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CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL ______________________________

EDUCADOR (A):________________________________________________________

INFANTIL 1 1 - 1 º TRIMESTRE –– 2023

Informamos que o planejamento trimestral deve ser usado como


referência para o profissional. Dessa forma, ele pode ser modificado
de acordo com as características de cada turma. Caso o profissional
da turma opte por refazê-lo deverá considerar os saberes e
conhecimentos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
(especificados no Currículo da Educação Infantil e anos iniciais do
Ensino Fundamental da Prefeitura do Município de Maringá) a serem
contemplados em cada trimestre bem como a metodologia de
conhecimentos por experiências determinada pela Base Nacional
Comum Curricular e as Concepções teóricas adotadas pelo município,
a Psicologia Histórico-Cultural e a Pedagogia Histórico-Crítica.

1
Sugestão de planejamento.
Divisão trimestral do Infantil 1

Saberes e conhecimentos

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

- Família e escola; - Normas de convívio social; - Preservação do meio

- Próprio corpo e suas possibilidades - Patrimônio cultural e ambiente;

motoras, sensoriais e expressivas; literário; - Plantas e seu habitat;

- Convívio e interação social; - Meios de transporte; - Animais e seu modo de

- Manifestações culturais; - Características físicas, vida; 

- Noções espaciais: dentro, fora, propriedades e utilidades - Medidas e grandezas.

perto, longe, embaixo, em cima, de dos objetos; - Elementos do meio

um lado do outro, frente , atrás etc; - Fenômenos naturais: Luz natural e cultural;

- Hábitos alimentares, de higiene e solar, vento, chuva;

descanso; - Tempo atmosférico;

- Noções espaciais de orientação, - Elementos da natureza; 

direção, proximidade, lateralidade, - Transformações na

exterior e interior, lugar e distância. natureza: dia e noite.

Observação:
Os outros Saberes e Conhecimentos do Organizador Curricular do Município de Maringá, serão
contemplados em todos os trimestres.
ORIENTAÇÕES GERAIS

INFANTIL 1

O início do trabalho no primeiro trimestre com a turma do infantil 1, deverá ter como
principal objetivo a acolhida das crianças no espaço do CMEI, com situações de
interações e brincadeiras entre crianças e adultos que compõem os espaços da
instituição, a fim de promover a confiança, favorecendo o estabelecimento de vínculos
afetivos. Esse Período de Acolhida, quando bem conduzido, possibilitará que pais e
profissionais, por meio de sua convivência, estabeleçam uma relação produtiva, de
confiança e respeito mútuo.
O espaço, os profissionais, a rotina e atividades sistematizadas da instituição podem ser
desconhecidos pelas famílias, gerando inseguranças, por isso é importante criar
momentos de conversa, apresentação do trabalho que irá ser realizado por meio da
apresentação dos profissionais da turma, dos conteúdos trabalhados no planejamento, os
projetos que serão desenvolvidos, a rotina da turma, a sala de aula, e outros espaços ou
informações que julgarem ser pertinente. Com isso, o processo de acolhimento das
crianças gera o estreitamento de laços entre as crianças, as famílias e os profissionais no
CMEI.
Uma forma de transmitir os conteúdos a serem desenvolvidos com a turma, para os pais
e construir um ambiente tranquilo desde o início do trimestre, é elaborando cartazes e
painéis com as atividades realizadas a partir dos registros fotográficos, relatos e
produções das crianças, como também, a comunicação por meio de atividades enviadas
para serem realizadas com as famílias de acordo com o planejamento. É importante
divulgar os momentos que revelam a convivência, as experiências e as conquistas das
crianças.
Durante o período de acolhida é de extrema importância que os profissionais tenham
acesso aos pareceres dos anos anteriores, para que conheçam melhor cada criança e
com isso possam planejar um trabalho que seja necessário à nova turma e às
intervenções individuais a cada criança. Conhecendo as crianças, ficará mais fácil criar
um ambiente acolhedor e seguro, com brincadeiras e estímulos à investigação.

Organização do Espaço da Sala de Aula

Desde que nasce, a criança precisa de espaços que ofereçam liberdade de


movimentos, segurança e que acima de tudo possibilitem sua socialização com o mundo
e com as pessoas que a rodeiam. A organização do espaço é muito importante para a
criança pequena, pois muitas das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros
anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela.

FONTE: Pinterest

Os espaços devem ser organizados de forma a desafiar a criança nos campos: cognitivo,
social e motor. É preciso levar em consideração o chão, o teto, as paredes, a disposição
dos móveis e brinquedos e a altura dos objetos e da decoração. Todos esses elementos
precisam oferecer segurança, vínculo, estímulos e desafios aos pequenos.

Decoração: porta, parede, chão e teto

A decoração da sala precisa ser significativa e promover a ampliação cultural dos


envolvidos no processo educativo. Assim, indicamos utilizar na decoração do espaço às
produções infantis, fotos das crianças em diferentes situações, painéis com rostos dos
bebês, painéis com cores contrastantes e reproduções de obras de artes. É importante
lembrar sempre que não basta a fixação de obras de arte ou outras imagens na sala, é
preciso intencionalidade e participação das crianças nessa ação.
A porta da sala costuma ser um lugar que marca negativamente as crianças, pois é
nesse lugar que se despedem de seus familiares. Para auxiliar, é importante oferecer
recursos, já na porta, que chamem a atenção da criança, como uma decoração
significativa e atraente.
Essas decorações podem e devem ser modificadas de acordo com o que as
crianças exploram e do que é intencionalmente trabalhado no decorrer do ano.

Móbile

A função dos móbiles é estimular os sentidos dos bebês com o movimento, cores, formas
e músicas, estimulando o senso de direção e lateralidade à medida que acompanham o
movimento do objeto de um lado para o outro. Por isso, seu uso com bebês é
recomendado a partir do segundo mês de vida, período em que já conseguem distinguir
os sons e direcionar um pouco mais o olhar. Nesta primeira fase, os móbiles devem ficar
a uma distância de meio metro da criança para que ela possa olhar e observar com
facilidade os objetos que o compõem.
A partir dos cinco meses, a visão do bebê já está mais desenvolvida. Nesta fase, esse
tipo de móbile é importante para o aperfeiçoamento da visão e da noção do espaço.
Deixar o móbile ao alcance da criança também é positivo, eles interagem, brincam e
começam a agarrar e descobrir os objetos, descobrem as mãozinhas e os dedos.
Sugerimos ainda a composição de móbiles com brinquedos, objetos do cotidiano e
sucatas e, que, rotineiramente, se faça a troca dos elementos da composição.
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Objetos de Afeto

Propor às famílias que tragam um objeto de casa, que possua um significado


afetivo para a criança: um brinquedo, um bichinho de pelúcia, uma naninha, um cobertor
ou até uma chupeta preferida, etc. É como se a criança estivesse levando “uma parte de
sua casa” para o CMEI, é uma maneira de se sentir reconfortada por um elo familiar. Aos
poucos, ela vai trocando esses objetos por brinquedos e brincadeiras da rotina da turma.
Ao longo do ano, outras situações podem trazer de volta o desejo de estar com o objeto
de afeto.

FONTE: Pinterest

Músicas Infantis

As músicas e canções infantis deverão ser contempladas em diversos momentos


da rotina principalmente na recepção das crianças, na organização da sala, na roda de
conversa, na hora de sair para da sala, na higienização das crianças, entre outros
momentos. Dê preferências a músicas que envolvam o nome das crianças.
Os bebês, ainda no útero, estão em um ambiente cheio de estímulos sonoros,
como: os batimentos cardíacos da mãe, os sons produzidos por outros órgãos, o barulho
dos vasos sanguíneos, dentre outros. Além desses sons, o feto também escuta a voz da
mãe e dos demais sons do ambiente externo. Os sons passam a fazer parte da vida dos
bebês e a sua sensibilidade sonora se desenvolve gradativamente em função dos
estímulos do ambiente.
Quando os bebês começam a balbuciar, muitas vezes, reproduzem o que ouvem nas
músicas cantadas por seus cuidadores enquanto são acalentados ou ninados. Os bebês,
por volta dos quatro meses de vida, conseguem se envolver em brincadeiras sonoras
adequando-se às estruturas rítmicas apresentadas pelos adultos. O primeiro som que a
criança produz é o da própria voz e, aos poucos, vai descobrindo as diferentes
possibilidades sonoras que pode sentir, perceber e produzir.
Por essa razão, o profissional da Educação Infantil deve criar um ambiente musicalmente
favorável, no qual o ouvir, o cantar e o tocar façam parte da ação educativa,
oportunizando à criança o desenvolvimento do ritmo, da melodia, harmonia, criatividade,
criticidade, sociabilidade, concentração, comunicação e da expressão por meio da
linguagem musical. Destaca-se aqui a importância de proporcionar às crianças momentos
de apreciação de músicas clássicas (anexo).
Para aprofundar o conhecimento sobre a importância da linguagem musical, realizar a
leitura do texto “Tocar e cantar” das páginas 150 a 151, do livro do professor da
Educação Infantil 0 a 3 anos e 11 meses – creche (PNLD – 2022) com o título: Buriti
Mirim (Vol. Único).

Circuitos Motores

Organize circuitos motores montados com caixas de papelão abertas, bancos, almofadas,
colchonetes e bambolês, entre outros. Estimule cada criança a engatinhar por dentro da
caixa, rolar sobre os colchonetes, passar por baixo dos bancos e por dentro dos
bambolês, etc. Os circuitos motores favorecem a aprendizagem e o
desenvolvimento de movimentos como rolar, engatinhar, rastejar, andar, subir, descer,
entre outros; e a construção de diferentes noções, tais como: dentro, fora, em cima,
embaixo, do lado, rápido, devagar, entre outros. Atividades com circuitos motores, são
de grande valia no desenvolvimento da criança pequena.
Propor situações que vivenciem movimentos com o corpo e a relação com o
espaço ao seu redor: sentar, deitar, rolar para os lados, engatinhar, andar com ou sem
auxílio, deslocando-se em várias direções. Esta situação favorece o trabalho com
elementos corpo/espaço/tempo. Planejar atividades para reconhecimento do espaço da sala e
de outros ambientes:
● Pegar o bebê no colo ou pela mão e andar vagarosamente pelo ambiente
da sala ou CMEI, falando com ele e mostrando os objetos, as pessoas, os
espaços.
● Explorar as noções espaciais de posição e direção a partir de atividades
com o próprio corpo da criança e da manipulação de objetos: pegar uma
bola ou outro brinquedo de dentro de uma caixa onde tem vários outros
brinquedos; retirar ou colocar objetos em embalagens (caixas, potes),
abrindo e fechando tampas; engatinhar ou andar, num percurso
determinado,
● Posicionar-se dentro de espaços previamente delimitados;
● Empurrar ou puxar um objeto ou brinquedo por um trajeto determinado;
● Ouvir as orientações do profissional e fazer um percurso determinado,
engatinhando ou andando, passando por túneis formados com bambolês,
tecidos ou no “minhocão”,
● Subir e descer em rampas formadas por colchonetes, almofadas ou outro
material, passar ao lado ou rodeando determinado objeto.

Fonte: arquivo SEDUC


Cesto da Curiosidade

Organizar cestos diversos com uma rica variedade de objetos do cotidiano que
deverão ser cuidadosamente selecionados para oferecer estímulos aos diferentes canais
sensoriais das crianças em suas propriedades visuais, auditivas, táteis, tais como:
objetos de madeira, borracha, plásticos, papel, papelão, metal, fibras,tecidos, materiais
naturais, etc.
Para isso, os profissionais deverão reunir as crianças em um espaço da sala de
aula ou fora dela e apresentar em cada dia um Cesto da Curiosidade para a turma, de
modo que cada objeto seja apresentado (nome, uso,cores, sons, texturas,etc)
contribuindo para as possibilidades de manipulação, exploração e também ao
desenvolvimento do vocabulário e da comunicação oral ( interações).

FONTE: Pinterest
Caixas diversas

Disponibilizar para as crianças caixas de papelão de vários tamanhos, desde caixas de


remédio até caixas grandes que podem ser arrecadadas em supermercados. Fique
atento para que tenham caixas suficientes, pensando na organização da brincadeira de
forma individual ou em pequenos grupos, assegurando que todas as crianças possam
usar este material de formas variadas a partir de seus interesses. Selecione acessórios
diversos, como fantasias, colares, pulseiras, chapéus, máscaras etc., que podem ser
utilizados pelas crianças no momento da brincadeira.

Livros de Literatura Infantil

Selecionar literaturas, do acervo do CMEI e organizar momentos de exploração,


descobertas, interações, por meio do manuseio das obras. Lembre-se que esse momento
deve ser de encantamento, então é importante que seja planejado, qual será a história
contada e lida, como será organizado o espaço (almofadas, colchonetes e cabanas com
tecidos diversos, etc.)

Quem é a criança ?

Neste período de acolhida das crianças é necessário envolver as famílias em


atividades que possam ser compartilhadas. Para isso, enviar para cada família uma
pesquisa com algumas questões sobre as preferências e gostos de cada criança e junto
às respostas da família pedir que enviem uma foto de cada criança.

Sugestões para a família :

Quem sou eu? O que é importante para mim?

O que eu gosto? O que me diverte?

O que eu não gosto? Escreva uma mensagem carinhosa

Conforme as famílias forem enviando a pesquisa, deverá ser apresentada para


toda a turma de forma receptiva e lúdica para que as crianças percebam e compreendam
a mensagem das famílias com a leitura das cartinhas e expondo suas fotografias.
Montar um mural criativo na sala de aula com as cartinhas das famílias e as
respectivas fotos das crianças. Sugestão:

FONTE: Pinterest

Minha família

Pedir às famílias fotos 10x15: com os pais ou responsáveis, irmãos e outros


familiares que moram na mesma casa, incluindo o(s) animal (is) de estimação. Não
esquecer de escrever o nome de cada um, para que na hora de apresentar para as
crianças, o profissional possa saber e interagir com elas: “Olha só o que tem aqui.
Vejam, são fotos. Vocês sabem quem são essas pessoas? Quem sabe me dizer quem
é? Quem conhece a família do (falar o nome da criança)?” Olha Pegue a foto da sua
família, mostre para os amigos. Monte previamente um painel com as fotografias das
famílias.
Na sala, providencie um local para a fixação dos painéis na altura das crianças,
permitindo a autonomia de cada uma para acessar as fotos.

Objetos e Elementos Lúdicos

Confeccionar objetos lúdicos para que as crianças possam manuseá-los e


explorar suas propriedades, como por exemplo as garrafas PET com água e elementos
coloridos e outros objetos que produzem sons variados.
RECADO IMPORTANTE :

A sala de aula deverá refletir a identidade da turma por meio das produções das
crianças, individuais e coletivas, de forma a comunicar a história de cada grupo, suas
descobertas, suas pesquisas, indagações e produções ao longo do ano letivo. Deve se
constituir em espaços para o desenvolvimento da autonomia, do autocuidado e
identidade, por isso não pode ter uma decoração qualquer. O espaço do cabideiro, do
escaninho, das garrafinhas de água, dos balcões, dos armários de colchonetes , das
caixas de materiais, entre outros; devem ser nomeados, identificados, reconhecidos e
usados por toda a turma.

Sobre a rotina da sala e da instituição

As crianças quando chegam na instituição encontram uma rotina diária que é


comum em todos os grupos de crianças e adultos, pois a organização das atividades no
espaço em um determinado tempo, possibilita uma direção do trabalho que o adulto se
propõe a fazer, e às crianças segurança e compreensão de que estão em um mundo
organizado e que as coisas acontecem em uma determinada ordem de sucessão: antes,
durante e depois. Essa sequência de acontecimentos é essencial, mas não apenas de
alimentação, higiene, sono, mas também a rotina de atividades intencionalmente
planejadas que atendam às reais necessidades e expectativas da turma e de cada
criança.
Contudo, as atividades que demandam organização de horário todos os dias não devem
ser rígidas em sua condução a ponto de ser todos os dias as mesmas atividades do
mesmo jeito, pois como profissionais da Educação Infantil estamos lidando com o
desenvolvimento da personalidade de cada criança e por isso ela deve participar, opinar,
demandar, sobre esses momentos do seu dia e que devem ser planejados de forma
significativa para cada turma.
Aos poucos esses momentos devem ser organizados com as crianças (discussão e
construção da rotina e sua avaliação) antecipando as ações neste espaço, para que elas
se sintam seguras, dando-lhes mais autonomia para agirem, participando de diferentes
situações do cotidiano.
Confeccionar um mural/cartaz lúdico e interativo na sala de aula da rotina da
turma.
Para enriquecer o estudo sobre a rotina, realizar a leitura do texto “Ritos cotidianos” das
páginas 77 a 81, do livro do professor da Educação Infantil 0 a 3 anos e 11 meses – creche
(PNLD – 2022) com o título: Buriti Mirim (Vol. Único).

Banho/trocas

O banho é recomendável para as crianças que usam fralda e permanecem no CMEI em


período integral, pois proporciona conforto, relaxa e mantém a saúde da pele. Também é
aconselhável a todas as crianças nos dias quentes e após atividades com areia, terra,
água, tinta, etc.
A criança, ao ser cuidada, vai gradativamente adquirindo segurança, autonomia e
aprendendo a se cuidar, com a ajuda e orientação dos profissionais. Durante o banho, a
criança experimenta sensações, realiza movimentos, toca a água e interage com a
educadora.
Esses são momentos privilegiados de construção da consciência corporal e do
estabelecimento de intimidade e vínculo com as pessoas que regularmente cuidam dela.
O tipo de contato físico dos profissionais durante os cuidados é uma linguagem que
informa a criança sobre quem ela é, contribuindo para a construção da sua autoimagem e
autoestima.

Alimentação

O momento da alimentação deve ser considerado como prática social de


companheirismo, afetividade, coletividade, enfim, rica de experiências e aprendizagens.
O ato de alimentar os bebês deve ser realizado com extremo cuidado e com afetividade
por parte dos profissionais, para que o bebê se sinta amado e encorajado a entender sua
alimentação como ato prazeroso.
Entendendo que as práticas alimentares no primeiro ano de vida constituem marco
importante na formação dos hábitos alimentares do bebê, é imprescindível que ele prove
variedades de alimentos e que estes não sejam servidos misturados. Ao servir os
alimentos separados, será permitido que as crianças identifiquem e assimilem o seu
sabor, textura, aroma e cor. Outra indicação é citar o nome do alimento para que a
criança possa estabelecer relações. A higiene das mãos e do rosto deve ser feita antes,
durante e após as refeições.
A atenção dos profissionais deve estar voltada inteiramente para as crianças mediando
às interações, incentivando a comer os alimentos e fazendo as intervenções necessárias
para que ocorra a aprendizagem.
Para complementar o estudo sobre a alimentação, realizar a leitura das páginas 59 e 60,
do Livro do Professor da Educação Infantil de 0 a 3 anos e 11 meses – Creche (PNLD
2022) com o título: Buriti Mirim – Creche Volume único.

Sono/descanso

O sono e o descanso durante o dia costumam ser necessários para o crescimento e o


desenvolvimento das crianças de até 3 anos de idade. Elas podem recarregar suas
energias físicas, cognitivas e emocionais para aproveitar mais o dia que se segue.
Cada criança tem um ritmo próprio para o sono ou descanso e algumas precisam dormir
de 1 a 2 horas, enquanto outras necessitam somente de um pequeno cochilo ou
momentos de repouso e relaxamento.
Durante o primeiro ano de vida as crianças vão regulando suas necessidades de sono.
Algumas dormem logo que são colocadas no colchonete, outras ficam balbuciando,
outras ainda, gostam de ser embalados ou acalentados com toques e canções de ninar.
Esses rituais ajudam a controlar a ansiedade e a agitação muitas vezes desencadeadas
pelo próprio cansaço. Um ambiente tranquilo e seguro, com pessoas e objetos
conhecidos, particularmente aqueles que têm um significado especial para a criança,
como um “paninho”, a chupeta ou qualquer outro objeto que traga de casa, ajudam ela a
dormir melhor.

https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/criancas-que-dormem-bem-aprendem-mais-e-tem-saude/42489
Para complementar o estudo sobre a organização da sala de aula, realizar a leitura das
páginas 79 até 81, do Livro do Professor da Educação Infantil de 0 a 3 anos e 11 meses
– Creche (PNLD 2022) com o título: Buriti Mirim – Creche Volume único.
INSTRUMENTALIZAÇÃO - 1º TRIMESTRE

No planejamento deste trimestre os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento


que conduzirão a sistematização das atividades são:
● Reconhecer seus familiares;
● Conhecer e relacionar-se com outros indivíduos, e com profissionais da instituição;
● Vivenciar situações de convívio social com crianças de diferentes idades;
● Explorar espaços e objetos de uso coletivo;
● Vivenciar situações coletivas de brincadeiras com seus pares e professor(es);
● Interagir com colegas para iniciar uma brincadeira ou compartilhar brinquedos em
suas atividades de explorações, investigações ou de faz de conta;
● Participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, calçar-se e vestir-se e
alimentar-se solicitando ajuda;
● Experimentar diferentes alimentos;
● Reconhecer sua imagem corporal no espelho ou através de fotos;
● Perceber as possibilidades de seu corpo frente aos desafios (agachar, rolar,
rastejar);
● Resolver situações de dificuldades e desafios (lançar um brinquedo, pegar algo
que caiu, alcançar algo) a sua maneira;
● Explorar o ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no
espaço: dentro, fora, perto, longe, em cima, ao lado, frente, atrás, no alto,
embaixo;
● Participar de experiências executando ações que envolvam noções de espaço:
colocar bolinhas dentro da caixa, guardar a boneca na frente do carrinho, sentar
ao lado do colega, dentre outras possibilidades;
● Participar de situações que envolvam circuitos onde possa subir, descer, etc.;

Conforme Lazaretti (2022, p. 727) para promover esse desenvolvimento e alcançar os


objetivos elencados acima, “[...] é fundamental compreender quais as finalidades, os
conteúdos e as formas mais adequadas para isso. Significa responder: para quê ensinar;
o quê ensinar; como ensinar”.
O trabalho pedagógico com as crianças inicia-se com a observação sistemática da
turma. É necessário o registro das observações feitas, podem ser feitas anotações de
cenas observadas, nas falas das crianças, como também das impressões pessoais e
reflexões dos profissionais. É possível também fotografar ou filmar o cotidiano, pedindo
às crianças que realizem estes registros, e conversar com elas sobre o que pensam das
cenas registradas. As anotações e fotografias devem ser retomadas e facilitam o
planejamento e a intencionalidade pedagógica com relação às necessidades da turma.
Podemos dizer que as crianças sob nossa responsabilidade possuem características
comuns: são observadoras, espontâneas, autênticas, impulsivas, investigativas,
comunicativas e muito competentes. São capazes de brincar sozinhas ou em pequenos
grupos, de imitar os adultos de seu convívio e representar algumas cenas cotidianas, de
explorar os espaços e objetos disponíveis, de construir e reconstruir suas próprias
hipóteses numa lógica que lhes é peculiar.
Utilizam o corpo todo para se comunicar. Assim, o choro, o sorriso, o abraço, a rejeição
ao alimento são algumas das formas de linguagens que nós adultos temos que aprender
a compreender, para podermos participar e atuar, no mundo deles, com intencionalidade
pedagógica. Por isso é que acreditamos que o início do ano exige de nós, profissionais
da educação Infantil, um nível grande de observação da linguagem corporal das crianças
para compreendê-las e ajudá-las a se organizar em um novo ambiente. Para isso, é
muito importante que explique a elas tudo o que está acontecendo, o que estão fazendo
ou irão realizar. É fundamental que o trabalho pedagógico realizado junto às crianças
seja, sempre que possível, feito em pequenos grupos mediados por uma profissional.
Para o ano letivo de 2023 a proposta do projeto anual estará vinculada à
preservação dos biomas e ecossistemas, por meio do conhecimento e cuidado com a
fauna específica de cada um. O nome dado ao projeto é “Faunópoles: Minha cidade é
animal”. Que tem como ações propositivas para o 1º trimestre o trabalho com os animais
domésticos e de estimação, no qual o profissional docente deverá propor as atividades
do referido projeto relacionando-as de forma articulada com os saberes e conhecimentos
do trimestre.
Após o período de acolhida de cada criança e o início da adaptação da rotina
diária, o profissional deverá articular as atividades propostas com as do projeto anual, no
qual as atividades devem estar relacionadas aos campos de experiências e saberes e
conhecimentos do trimestre.
Para iniciar o trabalho, conforme sugerido nas orientações gerais no início deste
planejamento, montar um painel na sala com as fotos enviadas pelas famílias. É
importante solicitar que a família identifique as pessoas que estão na foto para que o
profissional possa nomeá-las ao apresentar as crianças. Abaixo seguem algumas
sugestões:

FONTE: Pinterest

É essencial que rotineiramente essas fotos sejam exploradas oralmente pelos


profissionais da turma, por exemplo: “Onde está a mamãe da Júlia? Olha essa foto! Esse
aqui é o papai de quem? Esse aqui! É seu irmão, Rafael?”. Explorar também outros
aspectos retratados na fotografia (lugar, o que estavam fazendo, cor da roupa, etc).
Organizar o ambiente de forma aconchegante para contar a história “O livro da
família" de Todd Parr (em anexo) ou outra literatura de preferência do profissional que
trate sobre o tema “família”.

O profissional poderá fazer a contação da história utilizando recursos diversos,


tais como fantoches, dedoches, objetos ou projetar as imagens enquanto realiza a leitura,
enfatizando alguns dos personagens que aparecem no texto, verbalizando o nome do
personagem, o profissional deve observar sua entonação de voz, de forma a chamar a
atenção da criança, estimulando a oralidade, articulação e a repetição da palavra
pronunciada.

Em outro momento, estimular as crianças a imitarem os personagens presentes na


história, como por exemplo pular como um coelho, ou fazer “bico” de peixe, grasnar como
um pato, entre outros personagens presentes na literatura.
Cantar e se movimentar ao som de músicas infantis com a temática família como
por exemplo: “Nossa família" do Mundo Bita Mundo Bita - Nossa Família [clipe infantil]
Letra da canção:

Nossa família
Mundo Bita
Na minha família, todo domingo tem feijoada
também tem violão
e a gente canta sempre a mesma canção
Seja do jeito que for
com quanta gente tiver
família é amor
é pro que der e vier
A família dela gosta da praia
nos feriados dos dias de verão
as titias levam picolé de limão
Na família dele, tantas histórias
vovó contava e fazia questão
de assistir novela lá na televisão
Seja do jeito que for
com quanta gente tiver
família é amor
É aquela gente que a gente quer perto
gente que se ama, gente que dá certo
gente que a gente chama de gente da gente
Na nossa família
primos e primas em disparada na maior confusão
quando todos estão, parece um furacão
Em qualquer família, beijos e abraços
eternos laços, divina união
tudo em sintonia, bate um só coração
Seja do jeito que for
com quanta gente tiver
família é amor
é pro que der e vier.

Em outro momento, cantar a música e mostrar fotos/figuras das famílias das


crianças enquanto cantam. Estimular a oralidade, movimentos e ritmo enquanto realiza a
atividade. Repetir a atividade várias vezes e registrar por meio de fotos e expor em painel
com os encaminhamentos metodológicos.
Apresentar também, imagens (em anexo) de algumas famílias de animais: coelho,
gato, cachorro, peixe, descrevendo as características desses bichinhos, solicitando que
as crianças imitem sua forma de locomoção e som. Aproveitar os momentos de saída da
sala para solicitar que as crianças andem como alguns desses animais, por exemplo:
“Vamos ao solário andando como um cachorro”.
Explicar às crianças que existem coelhos de diferentes cores, para isso, mostrar
as imagens (anexo) para que as crianças possam visualizar e tentar identificar e nomear
as cores dos coelhos. É possível, disponibilizar tinta guache das cores dos coelhos
(amarelo, marrom, preto, branco) e solicitar que a criança, usando bolas de algodão,
registre tais cores no portfólio.

FONTE: SEDUC

Leitura fruição: selecionar uma literatura, do acervo do CMEI, para organizar o momento
da leitura. Lembre-se que esse momento deve ser de encantamento, então é importante
que seja pensado onde será realizada, quais adereços serão utilizados e principalmente
qual será a história contada.

Para que as crianças possam conhecer o espaço, levá-las para fazer um passeio
pelos ambientes do CMEI e observar as pessoas que trabalham lá. Apresentar para as
crianças as características peculiares de cada ambiente e os profissionais que nele
atuam, exemplificando o que cada um faz para manter o funcionamento do CMEI. Por
exemplo: “Olha essa mulher aqui se chama Maria! Ela é quem faz a comida gostosa que
a gente come!”
É importante esclarecer que esta atividade deve ser realizada com calma, considerando
que as crianças são pequenas e, que, em razão disto, o passeio para explorar o
ambiente escolar e conhecer os profissionais que nele atuam, pode ser fracionado,
dividido em dias diferentes e em pequenos grupos.

A medida que as crianças forem apresentadas para estes profissionais, devem ser
convidadas a fazer um cumprimento diferente, um toque com as mãos abertas ou
fechadas, toque de cotovelo, com o pé, ou outro escolhido pela turma. Este momento
também deverá ser registrado por meio de fotos e anexadas ao portfólio.

Para favorecer o desenvolvimento das crianças nessa faixa etária, é fundamental


estabelecer uma rotina de trajetos, possibilitando que as crianças realizem passeios nos
ambientes externos, para visitar o jardim ou horta, visitar a sala dos professores,
conhecer a sala do infantil 5 ou de outra turma, possibilitando que as crianças de
diferentes faixa etária interajam, seja em uma brincadeira ou simplesmente passeando
juntas pelos espaços. As rotas de passeio favorecem ainda a interação das crianças
pequenas com as coisas do mundo circundante.

ATENÇÃO: Para complementar o estudo sobre trajetos com rotas de movimentação, realizar a
leitura das páginas 47 e 48 do Livro do Professor da Educação Infantil 0 a 3 anos e 11 meses -
Creche (PNLD 2022) com o título: Buriti Mirim - Creche Volume Único.

FONTE: Acervo SEDUC

ATENÇÃO: Para complementar o estudo sobre a interação entre faixas etárias, realizar a leitura
das páginas 51 e 52 do Livro do Professor da Educação Infantil 0 a 3 anos e 11 meses - Creche
(PNLD 2022) com o título: Buriti Mirim - Creche Volume Único.

Levar para a sala um painel no qual seja colado imagens de possíveis animais
domésticos dentro das tampas de lenço umedecido ou pedaços de cartolina dobrados ao
meio, formando um “cartão”, conforme a criança abrir uma tampa o profissional incentiva
que ela tente falar o nome do animal que está representado na imagem.

FONTE: Pinterest

Explicar às crianças que a fauna brasileira possui paisagens com uma variedade de
cores e de animais, aproveitando o momento para relacionar o conteúdo com o projeto
anual “Faunópolis”.

Leitura fruição: selecionar uma literatura, do acervo do CMEI, para organizar o momento
da leitura. Lembre-se que esse momento deve ser de encantamento, então é importante
que seja pensado onde será realizada, quais adereços serão utilizados e principalmente
qual será a história contada.

O profissional pode construir um álbum de imagens divertido para trabalhar a


percepção visual e a imaginação das crianças. Para isso, selecionar algumas imagens de
animais domésticos (é possível solicitar que as famílias enviem fotos de seus animais de
estimação) cole-as em papel A3. Cada imagem deve ser colada em uma folha (o verso
das folhas não deverá ser utilizado). Nas folhas de papel sulfite, recorte, com o estilete,
formas vazadas (pequenos quadrados, retângulos ou losangos) em posições
estratégicas, prevendo que os recortes vão possibilitar às crianças enxergar partes das
imagens, instigando-as a descobrir o que a imagem retrata quando vista por inteiro,
conforme exemplo:

FONTE: Pinterest

Explicar que existem diferentes tipos de fauna no Brasil, devido a variedade de habitat
das espécies. É importante explicar às crianças que nem todos os animais podem ser
criados em ambiente doméstico, dando alguns exemplos às crianças.

O que é a fauna doméstica?

Esse grupo contém os animaizinhos que vivem na nossa casa, ou seja, domesticados.
Essas espécies dependem diretamente do homem para fazer parte desse coletivo. Os
papagaios, por exemplo, são considerados parte da fauna brasileira silvestre, mas,
com o tempo, passaram a ser retirados do habitat para conviverem com o homem.
Consequentemente, o passar dos anos pode incluir esses animais no tipo doméstico.

FONTE: https://www.petz.com.br/blog/curiosidades/fauna-domestica/

Em outra ocasião, retomar com as crianças sobre os animais domésticos (em


especial aqueles que as famílias e crianças possuem) e apresentar a elas, alguns
ambientes que a nossa cidade oferece a esses animais, como exemplo: ParCão.
FONTE: Instagram Prefeitura de Maringá

Explicar também quais cuidados devemos ter com esses animais domésticos, no
que se refere a vacinação, alimentação, etc.

Fazer uma pesquisa breve com as famílias sobre os alimentos preferidos das
crianças e seus familiares, expor em sala estas preferências por meio de imagens reais
dos alimentos. Apresentar às crianças as imagens dos alimentos incentivando a
verbalização do nome dos alimentos. A exploração das imagens dos alimentos, deverá
ser realizada ao longo do trimestre.

Oportunizar a “Descoberta dos Sabores” de forma dinâmica e atrativa, neste momento de


degustação de alimentos com cores, texturas e cheiros diversos, denominado de
“Descoberta dos Sabores”, os alimentos oferecidos aos bebês precisam estar separados,
e podem ser oferecidos de mais de uma forma, por exemplo, a cenoura pode ser
oferecida ralada, cortada em cubos, em palitos, cozida, entre outros, evitar o
processamento dos alimentos. No momento da degustação, o profissional deverá mostrar
e nomear os utensílios utilizados no preparo, tais como colheres, copos, etc.

https://ebooks.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/anais/cidu/assets/edicoes/2018/arquivos/189.pdf

É importante que antes e após a “Descoberta dos sabores”, o profissional


identifique alguns cuidados básicos de higiene com as crianças, salientando: “Vamos
lavar as mãos para comer?” “Matheus, você sujou a boca de cenoura? Vamos limpar?”. É
necessário que o profissional antecipe suas ações, verbalizando-as, para que as crianças
compreendam o que está acontecendo e pouco a pouco internalizem a rotina do CMEI.
Leitura fruição: selecionar uma literatura, do acervo do CMEI, para organizar o momento
da leitura. Lembre-se que esse momento deve ser de encantamento, então é importante
que seja pensado onde será realizada, quais adereços serão utilizados e principalmente
qual será a história contada.

Propor a brincadeira do “Caça alimentos”. Para isso, o profissional deve esconder


pela sala ou outro espaço do CMEI imagens de alguns alimentos (em anexo) para que as
crianças procurem. Durante a busca, o profissional pode dar pistas, dizendo: “Está
quente” para quando a criança estiver próxima a encontrar o alimento ou “está frio”
quando estiver distante. É importante explicar essas falas previamente às crianças.
Em outro momento, o profissional pode pesquisar diversos alimentos (alguns em
anexo) e levá-los impressos à sala, nomear cada alimento destacando cores e
importância para nossa alimentação saudável. Após essa exploração das imagens,
explicar às crianças que os alimentos possuem cores variadas, por exemplo, existe maçã
vermelha, maçã verde, abóboras de diversas cores, etc. O profissional pode recortar
pedaços de papel cartão ou de E.V.A nas cores correspondentes a cor dos alimentos que
apresentou impressos e solicitar que as crianças escolham um alimento por vez e
indiquem em qual cor devem ser colocados. Essa atividade pode ser feita em cartaz
coletivo para ficar exposta na sala.

FONTE: Pinterest

É fundamental que durante a atividade o profissional incentive a oralidade das


crianças para que tentem pronunciar o nome dos alimentos e das cores escolhidas.
Cantar e dançar ao som da música “Gostosuras Naturais” do Mundo Bita Mundo
Bita - Gostosuras Naturais [clipe infantil](em anexo).
Em outra ocasião, explorar atividades para conhecimento do próprio corpo: andar,
deitar, rolar, engatinhar, se arrastar, sentar, andar na ponta dos pés, pular, marchar, ficar
em apenas um pé, dançar, entre outros. O profissional poderá explorar também,
reconhecimento de objetos e brinquedos diversos ao pedir para a criança buscá-los e
levá-los para locais diferentes dentro do espaço da sala de aula. É fundamental que toda
a ação do profissional, seja pautada pela oralidade, estimulando a participação da
criança.
Movimentar o corpo dançando ao som de canções como: Mundo Bita - De
Estimação – Vídeo infantil e outras que o profissional conhece.
Brincar em espaços diversos da instituição, que permitam às crianças superarem
obstáculos que permitam empurrar, rodopiar, balançar, escorregar, equilibra-se, arrastar,
engatinhar, levantar subir, descer, passar por dentro, por baixo, rolar, virar cambalhotas,
perseguir, procurar, pegar, entre outros, que oportunize à criança vivenciar seus limites e
possibilidades corporais.

Levar espelhos para a estimulação visual, proporcionando momentos de


autoconhecimento em frente ao espelho, o profissional poderá mostrar e nomear partes
do corpo das crianças e incentivá-las a verbalizar e tocar. Sentado com a criança na
frente do espelho, o profissional poderá cantar músicas variadas sobre partes do corpo,
apontando para as partes do corpo citadas na música. Em seguida, colocar a criança de
frente para o espelho e dizer “Olha o Matheus, que bonito”, “Olha o nariz da Beatriz”, “
Ana, cadê a sua boca?”. O profissional, poderá também explorar as expressões faciais
dos bebês, perguntado, “Olha a Lúcia está sorrindo, ela está feliz!”, outras expressões
poderão ser exploradas como triste, bravo, etc., é importante nomear a expressão.
Essa atividade poderá ser realizada repetidas vezes.
http://www.aspr.org.br/2017/06/26/brincadeiras-na-frente-do-espelho-ajudam-no-desenvolvimento-das-criancas/

https://www.colegiosantoanjo.com.br/meu-espelho/

Em outro momento, levar as crianças ao solário ou outro espaço externo do CMEI e,


utilizando bambolês ou círculos feitos com giz de lousa no chão, combinar que quando o
profissional disser: “dentro” todos devem entrar no círculo e quando disser “fora” todos
devem sair.

Levar para a sala de aula potes e caixas de diferentes formatos e tamanhos para que as
crianças possam colocá-las uma dentro da outra, empilhá-las, etc.

FONTE: Pinterest

Utilizando garrafa pet e palitos de sorvete, orientar que as crianças coloque-os dentro da
garrafa. Após realizarem essa atividade algumas vezes, o profissional pode pintar os
palitos de sorvete de cores variadas e dar comandos para que as crianças coloquem
dentro da garrafa, por exemplo primeiro os palitos vermelhos, em seguida os azuis, etc.

FONTE: Pinterest

Leitura fruição: selecionar uma literatura, do acervo do CMEI, para organizar o momento
da leitura. Lembre-se que esse momento deve ser de encantamento, então é importante
que seja pensado onde será realizada, quais adereços serão utilizados e principalmente
qual será a história contada.

Em outra ocasião, fixar na parede do solário, usando fita adesiva, rolos de papel toalha e
orientar que as crianças coloquem dentro dele bolinhas de papel ou de algodão,
conforme exemplo:

Após a brincadeira, o profissional pode contar quantas bolinhas cairam no cesto, de


forma coletiva, incentivando que as crianças acompanhem a contagem.
Em outro momento, o profissional pode, previamente, desenhar no solário ou colar
pegadas de cachorro, gato ou galinha para que as crianças percorrem trajetos e
observem seus tamanhos e formas. O profissional deve nomear as pegadas
relacionando-as com as imagens dos animais correspondentes e em um segundo
momento, dar comandos: “Fiquem em cima da pegada do cachorro”, “Qual é o som do
cachorro?”, etc.
Leitura fruição: selecionar uma literatura, do acervo do CMEI, para organizar o momento
da leitura. Lembre-se que esse momento deve ser de encantamento, então é importante
que seja pensado onde será realizada, quais adereços serão utilizados e principalmente
qual será a história contada.

________
Observações:
- Expor os trabalhos, as representações das crianças, as fotos tiradas das vivências, em
locais visíveis e de acesso, na própria sala e/ou em outros espaços disponíveis do CMEI,
para serem apreciados pelas crianças, pelos professores e por visitantes.

- Para que os bebês realmente tenham evolução no seu desenvolvimento é necessário


que as atividades sugeridas sejam realizadas mais do que uma vez durante o trimestre.
Esta organização se dará no planejamento semanal de acordo com a realidade de cada
turminha.

- Todos os momentos da leitura que apareceram no planejamento não estipularam um


título específico, pois por se tratar de bebês é importante que seja utilizado o suporte livro.
Como não temos conhecimento do acervo de cada CMEI, deixamos em aberto para que
o profissional possa fazer a seleção do melhor livro que tiver disponível (lembrando
sempre que deve ter qualidade textual e de imagem).

CATARSE

Realizar no Centro de Educação Infantil.

PRÁTICA SOCIAL FINAL

Realizar no Centro de Educação Infantil.

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