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Sumário

1. A Língua e suas Variedades.................................................................................................. 2


1.1. Variação geográfica ........................................................................................................... 2
1.2. Variação por faixa-etária ................................................................................................... 2
1.3. Variação por grupo ou classe social................................................................................2
2. A Língua Padrão e Língua não Padrão............................................................................... 2
3. Linguagem, Língua, Fala e Discurso...................................................................................3
4. A Comunicação no mundo do trabalho .............................................................................5
4.1. A comunicação escrita.......................................................................................................6
4.2. Comunicação oral............................................................................................................... 8
4.3. Falhas e barreiras da comunicação ..............................................................................10
4.4. Elementos de comunicação............................................................................................10
4.5. A comunicação empresarial............................................................................................11
5. Coerência e coesão textuais ...............................................................................................12
6. Tipologias textuais.................................................................................................................17
7. Correspondência....................................................................................................................19
7.1. A linguagem utilizada na comunicação oficial e empresarial ........................................20
7.2. Emprego dos pronomes de tratamento e vocativos........................................................22
7.3. Fechos para Comunicações ...............................................................................................26
7.4. Identificação do Signatário..................................................................................................26
7.5. Tipos de Correspondências Comercial .............................................................................27
7.6. Comunicação Oficial ............................................................................................................40
1. A Língua e suas Variedades

Aprendemos uma língua mediante o contato


com nossos familiares e pessoas que nos cercam.
Dessa forma, apropriamo-nos do vocabulário e das
leis combinatória dessa língua. E assim, todos nós
nos tornamos usuários dela, seja para falar, ouvir,
seja para ler ou escrever.

A partir do contato com outras pessoas, em diversos ambientes como nas


escolas, no trabalho, na rua, observamos que nem todas as pessoas falam iguais a
nós. Isso ocorre por diversas razões. A essas diferenças no uso na língua podemos
chamar de variedades linguísticas. As variações da língua ocorrem de diferentes
maneiras: variações por região, por idade, sexo, escolaridade, grupo ou classe
social etc.

1.1. Variação geográfica

A variação por região pode ser conhecida também por variação diatópica,
geográfica, territorial regional ou espacial. Em uma comunidade extensa, onde
todos falam o mesmo idioma, pode perceber variações na forma de pronúncia,
entonação e timbre (fonética): córação=som aberto/côração=som fechado; variação
no léxico (vocabulário) caba/marimbondo, macaxeira/aipim/mandioca; variação na
sintaxe (nível da construção frasal): estou procurando um livro (Brasil) estou a
procurar um livro (Portugal).

1.2. Variação por faixa-etária

Além das variações da língua se darem num plano maior como o geográfico,
por exemplo, podem ainda ser subdivididas em grupos menores como as variantes
de faixa-etária. É possível percebermos que os adolescentes se comunicam
apropriando-se de uma linguagem que, em muitos aspectos, é diferente das
utilizadas pelas crianças ou pelos adultos. Cada faixa dessa desenvolve maneiras
próprias de interação com outras pessoas do mesmo grupo etário. Nos
adolescentes, por exemplo, há muitas gírias e dialetos novos.

1.3. Variação por grupo ou classe social

Também é possível que as pessoas de um mesmo grupo tendem a falar de


maneira semelhante, tendo em vista que há identificação entre elas. Usam a
linguagem mais comum daquele grupo, com vocabulário, gírias e expressões
próprias.

Não é possível que todos os falantes de uma comunidade unida por uma
classe social fale do mesmo jeito, contudo há as semelhanças que determinam
os graus de interações entre elas. É nesses níveis de proximidades que
se concretizam as variações socioculturais. O desempenho verbal dos
falantes é caracterizado por padrões linguísticos.

Um dos exemplos mais clássicos de variações de classe é a linguagem


utilizada pelo personagem de chico bento. Ele representa o homem da roça,
utilizando linguagem característica desse grupo.

2. A Língua Padrão e Língua não Padrão

Como vimos no capítulo anterior, a língua possui diversas variantes. Existe


ainda as variantes que são grupos maiores que as já apresentadas. São as
variantes: línguas padrão e não padrão.

A língua padrão ou norma culta é a língua de possui maior prestígio social.


Ela tem por base a norma padrão da língua. Esse tipo de língua utilizada, em maior
escola na escrita, em produções como: livros, jornais revistas, materiais científicos,
livros didáticos, programa de tv. Essa variante também é a língua ensinada nas
escolas. Está situada no nível da linguagem formal.
A língua não padrão possui maior influência na oralidade. As variações
regionais, a gíria, os jargões de grupos ou profissões são considerados não
padrão. Ela está situada no nível da linguagem informal ou coloquial. Há muitos
preconceitos quanto a essa variante, contudo é válida e aceita nos grupos aos
quais pertencem.

Vale ressaltar que o tipo de variante que devemos usar depende do contexto
situacional, uma vez que, em situações sociais que se exijam a língua padrão,
como concursos, exames, entrevistas de emprego, documento formal, exposição
pública e etc., é muito importante que a dominemos.

3. Linguagem, Língua, Fala e Discurso

Já falamos aqui de línguas, linguagens, fala, mas será que


sabemos realmente a diferença entre elas? Os conceitos mais utilizados até
hoje foram criados pelo linguista francês Ferdinand de Saussure.

Dessa forma, a linguagem é a maneira pela qual representamos nosso


pensamento por meio de uma língua que nos permite realizar atos de
comunicação, possibilitando, assim, a interação com outras pessoas.

Existem dois tipos consagrados de linguagem:

Linguagem Verbal: É a comunicação falada e escrita.

Linguagem não verbal: É a manifestação através de expressões faciais,


postura corporal, olhar, gestos, música, dança, mímica, pintura, fotografia,
pintura.

É possível que haja o uso simultâneo dessas duas linguagens. Essa


utilização damos o nome de linguagem mistas. São exemplos: as histórias em
quadrinhos, o cinema, o teatro e os programas de TV.

Para podermos fazer uso da linguagem, necessitamos de uma língua. Então


o que é uma língua? O que a constitui? Será que é apenas o léxico (conjunto de
palavras)?
A língua é um conjunto de signos (palavras) e a combinação desses signos
pelos integrantes de uma comunidade. A língua é de uso comum dos membros
dessa comunidade. Por isso é considerada patrimônio sociocultural da coletividade
que a usa. Como a língua é criada por convenção, aceita por todos os membros,
uma única pessoa não pode mudá-la. Em suma, a línguas são: Português,
Espanhol, Italiano, Francês, Alemão etc. Além das línguas em comunidade
extensas como países, temos outras línguas de comunidades menores dentro dos
países, como as línguas dos indígenas, quilombolas, entre outros povos
autóctones.

Já que a língua se dá no meio social, a fala, ao contrário, é concretizada por


cada indivíduo. Desse modo, a fala é a representação individualizada da língua.
Tanto a língua quanto a fala estão abertos à criatividade, sendo, portanto, mutáveis,
isto é, podem evoluir ou transformarem-se.

Muitas vezes, os textos em si não são unicamente responsáveis pela


construção de sentido. Um exemplo clássico é o enunciado “errar é humano”, o
qual pode assumir diferentes sentidos, dependendo da situação, ou seja, dos
elementos extra verbais. É comum que cometamos erros e achemos simples falar
o enunciado para justificar nossas falhas. Por outro lado, se o espaço em que se dá
a comunicação for médica, em uma atividade cirúrgica, por exemplo, chega a
ser tentar justiçar dessa forma o erro, pois há uma ideia negativa em
relação à situação.

Então, esse conjunto de fatores que estão arrolados à situação de produção


da comunicação (contexto) é que determina a atividade comunicativa, isto é, a
junção do texto e o contexto discursivo é o que chamamos de discurso. Assim, o
discurso é a atividade comunicativa capaz de gerar sentidos entre interlocutores a
partir do contexto. Além de se fazer uso dos elementos verbais, há também os
chamados elementos extra verbais que estão na situação de produção.
4. A Comunicação no mundo do trabalho

Comunicação: é a troca compreensiva e significativa de ideias, palavras, ações e


sentimentos entre duas ou mais pessoas, com a intenção de informar, educar,
formar opiniões e interagir com o meio que nos cerca.

Quando falamos em comunicação, imediatamente lembramos de


transmissão de mensagens. Para que uma comunicação ocorra de maneira
satisfatória, é necessário que haja uma boa transmissão da mensagem.
Conhecermos bem a empresa e os diversos serviços por ela oferecidos e os
principais tipos de clientes nos proporciona maior segurança ao responder
perguntas ou objeções mais frequentes.

FINALIDADE: Uma boa comunicação predispõe um bom atendimento entre


pessoas e boa apresentação da empresa perante seus clientes.

IMPORTÂNCIA: No mundo atual, qualquer que seja a atividade que possamos


exercer, comunicar é fundamental. Vivemos em constante comunicação e quanto
melhor nos comunicarmos em nosso ambiente de trabalho mais contribuímos para
que haja economia de tempo durante a realização de nossas atividades
corriqueiras.
Por que modernizar a
linguagem e o estilo? Será
que isso é realmente
necessário?

Documentos mal escritos causam:

Leitores desmotivados, o que gera a famosa troca oral de informações.


Além do mais, devemos nos lembrar que “quem conta um conto, acrescenta
um ponto”.

Falta de credibilidade, pois passa a impressão de que “querem enrolar”.

Mensagens deformadas, o que gera mais trabalho, conflito interno e falta de


confiança do cliente.
Em termos de mercado mundial e luta por sobrevivência na era da
globalização, não basta investir em tecnologia, mas sim naquilo que numa
sociedade humana é valor de troca: a comunicação.

4.1. A comunicação escrita

Na empresa, sabemos quando o texto é bom e,


por conseguinte, eficaz, quando a resposta a ele é
rápida e correta. Para obter a melhor resposta, o
texto empresarial moderno deve ser persuasivo,
convincente.

Não se Quanto menor o esforço do leitor para decodificar o texto, ou


esqueça: seja, quanto menor for o desgaste mental, mais ele aprenderá
sobre a mensagem. São, então, características da
correspondência empresarial moderna: a concisão, objetividade,
clareza e linguagem formal.

Concisão: máximo de informações com o mínimo de palavras. O texto bem escrito


e que pretende ser conciso será aquele em que todas as palavras e informações
utilizadas tenham uma função significativa.

Objetividade: quando se fala em objetividade, é saber definir quais as informações


relevantes que desejamos transmitir naquele momento.

Clareza: é uma das características mais difíceis de ser obtida, pois para quem
escreve, a ideia já está clara em sua mente. Assim, não é fácil de perceber as
falhas ou lacunas de sentido que possa haver entre o que se pensa e o que se
escreve.

Exemplo: Encontrei o João com seu irmão, que está bem gordo.

Linguagem formal: o texto empresarial privilegiará a linguagem formal escrita, a


que tem a preocupação com a norma gramatical padrão vigente – porque ao
contrário de todas as variantes, só ela evitará:
➢ o uso de termos compreendidos por apenas uma das partes
envolvidas na comunicação;

➢ o uso de expressões informais, adequadas ao contexto familiar ou


situações emocionais, cujo uso acarreta na possibilidade de
descrédito da mensagem.

Na da tecnologia e informação, são inúmeras as maneiras das pessoas se


comunicarem de forma rápida e prática. Tal como falar, escrever é um recurso que
precisa ser aprendido, e ambos, estão intimamente ligados, pois são atividades que
trabalham com a palavra.

• Defina o propósito de sua comunicação escrita;


Técnicas para
• Analise seu público-alvo;
escrever
• Isole e refine seu objetivo final;
• Planeje sua Redação.

Dicas

• Organize as ideias: Escolha do assunto, lista de ideias, plano, esboço.

• Lembre-se da Estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Para ➢ Saiba o que você quer dizer antes de começar,


escreve
r bem ➢ Planeje seu texto;
➢ Não use frases e parágrafos muito extensos;
➢ Evite abreviações;
➢ Procure não repetir a mesma palavra, troque-a por sinônimos.
➢ Não use rimas e palavras de difícil entendimento;
➢ Seja direto, claro e simples e não fuja do tema proposto;
➢ Prefira palavras curtas e familiares;
➢ Prefira verbos ativos, evite os passivos;
➢ Use estilo conversacional, escreva do modo que você falaria;
➢ Coloque pessoas nas suas sentenças, evite o impessoal.

Cuidados...
➢ Veja se o papel não está amassado;
➢ Se a letra (quando manuscrita) é legível;
➢ Muita atenção ao escrever nomes, cargos e títulos! (Devem estar sempre
corretos, sobretudo quando envolve ego. O ideal é ligar e conferir os dados).

➢ Observe se realmente escreve o que quer comunicar;


Texto claro,
conciso e ➢ Releia-o e coloque-se no lugar do outro para ver se
profissional. está claro;

4.2. Comunicação oral

O modo de falar é essencial na comunicação, principalmente no mundo do


trabalho. A comunicação ajuda na hora de vender ideias, projetos e produtos. É
bom lembrar que, na comunicação verbal, assim como na escrita, a fluidez do
vocabulário advém da prática e leitura.

Explorar o ouvir, o poder da voz e das pausas


silenciosas é um autoaprendizado pela sensibilidade que
Saber ouvir...
amplia a força da comunicação, da mensagem, do sentido.
Lembre-se de que o silêncio é mais forte do que a voz ou
palavra.

Um bom exercício é ouvir atentamente as vozes das


A voz, o tom pessoas, por exemplo: o volume, qual o grau de energia ou
e o tempo...
intensidade, se a dicção é boa, se as palavras são
compreensíveis, se a pessoa fala muito rápido, “come letras” ... etc.!

➢ Volume: Força da voz


➢ Tonalidade: Harmonia de sons
➢ Timbre: Qualidade distinta da voz em relação à
Ajuste o tom à
personalidade altura ou volume e à intensidade ou energia;
➢ Ênfase: Entonação
➢ Dicção: Maneira de articular os sons.
Ser sincero é muito importante. A falta de sinceridade pode ser percebida
por muitos sinais. Estar atento ao que o outro fala (e não focado em si mesmo) é
fundamental.

➢ Parcialidade e julgamentos pessoais;


➢ Rodeios;
➢ A centralização ou Egocentrismo;
O que evitar em uma ➢ Tratamento informal;
conversa ➢ Falsa intimidade;
➢ O “achismo”;
➢ Omissão;
➢ Ambiguidade;
➢ Vícios de linguagem;

O modo de olhar, andar, sentar e ficar em pé


Comunicação pessoal e revela muito de sua personalidade e de seu
linguagem corporal
profissionalismo. Vale a pena ficar atento à postura
e à linguagem que ela manifesta, ainda que
inconscientemente. Portanto, para ser convincente, é
preciso ser natural. A linguagem corporal afasta ou atrai o outro. A postura projeta
respeito, medo, insegurança ou poder. Uma palavra importante nesse tema é
sensibilidade. Sensibilidade de observar as pequenas mensagens enviadas pelo
outro.

São pré-requisitos de um palestrante:

Falando em ➢ Conhecer o tema;


público
➢ Preparar a apresentação, lembrando que a
linguagem simples e direta gera maior empatia;
➢ Chegar em tempo hábil;
➢ Antes do início da fala, respirar fundo e olhar calmamente todo o espaço
para dominá-lo;
➢ Criar empatia com a plateia logo no início;
➢ Iniciar com uma breve mensagem contendo o objetivo da palestra;
➢ Ter a habilidade de transmitir em frase curta a mensagem;
➢ Usar recursos diferenciados;
➢ Enfatizar relevância do tema com dados e pesquisas;
➢ Projetar a voz de acordo com tamanho do ambiente;
➢ Ser franco e honesto;
➢ Não tente ser engraçadinho.

4.3. Falhas e barreiras da comunicação

Na comunicação, existem algumas barreiras que podem prejudicar a


decodificação das mensagens, isto é, a comunicação fica comprometida em razão
do receptor não conseguir entendê-la.

Há algumas barreiras que prejudicam a comunicação conforme a seguir:

• Fatores externos (físicos ou não);


• Emissor não organiza ideias de forma clara;
• Receptor desatento;
• Falta de domínio do código e/ou do canal utilizado;
• Percepções diferentes do contexto da comunicação;

4.4. Elementos de comunicação

No processo de comunicação, existem seis elementos que que fazem com


que a comunicação seja realmente efetivada. Os elementos do processo de
comunicação são: emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto
(referente).

Emissor – remetente da mensagem; transforma a ideia em código.

Receptor – destinatário da mensagem; realiza o processo de decodificação.

Mensagem – conteúdo e o objetivo da comunicação; só se concretiza plenamente


com a presença articulada de todos os outros elementos.
Código – sistema de signos convencionados; para uma comunicação plena, é
essencial que emissor e receptor possuam amplo domínio do código.

Canal – meio que possibilita o contato entre o emissor e o receptor, ou que leva a
mensagem até este. Precisa estar livre de ruídos.

Contexto – ambiente em que se dá a comunicação e do qual fazem parte os


referenciais envolvidos na codificação.

4.5. A comunicação empresarial

Resumidamente, para Bahia (1995), a


comunicação empresarial é o processo –
O que é Comunicação
conjunto de métodos, técnicas, recursos, meios,
Empresarial?
etc. – pelo qual a empresa se dirige ao público
interno (seus funcionários) e ao público externo (seus consumidores).

Compreende um conjunto de atividades e ações, usadas de forma


estratégica, para reforçar a imagem de uma empresa junto aos seus públicos de
interesse.

➢ Fortalecer a credibilidade de todas as informações


que emite;
Objetivos da
Comunicação ➢ Obter noticiário favorável na imprensa de forma não
Empresarial: distorcida;
➢ Abrir e manter canais de comunicação;
➢ Obter bons negócios;
➢ Favorecer a imagem pessoal da diretoria e gerência.

Comunicação A comunicação interna e a comunicação externa são


Interna e
os tipos de ações mais importantes na estratégia da
Externa:
empresa. Podem ser exercidas simultânea ou paralelamente, esteja a empresa
dedicada a indústria, comércio ou o serviço.

Comunicação Interna: É a ferramenta que vai permitir que a administração torne


comuns as mensagens destinadas a motivar, estimular, considerar, promover,
premiar e agrupar os integrantes de uma organização. Ela serve para transmitir aos
funcionários mudanças operacionais e estratégicas feitas na empresa, informações
administrativas, ações da empresa e participações da companhia no mercado.

Público interno: O público interno não deve ser deixado de lado. Mesmo porque,
ele entra em contato com o cliente. Não importa a posição que ocupe: o
empregado deve saber o que se passa dentro da empresa.

Canal de comunicação Interna: São diversos os meios que as empresas podem


utilizar para implantar seu sistema de comunicação para os funcionários. Os mais
utilizados são jornais, revistas, informativos, intranet e vídeos.

5. Coerência e coesão textuais

Como vimos anteriormente, um bom texto escrito precisa ser conciso, claro,
objetivo e escrito em linguagem forma. É na linguagem formal que trabalhamos a
coesão e a coerência do texto.

Todos sabemos que um texto não pode ser constituído de frases soltas,
desconexas, pois o que determina se o texto é um texto é necessário que ele tenha
textualidade, a qual é caracterizada pela unidade de sentido. Em outras palavras
para se construir um texto precisamos lançar mão dos elementos gramaticais
articulação de ideias. A essas características denominamos a coerência e coesão
textuais.

A coerência textual é a estruturação lógico-semântica de um texto. É a


articulação das ideias que faz com que, numa situação discursiva, palavras e
frases componham uma unidade significativa para os interlocutores. O
encadeamento lógico entre as ideias se faz principalmente mediante as relações de
tempo, espaço, causa e consequência. Um dos principais princípios da coerência é
a não contradição. As informações precisam não se contradizer entre si e nem
apresentar inconsistência com a realidade.

Vejamos:

Adorei a vitória da seleção brasileira. Então, vamos comemorar.


Adorei o jogo da seleção brasileira. Perdemos de 7x1.

Nota-se que há uma inconsistência na relação lógica das ideias.


Suponhamos que quando o seu time ganha, é totalmente aceitável que você queira
comemorar, logo as duas orações possuem uma relação lógica de ideias. Agora,
as duas últimas o r a ç õ e s não parecem possuir tal coerência, pois não é
aceitável você gostar de um jogo no qual o seu time perdeu. No entanto, se a
ideia de “adorar” estiver apresentado um tom de ironia (odiei) e estiver dentro
de uma situação sociocomunicativa, na qual os interlocutores entendam o tom
irônico, é possível constatar a sua eficácia coerente.

Ao passo que a coerência diz respeito à estruturação lógica das ideias, o


nexo entre os conceitos, a coesão busca concretizar esse nexo por meio do plano
linguístico. A coesão textual é a conexão gramatical entre as palavras, orações,
frases, parágrafos e partes maiores de um texto. Ela busca organizar o texto por
meio de articulações gramaticais. Essas articulações se concretizam por meio
dos conectores: substantivos, pronomes, conjunções, preposições, advérbios etc.

Segundo Fávero (1991) há três tipos de coesão: Coesão referencial, Coesão


recorrencial e Coesão sequencial.

Coesão referencial: é a que faz uso dos conectores que substituem e/ou reiteram.
A reiteração pode ser por mesmo item lexical, por sinonímia ou por
hiperônimo/hipônimo.

Exemplos:

Substituição Machado de Assis=nosso maior escritor=ele=bruxo de cosme velho


Reiteração de mesmo
item lexical
Reiteração
A casa estava destruída. Da casa não sobrou nada.
A casa estava destruída. Da mansão não sobrou nada. Reiteração por
sinônimo
Gosto muito de doces. Cocada é a minha preferida.
Reiteração por
hiperônimo

Coesão recorrencial: acontece quando, embora haja recorrência na estrutura, há


novas informações.

Exemplo:
O que há em mim é sobretudo cansaço
não disto nem daquilo
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço

(Fernando Pessoa)

Veja que há repetição da mesma palavra, contudo não é reiteração, pois à


palavra é atribuído um valor conotativo. A impressão temos é que, cada vez que
ela aparece, o cansaço vai aumento gradativamente. Esse tipo de coesão é mais
utilizado na literatura devido ao seu valor conotativo.

Coesão sequencial: tem a função de dar continuidade no texto, isto é, fazê-lo


progredir. Essa é uma das mais utilizadas nos textos por apresentar linearidade ao
texto. Temos a sequenciação temporal e por conexão.

Na coesão sequencial temporal, temos:

1) Ordenação linear
Ex.: vim, vi e venci e não venci, vi e vim.

2) Ordenação e continuação
Ex: Primeiro vi o moto, depois o carro.

3) Partículas temporais
Ex.: Volto amanhã; volto à noite.

4) Correlação dos tempos verbais


Ex: Ordenei que deixassem a casa. Ordeno que deixem a casa

Na coesão sequencial por conexão, temos:


1) Operadores do tipo lógico:

Disjunção: combina preposições por meio do conectivo ou.

Ex.: quer soverte ou chocolate?

Condicionalidade: conecta preposições que mantêm entre si uma relação de


dependência entre a antecedente e a consequente.
Porém
Contudo
Ex.: se chover, não iremos à festa.
Entretanto
Todavia
Causalidade: há relação de causalidade sempre que se
No entanto
verifica relação de causa/consequência entre duas preposições.

Ex.: a água congelou porque chegou a 0°C.

Mediação: exprime o meio para se atingir um determinado fim.

Ex.: fugiu para que não o vissem.

Complementação: uma preposição complementa o sentido da outra

Ex.: necessito de um livro.

Restrição: uma preposição restringe, limita a extensão de um termo da outra.

Ex.: Via a menina que toca piano (a menina. Não é qualquer menina).

2) Operadores do discurso:

Conjunção: adição de conteúdo. Baseia-se na relação semântica de


compatibilidade.

Ex. chove e faz frio.

Disjunção: orientações discursivas diferentes. Trata-se de enunciados que têm


orientação discursiva diferentes e não aquela dos “operadores do tipo lógico”.

Ex. estude bastante ou você já se esqueceu do que te aconteceu no ano passado?

Contra junção: Sequência de frases que se opõem pelo sentido.

Ex: Jogou muito bem não conseguiu o título.


Explicação ou justificação: explica um ato anteriormente realizado.

Ex: Devem ter ganhado o jogo, pois estão comemorando.

3) Pausas
Ex: não mexa nesses fios; levará choque.
Veja a tabela dos principais conectivos:

Destacamos aqui os principais conectivos coesivos que usamos constantemente


em nossos textos:
Fonte: http://redacaoparaconcursos.com.br/tabela-conectivos/

Muitos desses conectivos, fazemos uso constantemente em nossos


textos. Se entendermos o sentido de cada um deles e não os decorar apenas,
certamente faremos um bom texto.

6. Tipologias textuais

Para escrevermos bem, necessitamos saber o que estamos escrevemos


e para quem estamos escrevemos. Assim, temos que ter definidos os tipos de
textos que podemos produzir. São três os tipos textuais básicos do nosso cotidiano:
narrativo, descritivo e dissertativo

O texto é narrativo quando o texto está centrado nos fatos, nos


acontecimentos. O texto narrativo se propõe a contar algo. O texto narrativo é
muito utilizado na literatura e nos textos de jornais, sobretudo em notícias policiais.
Nesse tipo de texto, há diversos elementos que os constitui como:
Narrador: aquele que narra, conta a história que supostamente tenha visto. Pode
ser personagem também, o que o caracteriza de narrador-personagem.

Pessoa do discurso: a forma em a narrativa é contada poder ser em primeira ou


terceira pessoa.

Personagens: Elementos que participam das histórias.

Enredo: É a história contada, a trama desenvolvida em torno das personagens,


Tempo: é o momento em que a história passa. Poder ser presente, passado ou
futuro.

Ambiente: É o local ou lugar onde a trama de desenvolve.

Exemplo de texto narrativo

Além, muito além daquela serra, que ainda azula


no horizonte, nasceu Iracema.

(Iracema, José de Alencar)

O texto é descritivo quando tem por base o objeto, coisa ou pessoa. A


atividades de descrever se propõe aos detalhes. Buscar mostrar todos os aspectos
seja físico, emocional, moral, psicológicos ou espiritual. Veja com José de Alencar
se pões a fazer a descrição protagonista de seu romance Iracema.

Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos


mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu
talhe de palmeira.

(Iracema, José de Alencar)

Normalmente, podemos encontrar narração em texto descritivo e vice-versa.


Para que possamos identificar o tipo textual, temos de observar qual a
predominância: se há mais descritivo ou narrativo. No exemplo de anterior, há
narração, contudo, há prevalência da descrição.

O texto dissertativo é uma composição escrita sobre algum tema de caráter


argumentativo/opinativo ou simplesmente de exposição. Nesse tipo de texto
podemos identificar um caráter persuasivo, na qual é possível constatar a defesa
de ideias. Esse é dos tipos textuais mais presentes no nosso dia a dia, seja nos
meios televisivos/jornalístico, seja no meio acadêmico e científico.

O texto dissertativo é dividido em três partes: introdução, desenvolvimento


e conclusão.

Na introdução deve conter a proposição do tema, os limites, a forma de


análise e a principal ideia do texto a ser desenvolvida e defendida (conhecida como
tese). Como é a abertura do texto, é de fundamental importância que o escritor
deixe claro como o texto vai ser desenvolvido. O texto precisa apenas de uma tese
(ideia principal) e as ideias secundárias que estarão envolta da ideia principal,
sustentando-o. Didaticamente, costumamos responder à pergunta: O quê?

O desenvolvimento tem por função lançar mão de elementos para


fundamentar a ideia (tese) defendida. É nesse ponto que o escritor vai elencar e
detalhar as argumentações, que podem ser com base em causa/consequência,
dados estatísticos, ordenação cronológica, e discurso de autoridade (citações),
fatos cotidianos e científicos. Todo texto necessita ser planejado, logo é importante
fazer uma pré-organização das ideias texto para que alcance o seu nível coerente
e coesivo. A pergunta que temos de responder no desenvolvimento do texto é: por
quê?

A conclusão tem a função de retomar a ideia principal, a qual deve estar


mais definida, pois a fundamentação da dissertação no decorrer da dissertação, se
bem elaborada, é capaz de uma consistência maior. Nessa parte final, poderemos
constatar, de forma sintética, o objetivo proposto na introdução a confirmação da
tese ou hipótese, ou ainda uma tentativa de resolução do problema abordado.

7. Correspondência

De acordo com MARTINS (2000), a correspondência é a forma de


comunicação escrita que se estabelece entre pessoas – físicas ou jurídicas – para
tratar de assuntos de mútuo interesse. A correspondência pode ser particular,
oficial e empresarial ou comercial.
Correspondência particular: é aquela que se dá entre pessoas físicas, podendo
ter ou não caráter de intimidade.

Correspondência Oficial: é aquela que ocorre entre órgãos da administração


direta ou indireta do serviço público civil ou militar, no âmbito municipal, estadual ou
federal.

Correspondência empresarial ou comercial: é aquela através da qual as


empresas (quer sejam estabelecimentos bancários, indústria, comércio e outros) se
comunicam com as pessoas físicas ou jurídicas, tendo em vista as mais diversas
finalidades.

As qualidades das correspondências oficiais, constantes no Manual de


Redação da Presidência da República que podem ser observadas nas
elaborações de correspondências empresariais são as seguintes:

a) Boa apresentação: exige-se, portanto, ordem, organização e limpeza.

b) Clareza: a obscuridade do texto impede a comunicação imediata e permite


interpretações que podem levar a desentendimentos e, mesmo, a prejuízos
financeiros.

7.1. A linguagem utilizada na comunicação oficial e empresarial

1. Simples, evitando-se preocupação com enfeites literários.

2. Deve ser específica, objetiva.

3. Correta, com exata observância das normas gramaticais.

4. Concisa, informando com economia de palavras.

5. Impessoal, com o máximo de objetividade, pois a carta comercial não é lugar


adequado para manifestações subjetivas e sentimentais.

Evitar chavões de introduções:


1. Vimos, através desta, solicitar...

Usar apenas: Vimos solicitar.

2. Venho, pela presente, solicitar a V.Sa. ...

Preferir: Venho solicitar...

3. Solicitamos a V. Sa. a inclusão de Maria de Fátima Silva no curso de...

O pronome de tratamento V. Sa. só será utilizado quando o destinatário exigir


tal formalidade.

4. Acusamos o recebimento de seu ofício...


Hoje em dia não se utiliza mais o verbo acusar nos textos empresariais.

5. Em resposta ao contrato referenciado...

Não existe a palavra referenciado, tão usada nos textos. Substitua-a pela forma
correta: mencionado, referido ou citado.

Evitar chavões em fechos

1. Reiteramos os protestos de elevada estima e consideração.

A última Instrução normativa do Governo, recomenda apenas dois fechos


para correspondências oficiais: respeitosamente e atenciosamente. Embora não
seja obrigatória para as correspondências comerciais, é aconselhável evitar
os chavões.

2. Sem mais para o momento.

Ora, quando se analisa o significado dessa frase, percebe-se que ela indica
com rudeza que não se tem mais nada para acrescentar. Portanto, só deve ser
usada em comunicações em que não se pretenda encerrar de forma polida, como
em cartas de cobrança ou similares.
Trataremos agora a particularidades da linguagem das comunicações,
segundo o Manual de Redação da Presidência da República.

PRONOMES DE TRATAMENTO: Concordância e Emprego

Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam


certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora
se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem
se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o
verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático:
“Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de


tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu
substituto” (e não “Vossa...vosso...”).

Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical


deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que
compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa
Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher,
“Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

7.2. Emprego dos pronomes de tratamento e vocativos

O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de


uso consagrado:

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) Do Poder Executivo:
• Presidente da República;
• Vice-presidente;
• Ministros de Estado;
• Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
• Oficiais-Generais das Forças Armadas;
• Embaixadores;
• Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de
natureza especial;
• Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
• Prefeitos Municipais.

b) Do Poder Legislativo:

• Deputados Federais e Senadores;


• Ministro do Tribunal de Contas da União;
• Deputados Estaduais e Distritais;
• Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
• Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) Do Poder Judiciário:

• Ministros dos Tribunais Superiores;


• Membros de Tribunais;
• Juízes;
• Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de


Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.


As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do
cargo respectivo:

Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador.

No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades


tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DF

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo


(DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposta para
que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O


vocativo adequado é:

Senhor Fulano de Tal,

(...)

No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao Senhor Fulano de Tal


Rua ABC, n°123
70.123 – Curitiba. PR

Como se depreende do exemplo acima fica dispensado o emprego do


superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de

Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento


Senhor.

Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título


acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o
apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem
concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os
bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais
casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.

Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força


da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-
lhe o vocativo:

Magnífico Reitor,

(...)

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia


eclesiástica, são: Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O
vocativo correspondente é:

Santíssimo Padre,

(...)

Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos


Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:

Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor


Cardeal,

(...)

Vossa Excelência Reverendíssima é usada em comunicações dirigidas a


Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima
para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é
empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
7.3. Fechos para Comunicações

O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o


texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo
utilizados foram regulados pela Portaria n°1 do Ministério da Justiça, de 1937, que
estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este
Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as
modalidades de comunicação oficial:

a) Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades


estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no
Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

7.4. Identificação do Signatário

Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as


demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as
expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a
seguinte:

(espaço para assinatura)


NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página


isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior
ao fecho.
7.5. Tipos de Correspondências Comercial

A correspondência empresarial tem sofrido modificações ao longo do tempo


– tanto em relação à forma quanto em relação ao estilo de linguagem – impostas
pela dinamicidade exigida pelas organizações modernas. Assim, há um cuidado
cada vez maior para compatibilizar a eficiência da mensagem com a sua forma.
Isso tem provocado adaptações que variam de empresa para empresa, no sentido
de adequar as normas da correspondência à realidade. No que se refere às
normas de uso dos pronomes de tratamento e ao uso de uma linguagem mais
concisa e objetiva, a correspondência empresarial se aproxima do oficial, mas no
que se refere à formatação dos documentos há algumas especificidades que
precisamos observar.

Características de uma correspondência empresarial moderna11:

➢ Nome do mês com letra minúscula e, após o ano, deve-se usar o ponto final.
➢ A preposição “para” não é mais utilizada antes do nome do destinatário.
➢ O endereçamento também não é mais utilizado, pois já aparece no
envelope.
➢ Não é mais necessário fazer referência ao assunto tratado na carta.
➢ Para o encerramento, utilizam-se expressões, como “cordialmente”,
“atenciosamente”, seguidas da assinatura do remetente e o título.

Exemplo:

Carlos Antônio Lima


Gerente de Manutenção
CREA n. º1005

QUALIDADES EXIGIDAS PELA REDAÇÃO COMERCIAL:

• Vocabulário simples e formal;


• Clareza;
• Objetividade;
• Frases curtas;

1
GRION, Laurinda. Como redigir documentos empresariais. São Paulo: Edicta, 2002.
• Gramática correta.

CARTA COMERCIAL: É toda correspondência emitida por razões de negócios.


Esse tipo de texto pode envolver as instituições privadas de uma maneira geral,
profissionais liberais ou tratar de questões particulares, como um pedido de
emprego, por exemplo, (OLIVEIRA, 2005).

CIRCULAR: É o tipo de correspondência utilizada quando queremos enviar o


mesmo texto para mais de um destinatário. O texto será impresso previamente, e o
destinatário deve ser preenchido a posteriori. (OLIVEIRA, 2005).

MODELOS DE CARTA COMERCIAL

Ct Nº 24 – GEREM

São Paulo, 08 de maio de 2014.

À
Empresa Tal S.A.
Setor de Compras
At.: Sr. Flávio de Castro

Assunto: Lançamento de modernas máquinas registradoras

Prezado Senhor,

Estamos lançando no mercado as mais modernas máquinas registradoras que sua mente
pode imaginar.

Anexamos folheto ilustrativo, mas gostaríamos que viesse constatar as vantagens e


facilidades de nosso produto, pessoalmente, na loja interna da fábrica.

Permita que lhe mostremos o que podemos e queremos fazer para ajudá-lo a aumentar
seus lucros.

Atenciosamente,
Paulo Garcia Júnior

Gerente de Marketing

TIMBRE

Salvador, 7 de agosto de 2004.

Francisco Xavier & Cia. Ltda.

At.: Sr. Maximino Pinto Rodrigues

Informamos que será realizada no dia 10 de agosto a V Feira de Informática de Minas Gerais,
na Serraria Souza Pinto. Gostaríamos de convidá-lo para o evento que reunirá equipamentos
de última geração no setor.

A programação da V Feira de Informática segue anexa.

Atenciosamente,

Isabel Loes

Assessora de Comunicação
MODELO CIRCULAR (MARTINS, 2000).

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

CIRCULAR Nº 354/2004

PROCEDÊNCIA: DEPARTAMENTO CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS

ASSUNTO: UTILIZAÇÃO DE IMPRESSOS COM A NOVA IMAGEM VISUAL DA CEF.

O chefe do Departamento Central de Organização e Métodos- DEORG, no uso de suas atribuições,


baixa a presente Circular:

1 A implantação da nova imagem visual nos impressos, de Unidades da Matriz e das Filiais, será feita
com exclusividade sob a orientação do DEORG

2 Por meio de anexos à presente Circular, serão fixadas as normas de utilização dos novos impressos
e do estoque remanescente com a antiga imagem.

3 Esta Circular entra em vigor nesta data.

Brasília, 15 de outubro de 1998.

Fulano de Tal

Chefe do DEORG

Fulano de Tal

Adjunto de DS
REQUERIMENTO: “é um documento específico de solicitação e, através dele, a
pessoa física ou jurídica requer algo a que tem direito (ou pressupõe tê-lo),
concedido por lei, decreto, ato, decisão, etc.” (MARTINS, 2000).

MODELO DE REQUERIMENTO2

Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de Vacaria – RS.

Prodesa – Indústria e Comércio S. A., com sede na Av. Assis Brasil, 2086,
em Porto Alegre, por seu Presidente e Representante Legal, Luís Carlos
Soares, industrial, brasileiro, casado, residente em Porto Alegre, na Rua
Filadélfia, 1260, nos termos do Decreto nº............................, assinado por V.
Exª, em 10 de março de ............, em que concede isenção de impostos
sobre serviços de qualquer natureza, por 10 (dez) anos, a indústrias que
venham a instalar-se nesse município em ..................., vem,
respeitosamente, requerer a V. Exª se digne outorgar-lhe a referida isenção,
para o que junta a este a documentação exigida pelo citado decreto.

Termos em que

Pede deferimento

Vacaria, 30 de junho de 2014.

Luís Carlos Soares

2
2In: MARTINS, Dileta Silveira, ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. Porto Alegre:
Editora Sagra Luzzato, 2000. p. 256
ATA: É o registro em que se relata o que se passou numa reunião, assembleia ou
convenção. Daí as várias espécies: ata de assembleia geral extraordinária, ata de
assembleia geral ordinária, ata de condomínio. É, portanto, um relatório
pormenorizado de tudo o que se passou em uma reunião (MARTINS, 2000).

Uma de suas particularidades é que a ata deve ser assinada em alguns casos
pelos participantes da reunião (conforme estatuto da empresa), e pelo presidente
ou secretário, sempre. Para sua lavratura, devem ser observadas as seguintes
normas:

➢ Lavrar a ata em livro próprio ou em folha soltas. Deve ser lavrada de


tal modo que impossibilite a introdução de modificações.

➢ Sintetizar de maneira clara e precisa as ocorrências verificadas.

➢ O texto será digitado, datilografado ou manuscrito, mas sem rasuras.

➢ O texto será compacto, sem parágrafos ou com parágrafos


numerados, mas não se fará uso de alíneas.

➢ Na ata do dia, são consignadas as retificações feitas à anterior.

➢ Nos casos de erros constatados no momento de redigi-la, emprega-se


a partícula corretiva “digo”.

➢ Quando o erro for notado após a redação de toda a ata, recorre-se à


expressão: “em tempo”, que é colocada após todo o escrito,
seguindo-se então o texto emendado: Em tempo: na linha onde se lê
“Carlos Antônio”, leia-se “Carlos Eduardo”.

➢ Quando ocorrem emendas à ata ou alguma contestação oportuna, a


ata só será assinada depois de aprovadas as correções.

➢ Os números são grafados por extenso.

➢ Há um tipo de ata que se refere a atos rotineiros e cuja redação tem


procedimento padronizado. Nesse caso, há um formulário a ser
preenchido.

Estrutura de uma ata:


➢ Dia, mês, ano e hora da reunião (por extenso).
➢ Nome da empresa.
➢ Local da reunião.
➢ Relação e identificação das pessoas presentes.
➢ Declaração do presidente e secretário.
➢ Ordem do dia.
➢ Fecho.

MODELO DE ATA

ATA DA ESCOLHA DO CONSELHO FISCAL

Aos quinze dias do mês de janeiro de dois mil e seis, às quinze horas, na sala de
reuniões, da Empresa Rio Alto, sita à Rua Santa Catarina, nº xxxx, 12 andar, Bairro de
Lourdes, nesta cidade de Belo Horizonte, reuniram-se em Assembleia geral ordinária os
acionistas da empresa, devidamente convocados por edital publicado no jornal “Diário do
Povo”, do dia 02 (dois) de janeiro de 2006 (dois mil e dois) à página 34 (trinta e quatro).
Constatou-se pelo Sr. Antônio Carlos Ramos, Presidente da Empresa, número
suficiente de acionistas presentes para a devida assembleia, de acordo com o estatuto,
declarando iniciada a reunião, para deliberarem sobre os motivos da
convocação. Após a composição da mesa, a reunião presidida pelo próprio Sr.
Antônio Carlos Ramos e por mim Mariana dos Santos, secretária, iniciou-se a leitura
da ata anterior, que após lida foi aprovada por todos. Em seguida principiou-se a
votação para a escolha do novo Conselho Fiscal para o biênio 2006/2008 em vista
do término dos serviços do Conselho Fiscal anterior. Apresentaram-se os senhores
José Amaral da Silva, Joaquim Santos e Fernando Vasconcelos que foram eleitos por
todos. Foram empossados na mesma data de hoje de acordo com o estatuto da
empresa. Nada mais havendo a tratar o Sr. Presidente, Antônio Carlos Ramos,
agradeceu a presença de todos e determinou a mim, secretária, que lavrasse a
presente ata. Esta será assinada por todos os presentes. Belo Horizonte, 15 de janeiro
de 2006.

DECLARAÇÃO: É a confirmação da existência ou não de uma situação ou fato.


Expressa resolução, opinião e conceitos ou até testemunhos. É preciso que a
pessoa que assina seja maior de idade, já que a declaração tem valor de prova. Se
a pessoa fizer declarações falsas estará sujeita a punições previstas por lei.
As declarações precisam ser feitas em papel ofício (com ou sem timbre) e
com a seguinte estrutura. É um documento que se assemelha ao atestado.
(MARTOINS, 2000)

MODELO DE DECLARAÇÃO

DECLARAÇÃO

Declaro que Vera Cardoso, portadora de RG.:........................., recebeu desta


instituição a quantia de R$ 800,00 (oitocentos reais) para compra de material
escolar.

........................., .........de.............................de..........

João Antônio Arapongas

Chefe Administrativo

MEMORANDO: É uma comunicação interna que para tratar de assuntos


corriqueiros de uma empresa ou de órgãos da administração pública. Sua função é
dar agilidade na comunicação e, por isso deve ser objetivo, conciso, claro e formal.
Deve-se evitar, portanto, explicações de siglas, frases feitas e adjetivações inúteis.
(MEDEIROS, pg. 122, 2010).

Documento que possibilita a comunicação entre órgãos da mesma empresa


ou chefes de seção, matrizes ou filiais. Os modelos variam de acordo com a
empresa, mas os elementos são os mesmos. Somente na comunicação oficial é que
á padrões que todos os órgãos públicos devem seguir. Os modelos de
memorando da redação oficial (órgão públicos) são específicos. No entanto, nada
impede que as empresas utilizem o mesmo modelo do Manual da Presidência da
República.

Estrutura do memorando:

➢ Timbre da empresa;
➢ Tipo (Memorando);
➢ Para: nome ou cargo do destinatário;
➢ Assunto ou referência: o título que resume o teor da comunicação;
➢ Data
➢ Mensagem;
➢ Fecho;
➢ Assinatura;
EXEMPLO DE MEMORANDO SINTÉTICO

LOGOTIPO DA EMPRESA

MEMORANDO nº 35

PARA: Gerente de RH Data: 29/04/2014


DE: Chefe de Treinamento

ASSUNTO: Dados para a elaboração do Manual da Secretária

Estou enviando, para a sua análise, os dados colhidos entre as Secretárias da


Empresa, visando a elaboração do Manual da Secretária.

Atenciosamente,

(nome signatário).
assinatura

EXEMPLO DE MEMORANDO EXTENSO

TIMBRE DA EMPRESA

Memo n°001/CPI/DPIPG

Porto Velho, 08 de maio de 2014.

A Todas as Gerências.

Assunto: Padrões de Correspondências.

1. Encaminhamos em anexo os novos padrões de correspondência interna e


externa que serão utilizados em nossa Empresa.

2. Essa reformulação faz parte do processo de modernização que estamos


implantando e trará implicações tanto na agilidade das tomadas de decisão
internas quanto na melhoria da qualidade da relação com o cliente.

3. Esclarecemos que cada novo padrão encontra sua aplicação detalhada,


consequência dos estudos elaborados pela consultoria externa em conjunto com
nossos colaboradores internos.

4. Solicitamos, então, a divulgação para todos os setores com a


recomendação de utilização imediata.

Agradecemos sua colaboração.

Atenciosamente,
nome
cargo
assinatura

RELATÓRIO: De acordo com Medeiros (1995), os relatórios são comunicações


produzidas pelos membros de uma organização, desde requeridas ou utilizadas
pelos administradores. Eles podem ser uma simples carta ou memorando ou ainda,
uma conferência, um quadro, um gráfico, uma tabela. Se o relato do fato ocorrer
em conversa, o relatório será oral. O relatório que servirá para as tomadas de
decisões, é elaborado de forma mais apurada, detalhada e com maior exigência de
apuração dos fatos. Em razão da finalidade desse tipo de relatório, é importante
que o relatório tenha um posicionamento a partir das informações que foram
elencadas. Para a sua elaboração é necessário que o relator esteja de posse das
informações necessárias. Assim, há a necessidade de se buscar informações,
pesquisar. Para se elaborar deve-se primeiramente:

➢ Buscar conhecer os locais, nos quais a disseminação de informação;


➢ Conhecer os buscar conhecer os arquivos dos locais que se busca a
informação;
➢ Conhecer a metodologia de pesquisa;
➢ Definir a quantidade de informações necessárias
➢ Delimitar o assunto e estabelecer o objetivo;
➢ Montar um cronograma de pesquisa para controlar o prazo para a entrega
do relatório;
➢ Esquematizar as ideias: esse processo é justificável, tendo em vista que
nesse momento podemos eliminar pormenores, excessos que podem se
tornar inoportuno por conter informações desnecessárias. O passo inicial é
listar as ideias e informações obtidas durante o processo de pesquisa.

PLANO DO RELATÓRIO

Introdução 1. Objetivo
2. Estabelecimento do
cronograma

3. Tarefas realizadas
Desenvolvimento 3.1 quantidade
3.2. qualidade
4. Tarefas a serem realizadas
4.1 A curto prazo
4.2 A médio prazo
4.3 a longo prazo
5. Tarefas impossíveis de realizar
5.1 Impossibilidade técnica
5.2 Insuficiência de recursos humanos

Conclusão
6. Necessidade de atualização da
máquina e contratação de
pessoal

CONTEÚDO DO RELATÓRIO: Constituem o relatório Indicação do autor e do


título. É desejável que o título não seja vago nem impreciso. Por isso é necessário
delimitá-lo; o nome do destinatário e a data do início do relatório. A argumentação
pode ser técnica, racional com pormenores ou não (depende de quem o solicitou).
PROBLEMA: É o objeto do relatório, no qual consiste toda a sua elaboração. É
recomendável a sua exposição na parte inicial do relatório para que a leitura não se
torne desinteressante ou cansativa. Os exemplos de frases introdutórias são:

O problema básico é...


O problema fundamenta é...
O objeto deste relatório é...

TIPOS DE RELATÓRIOS: os relatórios podem ser: contábil, científico, de


cobrança, de pesquisa, de rotina, progressivo, de inspeção, de vendas etc. também
podem possuir características formais e informais, ser de fins especiais,
informativos, rotineiros e não rotineiros. Dentre os tipos de relatório, temos os de
auditoria que é um dos relatórios com maiores nível de exigência, pois muitos
contêm pareceres especializados. Sua função é examinar os procedimentos
organizacionais, oferecendo sugestões ou procedimentos operacionais.

CONVITE: É a solicitação escrita da presença ou participação de alguém ou em


um evento. Normalmente é feito em cartão, mas também é comum entre as
empresas o convite mediante uma carta ou outro tipo de documento. O modelo é
determinado por cada empresa, pois não há padrões formais para tal comunicação.

O que devemos saber é que essa correspondência necessita de alguns


elementos:

➢ Menção de convidar alguém


➢ O evento para o qual está se fazendo o convite;
➢ O local do evento, contendo o endereço completo
➢ A hora que o evento iniciará
➢ Identificação de quem está convidando;

MODELO DE CONVITE
7.6. Comunicação Oficial

OFÍCIO: É o meio de comunicação próprio dos órgãos do serviço público oficial. Ou


seja, trata de assuntos oficiais pelos Órgãos Públicos da Administração Pública e
também com particulares. Enquanto as empresas utilizar a Carta, os órgãos
da administração pública utilizam o Ofício.

De acordo com o Manual da Presidência da Presidência da República, o padrão


ofício segue as seguintes características:

a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:


Exemplos: Of. 123/2002-MME

b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:
Exemplo:

Brasília, 15 de março de 1991.


c) assunto: resumo do teor do documento

Exemplos: Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação,


contendo o endereço.

e) texto: introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é


apresentado o assunto que motiva a comunicação; desenvolvimento, no qual o
assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas
devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à
exposição; conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a
posição recomendada sobre o assunto. Os parágrafos do texto devem ser
numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou
títulos e subtítulos. Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a
deve-se iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento.

Exemplo: “Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa,


cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que
trata da requisição do servidor Fulano de Tal.”

Modelo de Ofício
Referências Bibliográficas

BAHIA, Benedito Juarez. Introdução à Comunicação Empresarial. São Paulo.


Mauad. 1995

CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português

Linguagens 1. São Paulo. Saraiva, 2010.

CHALUB. Samira. Funções da Linguagem. Editora Ática.2010.

COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo. Martins

Fontes. 1991

ERNANI & NICOLA. Gramática de Hoje. São Paulo. Scipione. 2004.

FAVERO. Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo. Ática. 1991.

KOCK, Engedore Villaça. A Coerência Textual. São Paulo, Contexto, 1990.

AQUINO, Renato. Intepretações de Textos. Rio de Janeiro. Elsevier.2008.

NASSAR, Paulo, FIGUEIREDO, Rubens. O Que é Comunicação Empresarial.

São Paulo; Brasiliense, 2003.

ROGER, Cahen. Comunicação Empresarial, São Paulo, Best Seller, 1999.

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