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13/03/23, 11:08 MDLegis - Ministério da Defesa

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEORI/SG-MD Nº 15, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2023

Estabelece os procedimentos para regular o acesso


de pessoas nas dependências Bloco "Q" (edifício-
sede) e do edifício Anexo ao Bloco "O" do
Ministério da Defesa (MD), e para a guarda de dados
de acesso que integram o serviço de segurança
institucional.

O SECRETÁRIO DE ORÇAMENTO E ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO


MINISTÉRIO DA DEFESA, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 37, incisos X e XIII, do Anexo
I do Decreto nº 11.337, de 1º de janeiro de 2023, tendo em vista o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de
novembro de 2011, na Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, no Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, e
no Decreto nº 9.637, de 26 de dezembro de 2018, e de acordo com o que consta do Processo Administrativo
nº 60585.001220/2022-72, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece os procedimentos para regular o acesso de pessoas
nas dependências Bloco "Q" (edifício-sede) e do edifício Anexo ao Bloco "O" do Ministério da Defesa
(MD), e para a guarda de dados de acesso que integram o serviço de segurança institucional.

CAPÍTULO I

COMPETÊNCIA

Art. 2º Compete à Coordenação de Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia


e Segurança (CGSEG) do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG), controlar o acesso e a
circulação de pessoas e coordenar, controlar e supervisionar a execução dos serviços de recepção na
administração central do MD.

CAPÍTULO II

CONCEITOS DE NATUREZA DO PÚBLICO

Art. 3º São considerados acessantes ao MD:

I - agentes públicos internos, militares e civis: agentes militares, servidores estatutários ou


empregados públicos requisitados, cedidos, nomeados, designados ou contratados para exercerem suas
atividades regulares nas dependências da administração central do MD;

II - agentes públicos externos, militares e civis: agentes militares, servidores estatutários ou


empregados públicos que não exercem atividades regulares nas dependências do MD, Centro Gestor e
Operacional do Sistema e Proteção da Amazônia (CENSIPAM), Hospital da Forças Armadas (HFA) e Escola
Superior de Defesa (ESD);

III - agentes públicos temporários, militares e civis: agentes públicos militares, servidores
estatutários ou empregados públicos, que se encontram em processo de requisição ou cessão, para
desempenharem suas atividades regulares ou designados;

IV - prestadores de serviço ou terceirizados: cessionários ou empregados de empresa pública,


de sociedade de economia mista ou de empresa privada, que prestam serviços ou desenvolvem atividades nas
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instalações da administração central do MD, a compreender as seguintes atividades:

a) brigadista;

b) recepcionista;

c) serviços gerais;

d) copeiragem;

e) motorista;

f) apoio administrativo; e

g) manutenção predial;

V - estagiários: estudantes que realizam estágio curricular em órgãos do MD em parceria com


o Agente de Integração contratado, observadas as orientações da Coordenação de Desenvolvimento de
Pessoas (CODEP) da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (COGEPES) do Departamento de
Administração Interna (DEADI);

VI - profissionais da imprensa credenciada: empregados ou profissionais a serviço de veículos


de comunicação que, credenciados e autorizados pela Assessoria Especial de Comunicação Social
(ASCOM), necessitam ter acesso às instalações da administração central do MD para o desempenho de suas
funções;

VII - entregadores ou mensageiros: pessoas que se dirigem às instalações da administração


central do MD para entregar encomendas ou documentos;

VIII - visitantes: pessoas não enquadradas nos incisos I a VII que foram autorizadas ou
convidadas a adentrarem as instalações da administração central do MD;

IX - guarnição externa: pessoal militar de serviço proveniente das Forças Armadas que apoiam
o serviço de segurança das instalações da administração central do MD; e

X - comitivas nacionais e estrangeiras: conjunto de pessoas que representam países ou órgãos


com pautas de assuntos institucionais a serem tratados com autoridades ou setores do MD.

CAPÍTULO III

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS E NÍVEIS DE ACESSO

Art. 4º São consideradas portarias de acesso de pessoas às instalações da administração central


do MD:

I - Portaria A: localizada na parte frontal sul do edifício-sede, com acesso controlado destinada
ao ingresso privativo do Ministro de Estado da Defesa, Oficiais-Generais e civis assemelhados, militares e
civis que os acompanham e visitantes autorizados;

II - Portaria B: localizada na parte frontal e central do edifício-sede, destinada ao ingresso do


público em geral;

III - Portaria C: localizada na via N2 na parte norte do edifício-sede, destinada ao trânsito de


militares e civis do MD, proibido para visitantes;

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IV - Portaria do Anexo: localizada na parte frontal do edifício Anexo ao Bloco "O", destinada
ao ingresso do público em geral; e

V - setores de acesso controlado: áreas destinadas a atividades finalísticas do MD voltadas à


segurança do Estado e da sociedade e à preservação da segurança orgânica das instalações da administração
central do MD, com acesso e permanência determinados por autoridade competente, na forma da legislação.

Parágrafo único. O acesso de visitantes à Portaria C de que trata o inciso III será permitido
exclusivamente no período compreendido entre às 13h00 e às 14h00 para uso dos serviços de restaurante.

Art. 5º São considerados portões de acesso de veículos às instalações da administração central


do MD:

I - portão da rampa de acesso à Via N2: localizada na parte frontal do edifício-sede com acesso
permitido para:

a) veículos oficiais do MD e das Forças Armadas;

b) veículos para atendimento a situações emergenciais;

c) veículos particulares credenciados; e

d) veículos particulares de servidores portando o Cartão de Acesso e Identificação (CAIdt);

II - portão C: localizado na via N2 na parte norte do edifício-sede onde o trânsito somente é


permitido para viaturas oficiais do MD e das Forças Armadas, emergenciais ou outros autorizados, veículos
particulares credenciados, veículos e bicicletas de servidores portando CAIdt;

III - portão da Garagem: localizado na via N2 na parte norte do edifício-sede onde o trânsito
somente é permitido para viaturas oficiais do MD e veículos particulares credenciados;

IV - portão de Entrada do Subsolo do edifício Anexo I ao Bloco "O": localizado na via N3 na


parte norte do edifício Anexo onde o trânsito somente é permitido para a entrada de viaturas oficiais do MD,
veículos particulares credenciados, bicicletas de servidores portando CAIdt e outros veículos devidamente
autorizados; e

V - portão de Saída do Subsolo do edifício Anexo II ao Bloco "O": localizado na via N3 na


parte norte do edifício Anexo onde o trânsito somente é permitido para a saída de viaturas oficiais do MD,
veículos particulares credenciados, bicicletas de servidores portando CAIdt e outros veículos devidamente
autorizados.

Parágrafo único. É vedado o trânsito de pedestres e ciclistas pelo portão da rampa de acesso à
Via N2 de que trata o inciso I.

Art. 6º Ficam definidos os seguintes níveis de acesso às dependências do MD e seu Anexo:

I - áreas de acesso público: aquelas em que o acesso de pessoas é permitido sem restrições,
sem necessidade de registro e sem cadastramento, sendo vigiadas e monitoradas;

II - áreas de acesso controlado: aquelas em que o acesso de pessoas ocorre com necessidade de
prévio cadastramento, registro e identificação efetuada por CAIdt; e

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III - áreas de acesso restrito: aquelas que por motivo de segurança institucional o acesso é
exclusivo às pessoas especificamente autorizados por autoridade competente a ingressar em tais locais.

Art. 7º São consideradas áreas de acesso público no âmbito da administração central do MD:

I - as portarias principais do edifício-sede do MD e seu Anexo;

II - agências e postos de atendimento ao público existentes nas portarias principais do edifício-


sede do MD e seu Anexo; e

III - instalações de restaurante do MD existente no subsolo do edifício-sede do MD,


exclusivamente no período compreendido entre 13h00 às 14h00.

Art. 8º São consideradas áreas de acesso restrito:

I - o quinto e o nono andares do edifício-sede do MD;

II - as salas técnicas e centros de processamento de dados;

III - subestação de energia elétrica;

IV - reservatórios de água;

V - sistema de refrigeração;

VI - depósitos de alimentos e câmaras frias; e

VII - depósito de combustíveis.

Parágrafo único. As autoridades competentes podem classificar as salas como sendo de acesso
restrito, conforme a necessidade de segurança e a designação do ambiente.

Art. 9º São consideradas áreas de acesso controlado os demais locais não enquadrados nos arts.
7º e 8º.

CAPÍTULO IV

CRITÉRIOS DE ACESSO DE MILITARES, SERVIDORES E COLABORADORES

Art. 10. O acesso ao edifício-sede do MD e ao seu Anexo pelos indivíduos enquadrados nos
incisos I a V do art. 3º somente poderá ser realizado pelas portarias de acesso de pessoas, devidamente
identificados por meio de CAIdt.

§ 1º Aqueles que não estiverem portando CAIdt ficam obrigados a apresentar documento de
identificação para realização de cadastro provisório nas referidas portarias, observando-se o mesmo
procedimento quando do recebimento de visitantes ao MD.

§ 2º A situação de que trata o § 1º será comunicada à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas


(COGEPES) do Departamento de Administração Interna (DEADI) para fim de regularização, conforme o
caso.

§ 3º Os servidores e os militares do MD que necessitarem utilizar as dependências do MD nos


dias sem expediente ou fora do horário de expediente, excetuada a extensão da jornada de trabalho, deverão
encaminhar solicitação por meio de despacho à sua chefia imediata, com cópia ao Departamento de
Engenharia e Serviços Gerais (DESEG), com antecedência mínima de quarenta e oito horas.
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§ 4º Para os acionamentos inopinados que necessitem de acesso emergencial, fica dispensada a


notificação prévia, devendo o setor envolvido informar ao Oficial de Serviço, que responde como Fiscal de
Dia, o nome dos envolvidos e a necessidade do acesso.

§ 5º Nas situações em que haja necessidade de prestação de serviço por funcionários de


empresas contratadas do MD, fora do horário de expediente ou em dias sem expediente, caberá ao setor
diretamente envolvido providenciar despacho de comunicação à Coordenação-Geral de Engenharia e
Segurança (CGSEG), o qual informará o tipo de serviço a ser executado, o período previsto para a sua
execução e os prováveis executores, com nome completo e CPF.

§ 6º Nos casos do § 5º e conforme a peculiaridade do serviço, o setor envolvido deverá escalar


um servidor ou militar para acompanhar a execução do serviço.

§ 7º O acesso de técnicos do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação


(DETIC) às salas técnicas e aos centros de processamento de dados (CPD) deverá ser autorizado, mesmo
sem comunicação prévia, em caso de indisponibilidade da rede ou dos seus serviços, cabendo à equipe de
serviço registrar o acesso no livro de serviço.

CAPÍTULO V

ATENDIMENTO, REGISTRO E CONTROLE DE ACESSO DE VISITANTES

Art. 11. O controle do acesso às instalações da administração central do MD será realizado


pela Coordenação de Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia e Segurança (CGSEG) do
Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG), por meio dos agentes de portaria (recepcionistas,
vigilantes, agentes de segurança e supervisores de segurança) e dos equipamentos de segurança disponíveis
nas vias de passagem (catracas, raio X e detectores de metal).

Art. 12. Os agentes de portaria seguirão os seguintes procedimentos, nessa ordem:

I - solicitar ao visitante as informações sobre o nome, a natureza da visita, o local da visita e o


nome do visitado;

II - efetuar contato telefônico com o visitado, informar o nome do visitante, a natureza da visita
e solicitar autorização para proceder com o cadastramento do visitante;

III - aguardar autorização do visitado, antes de iniciar o cadastramento do visitante;

IV - efetuar o cadastramento dos dados do visitante, lançando as informações necessárias no


sistema de controle de acesso de pessoas, em conformidade com o documento de identidade e CPF
apresentado;

V - informar que o MD trata os dados pessoais de visitantes para o cumprimento de obrigação


legal estabelecida nesta Instrução Normativa, mediante o registro de dados pessoais no sistema de controle
de acesso de pessoas, para fim de assegurar a segurança física das instalações do MD por meio do controle
de acesso de visitantes e prestadores de serviço e que, caso o visitante não tenha interesse de fornecer seus
dados, o visitado poderá atendê-lo na área de acesso público do MD, observado o disposto no art. 22, §§ 1º e
2º;

VI - informar que os dados pessoais registrados no sistema de controle de acesso de pessoas


serão armazenados pelo período de cento e oitenta dias a contar do cadastramento e sua eliminação dar-se-á,
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findo este prazo, nos termos da legislação vigente, observado o disposto no inciso V e no § 2º deste artigo;

VII - informar que os dados pessoais registrados no sistema de controle de acesso de pessoas
poderão ser compartilhados para fins de cumprimento de obrigação legal, quando devidamente formalizado,
inclusive para a hipótese de investigação administrativa ou judicial de que trata o art. 23, § 2º; e

VIII - fornecer o CAIdt de Visitante e aguardar a chegada do Servidor visitado, para proceder a
liberação do acesso.

§ 1º O visitado que autorizar o acesso do visitante será responsável pelo visitante durante todo
o período que permanecer nas dependências do MD, cabendo-lhe receber o visitante na portaria,
pessoalmente ou por meio de representante de seu setor e acompanhá-lo durante a visita até a sua saída do
MD.

§ 2º Os dados de que trata o inciso V serão mantidos no sistema de controle de acesso de


pessoas pelo prazo de até cento e oitenta dias e posteriormente serão enviados ao Protocolo-Geral e Arquivo
(PGA) do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG) para fim de tratamento e demais
medidas afetas à eliminação documental no prazo de até dois anos.

§ 3º Para efeito do inciso V, o Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG)


providenciará a fixação de quadros de aviso nos acessos das instalações do MD para informar os acessantes a
respeito da finalidade da coleta de dados pessoais, observado o disposto no art. 22, §§ 1º e 2º.

Art. 13. A identificação e o registro de dados dos visitantes dar-se-ão por meio da transcrição
de dados constantes de documentos de identidade civil ou militar, carteira de motorista, de trabalho, de
conselho de classe ou passaporte, sendo vedada a realização de cópia ou digitalização do documento de
identificação do visitante.

§ 1º Ao ingressar nas dependências do MD o visitante receberá o CAIdt com a indicação do


andar ao qual foi autorizado o seu acesso, observado o disposto na Instrução Normativa nº 005/SEORI, de 12
de dezembro de 2006.

§ 2º Para a permanência nas instalações da administração central do MD será obrigatória a


utilização do CAIdt, em local visível, de preferência na altura do peito.

§ 3º No caso de o visitante ter a necessidade de alterar o local a ser visitado, caso possua CAIdt
específico, haverá necessidade de novo credenciamento nas portarias de que trata o art. 4º, observado o
disposto no art. 11.

§ 4º A responsabilidade pela autorização do credenciamento para acesso de visitantes às


instalações da administração central do MD será da pessoa visitada, por meio de consulta telefônica realizada
pelos agentes de portarias.

§ 5º O servidor visitado fica obrigado a recepcionar o visitante nas portarias de que trata o art.
4º, ou encaminhar representante em seu lugar para recepcioná-lo, realizando o mesmo procedimento no
momento da saída do visitante.

§ 6º O servidor visitado será responsabilizado quanto a perda, extravio ou a não devolução do


CAIdt, devendo ressarcir ao erário o valor correspondente.

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§ 7º Não será permitido o ingresso de visitante às instalações da administração central do MD


quando os agentes de portaria não localizarem o servidor ou militar a ser visitado.

§ 8º Deverá ser evitado o acesso de visitantes fora do período compreendido entre 08h30min e
18h30min.

§ 9º Os agentes de portaria ao recepcionarem Oficiais-Generais ou assemelhados, em visita ao


MD, deverão informar ao setor a ser visitado sobre a sua presença, para que sejam recebidos formalmente.

§ 10. Caso haja necessidade de o visitante fazer uso do refeitório, o setor responsável deverá
realizar contato com a Coordenação-Geral de Serviços Gerais e Patrimônio (CGSEP) do Departamento de
Engenharia e Serviços Gerais (DESEG) para que seja autorizado o respectivo acesso.

§ 11. Em todas as atividades de reuniões, comissões, palestras, cursos e operações que


envolverem pessoas externas ao MD, o setor responsável deverá encaminhar à Coordenação-Geral de
Serviços Gerais e Patrimônio (CGSEP) do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG), com
antecedência mínima de quarenta e oito horas, para fim de cadastramento, a relação contendo o nome
completo, CPF, o andar e o local da realização da atividade e disponibilizar um servidor ou militar para
recepcionar os visitantes na portaria respectiva e conduzi-los ao local de destino.

§ 12. Os mensageiros de documentos devem ser recepcionados diretamente pelo Protocolo-


Geral e Arquivo (PGA) do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG), localizado no andar
térreo do edifício-sede do MD.

§ 13. Na recepção aos entregadores de encomendas, o responsável pelo credenciamento, depois


de realizar a identificação da pessoa, deverá comunicar-se com o servidor responsável pela encomenda, para
que este providencie o recebimento do material na Portaria respectiva.

§ 14. O acesso ao restaurante do público externo dar-se-á exclusivamente pela Portaria C, no


horário das 13h00 às 14h00, onde receberão uma etiqueta adesiva de controle de acesso, permitindo-se a
circulação na área correspondente.

CAPÍTULO VI

ACESSO A PROFISSIONAIS DA IMPRENSA

Art. 14. Além da aplicação do disposto no art. 11, os profissionais da imprensa deverão ser
acompanhados por representantes da Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM) do MD.

§ 1º Será permitido o acesso de profissionais da imprensa às instalações da administração


central do MD quando estiverem no exercício de suas atividades profissionais e portando documento de
credenciamento fornecido pela Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM) do MD.

§ 2º Os profissionais da imprensa somente poderão circular fora de áreas previamente


definidas quando devidamente acompanhados por representante da Assessoria Especial de Comunicação
Social (ASCOM) do MD.

CAPÍTULO VII

VEDAÇÕES

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Art. 15. Não será admitido o ingresso às instalações da administração central do MD de


pessoas vestidas de modo inadequado e incompatível para o trânsito em repartições públicas.

§ 1º Consideram-se inadequados os seguintes trajes: chinelos em geral, bermudas, shorts,


roupa de banho, camisetas sem mangas do tipo regata e vestuário excessivamente curto.

§ 2º É proibido o uso de bonés, chapéus, capacetes ou similares que dificultem a identificação


da pessoa, exceto quando se tratar de evento ou cerimônia permitir com previsão de uso desses itens nos
respectivos uniformes.

Art. 16. Fica vedado o ingresso e a permanência nas instalações da administração central do
MD de vendedores, cobradores, angariadores de donativos ou congêneres, panfletagem ou propaganda.

Parágrafo único. As atividades de comércio autorizadas são aquelas decorrentes dos


instrumentos contratuais firmados pelo Departamento de Administração Interna (DEADI).

Art. 17. É proibido o porte, o transporte, a guarda ou o manuseio de qualquer tipo de arma de
fogo, branca e assemelhados, pirotécnicos por parte de qualquer acessante nas instalações da administração
central do MD, excetuados os agentes de segurança pessoal e patrimonial, a guarda externa e os agentes
públicos, observado o disposto no art. 9º da Instrução Normativa SEORI/SG-MD nº 14, de 20 de julho de
2021.

§ 1º Os visitantes, servidores ou militares que portem armamento não contemplados no art. 9º


da Instrução Normativa SEORI/SG-MD nº 14, de 2021, se autorizados a ingressar nas instalações da
administração central do MD, devem deixar o armamento sob a guarda da Coordenação de Segurança
(COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia e Segurança (CGSEG) do Departamento de Engenharia e
Serviços Gerais (DESEG).

§ 2º Na hipótese do § 1º a guarda do armamento caberá ao Supervisor de Segurança ou ao


Auxiliar do Fiscal de Dia da respectiva portaria de acesso, mediante preenchimento de formulário de cautela
oferecido pela COSEG, observado o disposto no art. 10 da Instrução Normativa SEORI/SG-MD nº 14, de
2021.

§ 3º No cumprimento de missão de segurança de autoridades nas instalações da administração


central do MD, os agentes públicos de segurança deverão ser submetidos a protocolo específico quanto a
porte de armamento, sob a coordenação do Oficial Coordenador de Segurança Pessoal do Ministro.

§ 4º As situações excepcionais de que trata este artigo deverão ser submetidas, previamente, à
apreciação e decisão do Diretor de Engenharia e Serviços Gerais ou ao Chefe de Segurança do Ministro de
Estado de Defesa.

Art. 18. Fica vedado o compartilhamento do CAIdt entre servidores, militares e demais
colaboradores, bem como a liberação a terceiros do acesso às instalações da administração central do MD.

Parágrafo único. O agente de segurança ou militar de permanência não deverá permitir a


entrada ou saída de servidor ou militar do MD não identificados por meio do seu CAIdt, exceto se autorizado
pela COSEG ou pelo Fiscal de Dia.

CAPÍTULO VIII

ACESSO EM TRAJES DE PRÁTICA DESPORTIVA


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Art. 19. Fica autorizada a circulação de servidores civis e militares em trajes de práticas
desportivas, conforme disposto a seguir:

I - quando o acesso for realizado por meio do edifício-sede do MD:

a) período da manhã:

1. será feito pela Portaria C (localizada no subsolo) entre 7h00 e 9h00, exceto às quartas-feiras
que será entre 8h00 e 9h00; e

2. será feito pela Portaria B, somente nos horários em que a Portaria C estiver fechada,
inclusive para os ciclistas;

b) durante o intervalo de almoço: saída e entrada pela Portaria C (localizada no subsolo) entre
12h00 e 14h00; e

c) período da tarde:

1. será realizado pela Portaria C (localizada no subsolo) após às 17h00; e

2. será realizado pela Portaria B após às dezenove horas, caso a Portaria C esteja fechada;

II - quando o acesso for feito por meio do Anexo do MD:

a) entrada: até às 09h00 pela Portaria;

b) intervalo de almoço: saída e entrada pela Portaria no período entre 12h00 às 14h00; e

c) saída: após às 17h00 pela Portaria; e

III - para o acesso aos andares superiores no edifício-sede, recomenda-se a utilização,


preferencialmente, do elevador de serviço.

CAPÍTULO IX

GOVERNANÇA E CONTROLE DE INFORMAÇÕES

Art. 20. No controle de acesso de pessoas, o sistema de controle de acesso de pessoas deverá
ser integrado ao banco de dados de recursos humanos do MD de forma que:

I - os servidores e militares, estagiários e prestadores de serviços terceirizados ao serem


admitidos no MD receberão CAIdt funcional permitindo o seu acesso às instalações do Ministério a partir da
ativação do seu cadastro na base de dados da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (COGPES) do
Departamento de Administração Interna (DEADI);

II - os prestadores de serviços enquadrados como cobertura dos postos não serão cadastrados
na base de dados da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (COGPES) do Departamento de
Administração Interna (DEADI), aplicando-se-lhes, para efeito de cadastro, o disposto no art. 10;

III - cada gestor de contrato é responsável por manter atualizado os dados de cadastro dos
respectivos prestadores de serviço ou terceirizados; e

IV - a Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (CODEP) da Coordenação-Geral de


Gestão de Pessoas (COGEPES) do Departamento de Administração Interna (DEADI) é responsável pelo
cadastro dos estagiários.
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Art. 21. O cadastramento de visitantes e prestadores de serviço externos ao MD será realizado


diretamente na aplicação do sistema de controle de acesso de pessoas nas portarias listadas nos incisos I, II,
III e IV do art. 4º.

Art. 22. Para acessar as instalações da administração central do MD os visitantes deverão estar
cientes da finalidade do tratamento das informações pessoais coletadas para o cadastramento e registro de
acesso.

§ 1º O acesso às instalações da administração central do MD somente poderá ser realizado


mediante prévio cadastramento visando cumprir a obrigação legal de assegurar a segurança física das
instalações do MD, mediante o controle de acesso de visitantes e prestadores de serviço.

§ 2º Caso o visitante não tenha interesse de fornecer seus dados, o visitado deverá ser
contatado para, caso tenha interesse, atender o visitante na área de acesso público do MD.

Art. 23. Os registros de acesso e dados cadastrados serão armazenados no banco de dados do
sistema de controle de acesso de pessoas de responsabilidade do Departamento de Engenharia e Serviços
Gerais (DESEG) e hospedados na infraestrutura custodiada do Departamento de Tecnologia da Informação e
Comunicação (DETIC).

§ 1º Os dados permanecerão armazenados no sistema de controle de acesso de pessoas pelo


período de cento e oitenta dias a contar de seu cadastramento, observado o disposto no art. 12, incisos V e
VI, e § 2º.

§ 2º Quando os registros de que trata o § 1º se referir a ocorrência objeto de investigação


administrativa ou judicial, os dados serão extraídos na forma de relatório e registrados no Sistema Único de
Processo Eletrônico em Rede (Super.GOV.BR), onde serão mantidos pelo prazo de dez anos, observada a
necessidade de comprovar dolo ou culpa.

§ 3º Transcorrido o período de guarda, os registros de acesso e dados cadastrados no


Super.GOV.BR e no sistema de controle de acesso serão processados pelo PGA do DESEG para a adoção das
medidas afetas ao processo de eliminação.

§ 4º Os backups do sistema de controle de acesso de pessoas serão armazenados conforme


estabelecido na política de backup correspondente e a eliminação de dados pessoais efetuada no sistema
deverá ser registrada para a replicação na base de dados após eventual restauração de dados.

§ 5º O prazo de retenção dos backups de que trata o § 4º não poderá ser superior ao
estabelecido para o registro de dados pessoais no sistema de controle de acesso de pessoas.

§ 6º Os dados armazenados serão passíveis de compartilhamento internamente, desde que


mediante solicitação formal por despacho ao Diretor do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais,
devidamente justificado e com a indicação do amparo legal correspondente.

§ 7º Na hipótese de obrigação legal superveniente, ao término do prazo de retenção, o


Ministério da Defesa poderá preservar dados pessoais de acordo com o disposto no art. 16 da Lei nº 13.709,
de 14 de agosto de 2018 (Lei Geral de Proteção da Dados Pessoais - LGPD).

§ 8º Nos casos previstos no § 7º, deverá ser respeitada a finalidade que deu origem ao registro
de dados pessoais ou, em caso de mudança, caberá informar previamente ao titular, exceto se as informações

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forem guardadas mediante processo de anonimização de dados pessoais.

CAPÍTULO X

ACESSO DE AUTORIDADES

Art. 24. Com a finalidade de prover segurança e acesso adequados, a Coordenação de


Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia e Segurança (CGSEG) do Departamento de
Engenharia e Serviços Gerais (DESEG) deverá relacionar-se com os gabinetes dos órgãos integrantes do MD
para estabelecer fluxo de informações sobre datas e horários de audiências previamente agendadas com
autoridades.

§ 1º A COSEG providenciará o credenciamento de assessores de autoridades nas portarias de


que trata o art. 4º, incisos I, II e IV.

§ 2º Quando se tratar de convidado ou visitante estrangeiro em audiência marcada com o


Ministro de Estado da Defesa, a recepção será realizada pela Assessoria de Cerimonial do Gabinete do
Ministro (ASCER-GM), que o conduzirá até o local de destino.

§ 3º A autoridade com solicitação de audiência sem agendamento prévio perante o Ministro de


Estado da Defesa ou demais dirigentes do MD serão atendidas na Portaria A e, após a sua identificação e
autorização, receberá um dos seguintes encaminhamentos:

I - convidados do Ministro:

a) Chefe do Gabinete do Ministro;

b) Assessor Especial do Ministro;

c) Chefe da Assessoria de Cerimonial; ou

d) Chefe da Ajudância-de-Ordens; e

II - convidados das demais autoridades: ao Chefe de Gabinete correspondente.

Art. 25. O registro de visitantes de autoridades será realizado pelos agentes de portaria no
sistema de controle de acesso de pessoas.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26. A Coordenação de Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia e


Segurança (CGSEG) do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG) deverá ser comunicada,
previamente, sobre as datas e horários de eventos a serem realizados nas instalações da administração central
do MD, observando-se a capacidade máxima de pessoas para cada local, segundo orientação do Chefe da
Seção de Prevenção e Combate a Incêndio (SEPCIN).

Art. 27. Constatada a presença nas instalações da administração central do MD de qualquer


pessoa não identificada ou situação que possa despertar suspeita, constitui dever do servidor ou militar
comunicar o fato, de imediato, à Coordenação de Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia
e Segurança (CGSEG) do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG) pelos ramais 9065,
9066, 9067, 9117, 4177 e 5523 ou pelo canal de contato coseg@defesa.gov.br.

https://mdlegis.defesa.gov.br/norma_html/?NUM=15&ANO=2023&SER=A 11/13
13/03/23, 11:08 MDLegis - Ministério da Defesa

Art. 28. Nos fins de semana, feriados, pontos facultativos e em dias com manifestações
próximas ao MD, a Coordenação de Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia e Segurança
(CGSEG) do Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG) poderá adotar, em caráter
excepcional, procedimentos e critérios especiais de acesso de servidores, prestadores de serviço e visitantes.

Art. 29. Os agentes de segurança poderão, em caráter excepcional, realizar revista pessoal
quando necessário.

Art. 30. A Assessoria de Cerimonial do Gabinete do Ministro poderá definir traje específico
para acesso a eventos e cerimônias nas dependências do MD, respeitadas as normas de uso de uniformes para
militares das Forças Armadas.

Art. 31. O não cumprimento do disposto nesta Instrução Normativa implicará o registro do fato
pela Coordenação de Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de Engenharia e Segurança (CGSEG) do
Departamento de Engenharia e Serviços Gerais (DESEG).

§ 1º A COSEG dará conhecimento ao chefe imediato do servidor ou militar que for registrado
por descumprimento desta Instrução Normativa.

§ 2º O não cumprimento desta Instrução Normativa pelos visitantes será informado ao servidor
ou militar que tiver autorizado o acesso às dependências do MD, com cópia para a sua chefia imediata.

Art. 32. Os casos omissos e as dúvidas quanto aos aspectos de segurança decorrentes da
aplicação desta Instrução Normativa serão solucionados pelo Diretor do Departamento de Engenharia e
Serviços Gerais (DESEG), subsidiado pela Coordenação de Segurança (COSEG) da Coordenação-Geral de
Engenharia e Segurança (CGSEG).

Art. 33. Aos servidores, militares, terceirizados e agentes de portaria que realizarem o
tratamento de dados pessoais para os fins previstos nesta Instrução Normativa será obrigatória a observância
da boa-fé e dos princípios previstos no art. 6º da Lei nº 13.709, de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais).

Art. 34. As solicitações externas de acesso a informações de registro de acesso de visitantes


deverão ser formalizadas junto ao Serviço de Informação ao Cidadão do Ministério da Defesa (SIC-MD),
para fim de coleta de subsídios perante os órgãos interessados ou competentes.

Art. 35. Para efeito desta Instrução Normativa, os órgãos da Secretaria de Orçamento e
Organização Institucional deverão elaborar o mapeamento e inventário de dados pessoais relacionados ao
fluxo de trabalho aplicável ao acesso de pessoas nas dependências da administração central do MD e para a
guarda de dados que integram o serviço de segurança institucional.

Parágrafo único. Para fim do disposto no caput, poderão ser estabelecidas as ligações
necessárias junto ao Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais no âmbito da administração central do
MD.

Art. 36. Os aspectos afetos ao emprego de meios de tecnologia da informação e comunicação


decorrentes da aplicação desta Instrução Normativa deverão ser planejados pelo Departamento de
Engenharia e Serviços Gerais (DESEG) em conjunto com o Departamento de Tecnologia da Informação e
Comunicação (DETIC) às necessidades de contratação formalizadas no Plano Diretor de Tecnologia da
Informação e Comunicação (PDTIC).
https://mdlegis.defesa.gov.br/norma_html/?NUM=15&ANO=2023&SER=A 12/13
13/03/23, 11:08 MDLegis - Ministério da Defesa

Art. 37. Esta Instrução Normativa entra em vigor em 03 de abril de 2023.

JOSÉ ROBERTO FERNANDES


JÚNIOR

ESTE TEXTO NÃO SUBSTITUI


O ORIGINAL, PUBLICADO NO
D.O.U DE 28.02.2023.

https://mdlegis.defesa.gov.br/norma_html/?NUM=15&ANO=2023&SER=A 13/13

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