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Introdução
Para este trabalho foi solicitado que se utilizasse a Lista de redução do pessoal da casa do Rei,
Rainha e Infante, que encontra-se na Monumenta Henricina. Com o objetivo que identificar as
profissões com maior importância, tendo como auxiliar as Ordenações Afonsinas e de D.Duarte,
para a suas caracterizações e funções.
Na realização deste trabalho, de uma lista enorme de funcionários que existia na casa do Rei, da
Rainha e do Infante, selecionei oito profissões, que são: escrivão, chanceler, corregedor,
ouvidor, procurador, “veedor”, meirinho e porteiro.
Desenvolvimento
Começando com uma das profissão mais importante no Reino, o Chanceler-mor, este têm que
vir de uma boa linhagem, têm de ter bom senso das decisões de toma, «bem razoado» e ter
bons costumes. Para além destas características tinha de ter uma boa memória e ser um
senhor de conhecimento de latim ( escrever e ler). E tinha um papel de mediador entre o Rei e
os seus Homens, como “capellum he medianeiro antre Deos, e Nos”.
O Chanceler é encarregue de analisar ou verificar as «Cartas» correspondentes a
administração e da Chancelaria, também responsável por fazer “comições», devido as
suspeitas do Desembargadores e Oficiais da Corte, na corrupção da selagem das «Cartas».
Outros funcionários que pertencem a parte judicial são, os Corregedores. Estes são magistrados
administrativos e judiciais que representam a Coroa. Têm o dever de seguir um “Regimento”,
que lhes dita os seus deveres de oficio.
Ouvidores, são magistrados que encarregam-se da justiça das terras senhoriais. Andam na Corte
três Ouvidores, que ficam responsáveis pelos crimes de todo o Reino, menos de Lisboa. Ainda
escrevem livros com as sentenças e penas que são aplicadas a cada caso e têm a
responsabilidade de ouvir as pessoas nas Audiências. A sua rotina era ir para a “Rollaçom”,
terem audiências honestas, ouvindo as pessoas e ao mesmo tempo verificar se os escrivão
apontavam tudo.
Além destes Ouvidores existia outros mais específicos para as situações, com os “Ouvidores da
Rainha”.
Os Meirinhos e Porteiros, são profissões base para o bom funcionamento da Corte e outras
instituições.
Meirinho, são escudeiros de boa linhagem, têm de ser bem conhecidos e escolhidos pelo Rei.
Deambula pela Corte para ficar encarregue de “prender os malfeitores”, ou seja, este fica
encarregue da fiscalização dos mantimentos da Corte.
Enquanto os Porteiros são sujeitos a diversas funções. Tem-se o Porteiro da chancelaria, que fica
encarregue de selar as cartas e entregar a casa do Escrivão da Chancelaria ou o Porteiro da
“Rollaçom”, que têm a função de organizar e prepara tudo na Casa de Justiça.
Conclusão
Concluindo assim, que este trabalho apesar da sua complexidade devido as fontes estarem num
português mais antigo. Consegui ter a perceção de que todas as profissões que referi em cima
interligam-se umas nas outras para o bom funcionamento não só da Corte como também numa
boa governação do Reino.