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Terapia cognitivo-comportamental
Prof. Me. João Carlos Oliveira da Silva
1
João Carlos Oliveira da Silva
Psicólogo (CRP 06 – 127592).
Com sólida experiência na área clínica, docência e em
desenvolvimento humano e organizacional; graduado
em Psicologia e em Recursos Humanos; possui
especializações em Gestão Estratégica de Pessoas, em
Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental e em
Neuropsicologia; Mestrado em Psicologia.
Atua como psicólogo clínico, organizacional e como
docente em cursos de pós-graduação, graduação e
extensão, possui certificações nas áreas de Educação,
Gestão e Saúde.
2
Agenda
• Histórico;
• O que é a Terapia cognitivo-
comportamental (TCC);
• Modelo cognitivo;
• Princípios;
• Estudos e pesquisas;
• Práticas e técnicas da TCC;
Atividade
• O que é cognição?
• O que é comportamento?
• Existe relação entre eles?
Justifique
Os 3 estágios do Behaviorismo
• Behaviorismo Metodológico
Watson, Pavlov.
• Behaviorismo Radical /
Neobehaviorismo
Tolman, Skinner.
• Behaviorismo cognitivo /
Sociobehaviorismo
Bandura e Rotter
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Os 3 estágios do Behaviorismo
• Behaviorismo Metodológico Estímulo Resposta
Watson, Pavlov. S R
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Os 3 estágios do Behaviorismo
• Behaviorismo Radical /
Neobehaviorismo
Tolman, Hull e Skinner.
• Skinner – década de 50:
estabeleceu conexões diretas entre
o ambiente e o comportamento;
• Comportamento operante;
• Modificação do comportamento =
reforçando o desejado e não
reforçando o indesejável
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Teoria do Behaviorismo Intencional de Tolman
• Combina o estudo objetivo do comportamento com a ponderação da
intenção ou a orientação do propósito no comportamento.
• Tolman acreditava que as causas iniciadoras do comportamento e o
comportamento final deviam ser passíveis de observação objetiva e definição
operacional.
• Relacionou 5 variáveis independentes como as causas do comportamento:
estímulo ambiental, impulsos fisiológicos, hereditariedade, treinamento
prévio e idade.
• Esses fatores não observáveis e deduzidos inseridos no organismo, que são
determinantes reais do comportamento, chamou de variáveis intervenientes.
• O comportamento seria a função dessas cinco variáveis.
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Aprendizagem para Tolman
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Os 3 estágios do Behaviorismo
• Behaviorismo cognitivo /
Sociobehaviorismo
Bandura e Rotter
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A teoria social cognitiva
• A abordagem de Bandura é uma teoria de
aprendizagem social porque estuda o
comportamento enquanto este é formado e
modificado em situações sociais.
• Criticava Skinner por usar apenas sujeitos
individuais (maioria ratos e pombos) em vez de
sujeitos humanos interagindo uns com os outros.
• Destacava que poucas pessoas vivem em
isolamento social, e que os psicólogos não podem
esperar que descobertas de pesquisas que
ignoram as interações sociais sejam relevantes
para o mundo moderno.
A teoria social cognitiva
• Além de ser uma teoria behaviorista, era
cognitiva.
• Enfatizava a influência dos esquemas de reforço
externo dos processos de pensamento, como
crenças, expectativas e instrução.
• Para Bandura, não era necessário que todos os
tipos de comportamentos fossem reforçados
para serem aprendidos.
• A aprendizagem também ocorre pelo reforço
vicário, pela observação dos comportamentos
dos outros e suas respectivas consequências.
Influências na
aprendizagem
social
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A modificação do comportamento
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4 princípios regentes dos resultados
comportamentais para Rotter:
• Criamos expectativas subjetivas em relação às consequências ou aos resultados do
nosso comportamento com base na quantidade e no tipo de reforço que
recebemos.
• Criamos a probabilidade de determinado comportamento conduzir a um reforço
específico e o ajustamos apropriadamente.
• Atribuímos valores diferentes para os diversos reforços e avaliamos o seu valor
relativo nas variadas situações.
• Como cada um de nós apresenta um comportamento exclusivo e único no
ambiente psicológico, o mesmo reforço pode adquirir diferentes valores para
diversas pessoas.
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Locus de controle
• A ideia de Rotter sobre a origem do reforço – o locus de controle
interno é a crença de que o reforço depende do comportamento da
pessoa, são responsáveis pela própria vida; enquanto o locus de
controle externo é a crença de que ele depende de forças externas.
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ONDAS DAS TERAPIAS COMPORTAMENTAIS
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PRIMEIRA GERAÇÃO/ ONDA
• Ivan Pavlov
• John Watson
• Mary Cover Jones
• Edward Thorndike
• Edmund Jacobson
(Relaxamento muscular)
• Joseph Wolpe
(Dessensibilização sistemática)
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SEGUNDA GERAÇÃO/ ONDA
• Albert Bandura
• Aaron Beck (Terapia cognitivo-
comportamental)
• Albert Ellis (Terapia comportamental
racional emotiva)
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TERCEIRA GERAÇÃO/ ONDA
• Acceptance and Commitment Therapy (ACT)
– Terapia de Aceitação e Compromisso
(Steven Hayes)
• Mindfulness
• Terapia do Esquema (Jefrey Young)
• Terapia comportamental dialética (Marsha
M. Linehan)
• Terapia focada na compaixão
• Terapia cognitiva processual
• Psicoterapia analítico-funcional
• Terapia Metacognitiva
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O movimento cognitivo
• Behaviorismo x Gestalt;
• Behaviorismo x Psicanálise;
• 1960/70 – surgimento da Psicologia Cognitiva;
• 1979, publicação American Psychologist apresentou o artigo: “O
behaviorismo e a mente: um apelo (limitado) para a retomada da
introspecção”.
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A Psicologia Cognitiva não apresenta um fundador único, talvez, por falta
de interesse dos psicólogos atuantes na área; o interesse era em dar
continuidade ao trabalho de redefinição da Psicologia.
Dois autores que não são fundadores, e, que escreveram livros considerados marcos
no desenvolvimento da Psicologia Cognitiva são:
- Ulric Neisser (1928-2012): aluno de George Miller, influenciado por Koffka (Gestalt)
e apoiado por Maslow. Em seu livro Psicologia Cognitiva tentou definir a si próprio e
o tipo psicológico que gostaria de ser; tempos depois, escreveu Cognição e
realidade, articulando a psicologia com os problemas contemporâneos.
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Relógios, computadores e a inteligência artificial
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Natureza da Psicologia Cognitiva
A Psicologia Cognitiva é diferente do Behaviorismo
em vários aspectos; primeiro por dedicar-se a
pesquisar o processo de aquisição do
conhecimento e não apenas à mera resposta ao
estímulo.
Não quer dizer que ignore o comportamento, no
entanto, não considera o único enfoque de
pesquisa. Valorizam também a experiência, os
significados e acredita que o indivíduo pode
organizar e aplicar conhecimentos e os associarem
à memória de modo ativo.
27
Natureza da Psicologia Cognitiva
28
Neurociência cognitiva
29
Neurociência cognitiva
• Áreas do cérebro responsáveis por
determinadas funções cognitivas, originam a
atividade mental, correlacionando o
processamento das informações com regiões
específicas do cérebro;
• Mapeamento cerebral:
• Eletroencefalograma (EEG)
• Tomografia Axial Computadorizada (CAT)
• Ressonância Magnética (MRI)
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Neurociência cognitiva
• Neurocientistas demonstraram que o cérebro
humano podia exercer controle sobre um
computador, até mesmo, por meio de um
computador, sobre outra pessoa. Em outras
palavras, o pensamento pode ser traduzido
em movimento apenas por impulsos
elétricos.
• Exs.: experimento com um homem de 25 anos
(Hochberg et al., 2006; Isa, Fetz e Muller, 2009;
Pollack. 2006) e um jogador de vídeo game conseguir
movimentar o dedo do adversário (Armstrong e Ma,
2013).
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O retorno da introspecção e a cognição inconsciente
• O indivíduo avalia retrospectivamente as
experiências subjetivas;
• Pensamentos e sentimentos;
• Um novo inconsciente (diferente da
Psicanálise e dos estados físicos da
inconsciência, sonolência ou comatoso), mais
racional que emocional, presente no primeiro
estágio da cognição de resposta a um
estímulo.
• Na Psicologia Cognitiva = NÃO CONSCIENTE
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Histórico
• Cognitivismo
Albert Ellis
Terapia racional emotiva (TREC) – 1ª declaradamente
cognitiva, sendo a cognição a base dos transtornos
psicológicos.
Crenças irracionais;
Modelo ABC;
Debate socrático;
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Histórico
• Em 1960 Aron Temkin Beck, médico psiquiatra, dedicou-se
para que a psicanálise fosse aceita pela comunidade
médica; para isso, realizou diversos experimentos focados
na explicação da depressão e desse modo, descobriu
que pacientes com depressão possuíam cognições
distorcidas, percepções enviesadas dos fatos;
34
Tríade cognitiva
da depressão SI
MESMO
VISÃO
NEGATIVA
OUTROS,
MUNDO
FUTURO
35
Behaviorismo e Cognitivismo:
https://www.youtube.com/watch?v=dKXD1Rs-xnI
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O QUE É A
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL?
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A TCC é...
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Nossas cognições tem uma
influência controladora sobre
nossas emoções e
comportamentos
O modo como agimos ou nos
comportamos pode afetar
profundamente nossos padrões
de pensamentos e nossas
emoções
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A maneira como as pessoas interpretam suas experiências
é determinante, pois influencia o que elas sentem e o
modo como se comportam.
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A proposta do modelo sugere que o pensamento
disfuncional que influencia o humor e o comportamento
do paciente, seja fator comum a todos os transtornos
psicológicos, no entanto, aprendendo a avaliar esses
pensamentos de modo mais realista e funcional, pode-se
obter melhora em seu estado emocional e
comportamental, para isso, deve-se trabalhar em um nível
mais profundo de cognição, as crenças pessoais dos
pacientes.
41
Então...
O objetivo do psicoterapeuta na
TCC é desenvolver habilidades
cognitivas e emocionais mais
funcionais, apropriadas,
adaptativas, modificando a
estrutura dos pensamentos e dos
comportamentos, obtendo desse
modo, a redução dos sintomas e
a melhora na qualidade de vida.
42
Crenças
• As crenças são as bases, as regras, e o que
sustenta os pensamentos disfuncionais,
desadaptativos, de modo mais aprofundado.
• Para Beck (2013), as crenças podem ser ativadas
quando a pessoa encontra-se em um estado
depressivo, ou pode estar ativa a maior parte do
tempo; com isso, a pessoa interpreta os fatos por
meio da lente da crença, desconsiderando muitas
vezes a razão e focando seletivamente nas
informações que confirmam sua crença.
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Crenças
• Greenberger e Padesky (1999), relatam que a crença central é o nível
mais profundo da cognição; são afirmações absolutistas a respeito de nós
mesmos, do outro e do mundo. Para os autores, as crenças centrais são
adquiridas desde a infância, quando as pessoas começam a compreender
o mundo e organizar suas ideias, bem como entenderem as experiências e
formar padrões.
• As crenças centrais também chamadas por Beck (2013) de nucleares,
influenciam o desenvolvimento de uma classe intermediária de crenças,
formadas por atitudes, regras e pressupostos. Para Wright (2008), as
crenças e pressupostos intermediários são regras condicionais tais como
afirmações do tipo se-então, influenciando a autoestima e as emoções da
pessoa.
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Crenças
• Para Greenberger e Padesky (1999), as crenças
absolutas podem permanecer intactas e serem
desenvolvidas por meio de eventos traumáticos
durante a vida ou situações repetidas na vida adulta
que reforcem tais crenças, do mesmo modo,
aprende-se a obter crenças mais flexíveis a partir das
experiências vividas, como por exemplo, diferenciar o
momento certo de se aproximar de um cão,
considerando que ele pode estar rosnando ou
abanando o rabo e, com isso, saber que a
probabilidade de não ser atacado quando ele está
abanando o rabo pode ser alta.
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Modelo cognitivo Crença central ou
nuclear
Crença intermediária
(regras, pressupostos)
Pensamentos
disfuncionais
Emoções, sentimentos
Comportamentos
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Modelo cognitivo
REAÇÃO
CRENÇA CRENÇA COMPORTAMENTAL
PENSAMENTOS SENTIMENTOS
CENTRAL INTERMEDIÁRIA EMOCIONAL
FISIOLÓGICA
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Modelo cognitivo – Exemplo 1
REAÇÃO
CRENÇA CRENÇA COMPORTAMENTAL
PENSAMENTOS SENTIMENTOS
CENTRAL INTERMEDIÁRIA EMOCIONAL
FISIOLÓGICA
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Modelo cognitivo – Exemplo 2
REAÇÃO
CRENÇA CRENÇA COMPORTAMENTAL
PENSAMENTOS SENTIMENTOS
CENTRAL INTERMEDIÁRIA EMOCIONAL
FISIOLÓGICA
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Modelo cognitivo – Exemplo 3
REAÇÃO
CRENÇA CRENÇA COMPORTAMENTAL
PENSAMENTOS SENTIMENTOS
CENTRAL INTERMEDIÁRIA EMOCIONAL
FISIOLÓGICA
“Se eu fizer
“Não consigo algo sem o
fazer nada acompanhamento
sozinha!” de alguém
mais experiente
posso cometer Raiva,
erros graves” “Me deixaram sozinha Liga para a chefe
decepção.
para arrumar tudo isso reclamando, se
CRENÇA aqui, é um absurdo! enfurece e fica
DESAMPARO Ninguém me ajuda!” trêmula ao falar
com ela.
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Atividade
• Analise uma situação que tenha ocorrido com você e
que alterou o seu estado de humor nos últimos 7 dias;
• Descreva a situação brevemente;
• Quais pensamentos passaram pela sua mente no
momento do ocorrido ou momentos antes?
• Como você se sentiu? Quais foram os sentimentos que
essa situação vivida lhe ocasionou?
• E o que ocorreu depois?
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Pensamentos
Os pensamentos são breves e
involuntários, e muitas vezes por virem
carregados de mensagens, podem ser
incoerentes e distorcerem a realidade.
52
TUDO OU NADA OU ABSOLUTISTA
• O indivíduo realiza julgamentos do tipo tudo ou nada,
para si mesmos ou situações categorizando-as em muito
boas ou muito ruins, fracasso total ou sucesso, etc.
53
CATASTROFIZAÇÃO OU
ADVINHAÇÃO
• A pessoa prevê o futuro somente de modo negativo sem
considerar os aspectos positivos que podem ocorrer.
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DESQUALIFICAR OU
DESCONSIDERAR O POSITIVO
• A pessoa irracionalmente não considera os pontos
positivos ou qualidades dela.
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RACIOCÍNIO EMOCIONAL
• Quando a pessoa acredita que algo é verdade porque
“sentiu” intensamente, acreditando no sentimento,
ignorando ou desvalorizando as evidências opostas.
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ROTULAÇÃO
• A pessoa coloca irracionalmente rótulos levando em
consideração apenas significados que o deterioram ou o
fazem a outras pessoas.
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MAXIMIZAÇÃO OU MINIMIZAÇÃO
• Relevância de algo supervalorizado ou minimizado.
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FILTRO MENTAL OU
ABSTRAÇÃO SELETIVA
• O indivíduo chega a alguma conclusão após examinar
somente uma parte das informações, boa parte dos
dados importantes são descartados, desse modo,
enviesando a percepção dele sobre o assunto.
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LEITURA MENTAL
• A pessoa acredita que sabe o que os outros estão
pensando, desconsiderando outras possibilidades.
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SUPERGENERALIZAÇÃO
• Leva o indivíduo a considerar uma conclusão sobre um
acontecimento isolado como se fosse a conclusão para
todas as demais áreas.
Conclusão 1
Conclusão 1
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PERSONALIZAÇÃO
• O indivíduo assume eventos externos para si, como parte
da culpa e responsabilidade excessiva.
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AFIRMAÇÕES DO TIPO “DEVERIA”
E “TENHO QUE”
• A pessoa tem uma ideia fixa de como ela ou outras
pessoas deveriam agir e supervaloriza as consequências
de não realiza-lo do modo que acredita ser o ideal.
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VISÃO EM TÚNEL
• A pessoa enxerga apenas os aspectos negativos de uma
determinada situação.
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Atividade
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Princípios da TCC
1. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA EM
TERMOS COGNITIVOS
1. Identifica os pensamentos e
comportamentos problemáticos;
2. Identifica o que influenciou as
percepções do paciente;
3. Levanta hipóteses sobre padrão de
interpretação.
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Princípios da TCC
2. ALIANÇA TERAPÊUTICA
SEGURA
Atenção, respeito,
cordialidade, empatia,
compromisso e
competência.
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Princípios da TCC
3. COLABORAÇÃO E
PARTICIPAÇÃO ATIVA
Terapeuta ativo;
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Princípios da TCC
4. ORIENTADA EM META E FOCALIZADA EM
PROBLEMAS
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Princípios da TCC
5. ENFATIZA O PRESENTE
O aqui e o agora;
Passado:
1. Predileção do paciente;
2. Mudanças;
3. Entender as origens das ideias disfuncionais e como elas
impactam atualmente.
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Princípios da TCC
6. É EDUCATIVA
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Princípios da TCC
8. SESSÕES ESTRUTURADAS
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Princípios da TCC
9. IDENTIFICAR, AVALIAR E
RESPONDER
Avaliar a validade;
Plano de ação.
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Princípios da TCC
10. VÁRIAS TÉCNICAS
Estratégias cognitivas;
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Estudos e pesquisas
Ansiedade;
Depressão;
Fobias;
Relacionamentos;
Doenças psicossomáticas;
Estresse;
Alimentação;
Transtornos de personalidade;
Dependência química;
TOC, entre outros...
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Práticas e
técnicas
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Reestruturação cognitiva
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Conceituação cognitiva
Mapa com as informações sobre a
patologia e os dados do paciente,
como ele funciona, suas crenças e
principais pensamentos
automáticos, com essas
informações pode-se traçar a linha
de tratamento, estabelecer
hipóteses e construir a relação
terapêutica.
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80
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Diário de pensamentos
Auxilia o psicólogo a identificar
quais pensamentos geraram
sentimentos e, consequentemente
comportamentos desadaptativos.
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Psicoeducação
Constitui-se em momentos de
ensino que ocorrem durante a
sessão, nos quais geralmente são
utilizadas as experiências do
paciente para ilustrar conceitos,
tais como o modelo cognitivo,
explicar patologias e ensinar o
paciente sobre como lidar em
determinadas situações.
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Resolução de problemas
1. Levantamento das
alternativas;
2. Análise das possibilidades;
3. Qualificar as melhores
possibilidades;
4. Tomada de decisão.
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Vantagens e desvantagens
Ajuda o paciente a tomar uma
decisão, continuar e/ ou parar
com um comportamento;
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Questionamento socrático
Por meio de perguntas bem
elaboradas, conduzem o
paciente a pensar de forma
racional sobre as questões
trazidas em sessão;
Ajudam o paciente a
avaliar, e engaja-o na
terapia.
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Levantamento de evidências
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Role-play
O paciente é estimulado a
dramatizar uma situação
para evocar pensamentos
automáticos, emoções e
comportamentos.
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Ativação comportamental
Uma das técnicas mais utilizadas
para pacientes que sofrem com
depressão;
Pacientes deprimidos maximizam o
comportamento que reforça o
quadro deprimido, ex.: ficar na
cama, assistir televisão, não fazer
nada de especial, isso mantêm a
disforia.
Ajuda o paciente a ser mais ativo e a
reconhecer pequenos esforços,
podendo melhorar o humor e o
sentimento de autoeficácia.
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Técnicas de relaxamento
• Respiração
diafragmática;
• Relaxamento muscular
progressivo;
• Mindfulness; entre
outros...
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Exposição (Dessensibilização)
O paciente é levado à gradativa
exposição ao objeto que lhe traz
medo;
O terapeuta o ajuda a identificar
os pensamentos disfuncionais
causadores da fobia;
Pode-se também utilizar a
imaginação para leva-lo ao
contato com o objeto.
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Outras técnicas
• Advogado de defesa;
• Parada de pensamento;
• Cadeira vazia;
• Cartão de enfrentamento;
• Baralhos:
• Atitudes;
• Esquemas;
• Habilidades sociais;
• Sexualidade;
• Inventários; etc.
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MITOS EM RELAÇÃO A
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
93
A TCC é baseada no poder dos
pensamentos positivos...
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A TCC ignora as emoções...
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A TCC é superficial...
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A TCC somente é eficaz com
pessoas que possuem bom
repertório intelectual...
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Protocolos de tratamentos clínicos
• Fobia social, Agorafobia, Transtorno de pânico, Transtorno de
Ansiedade Generalizada;
• Habilidades sociais;
• Depressão, transtornos somatoformes e síndromes;
• Disfunções sexuais;
• Dependência química, uso abusivo de substâncias;
• Problemas conjugais, familiares;
• Luto complicado (patológico); insônia;
• Transtorno obsessivo-compulsivo; impulsos;
• Transtornos de personalidade:
Grupo A: Paranóide, Esquizóide e Esquizotípica.
Grupo B: Antissocial, Borderline, Histriônica e Narcisista.
Grupo C: Evitativa, Dependente e Obssessivo-compulsiva.
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Atividade
99
Referências bibliográficas
• BAUM, William M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 3ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2019.
• BECK, Judith S., Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática; tradução: Sandra Mallmann da Rosa; revisão técnica: Paulo Knapp,
Elisabeth Meyer. – 2ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2013.
• CORDIOLI, Aristides Volpato e col. Psicoterapias – abordagens atuais. 3ª ed. – Porto Alegre: Artmed, 2008.
• GOODWIN, C. James. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix, 2005.
• GREENBERG, Dennis; PADESKY, Christine A. A mente vencendo o humor: mude como você se sente, mudando o modo como você pensa.
Tradução Andrea Caleffi. – Porto Alegre: Artmed, 1999.
• LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Tradução de Maria Adriana Veríssimo Veronese, Luzia Araújo. – Porto
Alegre: Artmed, 2006.
• LEAHY, Robert L.; TIRCH, Dennis; NAPOLITANO, Lisa A. Regulação emocional em psicoterapia: um guia para o terapeuta cognitivo-
comportamental. – Porto Alegre: Artmed, 2013.
• MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Grupo A, 2007.
• PORTO, Patrícia et. al., Evidências científicas das neurociências para a TCC. Neurociências e terapia cognitivo-comportamental, Paideia, 2008,
18 (41), 485-494, 2008.
• WRIGHT, Jesse H. Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental: um guia ilustrado / Jesse H. Wright, Mônica R. Basco, Michel E. Thase.
Tradução de Mônica Giglio Armando. – Porto Alegre: Artmed, 2008.
101
Referências bibliográficas
complementares
• ALMEIDA, Ellen Resende de; MORENO, André Luiz. Terapia cognitivo-comportamental breve para transtorno de ansiedade social: estudo de
caso. Rev. Perspectivas em Psicologia, Vol. 18, N. 2, Jul/Des 2014, p. 51-75.
• CABALLO, Vicente E., Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos psicológicos. 2ª reimpressão. São Paulo: Editora
Santos, 2008.
• DIAS, Priscila dos Santos B.; ZAVARIZE, Sergio Fernando. A doença psicossomática e o uso da terapia cognitivo-comportamental como
intervenção, Revista Científica Faculdades do Saber, Mogi Guaçu, 1(2), 108-120, 2016.
• LUCENA-SANTOS, Paola; PINTO-GOUVEIA, José; OLIVEIRA, Margareth da Silva, et. al. Terapias comportamentais de terceira geração: guia para
profissionais. – Novo Hamburgo: Sinopsys, 2015.
• MELO, Wilson Vieira, et. Al., Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. – Novo Hamburgo: Sinopsys, 2014.
• NORTE, Carlos E., et. al., Impacto da terapia cognitivo-comportamental nos fatores neurobiológicos relacionados à resiliência; Revista Psiq.
Clin. 38 (1); p. 43-45. 2011.
• OLIVEIRA, Maria Inês S. et. al., Intervenção cognitivo-comportamental em transtorno de ansiedade: Relato de caso; Revista Brasileira de
Terapias Cognitivas, 7 (1), p.30-34, 2011.
• SCHULTZ, Duane; SCHULTZ, Sidney Ellen. História da psicologia moderna – Tradução da 11ª edição norte-americana. Traduzido por Priscila
Rodrigues da Silva e Lopes; São Paulo: Cengage Learning, 2019.
• WRIGHT, Jesse H., Terapia cognitivo-comportamental de alto rendimento para sessões breves. Traduzido por Gabriela Wondracek Linck e
Mônica G. Armando; Porto Alegre: Artmed, 2012.
102
Link dos vídeos
utilizados na aula
• Comportamento operante: https://www.youtube.com/watch?v=s4NM1kK5zUc
• Rato - Registro do nível operante: https://www.youtube.com/watch?v=TdEl0DqHp_8
• Princípios básicos comportamento operante: https://www.youtube.com/watch?v=aIdckgIwbg8
• Behaviorismo e Cognitivismo: https://www.youtube.com/watch?v=dKXD1Rs-xnI
• Condicionamento reflexo – Behaviorismo Metodológico: https://www.youtube.com/watch?v=VVqEwuM4AsA
• Diferenças entre Behaviorismo Radical e Metodológico: https://www.youtube.com/watch?v=ipHFpXAgjiA
• Origens do Behaviorismo: https://www.youtube.com/watch?v=VW7_24SwG7M
• Reforço positivo e reforço negativo: https://www.youtube.com/watch?v=51EuK9kOD_U
• Condicionamento operante: https://www.youtube.com/watch?v=-19AF7ocYEE
• Punição positiva e punição negativa: https://www.youtube.com/watch?v=3FKjukvcY1o
• O que é comportamento: https://www.youtube.com/watch?v=9jdn_ClbN2A
• Modelagem do comportamento: https://www.youtube.com/watch?v=v_mOmOdePBg
• Esquemas de reforçamento: https://www.youtube.com/watch?v=N_uc-fzpxvk
• Exemplo de modelagem de um rato: https://www.youtube.com/watch?v=m2mCRFHFUR0
• Exemplos de fuga e esquiva no controle aversivo: https://www.youtube.com/watch?v=wKRD_gy9sZE
• Tríplice contingência: https://www.youtube.com/watch?v=dmXXFqU5lME
• Exemplo com a prática da discriminação: https://www.youtube.com/watch?v=Z1BXA2A5x58
• O pequeno Albert: https://www.youtube.com/watch?v=Pf0KOWzoJ5o
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Link dos vídeos
utilizados na aula
• https://www.youtube.com/watch?v=dKXD1Rs-xnI - Behaviorismo e Cognitivismo
• https://www.youtube.com/watch?v=UsVZGZa_yNk – O que é a TCC – Eurekka
• https://www.youtube.com/watch?v=upYyfAU6ahk – O que é a TCC - Falco
• https://www.youtube.com/watch?v=bL6r2CLd8ec – O modelo cognitivo da TCC
• https://www.youtube.com/watch?v=BTe2M8MLpqg – Crenças centrais e nucleares
• https://www.youtube.com/watch?v=PHKSJADXSJ4 – Distorções cognitivas
• https://www.youtube.com/watch?v=0LyYdRRJjlU – Estrutura da sessão na TCC
• https://www.youtube.com/watch?v=N2eaGAg_aVI – Cognitivismo – teoria dos esquemas
• https://www.youtube.com/watch?v=iroZVVSsFC8 – O que faz um psicólogo que trabalha com TCC
• https://www.youtube.com/watch?v=VsmG4v8FMdw&t=2s – Albert Bandura e Teoria Social Cognitiva
104
(11) 97753.8733
psico.joaocarlos@gmail.com
@psicologojoao
psicologo.joao
Psicólogo João
www.psicologojoao.com.br
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