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ALAN ANDRADE
BRAYAN CABRAL
FREDERICO ASSIS
JOYCE PEREIRA
LEANDRO LUIZ
BELO HORIZONTE
2018
SUMÁRIO
I – Introdução
II – Referencial Teórico
De acordo com LOPES (2018), as empresas tinham caráter paramilitar, eram geridas
por militares e tinham como requisitos para a contratação de seus vigilantes que eles
também tivessem um histórico militar. Esses profissionais inicialmente não tinham
direitos adquiridos, não podiam lutar por melhores salários ou condições de trabalho
pois não tinham um sindicato que os representasse. A primeira tentativa de
normatização das atividades de vigilância foi pelo DECRETO 1.034/69, que dizia que
as unidades federativas tinham a missão de regular o funcionamento das empresas de
segurança e estipular as formas de atuação dos vigilantes. Em 1983, o congresso
nacional e o executivo sancionaram a lei 7.102/83, que regulamenta a profissão de
vigilante no país e controla as empresas de segurança.
No ano de 2014, foram realizados vários eventos de grande porte no Brasil, exigindo
muito das empresas de segurança privada. Faz-se necessário então, uma análise
profunda dos aspectos das diversas áreas de atuação, apresentando e discutindo
problemas comuns da área, e ainda estabelecer parâmetros para que os profissionais da
área tenham condições de desenvolver suas atividades da melhor maneira possível.
Neste contexto, é possível afirmar que a formação do gestor em segurança privada e de
toda a equipe que norteia o trabalho é suficiente?
II – Referencial Teórico
Um dos ramos mais importante da segurança privada é o de escolta armada, que vem
tendo uma grande demanda, regulamentada pela lei federal 7.102/83:
III - escolta armada: atividade que visa garantir o transporte de qualquer tipo
de carga ou de valor, incluindo o retorno da equipe com o respectivo armamento e
demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários;(BRASIL, 2012)
A escolta armada vem atuando de forma gradativa para diminuir os roubos de cargas em
grandes rodovias e centros urbanos. Essa atividade vem para sanar a deficiência de
forças regulares como policia rodoviária federal, civil e militar, que não conseguem
fornecer segurança para caminhoneiros e empresas que querem uma maior proteção a
suas cargas em várias localidades brasileiras, a empresa fornece funcionários treinados e
equipados geralmente com armas curto alcance como calibre 12 e revolver .38
juntamente com coletes balísticos para proteger a integridade do vigilante e da carga,
isso aliado a um bom plano de gestão de risco elaborado por um gestor, que
complementa a proteção de caminhões que transporta cargas de alto valor, normalmente
são alimentos, celulares, e medicamentos, muito visados pelos criminosos pela alta
facilidade de se encontrar compradores, dá-se então a necessidade de se escoltar uma
carga, podendo haver uma redução de até 95% de chance da carga ser atacada.
GLOBALSEG (2017).
Para atuar utilizando esses equipamentos o vigilante tem que fazer uma extensão no
curso de qualificação em armas não letais, que também está previsto pela PORTARIA
N°3.233/10, capacitando assim o profissional ao manuseio e uso correto dos
equipamentos.
O emprego das armas conhecidas como não letais consiste em imobilizar para conter
temporariamente indivíduos agressivos que não portem arma de fogo, esse tipo de ação
preserva a integridade física do agressor com o uso controlado da força. No Brasil
existem as armas não letais de uso restrito das forças de segurança, que são controladas
pelo exército e as de uso liberado que são adquiridas facilmente por maiores de 21 anos
com apenas CPF e RG.
As armas ou equipamentos não letais não tem risco zero de letalidade, ou de ferimentos
graves; mas comparadas com as armas tradicionais tem como objetivo incapacitar
temporariamente o indivíduo, não causando assim sequelas, danos permanentes ou a
morte do mesmo como as armas de fogo.
O gestor deve saber reconhecer os méritos de sua equipe, oferecendo motivação e exigir
com cautela, uma visão além de sua equipe, mostrando que é possível alcançar mais que
o almejado. O gestor deve sempre ser comedido, rever suas atitudes, pois sua função
requer o total sigilo de informações, principalmente em Transporte de Valores.
As empresas privadas hoje, procuram capacitar seus vigilantes, pois além de mediar
conflitos eles devem ser operacionais também. Com isso, o UPF (Uso Progressivo da
Força) é uma das técnicas que o vigilante deve saber manusear, além de evitar crises ela
ajuda a mediar conflitos.
De acordo com a Lei 7102/83, a vigilância em bancos deve ser ininterrupta durante seu
funcionamento, e o vigilante conta com alguns fatores a seu favor como a porta
giratória, coletes balísticos e revólver 38 com 2 cargas previstas por lei. Por se tratar de
um local de guarda valores e movimentação de numerário, o vigilante deve se manter
em pontos estratégicos para que não seja surpreendido, se movimentando sempre com
as costas protegidas e coldre aberto e em menor espaço possível. “A Vigilância
Patrimonial deve ser enxergada ainda como estratégica em determinadas situações, já
que as perdas patrimoniais podem cessar as atividades da empresa” Marcelo Ferlini
“Diretor da Globalseg” (2016).
E com tudo isso a segurança passa por uma pessoa que vai fazer com que isso funcione:
o Gestor, que agindo com sigilo e cautela, garantirá que a segurança seja feita da melhor
forma possível. A segurança é feita de forma estratégica como ato de prevenção. Para
isso é necessário um plano de segurança que determinará quais são as medidas a serem
tomadas no cotidiano e como o vigilante vai desempenhar seu papel trazendo para a
empresa uma tranquilidade maior para que o trabalho de seus profissionais seja exercido
da melhor forma possível.
Nenhuma outra atividade da segurança privada está mais ligada à vida do que a
Segurança Pessoal. Ela se dá diretamente com o contratante ou sua família, em alguns
poucos casos, com os bens da mesma. As atribuições do Segurança Pessoal são
inúmeras. Em um contexto familiar, onde a presença do mesmo é exigida, observa-se
naturalmente um elo, uma ligação profunda com os membros da família. Essa atitude,
beneficia ambos, pois o contratante sente-se seguro com relação à índole do Segurança e
a família por sua vez, pode receber e oferecer tratamento mais humanizado.
Todos os vigilantes devem manter a boa aparência, barba feita, cabelos bem cortados, e
uniformes limpos, bem como os veículos, que devem estar com a manutenção em dia e
totalmente limpo, para a satisfação de trabalho dos vigilantes, e passar boa impressão
para os clientes, que além de exigir boa segurança, também esperam boa educação,
cordialidade dos vigilantes e boa comunicação com a empresa responsável pelo
transporte.
II.9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BONFANTI, César Eduardo; CORDEIRO, Emilio Dal Ongaro; PINTO, Jorge Alberto
Alvorcem. A capacitação em Defesa Pessoal como fator de redução das lesões
corporais no atendimento de ocorrências. Porto Alegre: APM, 2002. Trabalho de
Conclusão de Curso (Pós-Graduação “Lato Sensu”) Academia de Polícia Militar do Rio
Grande do Sul, 2002.
Escola Brasil de Segurança (EBSEG) –Manual do Vigilante – Pág 108- 116 (2018)
https://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/vigilancia-patrimonial- seguranca/
Site:http://www.gestaoemseguranca.com/historia-e-legislacao-daseguranca-no-
brasil.hotml
Site:http://www.pf.gov.br/servicos-pf/seguranca-privada/legislacao-normas-e
orientacoes/portarias/portaria%20n3233.12.DG-DPF.pdf/view