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LEI DE

ORGANIZAÇÃO
BÁSICA DA PMPI
Lei nº 3.529, de 20 de
outubro de 1977

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LOB: Competências da PMPI
I – Executar com exclusividade,
ressalvadas as missões peculiares
das Forças Armadas, o
policiamento ostensivo, fardado,
planejado pelas autoridades
policiais competentes, a fim de
assegurar o cumprimento da Lei,
a manutenção da ordem política e
o exercício dos Poderes
constituídos.
II – Atuar de maneira preventiva,
como força de dissuasão, em
locais ou áreas específicas, onde
se presuma ser possível a
perturbação da ordem.
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Competências da PMPI
III – Atuar de maneira repressiva, em caso de
perturbação da ordem, precedendo o
eventual emprego das Forças Armadas.
IV – Atender à convocação do Governo
Federal, em caso de guerra externa para
prevenir ou reprimir grave subversão da
ordem ou ameaça de irrupção,
subordinando-se ao Comandante da Região,
para emprego em suas atribuições específicas
de Polícia Militar, e como participantes da
Defesa Territorial.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
VINCULAÇÃO OPERACIONAL E ADMINISTRAÇÃO DA PMPI

A Polícia Militar do Estado do Piauí, subordina-se


operacionalmente ao Secretário de Segurança Pública. (Art.
3º).
CE Art. 163. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar estão vinculados,
operacionalmente, ao sistema de segurança pública do Estado, devendo seguir as
políticas e diretrizes baixadas pela autoridade competente, na execução das
atribuições que lhes são próprias.

O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Piauí é o


responsável pela administração, comando e emprego da
corporação. (Art. 4º)
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VINCULAÇÃO OPERACIONAL E ADMINISTRAÇÃO
DA PMPI
O Cmt G realiza o comando e a
administração da corporação,
incumbindo-lhe, através dos órgãos
de direção: (Art. 6º )
I – O planejamento em geral,
visando à organização da corporação
em todos os pormenores, às
necessidades de pessoal e material e
ao emprego da corporação para o
cumprimento de suas missões;

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
VINCULAÇÃO OPERACIONAL E ADMINISTRAÇÃO DA PMPI

O Cmt G realiza o comando e a administração


da corporação, incumbindo-lhe, através dos
órgãos de direção: (Art. 6º )
II – O acionamento, por meio de diretrizes e
ordens, dos órgãos de apoio e de execução;
III – A coordenação, o controle e a fiscalização
de atuação desses órgãos.

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LOB: ESTRUTURA GERAL

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
Comando
Geral

EMG Diretorias Comissões


(órgãos de (órgãos de e
Cmd G Ajd G
direção direção Assessorias
geral) setorial)

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
Órgãos de apoio Órgãos de execução
À saúde DGO
Ao ensino Cmd Pol
À Corregedoria BPM
À comunicação social Cia
Pel
GPM

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LOB: ESTRUTURA GERAL
COMANDANTE-GERAL - será um Oficial Superior
do posto de Coronel do Quadro de Oficiais
Policiais-Militares (QOPM), de livre nomeação do
Governador do Estado. Poderá ser, também, um
Oficial Superior combatente do serviço ativo do
Exército, preferencialmente do posto de Coronel,
ou Tenente Coronel, proposto ao Comando do
Exército pelo Governador do Estado.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO - são aqueles que se
incumbem do planejamento em geral, visando à
organização em todos os pormenores, às
necessidades em pessoal e um material e ao
emprego da Corporação para o cumprimento de
suas missões. Acionam, por meio de diretrizes e
ordens, os órgãos de apoio e órgãos de execução.
Poderão ser de direção geral e direção setorial.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
ÓRGÃO DE DIREÇÃO GERAL (EMG) responsável
perante o Cmt G pelo estudo, planejamento,
coordenação, fiscalização e controle de todas as
atividades da corporação, inclusive dos órgãos de
direção setorial. É o órgão central do sistema de
planejamento, programação, orçamento e
modernização administrativa encarregado da
elaboração de diretrizes e ordens do CMD que
acionam os órgãos de direção setorial e os de
execução no cumprimento de suas atividades.
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
I – Chefe do Estado Maior (acumula as funções de Subcomandante da
Corporação, substituindo o Comandante Geral em seus impedimentos eventuais)
II – Subchefe do Estado Maior
III – Seções:
a) 1ª Seção (PM –1) Assunto relativo a pessoal e legislação.
b) 2ª Seção (PM –2) –Assuntos relativos a informações.
c) 3ª Seção (PM –3) – Assuntos relativos a instruções,
operações e ensino.
d) 4ª Seção (PM –4) – Assuntos administrativos, planejamento
administrativo, programação e orçamentação.
e) 5ª Seção (PM –5) – Assuntos civis.
f) 6ª Seção (PM –6) – órgão de planejamento e orçamento.
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
ÓRGÃOS DIREÇÃO SETORIAL – As Diretorias
constituem os órgãos de direção setorial para as
atividades de pessoal, de administração
financeira, de contabilidade, de planejamento e
gestão orçamentários, de logística e patrimônio,
de ensino, instrução e pesquisa, de serviços de
saúde, de telecomunicações e informática, de
inteligência e comunicação social.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
- Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP/PM-1);
- Diretoria de Inteligência (DINT/PM-2);
- Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP/PM-3);
- Diretoria de Patrimônio e Logística (DPL/PM-4);
- Diretoria de Comunicação Social (DCom/PM-5);
- Diretoria de Planejamento e Gestão Orçamentários
(Dplan/PM-6);
- Diretoria de Administração e Finanças (DAF);
- Diretoria de Telemática (DITEL);
- Diretoria de Saúde (DS).
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
A DGP é o órgão responsável pela execução do
planejamento, coordenação e controle de pessoal
ativo, inativo e pensionista, cabendo-lhe,
especialmente, o processamento dos atos de
inclusão, reinclusão, reintegração, promoção,
remuneração, identificação, licenciamento,
demissão, exclusão, afastamento do serviço,
movimentação, transferência para a inatividade e
demais ações relacionadas.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
A DInt é o órgão de direção geral e orientação superior,
responsável pela gestão de atividade de informação e de
produção, difusão e salvaguarda de conhecimentos da
PMPI, destinados a instrumentalizar o exercício de polícia
ostensiva e preservação da ordem pública.
A DEIP é o órgão responsável pelo planejamento,
fiscalização e controle das atividades de ensino
profissional, pesquisa e extensão, compreendendo a
educação profissional nos seus diversos níveis e
modalidades, de acordo com a legislação vigente.
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
A Dcom é órgão de assessoramento, apresentação e
coordenação das relações entre a PM e o público
externo.
A DPL é órgão de direção setorial da PMPI que tem
por finalidade superintender as atividades
relacionadas com a administração do material
bélico, dos bens móveis e imóveis pertencentes à
carga patrimonial da PMPI, ou que se encontram
sob sua responsabilidade legal.
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
A DPlan é o órgão de direção setorial que tem por
finalidade realizar o planejamento e gestão
orçamentários da PMPI, bem como a gestão dos
recursos do Fundos e produção de informações
gerenciais para encaminhamento de propostas
orçamentárias ao Chefe do Poder Executivo Estadual.
A DAF é o órgão responsável pela execução do
planejamento, fiscalização e controle das atividades
referentes às finanças e contabilidade da PM.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
A DITEL é o órgão responsável pela qualidade, inovação,
atualização tecnológica, suporte, treinamento,
desenvolvimento e manutenção de sistemas, bem como
pela manutenção do banco de dados, rede de rádio e de
computadores da instituição.
A DS é o órgão responsável pelo planejamento estratégico,
orientação, coordenação e controle das atividades de
atenção integral à saúde, abrangendo especialmente a
assistência médica, odontológica, farmacológica, de
enfermagem, educação sanitária, dentre outras, bem como
pelas perícias médicas no âmbito da Corporação
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
A Ajudância-Geral é o órgão responsável pela secretaria e apoio
administrativo ao Comando Geral, coordenação dos serviços
gerais e segurança do Quartel do Comando Geral.
As Comissões são órgãos de assessoramento direto do
Comandante Geral, podendo ser constituídas de membros natos
e de membros escolhidos pelo Comandante-Geral, conforme se
dispuserem em regulamento, e terão caráter permanente e
temporário.
As Assessorias, constituídas, essencialmente, para determinadas
matérias que escapem as atribuições normais e específicas dos
órgãos de direção, destinam-se a dar flexibilidade à estrutura do
comando da Corporação, particularmente em assuntos
especializados. 21
LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
ÓRGÃOS DE APOIO - são aqueles que atendem
às necessidades de pessoal e de material de toda
a Corporação, e em particular aos órgãos de
execução; realizam, pois, a atividade meio da
Corporação. Atuam em cumprimento às
diretrizes ou outras emanadas dos órgãos de
direção.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
Órgão de Apoio de Ensino: Centro de Educação Profissional.
Órgãos de Apoio à Saúde:
a) Hospital da Polícia Militar;
b) Centro de Assistência Integral à Saúde;
c) Centro Estadual de Equoterapia;
d) Capelania Militar
Órgão de Apoio da Corregedoria: Presídio da Polícia Militar.
Órgão de Apoio à Comunicação Social: Corpo Musical da
Polícia Militar do Piauí.
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO - são aqueles que
realizam a atividade – fim da Corporação;
cumprem as missões ou a destinação da
Corporação, executam as ordens. Para isso,
executam as ordens e diretrizes emanadas do
Comandante-Geral. São constituídos pelos
Comandos de Polícia e pelas Unidades
Operacionais da Corporação.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
Os órgãos de execução da Polícia Militar
compreendem:
I – Departamento Geral de Operações;
II – Comandos de Policiamento;
III – Unidades Operacionais de Polícia Militar.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
O DGO, comandado por Coronel QOPM da
Polícia Militar, órgão diretamente subordinado
ao Comando Geral da Corporação, é o
responsável pela integração dos comandos de
policiamento e a coordenação geral da atividade
operacional na Capital e Interior do Estado.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
Os Comandos de Policiamento, comandados por
Coronel QOPM, integram o sistema operacional
da Polícia Militar, responsáveis pelo acionamento
dos órgãos de execução que lhes forem
subordinados e constituem escalões
intermediários de comando entre as Unidades da
PM e o Cmd G, através do DGO, com a estrutura
definida pelo QO da Polícia Militar.
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LEI DE ORGANIZAÇÃO BÁSICA
ESTRUTURA GERAL
Unidades e Subunidades Operacionais da Polícia
Militar são denominações genéricas dadas a corpo de
tropa ou fração de tropa, essencialmente vinculadas à
atividade-fim, compreendendo:
•Batalhões;
•Companhias (incorporadas, destacadas,
independentes);
•Pelotões;
•Grupamentos.

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