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Lei nº 5.

212/03 – Estatuto GM/São Leopoldo


ANEXO I
REGIMENTO INTERNO DA GM DE SÃO LEOPOLDO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A GM de São Leopoldo é uma corporação uniformizada, equipada e armada,


instituída pela Lei nº 3751, de 28 de abril de 1992, e com fundamento nas
Constituições Federal, Estadual e na Lei Orgânica do Município.

Parágrafo Único - A GM é uma Entidade de caráter civil, que integra a nível de


Departamento a Secretaria Municipal de Administração.

Art. 2º A GM tem como finalidade precípua proteger o patrimônio, bens, serviços e


instalações públicas municipais, inclusive da administração indireta, bem como
vigiar e proteger as áreas de proteção ambiental e auxiliar o órgão Executivo de
Trânsito no município e quando formalmente convocada pela Prefeitura Municipal
de São Leopoldo:

I - Apoiar a Administração no exercício do poder de polícia administrativa;

II - Zelar pela segurança dos servidores municipais quando no exercício de suas


funções;

III - Fazer cessar as atividades que violarem as normas de saúde, defesa civil, sossego
público, higiene, segurança e outras de interesse da coletividade.

Art.3º São superiores hierárquicos da GM, mesmo se não pertencentes a nenhuma


classe de carreira:

I - Prefeito Municipal;

II - Secretário Municipal de Administração;

III - Comandante da GM;

IV - Inspetor Geral da GM.

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TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GM
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA INTERNA DA GM

Art. 4º A GM de São Leopoldo obedecerá a seguinte organização e estrutura:

I - Gabinete do Comando;
a) Seção de Apoio Administrativo e Logístico;
b) Seção de Instrução, Ética e Disciplina;
c) Grupamento de Proteção ao Patrimônio;
d) Grupamento de Ronda Escolar;
e) Grupamento de Apoio Móvel;
f) Grupamento de Defesa Ambiental.
Seção I
Do Gabinete de Comando

Art. 5º O Gabinete de Comando é representado pela pessoa do Comandante.

Parágrafo Único - O Comandante, no exercício das funções do Gabinete do Comando,


é responsável pela administração e comando da corporação, respeitado o princípio
da legalidade, incumbindo-se-lhe:

I - O planejamento em geral, visando a organização em todos os seus pormenores,


as necessidades de pessoal e material e ao emprego da Corporação para
cumprimento de suas missões;

II - O acionamento por meio de diretrizes e ordens as Seções e Grupamentos;

III - A coordenação, o controle e a fiscalização das Seções e Grupamentos.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO, COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES.
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DA GM

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Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 6º São requisitos para ingresso no cargo de GM:

I - Ser brasileiro nato ou naturalizado;

II - Estar em dia com as obrigações eleitorais;

III - Estar em dia com as obrigações militares, para candidatos do sexo masculino;

IV - Apresentar certidão de bons antecedentes, recente, fornecida por órgão


competente da Segurança Pública Estadual;

V - Apresentar folha corrida, sem antecedentes, recente, fornecida pelo Poder


Judiciário;

VI - Ser portador do diploma de conclusão do ensino médio completo;

VII - Ser portador do diploma do curso de formação de vigilantes, até a data de


nomeação;

VII - Ter altura mínima de 1,65m, aos candidatos sexo masculino/feminino;

VIII - Possuir, no mínimo, 21 anos e no máximo 35 anos, até a data da inscrição para
o concurso público;

IX - Possuir Carteira Nacional de Habilitação, no mínimo categoria B, até a data de


nomeação.

Art. 7º As funções administrativas, bem como as de natureza diversa da carreira de


GM serão exercidas por servidor público, admitido nos termos da legislação vigente,
não havendo obrigatoriedade de pertencer à classe, carreira ou quadro da
Corporação, ressalvados os casos especificados em Lei.

Art. 8º A GM de São Leopoldo obedecerá ao regime jurídico único, estatuído em Lei


Municipal, submetendo-se, especificamente, às normas previstas no presente
Regimento, bem como ao Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São
Leopoldo e demais diplomas legais aplicáveis.

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Art. 9º A jornada de trabalho dos servidores da GM será de 44 horas semanais,
conforme disposto no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.

Parágrafo Único - Os Guardas Municipais poderão praticar jornada de trabalho


compensatória de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso.

Art. 10 - Compete à GM, o que segue:

I – Exercer vigilância Interna/externa sobre próprios munícipes, parques, jardins,


praças, museus, bibliotecas, ginásios, cemitérios, escolas, creches, postos de saúde,
estação e terminais viários, feiras livres e áreas de estacionamento no sentido de:
a) Protegê-los dos crimes contra o patrimônio;
b) Prevenir a ocorrência, internamente de qualquer ilícito penal;
c) Controlar a entrada e saída de veículos;
d) Prevenir sinistros, atos de vandalismo e danos ao patrimônio;
e) Prover a fiscalização da utilização adequada dos parques, jardins, praças e outros
bens de domínio público, evitando a sua depredação.

II - Garantir os serviços de responsabilidade do município, no desempenho da


atividade do poder de polícia administrativa, em especial os serviços de:
a) Educação;
b) Saúde Pública;
c) Arrecadação Tributária;
d) Urbanismo;
e) Preservação do Meio Ambiente.

III - Executar controle do trânsito em imediações de escolas/creches municipais, nos


horários de entrada/saída, em conjunto com departamento operacional de trânsito;

IV - A formação, o aperfeiçoamento e a especialização dos servidores da GM;

V - Colaborar quando solicitado, com tarefas atribuídas à Defesa Civil do município


na ocorrência de calamidades ou grandes sinistros e em auxílio as polícias estadual
e federal.

VI - Prestação de honras, desde que não seja de caráter militar.

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Seção II
Dos Membros da GM

Art. 11 - O quadro funcional da GM contém:

I – 01 Função Gratificada (FG-4) de Comandante, designada dentre os membros


efetivos da corporação, ocupantes de cargo de GM Efetivo;

II – 01 Função Gratificada (FG-3) de Inspetor Geral, designado dentre os membros


efetivos da corporação, ocupantes de cargos de GM Efetivo;

III – 02 Funções Gratificadas (FG-2) de Inspetor de Área, designados dentre os


membros efetivos da corporação, ocupantes de cargos de GM Efetivo;

IV – 04 Funções Gratificadas (FG-1) de Inspetor, designados dentre os membros


efetivos da corporação, ocupantes de cargos de GM;

V – 105 Cargos GM´s masculinos, providos mediante concurso público;

VI – 30 Cargos GM´s femininos, providos mediante concurso público.

CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS INTERNOS
Seção I
Do Gabinete de Comando da GM

Art. 12 - O Gabinete do Comando da GM será exercido:

I - Pelo Comandante da GM;

II - Pelo Inspetor Geral da GM.

Parágrafo Único - As Funções Gratificadas de Comandante e Inspetores da GM são


de livre provimento e exoneração do Prefeito Municipal, nomeados
preferencialmente dentre pessoas com qualificação comprovada na área.

SUBSEÇÃO I
DO COMANDANTE DA GM

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Art. 13 - Compete ao Comandante da GM dirigir a Corporação, na sua parte técnica,
administrativa, operacional, disciplinar e em especial, nos seguintes aspectos:

I - Quanto ao planejamento:
a) Planejar, orientar, coordenar e fiscalizar todo o serviço sob a responsabilidade da
corporação;
b) Apresentar ao Secretário Municipal de Administração propostas referentes à
legislação, efetivo, orçamento e aperfeiçoamento dos Guardas Municipais, bem
como dos programas, projetos e ações a serem desenvolvidos;
c) Orientar a distribuição dos recursos humanos e materiais, tendo por objetivo a
otimização e aprimoramento das atividades a serem desenvolvidas.

II - Quanto à administração:
a) Manifestar-se em processos que versem sobre assuntos de interesse da GM;
b) Receber documentação oriunda de subordinados e as encaminhadas à GM,
decidindo as de sua competência e opinando em que dependem decisões superiores;
c) Fiscalizar os serviços a seu encargo, bem como a permanência dos guardas nos
setores, locais de ronda e vigilância.
d) Propor a aplicação de penalidades ou aplicá-las em casos de transgressões
disciplinares, assegurando ao infrator prévia oportunidade de ampla defesa,
conforme disposto em capítulo próprio.

III- Quanto à organização:


a) Procurar, com máximo critério, conhecer seus comandados, promovendo clima
de cooperação/respeito mútuo entre todos, bem como defesa dos direitos humanos;
b) Estabelecer Normas Gerais de Ação da Corporação - NGA, respeitando o princípio
da legalidade, ministrando instrução profissional e reciclagens à corporação;
c) Promover atualização dos Manuais de Instrução;
d) Ministrar e promover instrução profissional dos aspirantes à carreira de GM,
aprovados em concurso, mediante um programa de treinamento profissional
compatível, assegurando-lhes formação humanista com conhecimentos gerais dos
direitos humanos e jurídicos, bem como reciclagens periódicas ao efetivo da
Corporação;

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e) Atender às ponderações justas de todos os seus subordinados, quando feitas a
termo e desde que sejam de sua competência.

IV - Quanto à representação:
a) Imprimir todos os seus atos, como exemplo, a máxima correção, pontualidade e
justiça;
b) Promover e presidir as reuniões periódicas com o pessoal diretamente
subordinado, no intuito de debater questões relativas à melhoria do desempenho
das tarefas atribuídas à GM, participando aos superiores hierárquicos os assuntos
de apreciação superior;
c) Manter o relacionamento de cooperação mútua com todos os órgãos públicos de
atendimento à população, respeitando as limitações e atribuições da corporação.

SUBSEÇÃO II
DO INSPETOR GERAL DA GM

Art. 14 - Compete ao Inspetor Geral, assessorar diretamente o Comandante, como


principal adjunto e seu substituto imediato, e em especial:

I - Quanto ao assessoramento:
a) Coordenar as Seções e Grupamentos;
b) Assessorar na organização de horário e escalas de serviço gerais ordinários e
extraordinários junto ao Comandante;
c) Levar ao conhecimento do Comandante verbalmente ou por escrito, depois de
convenientemente apurado, todas as ocorrências que não lhe caiba resolver, bem
como todos os documentos que dependam de decisão superior;
d) Dar conhecimento ao Comandante de todas as ocorrências e fatos que haja
providenciado por iniciativa própria.

II - Quanto à administração:
a) Promover reuniões periódicas com os Inspetores de Área e Inspetores;
b) Ser intermediário na expedição de todas as ordens relativas à disciplina, instrução
e serviços gerais cuja execução cumpre-lhe fiscalizar;
c) Sugerir ao Gabinete do Comando mudanças na distribuição do pessoal, incluindo
férias e outras, para o bom desempenho da corporação;

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d) Cumprir e fazer cumprir as `N.G.A.` - Normas Gerais de Ação e Manuais de
Instrução.

III - Quanto à representação:


a) Representar o Comandante da Corporação, quando designado;
b) Acompanhar pessoalmente ocorrências de ordem policial, jurídica ou
administrativa que envolvem componentes da Corporação, com a devida
autorização do Comandante;
c) Assinar documentos ou tomar providências de caráter urgente na ausência ou
impedimento ocasional do Comandante, dando-lhe conhecimento oportunamente;
d)Auscultar o público interno e externo.
e) Cumprir/fazer cumprir as N.G.A. - Normas Gerais de Ação e Manuais de Instrução.

SUBSEÇÃO III
DO INSPETOR DE ÁREA DA GM

Art. 15 - Ao Inspetor de Área da GM compete:

I - Distribuir as tarefas dos Inspetores, e transmitir a estes as ordens emanadas do


Comando da Corporação;

II - Fiscalizar o trato dos Guarda Municipais para com o público;

III - Inspecionar o emprego do armamento;

IV - Encaminhar ao Comandante ou Inspetor Geral as dúvidas e os conflitos que não


possa solucionar;

V - Fiscalizar e fazer rondas periódicas nos postos de serviço da GM;

VI - Prestar assistência ao Inspetor Geral quando este solicitar;

VII - Elaborar relatórios mensais e anuais, relativos às atividades de sua Seção;

VIII - Cumprir e fazer cumprir as N.G.A - Normas Gerais de Ação e Manuais de


Instrução.

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SUBSEÇÃO IV
DO INSPETOR DA GM

Art. 16 - Ao Inspetor, compete:

I - Distribuir as tarefas dos Guardas Municipais, e transmitir a estes as ordens


emanadas do Comando.

II - Inspecionar o emprego do armamento;

III - Fiscalizar e fazer rondas permanentes nos postos de serviço da GM;

IV - Orientar diretamente os Guardas Municipais nas situações decorrentes de suas


atividades;

V - Fiscalizar a atuação dos Guardas Municipais;

VI - Inspecionar a apresentação individual dos Guardas Municipais;

VII - Intermediar a colaboração entre os Guardas Municipais e os servidores de


outros órgãos públicos;

VIII - Fornecer toda a orientação possível aos Guardas Municipais no desempenho


de suas atribuições;

IX - Prestar assistência direta aos Inspetores de Área;

X - Exercer outras atividades técnicas determinadas pelo Gabinete de Comando;

XI- Cumprir/fazer cumprir as N.G.A - Normas Gerais de Ação e Manuais de Instrução.

SUBSEÇÃO V
DO GM

Art. 17 - Ao GM Masculino e Feminino, compete:

I - Fiscalizar as áreas de acesso a edifícios municipais, evitando aglomerações,


estacionamento indevido de veículos e permanência de pessoas inconvenientes;

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II - Fiscalizar a entrada de pessoas e veículos nas dependências de edifícios
municipais, examinando, conforme o caso, as autorizações para ingresso, impedindo
a entrada de pessoas estranhas, identificando eventuais situações suspeitas e
tomando as providências cabíveis para garantir a segurança do local;

III - Fiscalizar o estacionamento de veículos em passeios, calçadas, praças e outros


locais sob sua jurisdição;

IV - Policiar logradouros e outras áreas de responsabilidade da Prefeitura, a fim de


evitar depredações, roubos, danos em jardins e brinquedos públicos e qualquer
outro tipo de agressão ao patrimônio municipal;

V - Alertar moradores e transeuntes para qualquer fato ou circunstância que lhes


possa trazer prejuízo ou perigo;

VI - Prestar informações e socorrer populares, quando solicitado;

VII - Entregar ao seu superior objetos de outras pessoas que, por qualquer modo,
venham a cair em seu poder;

VIII - Articular-se imediatamente com seu superior, sempre que suspeitar de


irregularidades na área sob sua jurisdição;

IX - Acompanhar a chefia imediata no desempenho de suas missões;

X - Registrar diariamente as ocorrências verificadas em sua jornada de trabalho;

XI - Zelar por sua aparência pessoal, mantendo o uniforme em prefeitas condições


de uso, bem como pela guarda e conservação dos objetos necessários ao exercício
de suas atividades;

XII - Executar outras atribuições afins;

XIII - Cumprir as N.G.A - Normas Gerais de Ação e Manuais de Instrução.

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Seção II
Da Seção de Apoio Administrativo e Logístico

Art. 18 - A Seção de Apoio Administrativo e Logístico será responsável pelo serviço


burocrático da GM, competindo-lhe:

I - Controlar a programação de férias e frequência de todo o efetivo da GM;

II - Elaborar e controlar o prontuário dos Guardas Municipais;

III - Elaborar as escalas de serviços dos Guardas Municipais;

IV - Executar a programação das atividades da administração de pessoal;

V - Registrar os bens patrimoniais do Departamento;

VI - Executar todas as atividades financeiras do Departamento;

VII - Colaborar com a assistência do Gabinete de Comando na elaboração da


proposta orçamentária;

VIII - Organizar e manter atualizado o arquivo de documentos do Departamento;

IX - Executar as atividades de protocolo;

X - Executar outros serviços gerais que se fizerem necessários;

XI - Elaborar relatórios mensais e anuais, relativos às suas atividades;

XII - Apoiar os trabalhos da Comissão de Ética e Disciplina;

XIII - Providenciar, quando necessário, alimentação ao pessoal de serviço;

XIV - Executar todos os demais serviços administrativos;

XV - Registrar, controlar e manter atualizado o fluxo de entrada e saída de materiais


e equipamentos de distribuição diária;

XVI - Manter os materiais e equipamentos sob sua responsabilidade;

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XVII - Registrar em planilhas específicas os disparos das armas de fogo do
Departamento;

XVIII - Controlar e arquivar as fichas de controle dos veículos do Departamento;

XIX - Manter os veículos em condições de funcionamento;

XX - Fiscalizar os serviços de limpeza das instalações do Departamento;

XXI - Manter em condições de uso os equipamentos de segurança contra incêndios


do Departamento;

XXII - Controlar, armazenar e distribuir materiais de expediente, uniformes e


acessórios.

Seção III
Da Seção de Instrução, ética e Disciplina

Art. 19 - A Seção de Instrução, Ética e Disciplina destina-se à disciplina, formação,


aperfeiçoamento e especialização dos Guardas Municipais, cabendo-lhe:

I - Manter a ordem, asseio e disciplina do Departamento;

II - Manter e fiscalizar a ordem, o asseio e a higiene dos postos de trabalhos dos


Guardas Municipais;

III - Coordenar as atividades de ensino e instrução;

IV - Apresentar proposta de plano de ensino para os cursos de formação, ingresso e


ascensão na carreira e reciclagens dos demais Guardas Municipais;

V - Apresentar proposta e coordenar novos cursos de extensão profissional e


especialização;

VI - Controlar a frequência e aproveitamento dos Guardas Municipais nos cursos de


reciclagem, formação e especialização;

VII - Organizar a biblioteca da Seção;

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VIII - Controlar a frequência de instrutores, bem como providenciar a substituição
destes junto ao Gabinete do Comando, quando necessário;

IX - Elaborar calendário e programação dos cursos.

§ 1º - Os instrutores pertencentes à GM deverão ter formação específica


comprovada;

§ 2º - Os instrutores não pertencentes à Corporação serão contratados e


devidamente remunerados, obedecidas as formalidades legais, com formação
específica comprovada, aprovados pelo Prefeito Municipal, indicados pelo
Comandante da GM, ouvido o Secretário Municipal de Administração;

§ 3º - O programa dos cursos de formação, ascensão, especialização e reciclagem da


carreira da GM obedecerá ao estabelecido em regulamento.

Seção IV
Do Grupamento de Proteção ao Patrimônio

Art. 20 - O Grupamento de Proteção ao Patrimônio é responsável pela proteção aos


bens do município e de fluxo de mensagens e manutenção de todo sistema de rádio
comunicação da GM, cabendo-lhe:

I - Exercer a vigilância interna e externa sobre os próprios municipais, estações e


terminais viários, parques, praças, jardins, escolas, creches ginásios, postos de
saúde, museus, bibliotecas, cemitérios, feiras livres e áreas de estacionamento no
sentido de:

a) Protegê-los dos crimes contra o patrimônio;

b) Prevenir a ocorrência, internamente de qualquer ilícito penal;

c) Controlar a entrada e a saída de veículos;

d) Prevenir sinistros;

e) Coibir ato de vandalismo e danos ao patrimônio;

f) Responder ao acionamento dos alarmes monitorados diuturnamente;

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g) Manter atualizada relação de permissionários residentes nos próprios
municipais.

II - Promover a fiscalização da utilização adequada dos parques, jardins, praças e


outros bens de domínio público, evitando sua depredação;

III - Centralizar, controlar e fiscalizar o sistema de rádio comunicação e telefonia;

IV - Intermediar, transmitir, receber, retransmitir e apoiar pelo sistema de rádio


comunicação, todos os serviços em campo;

V - Registrar e manter atualizadas as planilhas de controle de mensagens,


atendimentos e viaturas;

VI - Acionar os recursos necessários a fim de normalizar ocorrências que exijam


atendimento urgente, informando imediatamente ou assim que possível o Inspetor
de Serviço;

VII - As normas de operação do sistema de rádio comunicação observarão às


disposições estabelecidas pelo órgão competente.

Seção V
Do Grupamento da Ronda Escolar

Art. 21 - O Grupamento da Ronda Escolar será responsável pela segurança de


escolas, creches, cabendo-lhe:

I - Promover a segurança à integridade física das comunidades escolares, creches,


bem como proteger o patrimônio público;

II - Executar a fiscalização e controle do trânsito nas imediações das escolas e


creches, em conjunto com o órgão de trânsito municipal;

III - Responder ao acionamento dos alarmes monitorados durante o expediente das


escolas e creches.

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Seção VI
Do Grupamento de Apoio Móvel

Art. 22 - O Grupamento de Apoio Móvel será responsável pelas ações especiais em


eventos, situações de risco e emergência, apoio aos demais Grupamentos, apoio aos
funcionários no exercício do poder de polícia administrativa do município, cabendo-
lhe ainda:

I - Apoiar, orientar, informar e encaminhar o turista;

II - Prestar colaboração à defesa civil, bem como, na prevenção e combate a


incêndios, inundações e outras atividades de vigilância e fiscalização que lhe forem
atribuídas;

III - Prestar segurança pessoal a autoridades municipais, quando designados pelo


Departamento;

IV - Responder ao acionamento dos alarmes monitorados diuturnamente.

Seção VII
Do Grupamento de Defesa Ambiental

Art. 23 - O Grupamento de Defesa Ambiental será responsável pelas ações de


proteção ao ambiente natural do município, cabendo-lhe ainda:

I - Promover a vigilância das áreas de preservação do patrimônio natural do


município, bem como a defesa da flora, fauna e meio ambiente;

II - Apreender equipamentos, objetos e utensílios de qualquer natureza


potencialmente nocivos a fauna e a flora;

III - Recolher aos órgãos competentes, animais, vegetais e minerais irregularmente


extraídos por infratores, bem como, equipamentos utilizados.

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CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS AUXILIARES
Seção I
Da Comissão de Ética e Disciplina (CED)
SUBSEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO

Art. 24 - Para apuração e parecer de transgressões disciplinares de natureza grave


ou de qualquer natureza, a pedido do Comandante da GM, os guardas municipais
ficam sujeitos à Comissão de Ética e Disciplina - CED, através de competente
procedimento administrativo.

Parágrafo Único - Nos casos de recurso, a CED, deverá apurar os fatos e emitir seu
parecer, válido somente para as penas impostas, onde não houve apreciação
anterior pela CED.

Art. 25 - A Comissão de Ética e Disciplina será composta por 03 (três) membros e


respectivos suplentes, todos integrantes da corporação, nomeados pelo Secretário
Municipal de Administração, a saber:

I - 01 (um) servidor indicado pelo Comandante da GM;

II - 01 (um) servidor indicado pelo SFPMSL;

III - 01 (um) servidor indicado pela AGMSL;

IV - Os indicados nos itens acima deverão ser iguais ou superiores hierarquicamente


ao julgado, devendo estar enquadrado no comportamento bom ou acima.

Parágrafo Único - Caso as entidades acima não indicarem representantes no prazo


de 10 dias após a notificação, será indicado substituto pelo Comandante da GM.

SUBSEÇÃO II
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA CED

Art. 26 - Os membros da CED, dedicar-se-ão em período integral às atividades da


Comissão, cabendo-lhes acompanhar todo o processo e curso das diligências.

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Art. 27 - Para a execução dos trabalhos burocráticos e administrativos relativos à
CED, serão designados servidores para compor o seu quadro.

Art. 28 - No caso da CED emitir parecer por aplicar a pena de demissão prevista no
Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, o Secretário Municipal de
Administração poderá solicitar a instauração do Processo Disciplinar.

Art. 29 - Se julgar necessário a CED poderá solicitar o afastamento preventivo do


acusado, conforme prescreve o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.

TÍTULO IV
DO PROVIMENTO DE CARGOS DA CLASSE INICIAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 30 - O ingresso no cargo de GM será realizado através de concurso público, com


fases diversificadas e formação programática própria, dotados de caráter
classificatório e eliminatório.

§ 1º - O concurso público para o cargo de GM terá três fases:

I - prova de capacidade física, com caráter classificatório;

II - prova de conhecimentos, escrita e oral, com caráter classificatório;

III - curso de formação técnico-profissional, com caráter eliminatório.

§ 2º - Haverá exame de saúde, de aptidão física e mental, com caráter eliminatório;

§ 3º - Haverá investigação social da vida pregressa do candidato, em qualquer fase


do concurso público, com caráter eliminatório;

§ 4º - O edital do concurso conterá os requisitos, com detalhes, a serem satisfeitos


pelos candidatos, e as condições gerais de aprovação.

§ 5º - O grau de classificação será apurado de acordo com as normas do concurso


público e do curso de formação técnico-profissional.

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§ 6º - O curso de formação técnico-profissional poderá ser substituído, a critério do
comando da GM, pelo curso de formação de vigilantes, devidamente reconhecido
pelo Grupamento de Supervisão de Vigilância e Guarda.

Art. 31 - Fica a cargo do Departamento de Pessoal da Prefeitura Municipal a


organização e realização dos concursos de ingresso à Corporação, bem como a
efetivação do provimento de cargos da GM.

Art. 32 - A nomeação obedecerá a ordem de classificação no concurso e será


efetuada gradativamente, na medida das necessidades da Administração Pública
Municipal.

CAPÍTULO II
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 33 - O estágio probatório dos Guardas Municipais será regido conforme a Lei
Municipal nº 4578, de 21 de Dezembro de 1998:

“Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de


provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período
de trinta e seis (36) meses, durante o qual a sua aptidão,
capacidade e desempenho serão objeto de avaliação por
Comissão Especial designada para esse fim, com vista à aquisição
de estabilidade, observados os seguintes quesitos:

I - assiduidade;

II - pontualidade;

III - disciplina;

IV - eficiência;

V - responsabilidade;

VI – relacionamento”.

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TITULO V
DO UNIFORME E EQUIPAMENTOS
CAPÍTULO I
DO UNIFORME

Art. 34 - Fica estabelecida a cor azul marinho, em tecido de primeira qualidade, para
a confecção dos uniformes.

Art. 35 - O uniforme para o uso em serviço diurno e noturno, compõem-se de:

I - Boné em tecido azul marinho com o distintivo da GM;

II - Camiseta de cor branca;

III - Camisa de manga curta ou longa, com botões azul marinho nos dois bolsos e
lapelas nos ombros;

IV - Calça modelo bombacho, com quatro bolsos, sendo dois externos nas pernas e
dois externos na parte de trás;

V - Cordão para apito na cor amarelo;

VI - Meias tipo simples na cor preta;

VII - Coturno de lona ou sapato social de cor preta;

VIII - Japona modelo simples de cor azul marinho, para o uso nas estações mais frias;

IX - Cinta com fivela de cor preta;

X - Tarja de identificação na cor branca, com o nome do GM e a tipagem sanguínea;

XI - As insígnias e os brevês dos cursos, deverão ser costurados conforme as


especificações abaixo:
a) Braço direito da camisa: Listel da GM mais a bandeira do município;
b) Braço esquerdo da camisa: dois listeis, sendo um da origem e outro de curso e o
Distintivo da GM;
c) No peito, lado esquerdo da camisa: Brasão da GM em metal fixado por meio de
velcro;

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d) No peito, lado direito da camisa: Tarja de identificação em cima os breves ou
barretas de cursos até o máximo de três.

XII - Os Guardas Municipais detentores de funções gratificadas, usarão luvas nas


lapelas das camisas, contendo o brasão do município e barretas correspondentes
amarelas.

Art. 36 - O Comandante da GM de São Leopoldo poderá sugerir a criação de novos


modelos de uniforme, bem como alterações no já existente, respeitando sempre as
normas baixadas pelas Forças Armadas que regulamentam o uso do uniforme por
entidades civis.

Art. 37 - Os servidores da GM receberão 02 uniformes completos de forma gratuita,


ficando a sua inteira responsabilidade à conservação.

§ 1º - A reposição do uniforme ocorrerá a cada ano.

§ 2º - Em caso de extravio ou má conservação, a reposição do uniforme será às


expensas do servidor da GM.

CAPITULO II
DA PROIBIÇÃO DO USO DO UNIFORME

Art. 38 - O Comandante da GM poderá proibir o uso do uniforme e equipamentos


complementares, ao GM que:

I - Estiver disciplinarmente afastado da função, enquanto durar o afastamento;

II - Exercer atividades consideradas incompatíveis com a função de GM ou cometer


faltas reiteradas as instruções;

III - Mostrar-se refratário à disciplina;

IV - For de reconhecida pratica de incontinência publica escandalosa, prática de


jogos proibidos ou de embriaguez habitual em serviço ou fora dele.

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CAPÍTULO III
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL

Art. 39 - O GM deverá apresentar-se ao serviço com o uniforme limpo, devidamente


passado, em perfeito estado, com coturnos devidamente limpos e engraxados e a
fivela da cinta devidamente lustrada. A camisa será usada por dentro das calças,
arrumada de forma a causar boa impressão. As calças serão usadas por dentro do
cano de coturno.

Art. 40 - O GM deverá apresentar-se ao serviço com o cabelo limpo, aparado


igualmente, por inteiro, de forma que não sobreponha as orelhas. As Guardas
Municipais Femininas deverão apresentar-se ao serviço com o cabelo limpo,
totalmente preso em forma de coque, de maneira que não sobreponha as orelhas.

Art. 41 - O GM deverá apresentar-se ao serviço com a barba cortada diariamente,


não sendo permitido o uso de cavanhaques. O bigode deverá ser aparado na altura
do lábio superior.

CAPITULO IV
DO ARMAMENTO

Art. 42 - A GM de São Leopoldo, uma vez autorizada a adquirir e portar armas,


comprovado estar o GM habilitado em curso específico ao uso de armas, devera
equipar-se de cinturão completo com coldre; revolver calibre 38 ou outro tipo de
armamento que a legislação específica autorizar; baleiro fechado, porta bastão,
porta algema, porta gás e como complemento algema, bastão, gás e apito.

TÍTULO VI
DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS
CAPÍTULO I
DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS EM GERAL

Art. 43 - O GM receberá, além de seus vencimentos básicos, gratificação de risco de


vida, pelo exercício da atividade, no valor de 30% (trinta por cento) sobre o
vencimento básico da categoria, nível V, padrão A.

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TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 44 - Os direitos, deveres e proibições do pessoal integrante do serviço da GM


são os previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.

Parágrafo Único - Este Regimento Interno especifica deveres, proibições e


penalidades impostas aos servidores da GM.

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA

Art. 45 - A disciplina se define como o respeito voluntário às leis, aos regulamentos,


as normas e aos preceitos estabelecidos pelas autoridades competentes, visando
direcionar os procedimentos para a ordem interna da corporação.

Parágrafo Único - São manifestações da disciplina:

I - A obediência às ordens superiores;

II - A correção de atitude;

III - A obediência às leis e aos regulamentos;

IV - A dedicação plena ao serviço.

Art. 46 - Entende-se por hierarquia a posição da autoridade e a subordinação em


níveis diferentes, dentro da estrutura da corporação, de acordo com as leis e
regulamentos pertinentes.

Parágrafo Único - A posição hierárquica disciplinar na GM de São Leopoldo é


estabelecida na seguinte escala decrescente:

I - Prefeito Municipal;

II - Secretário Municipal de Administração;

III - Comandante da GM;

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IV - Inspetor Geral da GM;

V - Inspetor de Área;

VI - Inspetor;

VII - GM Masculino/Feminino.

Art. 47 - A precedência hierárquica no serviço da GM obedece às seguintes regras


básicas:

I - Em igualdade de graduação tem precedência o servidor que contar com maior


tempo de efetivo serviço na graduação;

II - Se ainda persistir a igualdade, tem precedência aquele que contar com maior
tempo de efetivo serviço na Guarda e, em seguida o de maior idade;

III - Em se tratando de Guardas Municipais de uma mesma turma tem precedência


aquele que contar com maior tempo de efetivo serviço na graduação;

IV - Se ainda persistir a igualdade, tem precedência àquele que tenha obtido melhor
classificação final no concurso público;

V - Se houver Curso de Formação da GM, tem precedência aquele que obtiver melhor
classificação no referido curso, ficando o item acima sem validade.

CAPÍTULO II
DA ESFERA DE AÇÃO DISCIPLINAR

Art. 48 - Consideram-se Guardas de modo genérico, todos que usarem uniforme da


corporação.

Art. 49 - Os Guardas Municipais estarão sempre subordinados à disciplina básica da


corporação onde quer que exerçam suas atividades profissionais e/ou quando
estiverem uniformizados.

Art. 50 - São competentes para a aplicação de penas e concessão de recompensas


previstas neste regulamento as seguintes autoridades, conforme o quadro a seguir:

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§ 1º - Os Inspetores, ao desejarem em elogiar subordinados, encaminharão proposta


de elogio ao Comandante da GM, para que este o avalie.

§ 2º - Todos os componentes da GM são obrigados a comunicar ao chefe imediato no


menor prazo possível qualquer falta do seu igual ou subordinado, se não for
competente para puni-lo.

§ 3º - A autoridade superior poderá avocar a qualquer tempo a competência


delegada a autoridade que lhe for inferior.

§ 4º - A consideração e o apreço são fundamentais à formação e ao convívio dos


Guardas Municipais, devendo propiciar relações sociais, cordiais entre todos e em
particular entre os do mesmo círculo.

§ 5º - A civilidade é parte da educação do GM, sendo de interesse vital para a


disciplina consciente. Importa ao superior tratar o subordinado com urbanismo e
justiça e ao subordinado, tratar com respeito e deferência.

§ 6º - As demonstrações de apreço e camaradagem praticadas entre os membros da


GM serão também dispensadas aos componentes de corporações congêneres de
outros municípios.

§ 7º - A autoridade superior deve estar presente, sobretudo para garantir a


liberdade e a igualdade de todos, evitando a anarquia.

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CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES

Art. 51 - Infração disciplinar é toda violação dos deveres e proibições do servidor da


GM e, genericamente dos preceitos de civilidade, urbanidade e normas morais.

Art. 52 - Constituem infração disciplinar:

I - Ações e omissões contrárias a disciplina básica da corporação, especificadas neste


capítulo;

II - Ações ou omissões não especificadas neste regulamento que atendem contra a


honra pessoal, o pudor do servidor, o decoro da classe ou o sentimento do dever e
outras prescrições, normas ou disposições, bem como as ações e omissões
praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidas por autoridade
competente.

Art. 53 - As infrações disciplinares previstas neste Regulamento classificam-se


segundo sua intensidade em:

I - Leves (L);

II - Médias (M);

III - Graves (G).

Art. 54 - As infrações disciplinares obedecidos as classificações de intensidade de


cada uma são:

I - LEVES (Sujeita a advertência):

1. Deixar de apresentar-se ao seu chefe imediato ao comparecer para qualquer


serviço ou missão da qual deva participar;

2. Chegar atrasado para qualquer missão de serviço sem causa justificada;

3. Deixar de comunicar ao superior o cumprimento da ordem recebida;

4. Permutar serviço sem autorização de quem de direito;

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5. Não ter devido asseio próprio ou coletivo e com o material ou uniforme sob sua
responsabilidade;

6. Permanecer em repartições ou outros locais de trabalho diferente do seu ou em


horário em que não estiver de serviço, sem autorização do respectivo chefe ou sem
outros motivos funcionais;

7. Conversar ou promover ruído em ocasiões ou lugares onde seja vedado;

8. Conversar, sentar-se e/ou fumar no posto de serviço, quando isto for proibido;

9. Fumar em presença de tropa formada ou em solenidade;

10. Sobrepor ao uniforme, insígnias, medalhas, distintivos ou quaisquer outros


símbolos de entidades religiosas, políticas, militares e protestos, sem autorização da
autoridade competente;

11. Ser indiscreto com assuntos de natureza oficial, cuja divulgação possa redundar
em prejuízo à disciplina e à ordem interna;

12. Sobrepor ao uniforme comenda ou condecoração da corporação quando não


credenciado oficialmente;

13. Andar com uniforme alterado, reincidentemente desabotoado ou mal ajustado


ao corpo.

II - LEVES (advertência até suspensão):

14. Comparecer ao serviço ou as solenidades com uniforme diferente do previsto;

15. Usar de linguagem vulgar ao tratar com superiores, subordinados e autoridades


ou em local onde tal procedimento não seja recomendável;

16. Deixar de apresentar-se (Inspetores) ao Comandante no início do expediente


quando dele participar ou ao assumir serviço interno;

17. Deixar de proceder cumprimento pela forma convencional conforme dispõe o


art. 71 deste Regimento Interno;

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18. Utilizar subordinados para tarefas estranhas a função ou de caráter particular;

19. Usar joias ou outros adereços que prejudiquem a apresentação pessoal quando
uniformizado;

20. Fazer a manutenção, reparo ou tentar fazê-lo sem autorização, de material que
esteja sob sua responsabilidade;

21. Comparecer uniformizado em manifestações, reuniões ou em locais estranhos


ao serviço;

22. Deixar com pessoas estranhas sua carteira de identificação funcional;

23. Deixar de comunicar ao chefe imediato, objeto achado ou aprendido, que lhe
venha às mãos em razão de sua função;

24. Não devolver material e/ou o uniforme ou atrasar sua devolução quando o
mesmo for solicitado;

25. Usar o uniforme, combinando suas peças com trajes civis ou vice-versa, estando
ou não de serviço;

26. Assumir o posto sem estar devidamente uniformizado, salvo com autorização da
autoridade competente;

27. Adentrar ou permanecer nas dependências do Departamento da Guarda, com


vestimenta inadequada, em dias de folga ou não;

28. Usar uniforme, quando de folga ou sem autorização da autoridade competente;

29. Deixar de zelar por seus uniformes bem como pela correta apresentação de seus
subordinados;

30. Usar cabelos fora do padrão especificado, barba crescida, bigode mal aparado,
unhas longas, quando uniformizado;

31. Deixar de proceder conforme preconiza o regulamento de sinais de respeito.

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III - DE INTENSIDADE MÉDIA:

32. Utilizar-se do anonimato para qualquer fim em prejuízo do serviço, da


administração e da disciplina;

33. Concorrer para a discórdia e a desarmonia entre colegas, superiores e ou


subordinados;

34. Deixar de comunicar falta ou irregularidades que presenciar ou de que tiver


conhecimento a quem tenha competência para reprimi-la;

35. Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas legais na esfera de suas


atribuições;

36. Retardar a execução de qualquer ordem ou recomendações legal;

37. Deixar de comunicar, com antecedência prevista a impossibilidade de


comparecer ao serviço ou a repartição onde trabalha ou não procede a isto, por
qualquer meio logo que possível;

38. Faltar ao serviço, ao expediente ou instrução, quando convocado, sem causa


justificável;

39. Portar-se sem compostura em lugar público;

40. Viajar sentado, estando uniformizado, em veículos de transporte coletivo,


estando de pé senhoras idosas ou grávidas, enfermos, pessoas portadoras de
defeitos físicos, com crianças no colo, ou autoridades e superiores hierárquicos.

41. Frequentar lugares incompatíveis com o decoro da classe, quando uniformizado;

42. Receber visitas no posto de serviço ou distrair-se com assuntos estranhos ao


trabalho;

43. Repreender de forma humilhante subordinado, na presença de igual ou superior;

44. Divulgar decisão, despachos, ordem ou informação antes da respectiva


publicação;

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45. Deixar de comunicar ao superior imediato, estragos ou extravios de
equipamentos, armamento, uniforme ou material a seu encargo ou sob sua
responsabilidade;

46. Utilizar aparelho de comunicação da corporação ou do posto de serviço, para fins


particulares sem a prévia autorização;

47. Deixar de comunicar ao superior hierárquico quando estiver envolvido em


acidente de trânsito com veículos oficiais;

48. Deixar de atender reclamações do subordinado ou impedi-lo de recorrer à


autoridade superior, quando a intervenção se torna indispensável;

49. Deixar de auxiliar companheiro envolvido com ocorrência;

50. Deixar de assumir a responsabilidade de seus atos ou de subordinados, que


agirem em cumprimento de suas ordens funcionalmente;

51. Recusar-se auxiliar as autoridades públicas ou seus agentes, que estejam no


exercício de suas funções e que em virtude destas, necessitem de seu auxílio
imediato;

52. Utilizar veículo oficial da GM para fins particulares sem autorização;

53. Não zelar pela manutenção das viaturas sob sua responsabilidade, conforme
ficha de inspeção;

54. Contrariar as regras de trânsito previstas no Código de Trânsito Brasileiro;

55. Faltar a convocação para ensaios e desfiles;

56. Portar arma da GM fora do horário de serviço, sem autorização de quem de


direito;

57. Municiar o armamento em local não apropriado;

58. Exibir arma sem necessidade perante o público;

59. Danificar armamento intencionalmente;

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60. Portar e/ou utilizar-se de armas, equipamento não regulamentar, sem estar
autorizado;

61. Exercer atividades estranhas a sua função no posto de serviço;

62. Comparecer a qualquer ato ou local de serviço ou solenidade sem uniforme


quando tenha sido determinado seu uso;

63. Deixar de cumprir as prescrições regulamentares com respeito a entrada e a


permanência de pessoas estranhas a repartição;

64. Adentrar em recinto reservado a superior ou onde este se encontre ou trabalhe


sem ordem deste;

65. Adentrar em dependências do serviço quando lhe for vedado;

66. Negar-se a receber material destinado ao serviço que deva executar ou qualquer
outro que deva ficar sob sua guarda;

67. Dirigir petições ou memoriais a qualquer autoridade superior sobre assuntos da


alçada do Comandante da GM, salvo em grau de recurso na forma prevista em leis e
regulamentos;

68. Prestar falsas informações a superior, deliberada ou intencionalmente,


induzindo-o a erros;

69. Dirigir viatura oficial da corporação sem autorização ou sem estar habilitado,
salvo em situações excepcionais, devidamente justificadas;

70. Apresentar queixa sem fundamento contra superior e/ou subordinado.

IV - DAS FALTAS GRAVES:

71. Faltar com a verdade;

72. Deixar de punir o transgressor de disciplina;

73. Concorrer para a não obediência a qualquer ordem legal de autoridade


competente;

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74. Simular doença para esquivar-se ao cumprimento do dever funcional;

75. Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção em qualquer serviço;

76. Afastar-se de qualquer lugar em que deva permanecer por força de disposição
legal ou ordem superior;

77. Realizar transação pecuniária, envolvendo assuntos de serviço, bens


pertencentes à Fazenda Pública Municipal ou material proibido dentro ou fora da
corporação;

78. Representar a corporação sem estar para isso credenciado;

79. Tomar compromisso pelo Departamento sem estar para isso autorizado;

80. Danificar ou extraviar ou não zelar corretamente por qualquer material público
que esteja sob sua guarda;

81. Fazer mal uso de arma de fogo ou dispara-la por negligência ou imprudência,
quando em serviço;

82. Espalhar boatos ou notícias falsas em prejuízo da ordem e da disciplina interna


da GM;

83. Provocar ou dar causa a alarme injustificável, voluntariamente;

84. Usar de ação física ou moral contra subordinado (ou vice-versa) a não ser
quando no estrito cumprimento do dever e da disciplina ou da ordem pública;

85. Participar de jogos proibidos ou jogar a dinheiro nos postos de serviço ou nas
instalações da GM;

86. Ameaçar ou punir pessoal da GM com a finalidade de obrigá-lo a praticar


qualquer ato não oficial e sem ordem da Autoridade competente;

87. Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desrespeitosa a seu superior;

88. Desrespeitar ato de autoridade superior;

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89. Ofender, provocar ou desafiar superior;

90. Ofender, provocar ou desafiar seu igual ou subordinado;

91. Ofender a moral e os bons costumes por atos, palavras ou gestos;

92. Ter em seu poder, ou introduzir inflamáveis e explosivos em repartições da


corporação e/ou postos de serviço, sem autorização da autoridade competente;

93. Ter em poder/consumir/introduzir bebidas alcoólicas em dependências da GM;

94. Embriagar-se com bebida alcoólica ou qualquer outro produto tóxico, quando de
serviço e/ou uniformizado;

95. Receber benefícios/favores/propinas por serviços prestados em razão da função


que exerce ou cobrar qualquer bônus ou taxa pelo serviço que presta como GM;

96. Adulterar qualquer espécie de documento em proveito próprio ou alheio;

97. Usar de violência desnecessária no exercício de suas funções;

98. Maltratar qualquer pessoa sob sua guarda;

99. Deixar de preservar o local de crime;

100. Fazer manifestações de apreço ou desapreço, em repartição pública;

101. Valer-se da qualidade de guarda, para perseguir desafeto;

102. Aliciar, ameaçar ou coagir membros, peritos, partes ou testemunhas que


funcionarem em sindicância, inquérito administrativo ou processo judicial;

103. Importar ou exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,


expor à venda ou oferecer, fornecer ainda que gratuitamente, ter em depósito,
transportar, trazer consigo, guarda, prescrever, ministrar ou entregar, de qualquer
forma, a consumo, substância entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar;

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104. Faltar a convocação em casos de calamidade pública, sem justificativa;

105. Praticar agiotagem;

106. Dormir no posto de serviço salvo autorizado, quando a carga horária o exigir;

107. Dar conhecimento de fatos, assuntos ou documentos da corporação a quem


deles não deva ter ciência ou não tenha atribuições para eles intervir;

Art. 55 - Quanto ao cumprimento regulamentar:

I - O cumprimento regulamentar é o movimento enérgico executado com a mão


direita, espalmada, dedos unidos elevado à altura da fronte, formando um ângulo de
45º entre o braço e o ante braço;

II - O cumprimento será obrigatório na abordagem de condutores de veículos


durante os serviços de trânsito;

III - O cumprimento será voluntário entre os membros da corporação.

CAPÍTULO IV
DO JULGAMENTO

Art. 56 - O julgamento das infrações será procedido de uma análise que considere:

I - Os antecedentes do infrator;

II - As causas que as determinaram;

III - A natureza dos fatos ou de atos que as envolvam;

IV - As consequências que delas possam advir.

Art. 57 - No julgamento das infrações serão levadas em consideração causas que as


justifiquem, atenuem ou agravem.

Art. 58 - A infração pode ser justificada ou atenuada:

I - Quando cometida na prática de ação meritória, no interesse do serviço;

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II - Quando praticada em legítima defesa própria ou de outrem;

III - Quando cometida com uso da força, por serem imperativos para corrigir o
subordinado a cumprir seu dever de ofício ou disciplinar;

IV - Quando cometida por motivo de força maior plenamente comprovado;

V - Quando cometida, se comprovado, por ignorância às normas proibitivas;

VI - Se cometidas em obediência à ordem superior.

Art. 59 - São circunstâncias atenuantes das infrações disciplinares:

I - O bom, ótimo e excepcional comportamento;

II - Relevantes serviços prestados;

III - Se estas ocorrerem:


a) Para evitar mal maior;
b) Em defesa de direito próprio ou de outrem;
c) Por falta de prática no serviço.

Art. 60 - São circunstâncias agravantes das infrações:

I - Mal comportamento;

II - Prática simultânea ou conexão de duas ou mais infrações;

III - Reincidência;

IV - Conluio de duas ou mais pessoas;

V - Se estas ocorrerem:
a) Em presença de superior ou subordinado;
b) Com abuso de autoridade;
c) Premeditadamente;
d) Em público.

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CAPÍTULO V
DAS PENAS DISCIPLINARES

Art. 61 - A pena disciplinar objetiva fortalecer a disciplina do trabalho e a ordem


administrativa interna.

Parágrafo Único - A pena disciplinar visará o benefício educativo do punido e do


agrupamento a que pertence.

Art. 62 - As penas disciplinares a que se sujeitam os servidores da GM são as


seguintes por ordem crescente:

I - Advertência verbal;

II - Advertência por escrito;

III - Suspensão até 30 (trinta) dias;

IV - Exoneração ou demissão.

Art. 63 - As penas disciplinares, exceto a de advertência verbal, deverão ser


oficializadas pela autoridade competente, através de escritas divulgadas e
registradas no dossiê do punido.

Parágrafo Único - As penas aplicadas reservadamente deverão ser divulgadas


apenas no âmbito de quem dela possa ou deva tomar conhecimento.

Art. 64 - A aplicação da punição obedecerá às seguintes regras:

I - Será proporcional à infração cometida;

II - A infração de natureza leve variará da pena de advertência a de 05 (cinco) dias


de suspensão;

III - A infração de natureza média variará de 06 (seis) à 15 (quinze) dias de


suspensão;

IV - A infração de natureza grave variará de 16 (dezesseis) à 30 (trinta) dias de


suspensão e se o fato se configurar mais grave, a pena de demissão.

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Art. 65 - Na aplicação das penas, o julgador deve basear-se nas infrações cometidas,
nas circunstâncias atenuantes e agravantes e no seu senso de justiça, nunca agindo
por instinto ou por decorrência de razões pessoais.

Art. 66 - O enquadramento do infrator é a caracterização da (s) infração (s) cometida


(s), contendo os seguintes elementos:

I - Infrações, de forma sintética e em termos precisos;

II - Relação dos artigos infringidos;

III - Atenuantes;

IV - Agravantes;

V - Classificação geral da Infração;

VI - Punição imposta, início e término;

VII - Classificação do comportamento após a punição.

Art. 67 - Quadro de aplicação das penas disciplinares:

I - Na hipótese de ocorrer a 1ª reincidência, a pena cometida não poderá ser inferior


a pena anteriormente aplicada.

II - Na hipótese de ocorrer a 2ª reincidência, a pena aplicada será o dobro da anterior


e assim sucessivamente, até o máximo de 30 dias observando-se as circunstâncias
atenuantes e agravantes.

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CAPÍTULO VI
DA APRESENTAÇÃO DE RECURSOS

Art. 68 - Interpor recurso disciplinar é um direito concedido ao GM e aos demais


funcionários da GM que se julguem prejudicados, ofendidos ou injustiçados por
superior hierárquico, na esfera disciplinar interna.

§ 1º - Considera-se recurso disciplinar o pedido de reconsideração de ato,


encaminhado pelo servidor da GM ao Comandante ou a autoridade superior,
requerendo reconsideração de atos de punição disciplinar que o atingiram.

§ 2º - A reconsideração de ato encaminhar-se-á, em forma de requerimento, a


autoridade que puniu, através do chefe imediato do servidor.

§ 3º - O pedido de reconsideração de ato basear-se-á na legislação regulamentar e


será redigido em termos respeitosos e será encaminhado no prazo de até 10 dias
úteis após a publicação da pena disciplinar.

§ 4º - A autoridade que receber o pedido de reconsideração de ato disporá de até 20


dias úteis para o despacho final no requerimento do interessado.

§ 5º - O pedido de reconsideração não terá efeito suspensivo quanto ao


cumprimento da pena.

§ 6º - O pedido de reconsideração não afasta a possibilidade da entrada de recurso


ao Prefeito Municipal, obedecido o disposto no Estatuto dos Servidores Públicos
Municipais.

CAPÍTULO VII
DAS PRESCRIÇÕES DA AÇÃO DISCIPLINAR

Art. 69 - A ação disciplinar prescreverá conforme disposto no Estatuto dos


Servidores Públicos Municipais.

CAPÍTULO VIII
DO CUMPRIMENTO DA PENA

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Art. 70 - Aplicar-se-ão as penas a partir da data em que delas o transgressor tiver
conhecimento através do superior hierárquico.

§ 1º - Na hipótese do punido encontrar-se suspenso, a pena será cumprida a partir


do momento em que cessar a suspensão.

§ 2º - Na hipótese do transgressor estar afastado legalmente, a pena será cumprida


a partir da data em que este reassumir a sua função.

§ 3º - Findo o prazo para afastamento, ou sua prorrogação, cessarão os efeitos da


suspensão preventiva, retornando o funcionário ao serviço, ainda que não concluído
o procedimento disciplinar.

CAPÍTULO IX
DO COMPORTAMENTO FUNCIONAL

Art. 71 - O comportamento do GM espelha o seu procedimento funcional, sob o


ponto de vista disciplinar.

Art. 72 - O comportamento do pessoal da GM de São Leopoldo se expressa nas


seguintes categorias:

I - Positivas:
a) bom;
b) ótima;
c) excepcional.

II - Negativas:
a) insuficiente;
b) mau.

Parágrafo Único - O servidor da GM ingressará no serviço público municipal na


categoria de bom comportamento.

Art. 73 - O comportamento é assim classificado:

I - Excepcional - quando no período de 09 (nove) anos não haja punição ao servidor.

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II - Ótimo - quando no período de 05 (cinco) anos não haja punição;

III - Bom - quando o servidor não tenha sofrido nenhuma punição;

IV - Insuficiente - quando no período de 02 (dois) anos, tenha sido punido com a


pena de suspensão;

V - Mau - quando no período de 01 (um) ano, tenha o servidor sofrido mais de 02


(duas) punições de suspensão.

§ 1º - Para fins de classificação de comportamento fica estabelecida a seguinte


conversão:

a) Duas advertências por escrito equivalem a uma suspensão.

§ 2º - Não computar-se-ão para efeitos de cômputos dos períodos, as licenças,


hospitalizações ou qualquer outro afastamento do exercício por prazo superior a 30
(trinta) dias consecutivos ou intercalados.

Art. 74 - Qualquer condenação decorrente de sindicância ou inquérito


administrativo, bem assim de sentença judicial por crime cometido de acordo com a
legislação penal comum, enquadra o servidor GM no mau comportamento,
independentemente de seu comportamento anterior.

Parágrafo Único - Considera-se condenado o servidor que em razão de inquérito,


sindicância administrativa ou processo judicial, tenha sofrido qualquer tipo de
sanção com pena privativa de liberdade ou de pagamento de valores pecuniários em
cobertura a danos por ele causados à Administração Pública Municipal.

Art. 75 - O servidor classificado no excepcional comportamento, ao ser punido com


a pena de advertência por escrito passará para ótimo comportamento e se punido
com a pena de suspensão passará para o bom comportamento.

§ 1º - O servidor quando no ótimo comportamento, ao ser punido com quaisquer das


penas previstas neste artigo (caput) ficará classificado no bom comportamento.

§ 2º - A classificação dos comportamentos: bom, insuficiente e mau em função do


tempo, torna-se por base de vencimento da última punição sofrida pelo servidor.

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Lei nº 5.212/03 – Estatuto GM/São Leopoldo
Art. 76 - O servidor punido apresentará seu recurso com base nos prazos previstos
na legislação municipal.

CAPÍTULO X
DAS RECOMPENSAS

Art. 77 - As recompensas constituem-se no reconhecimento dos bons serviços


prestados pelos servidores da GM.

Art. 78 - Além de outras, previstas em leis e regulamentos especiais, são


recompensas:

I - Elogio;

II - Dispensa do serviço até 03 (três) dias.

Art. 78 - O elogio pode ser individual ou coletivo.

§ 1º - O elogio individual deve ressalvar as qualidades morais profissionais e só será


concedido ao servidor que se destaca aos demais, no desempenho de atos de serviço
ou ação meritória, devendo para tanto serem enfocados os aspectos referentes ao
seu caráter, desprendimento, a sua inteligência, a sua conduta pessoal e funcional e
a sua capacidade como chefe e administrador, bem como a sua apresentação pessoal
e capacidade física.

§ 2º - O elogio coletivo deve ressaltar as mesmas qualidades do indivíduo,


destinando-se ao grupo que se destacar no cumprimento de determinada missão
específica da GM.

§ 3º - Só serão registrados nos assentamentos dos servidores os elogios concedidos


por autoridade competente.

§ 4º - Quando uma autoridade desejar elogiar um subordinado que sirva sob suas
ordens e não for legalmente competente para isso, poderá propô-lo a seu chefe
imediato.

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Lei nº 5.212/03 – Estatuto GM/São Leopoldo
§ 5º - Os elogios serão concedidos através do documento circulante no órgão e serão
consignados através de portaria ou o equivalente adotado internamente.

Art. 79 - As dispensas do serviço em caráter de recompensa, podem ser:

I - Dispensa total das atividades da função;

II - Dispensa parcial de tarefas da função a serem especificadas no documento de


concessão.

§ 1º - O número de dias de dispensa total do serviço não poderá ultrapassar a 09


(nove), no período de 12 (doze) meses.

§ 2º - A dispensa por recompensa não invalida o direito às férias anuais do servidor


por ela beneficiado.

§ 3º - As dispensas a título de recompensa deverão seguir as normas estabelecidas


no § 5º do artigo anterior.

III - Critérios para concessão:

a) Prestação voluntária de serviço à corporação fora de atribuições previstas em Lei;

b) Participação voluntária em eventos que enalteçam o nome da corporação;

c) Ações de bravura no atendimento a ocorrências que envolva risco a vida de 3º;

d) Participação voluntária em atividades cívicas, esportivas e de assistência social


programada ou não pela Diretoria da GM.

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