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Psicologia da Comunicaçã o e Linguagem

Aula Teó rico Prá tica

2010/2011

Semana 2 (21 – 25 de Fevereiro)

A primeira forma de comunicaçã o dos seres humanos foram os gestos, ou seja, a comunicaçã o nã o
verbal. Ao longo da nossa evoluçã o acreditamos que através de algum tipo de som se terá
desenvolvido a comunicaçã o verbal.

Comunicaçã o Humana (Textos: Human Communication e Desenvolvimento da Linguagem)

Definiçõ es da comunicaçã o:

A comunicaçã o do ponto de vista do senso comum é definido como a acçã o de comunicar qualquer
coisa: noticia, mensagem, informaçã o, etc. É o tornar comum, fazer parte, transmitir e partilhar. É
sobretudo estar em relaçã o com o outro.

A comunicaçã o do ponto de vista da psicologia é definido através do psicó logo social (Scheflen) como
um sistema de comportamentos organizados, estandardizados e culturais que suportam, regulam e
tornam possível as relaçõ es humanas. Remete para as características da comunicação. Moscovici
vem dizer que os fenó menos da comunicaçã o designam trocas de mensagem linguísticas e nã o
linguísticas (imagens, gestos) entre indivíduos e grupos. Trata-se de meios utilizados para transmitir
informaçã o e influenciar os outros. Remete para a função da comunicação. Por sua vez, Beaudichon
refere que uma comunicaçã o eficaz pode ser concebida como resultante de um conjunto de perícias
que se exercem sobre conhecimentos relativos ao referente e à s condiçõ es de enunciaçã o, controladas
por avaliaçõ es pró -activas e retroactivas do resultado imediato dos fluxos de comunicaçã o sucessivos .
Remete para a competência da comunicação.

Definiçõ es da linguística:

A linguagem é um instrumento da comunicaçã o bastante flexível, isto é, nó s podemos comunicar


mensagens diferentes através das mesmas palavras devido à subjectividade que a nossa comunicaçã o
tem. O ser humano utiliza um có digo, este depende fundamentalmente do contexto em que cada ser
humano se insere. Um có digo define-se como um sistema que implica sinais, símbolos, signos que
permite a transformaçã o e conversã o das mensagem.

Características da comunicaçã o humana (natureza dos processos de comunicaçã o):

Natureza Transaccional: significa que a alteraçã o num dos elementos do processo altera todo o
processo. Se eu tiver a falar e me interromperem o processo é alterado.

Natureza Afectiva: significa que quando comunicamos, de uma maneira ou de outra, nó s divulgamos
os nossos afectos. Quanto mais conhecemos uma pessoa mais facilmente extraímos os afectos. Há uma
grande parte da nossa comunicaçã o que é afectiva, nã o só na comunicaçã o nã o verbal (por exemplo:
expressõ es nã o faciais) mas também como a verbal (por exemplo: o tom da nossa voz).

Natureza Pessoal: tem a ver com o facto de que nã o há nenhum ser humano que comunique igual, ou
seja, cada pessoa tem o seu processo pessoal de comunicaçã o com os outros.
Elementos que intervém num acto de comunicaçã o:

Emissor: colocar-se na perspectiva do outro (o que é que ele sabe, vê, ou imagina) tendo em conta as
suas características pessoais e as da situaçã o que define um contexto. Ser sensível à s características do
referente e à s do conjunto do contexto, incluindo indícios provenientes do interlocutor. Perceber as
informaçõ es ú teis à elaboraçã o da mensagem. Tratar esta informaçã o do ponto de vista linguístico.
Codificar a informaçã o sob a forma de uma mensagem que deverá ser emitida procurando-se que seja
precisa e nã o se preste confusõ es.

Variáveis importantes

Credibilidade é uma característica importante no emissor. Esta é construída através da atribuiçã o de


competência (nível de escolaridade, estatuto, aspecto), do carácter do emissor, da extroversã o (nã o
deve ser em excesso visto causar desconfiança), auto-controlo (capacidade de controlar as nossas
emoçõ es em situaçã o de stress) e a sociabilidade (gostamos de um certo nível social dos emissores).

Poder é uma característica ao qual o ser humano tem em si para exerce-lo com os outros. Este é
construído através do poder de reforçar, poder coercivo ou de sancionar, poder enquanto um
referencia e o poder de “expert”.

Mensagem: para analisarmos as mensagens precisamos de observar as estruturas produzidas a partir


do tratamento cognitivo do emissor; o tipo de conteú do transmitido e os objectivos de comunicaçã o
pretendidos pelo emissor.

Categorias das Mensagens

 Sistemas verbais/ nã o-verbais


 Mensagens Intencionais/ nã o Intencionais
 Mensagens Transmitidas por sinais, símbolos ou signos

Os símbolos sã o um elemento representativo que existe para representar algo. Está no lugar de outro
porque serve para representar outra coisa. Essa representaçã o é feita de modo analó gico ao que se
quer representar. Por exemplo: nos frascos de veneno a morte é representada por uma caveira. A
caveira é um símbolo, que representa a morte. Um símbolo pode ser um gesto, por exemplo fazer um
“V” com os dedos.

Os signos sã o um elemento representativo, está no lugar de outro e resulta da uniã o de duas coisas –
de um significante (parte material) e de um significado (parte abstracta). A relaçã o e a forma de
representar o que se quer representar é arbitrá ria (é extrínseca, foi codificada e nã o é analó gica como
os símbolos). Por exemplo: a pomba branca é um signo porque foi uma convençã o universal.

Os sinais sã o um signo mais elementar de todos. É um elemento destinado a provocar uma acçã o sem
grande necessidade de reflexã o. Por exemplo: um “trim” do telefone é um sinal para nó s atendermos o
telefone, desencadeando em nó uma acçã o nossa.

Conteú dos das Mensagens

As mensagens podem ser incompletas (têm menos informaçã o do que aquilo que precisamos); podem
ser redundantes (têm excesso de informaçã o) ou contrastante (nível adequado de informaçã o
transmitida).
Semana 3 (28 – 4 de Março)

(Texto aula - A comunicaçã o: processo, formas e aplicaçõ es)

Receptor: descodificar a mensagem, ou seja, identificar o referente ou as intençõ es do emissor. Passa


por gerir ou controlar a compreensã o e transmitir algum tipo de feedback verbal ou nã o verbal.

Variáveis de personalidade associadas ao receptor

Auto-Estima: o estudos têm descoberto que as pessoas sã o muito mais persuadidas, mais facilmente
em pessoas com baixa auto-estima.

Agressividade: os estudos demonstram resultados que pessoas agressivas sã o menos persuadidas do


que outras.

O níveis de ansiedade: quanto mais ansiosos estamos menos mensagens recebemos do ponto de
vista do receptor.

Atitudes prévias: as atitudes guiam os nossos comportamentos e em muitos casos reagimos


negativamente a uma determinada situaçã o (por exemplo: vendedores de rua), com isto, existe um
bloqueio da possibilidade de persuasã o.

Canal de Comunicação: é o que é que se utiliza biologicamente (ou seja, cordas vocais, visã o, etc.).

Código: o có digo implica a utilizaçã o de um conjunto de regras. Para que a mensagem chegue para o
exterior é necessá rio que a linguagem utilize um conjunto de có digos que pode ser signos, linguagem
gestual, etc.

No contexto da comunicação verbal, a linguística distingue entre

Podemos considerar a linguagem tudo aquilo que implica todo e qualquer sistema de signos
convencionados que serve para comunicar ideias e sentimentos.

A língua neste caso é a forma especifica e particular que o sujeito tem para realizar a linguagem numa
determinada comunidade. É portanto um instrumento cultural. A língua implica um sistema de signos
vocais e escritos.

A fala é a vertente fó nica da língua, isto é, quando falamos da fala falamos é do produto vocal. Neste
caso falamos da utilizaçã o de um có digo verbal pelo sujeito falante. Falamos através da articulaçã o dos
sons.

Dimensões das línguas são estudadas pela linguística

A fonologia estuda os sons de uma determinada língua. Tudo o que é sons e combinaçõ es de sons é
estudado pela fonologia.

A morfologia estuda a formaçã o e a estrutura interna das palavras. Está muito ligada a regras e à
combinaçã o das palavras.

A sintaxe estuda a estrutura frá sica, isto é, organizaçã o das palavras em frases. Está muito ligada ao
que no senso comum chamamos gramá tica.

A semântica diz respeito à s regras do conteú do e interpretaçã o da combinaçã o de palavras que dã o


origem a um determinado significado.
A pragmática estuda o uso da linguagem num determinado contexto (por exemplo: o estudo da
linguagem no dia a dia).

Traços comuns a todas as línguas humanas

Todas as línguas humanas sã o complexas, ou seja, nenhuma língua é imediata. As línguas sã o


mutáveis do tempo, isto é, vã o mudando ao longo do tempo. Todas elas sã o compostas por
unidades discretas reguladas por regras; as unidades discretas sã o os fonemas. Existe uma
possibilidade de expressar o passado, presente, futuro, interrogativa e a formulação de ordens
– é uma característica humana ú nica (ou seja, nã o existe qualquer outro tipo de ser que a tenha) que
nos permite expressar acontecimentos. A arbitrariedade é o fazer uma convençã o e nã o uma
analogia. A criatividade é algo existente em todas as línguas, isto é, através duma continuidade
infinita de regras conseguimos construir mais coisas.

Arbitrariedade dos signos linguísticos

Os signos sã o unidades onde a relaçã o significado/significante é extrínseca. O signo linguístico é uma


unidade de natureza formal constituída por um significante (imagem acú stica) e um significado
(imagem mental).

Criatividade: todas as línguas humanas sã o estruturados segundos dois níveis de articulaçã o.

O primeiro nível de articulaçã o implica morfemas ou monemas (aquilo que consideramos as


unidades acú sticas ou grá ficas mínimas que têm forma e significado/sentido). Por exemplo:
infelizmente – o monema aqui é o “in” visto ela dar sentido e forma à palavra (ou seja, dá o sentido
contrá rio de feliz). É através destas combinaçõ es que formamos palavras.

O segundo nível de articulaçã o implica fonemas (unidades mínimas (mais pequenas que os monemas
ou morfemas) que articulamos e nã o têm significado, ou seja, sã o os sons).

Princípios Pragmáticos

Inferencial: inferir através da palavra dos outros o que realmente eles querem dizer ou subentendido.

Intencional: a maioria do que fazemos do ponto de vista comunicativo é intencional.

Convencional: tudo se baseia ou a maioria das coisas em convençõ es.

Negociação partilhada da interacção: negociamos indirectamente para entender quando podemos


intervir, comunicar, influenciar, etc.

Senso comum tácito: uma grande parte do nosso có digo e/ou comunicaçã o adquirimos com a
experiencia, ou seja, com o nosso dia a dia.

Sequencial: ao utilizarmos a articulaçã o de sons para comunicar é necessá rio haver uma sequência.

Sistemática: se nã o utilizarmos uma continuaçã o padronizada perdemos sentido e os outros nã o


entenderiam.

Influencias relacionais: atravessa todos os có digos verbais, isto é, há sempre afectos à mistura em
relaçã o à forma como comunicamos e ao que comunicamos.

Referente: a que/quem se refere a mensagem.


Comunicaçã o nã o-verbal

A Paralinguística consiste em estudar os fenó menos da voz, independentemente do conteú do do


discurso.

Indicadores Paralinguísticos

 Altura
 Tom de Voz
 Débito do Discurso (forma como dizemos as palavras – o ritmo por exemplo)

Funções dos indicadores Paralinguísticos

 Expressar Emoçõ es
 Atribuiçã o dos tempos de elocuçã o (o saber como/quando intervir com alguém)

A Cinésica visa analisar todos os aspectos visuais da comunicaçã o nã o-verbal.

Grelha de Ekman e Frieson (1969) para os movimentos corporais (classificação dos gestos)

 Emblemas – um conjunto de movimentos que fazemos, que sã o passíveis de traduçã o verbal


directa e produto duma convençã o.
 Ilustradores – sã o movimentos que estã o ligados ao discurso, ou seja, serve para reforçar
aquilo que dizemos.
 Reguladores – gestos que fazemos cuja funçã o é regular os comportamentos, sobretudo
comportamentos de interacçã o com os outros (por exemplo: saudaçã o e despedida).
 Adaptadores – gestos ou movimentos que sã o idiossincrá ticos (pró prios de cada pessoa).
 Manifestações de Afectos –universalmente o gesto mais comum para manifestar afectos é o
abraço.

Semana 4 (7 – 11 de Março)

(Texto – Manual de Psicossociologia das Organizaçõ es)

Gestos e Posturas

A maior parte das posturas dependem da cultura, isto é, as posturas mudam de cultura para cultura. As
posturas sã o inconscientes. Existe uma diferenciaçã o face ao género, ou seja, muitas posturas sã o mais
utilizadas pelas mulheres e outras para os homens. As expressõ es faciais sã o a parte do nosso corpo
mais expressiva.

 Simpatia e Cordialidade (posturas agradá veis)


 Posição Defensiva e Posição defensiva reforçada
 Posição de avaliação critica e Esfregar as mãos – expectativa
 Posição altamente defensiva (diferentes dependendo do género)
 Bem-estar e Tristeza (expressõ es inatas que nascem connosco)
 Alegria
 Desalento e Tristeza/Sofrimento
 Raiva
 Surpresa
 Medo, Náusea, Nojo e Desprezo

Contacto Ocular: quanto menos conhecemos uma pessoa mais necessidade de estabelecer contacto
ocular temos. O contacto ocular é um indicador para uma boa comunicaçã o com os outros.

Proxémica estuda os comportamentos espaciais.

Estuda a proximidade entre as pessoas, isto é, a distancia entre as pessoas quando comunicam.
Estuda também o movimento e a orientação das pessoas: quando vemos alguém que nã o nos agrada
movimentamos nos e orientamos nos para outro sitio/outra coisa, já quando é alguém que nos agrada
isso muda, ficamos parados à espera que venham ter connosco. Estuda o comportamento territorial
ao qual é a á rea pela qual o sujeito se sente a vontade/seguro que os outros se aproximem.

Funções da comunicação não-verbal

As funçõ es da comunicaçã o nã o verbal passa pela demonstração de atitudes interpessoais, esta


traduz-se na postura, gesto e expressõ es faciais que demonstrem alguma emoçã o, ou seja, que façam
uma comunicação de emoções. Outras das funçõ es sã o a manutenção da comunicação verbal e a
substituição do discurso verbal: em certas situaçõ es nã o é possível utilizar palavras, desta forma
utilizamos a comunicaçã o nã o verbal para substituir e manter o discurso verbal (por exemplo: chamar
empregado no restaurante – levantamos a mãe).

Diferenças no tipo de código subjacente à comunicação verbal

Comunicação verbal: código digital (có digo onde a mensagem é transformada a partir d um sistema
de regras que permite transformar essa mensagem noutra mas que as pró prias regras foram feitas
sem significado)

Comunicação não verbal: código analógico (pode ser feita em relaçã o ao sistema emocional – há
muita coisa que fazemos e que nã o temos noçã o que fazemos visto a comunicaçã o nã o verbal estar
muito mais ligada à s nossas emoçõ es).

Competências Comunicativas

Perspectiva sobre os actos comunicativos

Perspectiva Transmissiva (objectivo de transmitir informaçã o aos outros)

Perspectiva Sócio-Construtivista (forma/conteú do modela a comunicaçã o com os outros)

Nota: a comunicaçã o é realmente o elemento que mais une ou separa as pessoas.

A comunicação como relação

A primeira coisa que parece mais ou menos obvia é que do ponto de vista da relaçã o é impossível não
comunicar. O comunicar nã o tem oposto. A comunicaçã o só para se por acaso houver um black out. A
comunicaçã o assume-se em dois níveis: nível de conteúdo e a nível de relação. A comunicaçã o tem
implicaçõ es no nosso self – os nossos actos comunicativos permitem-nos a definir o nosso eu, ou seja, a
nossa identidade. Existem diversos enunciados – enunciados confirmató rios: sã o enunciados que
confirmam o eu ; enunciados de rejeiçã o: nã o é propriamente uma negaçã o do eu, mas é o negar, é o
negar alguma informaçã o negativa ; enunciados de desconfirmaçã o: nã o é tanto de rejeiçã o mas é
como se a pessoa deixasse de existir. As interacções podem ser simétricas (implicam minimizaçã o
das diferenças das pessoas, ou seja, tendem a considerar-se as pessoas iguais) ou complementares
(onde se atenuam as diferenças, e por serem complementares acreditamos que os outros nos
complementam).

Níveis de analise de um acto comunicativo

Actos de fala – nã o inclui apenas um enunciado mas sim vá rios enunciados, ou seja, os enunciados
estã o sempre em interacçã o (implica dois ou três)

Para considerar-mos um acto de fala tem que haver um acto de enunciação, isto é, emitir palavras. O
acto preposicional é o emitir palavras com significado. Actos ilocutórios sã o os efeitos que o locutor
espera atingir com a sua produçã o. Por fim, pode também haver um acto perlocutório é os
efeitos/reacçã o (positivo ou negativo) de quem ouve.

Episódios Comunicativos

Os episó dios comunicativos é uma sequencia de actos de fala com principio e fim, ou seja, é uma coisa
maior do que um acto de fala. Dentro dos episó dios comunicativos estã o implicados factores como a
cultura – diferenciaçã o de culturas implicam diferenças na comunicaçã o (tanto verbal como nã o-
verbal) ; o self – a comunicaçã o é uma base para a construçã o da nossa identidade ; a relação – a
comunicaçã o é a melhor ferramenta para nos relacionarmos com os outros.

Competências para uma comunicação interpessoal eficaz

Escuta activa: implica elaborar informaçã o que esta a ser passada pelo locutor. Nã o é apenas ouvir, é
preciso captar o significado do que o nosso locutor nos está a dizer. É preciso utilizarmos os nossos
sentidos todos. A escuta activa visa melhorar a compreensã o da mensagem. A escuta implica estar
consciente de nos pró prios, implica reformular mentalmente aquilo que o locutor nos está a dizer e
por fim implica focarmos a nossa atençã o no locutor.

Atitude não Defensiva: é uma competência importante. É nã o tentarmos afirmar as nossas ideias
quando falamos com os outros. A atitude nã o defensiva implica uma atitude aberta com os outros,
implica nã o proteger tanto a nossa auto-imagem. A medida que vamos crescendo vamos tornando nos
mais abertos com os outros.

Comunicar sob a Pressão de Emoções: competência fundamental. Quer estejamos zangados,


magoados e irritados temos que ter a competência de comunicar o que estamos a sentir.

Assertividade: comportamento fundamental para o psicó logo. A assertividade traduz-se no


comportamento que habilita o individuo exprimir o que ele pensa e sente, fazendo valer os seus
direitos sem negar os direitos dos outros. De um forma geral é dizer aos outros o que pensamos e
sentimos fazendo valer realmente os nossos direitos. Os vá rios tipos de assertividade sã o mais eficazes
em determinadas circunstâ ncias.

 Exprimir adequadamente coisas positivas e valiosas sobre os outros: o fazer um elogio


genuíno ao outro.
 Assertividade Elementar: expressã o simples e directa dos interesses e direitos pró prios.
Resposta mais bá sica da assertividade.
 Assertividade Empática: leva-mos a emitir enunciados que transmitem compreensã o em
relaçã o ao outro mesmo que posteriormente tenhamos afirmado os nossos interesses e
direitos pró prios.
 Resposta Assertiva Ascendente: começa por uma assertividade elementar e acaba numa
assertividade ascendente (por exemplo: vendedor chato)
 Assertividade Subjectiva: é uma competência mais técnica e esta implica quatro tipo de
comportamentos: primeiro descreve-se sem condenaçã o o comportamento da outra pessoa,
depois descreve-se objectivamente os efeitos do comportamento do outro, por terceiro é o
descrever os nossos pró prios sentimentos e por fim é o exprimir os sentimentos que se espera
dos outros.
 Resposta Assertiva face à agressividade: deve-se fazer ver ao outro como está a ser o seu
comportamento, como se poderia importar e desviar o conteú do da conversa

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