolha das técnicas. Deve utilizar as técnicas de amostragem e o inquérito por
questionário, devido ao facto de as populações a estudar serem relativamente numerosas.

Nenhum destes dois métodos (intensivo e extensivo) é superior ao outro pelo que se deve utilizar os
dois sempre que sejam compatíveis. Deve-se aproveitar as vantagens de cada para acabar com as
desvantagens que cada um apresenta. A este esforço de combinação chama-se ecletismo
metodológico.

Vantagens

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Desvantagens

2.2.3. Método de investigação-ação


O investigador faz parte do objeto de estudo. O investigador participa com os investigados, na procura
de soluções para o problema em estudo, normalmente decorrente das práticas quotidianas.
O problema é definido muitas vezes no decorrer da investigação, sendo então encontradas as soluções.
Pode utilizar técnicas quantitativas ou técnicas qualitativas.
Exemplo: investigar as causas do mau clima numa escola. Cabe ao professor investigar de forma a
descobrir o problema ou problemas que estão a criar aquele ambiente (excesso de trabalhos de casa por
exemplo), e depois tentar arranjar uma solução entre os alunos e os professores, que devem chegar a um
consenso.

2.3. Técnicas de pesquisa


Depois da escolha do método deve-se escolher a técnica ou técnicas que melhor se adaptam ao caso em
estudo.
Vejam-se algumas dessas técnicas.

Clássicas
Documentais Semântica quantitativa
Modernas
Análise de conteúdo
Técnicas de Observação Observação-participação
pesquisa participante/observação
Participação-observação
direta
Não documentais Observação não Entrevistas
participante/observação Inquéritos por
indireta questionários

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2.3.1. Técnicas documentais


Utilizam documentos já existentes.
Documentos são todos os objetos, escritos (arquivos públicos, publicidade, imprensa, obras literárias,
etc.) ou não escritos (cinema, televisão, rádio, gravações, etc.), que nos permite retirar informações sobre
um determinado fenómeno.
Dividem-se em dois grupos de fontes:
- As clássicas que proporcionam uma análise qualitativa em profundidade (intensivas), tendo um carácter
específico conforme a ciência que as utiliza.
- As modernas que têm uma base quantitativa, sendo geralmente extensivas, cobrindo um campo amplo
de estudo.

De referir a semântica quantitativa (estuda os vocabulários dos textos por processos estatísticos por forma
a analisar os estilos e detetar lacunas) e análise de conteúdos.
A análise de conteúdos é uma técnica que permite identificar ideias comuns relativamente a diversos
tópicos nos discursos dos entrevistados, nas notícias vindas da comunicação social, etc., de forma a lhes
conferir um significado e, dessa forma compreender-se o sentido das informações que estão a ser
analisadas.
Tenta descobrir mais do que está explícito nos documentos, analisando o contexto em que foram
produzidos.
É cada vez mais utilizada (muitas vezes conjuntamente com outras técnicas), pois permite o tratamento
metódico de informações com um certo grau de complexidade e profundidade.

2.3.2. Técnicas não documentais


Recorrem à observação.
A observação deve responder a três questões:
- Observar o quê? Devem ser dados pertinentes.
- Observar em quem? Definir o espaço geográfico e social assim como o tempo.
- Observar como? Que tipo de observação e como recolher os dados.
Pela sua importância, ir-se-á fazer um estudo mais profundo de algumas técnicas não documentais.

A - Observação participante/observação direta


Baseia-se na recolha de elementos de informação, a partir da observação feita por um pesquisador
que se encontre intencionalmente no grupo a observar, ou dele fazendo parte efetivamente.
O investigador procede diretamente à recolha de informação sem intervenção dos observados, isto
é, o que observa, como observa e interpreta os dados depende só do investigador.
Apresenta duas modalidades:
A1 - Observação-participação – o investigador ou investigadores só se integram no grupo a partir
do momento em que se inicia a investigação.
A2 - Participação-observação – o investigador ou investigadores já se encontram inseridos no grupo
a estudar. Pode ser uma técnica introspetiva (tenta compreender a realidade fazendo uma
autoanálise, o que pode levar à perda de objetividade) e uma técnica direta (recolha de dados no
grupo).
A observação participante apresenta duas armadilhas:
- Perigo de cair na observação inobservante pois o investigador interioriza totalmente os interesses
e ideias do grupo a estudar;
- Perigo de cair numa observação distante e fria que lhe impeça uma visão em profundidade do
grupo a estudar, levando os elementos do grupo a não colaborar com alguém que é indiferente às
suas ideias.

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B - A observação não participante/observação indireta


Recorre à recolha de informação, sem que o cientista tenha de se inserir no grupo a observar.
O investigador dirige-se aos sujeitos para recolher a informação necessária.
As técnicas mais utilizadas são a entrevista e o inquérito por questionário, havendo, no entanto,
mais.

B1 - A entrevista
É um procedimento de recolha de informações que utiliza a forma de comunicação verbal.
Deve ser aplicada quando a população é pequena.
Assume particular importância a forma de comunicação verbal (cara a cara) e o tipo de
relacionamento entre entrevistador e entrevistado.
Por vezes servem para reinterpretar os dados da observação participante.

Pode-se classificar as entrevistas em estruturadas, semiestruturadas e não estruturadas ou em


diretivas, semi-diretivas e não diretivas.
As entrevistas diretivas (estruturadas) obedecem a um esquema rígido, previamente definido, que o
entrevistador deve respeitar integralmente. O entrevistado tem de obedecer à ordem das questões,
mas é livre na sua resposta, podendo assumir a forma de resposta aberta ou fechada.
As entrevistas não diretivas (não estruturada) são mais flexíveis, cabendo ao entrevistador conduzir
da forma julgada mais conveniente a entrevista.
As entrevistas semi-diretivas (semiestruturadas) encontram-se num estado intermédio em relação
às duas antes referidas. O entrevistador dispõe de um certo número de questões, que vai colocando
ao entrevistado, não por determinada ordem, mas sim de acordo com o desenvolvimento da
entrevista. É exemplo a História de Vida.
Nas entrevistas, o entrevistado deve ser neutro, não influenciando a resposta do entrevistado.
As entrevistas apresentam como vantagens o facto de permitir obter muita informação diretamente
dos entrevistados.
Tem como desvantagem o facto de o entrevistador poder influenciar o entrevistado nas suas
respostas.

Para aplicar uma entrevista é necessário:


- Definir os objetivos da entrevista;
- Inventariar os grandes temas a abordar;
- Inventariar um conjunto de questões a fazer aos entrevistados;
- Iniciar a entrevista expondo as razões da sua realização ao entrevistado;
- Pedir autorização para gravar a entrevista;
- Não influenciar o entrevistado com opiniões;
- Agradecer a colaboração prestada.

B2 - O inquérito por questionário


Destina-se a ser aplicado a um elevado número de indivíduos, ao contrário da entrevista que deve
ser aplicado a poucas pessoas.
O inquérito por questionário consiste em apresentar um conjunto pré-determinado de perguntas à
população ou a uma amostra representativa da população. Este pode assumir ou não a
comunicação oral. O inquérito por questionário pode ser preenchido pelo próprio inquirido sem
presença do inquiridor (administração direta) ou pode ser preenchido pelo próprio inquiridor à
medida que faz as perguntas ao inquirido (administração indireta).

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Devem-se seguir os seguintes passos na elaboração de um inquérito:


- Definir os objetivos do questionário e as hipóteses que se querem validar;
- Determinar o número e a construção da amostra;
- Redigir as questões;
- Formar os inquiridores;
- Aplicar o questionário;
- Codificar os questionários (normalmente atribuindo-lhe um número);
- Tratar as informações recolhidas;
- Validar a amostra;
- Analisar os resultados;
- Redigir o relatório.

Nos inquéritos podemos utilizar questões fechadas, semifechadas ou semiabertas e abertas.


As questões fechadas dão poucas hipóteses de resposta sendo do tipo “Sim___ Não ____”.

As questões fechadas apresentam a vantagem de permitirem um rápido apuramento dos


resultados.
Apresentam como desvantagens a pobreza das informações e poderem ser tendenciosas.

As questões abertas permitem respostas cumpridas ao inquirido do tipo “Gostas da biblioteca da


tua escola? R: ____________________________________________________________________”.
Têm como vantagem a riqueza de informações.
As desvantagens resultam do difícil tratamento da informação dado o número elevado de respostas,
o que pode levar à perda de objetividade.

As questões semiabertas ou semifechadas permitem respostas com a possibilidade de justificar a


resposta. Exemplo: “Gosta da biblioteca da sua escola? Sim ___ Não ___.
Porquê? ______________________________________________________”
Ao permitir acabar com as desvantagens das outras questões, praticamente não têm desvantagens.
Apresentam como vantagens a facilidade e rapidez no apuramento dos dados e o facto de terem
informação suficiente devido à justificação dada.

A elaboração das questões deve obedecer às seguintes condições:


- Texto simples para ser entendido pelos inquiridos;
- Ser redigido em linguagem familiar aos inquiridos;
- O mesmo texto deve ser redigido em função das pessoas menos preparadas;
- As perguntas devem ser claras e precisas, não permitindo diferentes interpretações pelos inquiridos;
- Cada pergunta não deve abordar mais que um assunto;
- Não se deve utilizar a expressão “em sua opinião…”;
- Evitar perguntas que impliquem o “sim” já que é que mais é dada;
- Não devem incluir palavras ou expressões que despertem sentidos negativos;
- Deve-se evitar referir personalidades importantes na pergunta, pois influencia resposta, de forma
negativa ou positiva;
- Deve-se evitar palavras com conotação afetivas que façam apelo à simpatia ou antipatia.

Na interpretação das respostas, deve-se recorrer ao relacionamento de várias variáveis como a idade, o
sexo, as habilitações literárias, a profissão, etc.

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2.4. Novos campos de investigação – as Sociologias especializadas


A Sociologia estuda os fenómenos sociais. Mas com o aumento da complexidade da realidade social, foi
necessário estudar alguns fenómenos sociológicos em maior profundidade. Não estamos a dividir a
realidade social, mas a apostar na interdisciplinaridade das sociologias especializadas para melhor
conhecer os fenómenos sociais totais. Daí terem surgido as sociologias especializadas, com um objeto de
estudo mais restrito. Neste ponto ir-se-á realizar um pequeno trabalho referente ao “objeto de estudo”
específico de cada uma das sociologias especializadas.

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