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Psicopedagogia
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Essas pesquisas são levadas pelos jovens à Argentina que haviam estudado
na Europa. Lá, é tomada como modo de compreender e tratar as
atribuladas mudanças sociais tais como, crise na escola, problemas com a
reorganização no pós-guerra, evasão escolar forte. Nessa perspectiva, se
desenvolve, ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento (Bossa,
2000). Quando autores argentinos vêem para o Brasil que essa disciplina se
firma como um corpo teórico mais consolidado.
ARTIGO 1º
Quando o tratamento pode mexer no arranjo feito pelo paciente para manter
fora de sua consciência as lembranças traumáticas, a resistência aparece, para
evitar que se sofra mais ainda. No entanto, o que se revela nos casos que Breuer e
Freud apresentam é que quando a resistência cede, e as lembranças dolorosas são
vivenciadas, os sintomas cessam, e a vida pode seguir menos sofrida.
Sara Paín
DIALOGANDO SOBRE A PSICOPEDAGOGIA
Onde atua?
O psicopedagogo pode estar desenvolvendo trabalhos hospitalares,
clínicos, escolares e também, empresariais, trabalhando com observação,
terapias, tratamentos clínicos, e orientando professores, onde seu foco
principal é a aprendizagem do ser humano.
SARA PAÍN
No Brasil a Psicopedagogia iniciou em 1980, quando surgiu o primeiro curso de
Psicopedagogia Enfoques Epistemológicos na Formação Docente, que resultou na
fundação da Associação Paulista de Psicopedagogia, atual Associação Brasileira de
Psicopedagogia (ABPp). A Psicopedagogia inicia suas atividades no Brasil com forte
influênciacde autores argentinos, como Sara Paín, Alicia Fernández e Jorge Visca,
que por sua vez foram influenciados por autores europeus. Bossa explica com
clareza a importância da Psicopedagogia.
Sara Pain, nasceu em Buenos aires em 1931 e reside na França desde 1977. Doutora
em Filosofia pela Universidade de Buenos Aires e em Psicologia pela
Universidade de Neuchâtel, Suíça, com a tese defendida “La Psicogénesis de la
Funciones Lógicas de Combinación y Permutación".
Sua vinda ao nosso país era regular– Rio de janeiro, São Paulo e Rio Grande do
Sul – e à Argentina. até 2015, ano de sua morte.
De acordo com Paín (1989) o estudante com dificuldade de aprendizagem pode
apresentar um conjunto de problemas cognitivos, de linguagem, sócio-
emocionais, acadêmicos que vão dificultar o seu processamento de informação,
o seu processo de aprendizagem
Sara Paín ressalta que a pessoa que ensina com todas as suas características
individuais além das suas qualidades pedagógicas é fundamental. Mas
importante do que o conteúdo ensinado é a relação com a pessoa que ensina,
que afeta a subjetividade da pessoa que aprende.
Para que uma criança aprenda de forma saudável é necessário que a pessoa
que ensina conceda a possibilidade ao outro de ser a pessoa que aprende e
coloque-a no lugar do sujeito cognoscente (capaz de produzir conhecimentos).
O papel desempenhado do professor é representar a figura da pessoa que não
apenas ensina conteúdos, abre um espaço para outro saber, o saber de si
mesmo como objeto criativo e pensante. A pessoa que ensina é também um
aprendente.
ALÍCIA FERNANDEZ
Alicia Fernández foi psicopedagoga formada pela Facultad de Psicopedagogíá da
Universidad del Salvador, Buenos Aires, Argentina. Ganhou relevância acadêmica
com sua obra A Inteligência Aprisionada (La Inteligencia Atrapada - 1991).
Nascimento Buenos Aires,
Permita que o sujeito que está em processo de aprendizagem, possa mostrar o que
já sabe, através de suas hipóteses a respeito do conteúdo que está sendo ensinado.
Em contra partida, o “ensinante” precisa reconhecer o conhecimento deste sujeito,
o caminho que o levou a suas hipóteses, para então regular a sua ação.
Neste processo, ambos aprendem e ensinam, visto que é a partir da interpretação
dos "ensinantes" sobre as ações dos "aprendentes", que estes (estudantes) poderão ir
se constituindo como sujeitos autores.
DIFAJ
(Diagnóstico Interdisciplinar Familiar de Aprendizagem em uma só
Jornada)
“Ensina está mais perto de prevenir que de curar, e prevenir tem mais a ver
com amplia saúde do que com deter ou atacar a enfermidade.” (FERNÁNDEZ,
1991 p.17)
A autora afirma ainda que o ser humano pode transformar o que ela chama de
“enseña” em conhecimento, que se caracteriza por passar por quatro níveis de
elaboração: orgânico, corporal, intelectual e semiótico ou desejante, níveis que
funcionam sempre num processo dialético com o exterior. (1991, p. 52).
Na idade média, o brinquedo era um instrumento de uso coletivo e indistinto, mas sua
principal função era estreitar os laços sociais e transmitir modos e costumes que
deviam ser aprendidos pelas crianças. Essas atividades aparecem como divertimentos
que levam os cidadãos a participarem da comunidade e estabelecerem relações
sociais, além de enfatizar o papel de cada um dentro do grupo. (TEXEIRA, 2010, P. 27).
Antigamente e ainda hoje as crianças aprendiam por meio da imitação nas atividades
do dia a dia. A interação das crianças era importante, pois transmitiam as
experiências compartilhadas por gerações passadas, sendo que a aprendizagem de
fato acontecia a partir do contato com a prática.
Almeida (2003) revela que nessa cultura a educação, caracterizada pelos jogos com
representação, a aprendizagem era mais significativa, pois tinham exemplos. Sendo
assim, o ato de brincar oferecia a inserção dos papéis sociais, possibilitando o
aprendizado das regras.
Um professor que adora o que faz que se empolga com o que ensina, que se mostra
sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta seu tema sempre
em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre possui chances
maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da
vida, da profissão, das relações humanas, da turma […] (ANTUNES, p.55).
Brincar de imitar animais é uma das brincadeiras que é perfeita, são tantas as
possibilidades, rolar, pular, engatinhar, etc.
A coordenação motora fina diz respeito aos trabalhos mais delicados com as
mãos e dedos. A criança com essa função desenvolvida apresentará uma boa
tonicidade muscular, ela poderá apanhar objetos no chão, objetos delicados
sem amassá-los, poderá pintar, sem muita força.
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
A função diagnóstica da avaliação serve como instrumento auxiliar da
aprendizagem e não como instrumento de aprovação ou reprovação. Luckesi
(1999) define avaliação da aprendizagem como um ato amoroso com sentido
que a avaliação por si só deve ser um ato acolhedor e inclusivo, que integra,
diferentemente do julgamento puro e simples, que não dá oportunidades,
distingue apenas, o certo do errado partindo de padrões predeterminados.
Assim, o verdadeiro papel da avaliação visa à inclusão, não à exclusão.
A saber do caminho desenvolvido por Weiss (1992) suas etapas de avaliação diagnóstica
compreendem:
Estas etapas podem ser modificadas quanto a sua sequência, e maneira de aplicá-las,
como, por exemplo, entrevistas separadas para casais separados que não se
relacionam amigavelmente; duas Anamneses, uma no início e outra antes da
devolução, quando há necessidade de maior investigação junto à família; primeira
sessão com o sujeito, no caso de adolescentes; sessões lúdicas com membros da
família convocados, quando há necessidade de analisar a relação entre estes sujeitos e
suas implicâncias no processo de aprendizagem.
ENTREVISTA DE ANAMNESE
Anamnese permite a obtenção e análise de dados desde a concepção
até a vida escolar atual do aluno, considerando que se trata de uma
investigação profunda e detalhada. Leva em consideração como foi
o processo gestacional, se a gravidez foi desejada ou não por ambos
os pais assim como por toda a família, qual opção de parto, doenças
e seus cuidados, posteriormente analisar sobre as primeiras
aprendizagens como:
• usar mamadeira
• copo
• colher
• quando aprendeu a sentar
• engatinhar
• a andar
• controlar seus esfíncteres
• fraldas
• comia sozinha
• primeira vez na escola
• sono
• onde dorme
• com quem dorme
• como fica quando recebe frustrações...
SESSÕES LÚDICAS CENTRADAS NA APRENDIZAGEM
Segundo Alves, (1987, p.1), “o lúdico privilegia a criatividade e a imaginação, por sua
própria ligação com os fundamentos do prazer. Não comporta regras preestabelecidas,
nem velhos caminhos já trilhados, abre novos caminhos, vislumbrando outros
possíveis”.
PROVAS E TESTES
O uso de provas e testes (Provas operatórias, testes psicométricos e técnicas
projetivas), podem ser utilizado no diagnóstico psicopedagógico como um
recurso a mais na especificação do nível pedagógico, estrutura cognitiva e ou
emocional do sujeito.
Na Instituição Escolar
Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo
de aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa,
favorecendo integração, promovendo orientações metodológicas de
acordo com as características e particularidades, dos indivíduos do
grupo, realizando processos de orientação (BOSSA, 2000, p.23).
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