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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

SUMÁRIO

____________________________________________

• Introdução Ao Estudo Da Segurança Privada


• Gestão De Segurança Privada
• Evolução Histórica:
• Segurança Privada No Brasil
• Atividades Da Segurança
• Segurança Patrimonial
• Patrimônio
• Análise De Riscos
• Grau De Segurança
• Segurança Empresarial
• Sistema Eletrônico De Segurança
• Fundamentos E Conceitos Empregados
• Administrativos: Normas Internas E Critérios De Responsabilidade
• Sistema Passivo
• Legislação Especifica Do Segmento
• Histórico Normativo
• Legislação Especifica Do Segmento Leis Federais
• Decretos Federais
• Portarias Federais
• Portarias Estaduais
• Resoluções Federais:
• Instruções Normativas:

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• Resoluções Estaduais:
• Escola De Formação
• Segurança Orgânica
• Transporte De Valores
• Vigilante
• Guia De Transporte
• Vigilância Ostensiva
• Estatuto Da Segurança Privada E Providências.

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SEGURANÇA PRIVADA

Gestão de Segurança Privada

A enorme competitividade entre as empresas, independente de seu ramo de atuação ou


tamanho, além das incertezas e riscos naturais inerentes ao seu negocio e ainda o
crescimento da violência, ascensão do crime organizado, desequilíbrio social e atuação
abaixo do desejável dos órgãos de segurança pública, as obriga a se organizarem e
planejarem da forma mais eficiente possível todas as despesas e custos. Nesse contexto
não se pode mitigar a segurança empresarial. Não se deve ver a segurança apenas como a
protetora de pessoas e ativos, pelo menor custo possível e sim como ferramenta
fundamental para agregar competitividade e estabilidade aos processos empresariais.

A gestão da segurança deve ter uma abrangência muito maior, necessita ter uma visão
macro do objetivo da empresa, ser inserida nas decisões estratégicas da organização,
prevenindo todas as formas de perdas, desvios, fraudes e outras atitudes delituosas que
possam prejudicar e até mesmo paralisar as atividades empresariais, como se o Gestor de
Segurança estivesse observando a empresa do alto de uma escada, não se admitindo
profissionais responsáveis pela proteção e segurança fiquem alojados em um canto
obscuro da organização.

Profissionais que atuam na segurança sabem que não existe mais lugar para pessoas sem
conhecimento avançado no assunto e utilizando equipamentos e técnicas não
profissionais, estão se conscientizando da importância de se preparar para enfrentar os

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problemas impostos pela falta da segurança pública, crescimento assustador da violência


urbana, pelos avanços tecnológicos e pelos diversos tipos de ilícitos e crimes que podem
afetar o pleno desenvolvimento de uma empresa.

Como consequência dessa necessidade, surgiu há alguns anos o Gestor de Segurança,


profissional que tem o papel importantíssimo de planejar e organizar segurança, prevenir
riscos e reduzir prejuízos ou perdas, integrando todos os setores e recursos da empresa de
forma planejada. Esse profissional deve ter visão sistêmica e totalmente atualizada das
mudanças do mercado no qual atua.

Baseada na mesma necessidade apresentada pelo mercado carente de profissionais


capacitados surgiram os cursos superiores de Tecnólogos em Gestão de Segurança
Empresarial, oferecendo formação acadêmica em segurança empresarial, com o objetivo
de formar profissionais para gerir empresas e áreas de segurança patrimonial interna,
terceirizada ou orgânica. Capaz de planejar, operacionalizar e controlar todas as atividades
inerentes à segurança privada patrimonial. Por meio dos conhecimentos adquiridos nas
atividades teóricas e praticas e preparado para a compreensão dos princípios gerais e dos
fundamentos que norteiam a gestão empresarial dos recursos humanos e materiais.

O que se espera minimamente de um Gestor de Segurança que ele possa entre outras
atividades:

• Gerir departamento ou assessorar efetivamente, setores e áreas relacionadas à


segurança patrimonial em Instituições Públicas e Privadas;

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• Atender e adequar as empresas à rigorosidade da legislação pertinentes ao


segmento de segurança privada;

• Elaborar ou assessorar efetivamente no planejamento estratégico de segurança,


que possua um mínimo de análise crítica dos indicadores da conjuntura socioeconômica,
política da empresa contratante e de seus clientes;

• Identificar e analisar de riscos envolvidos na atividade principal e de apoio das


organizações com o objetivo de auxiliar na definição de políticas de segurança e diretrizes
que assegurem a continuidade dos negócios;

• Elaborar ou assessorar projetos integrados de segurança física e eletrônica


alicerçados em parâmetros técnicos e legais;

• Aplicar as técnicas e conceitos adquiridos na universidade nas práticas de


prevenção às perdas patrimoniais e no gerenciamento de crises e de riscos à integridade
física das pessoas;

• Identificar possíveis situações geradoras de Crises com a utilização método de


identificação, para obter e aplicar os recursos necessários à antecipação, prevenção e
resolução de uma crise.

Evolução histórica:

Em 1852, devido às deficiências naturais do poder público, os americanos Henry Well s e


Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo a WELLFARGO.
Essa empresa tinha como objetivo, escoltar diligências de cargas ao longo do rio Mississipi.

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Já em 1855, o detetive policial de Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON´S, que


fazia o serviço de proteção das estradas de ferro. Na época, as instituições bancárias já
estavam em pleno desenvolvimento.

Em 1859, na cidade de Chicago, por Washington Perry Brink, a empresa que levaria seu
sobrenome inicia suas atividades como transportadora de caixas e bagagens de homens
de negócio, que viajavam para a cidade em missões comerciais.

Em 1900 a Brink’s faz sua primeira entrega bancária – seis sacos de dólares de prata –
tornando-se com isso a primeira transportadora de valores do Mundo.

Segurança Privada no Brasil:

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A atividade de segurança privada aos moldes parecidos aos atuais teve início em 1967, em
pleno período da ditadura militar no Brasil, organizaram-se e foram institucionalizadas
guardas armadas de instituições financeiras, como resposta aos assaltos a bancos
praticados por grupos políticos de esquerda para financiar as suas ações. A primeira
legislação sobre o assunto surgiu em 1969, com a instituição do Decreto-Lei 1.034/69, que
autorizou o serviço privado em função do aumento de assaltos a bancos, obrigados, à
época, a recorrer à segurança privada.

Iniciou-se a tentativa normatização e controle da atividade, deixando para cada Unidade


Federativa a tarefa de regular o funcionamento das empresas em seus respectivos locais,
fixando ou não formas de treinamento, registro das empresas, armas e algumas delas
apontando para a possibilidade de utilização do vigilante na repreensão aos movimentos
sociais.

Por seu caráter paramilitar, era sempre indicado um militar para gerir esse negócio ou para
supervisioná-lo. De igual forma, nos seus quadros profissionais, o histórico militar dos seus
empregados era um dos requisitos elementares. Diferente da situação atual, onde não é
permitida a presença de militares ou policiais civis em seus quadros se esses ainda
estiverem na ativa.

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As empresas que exerciam a atividade foram limitadas a um número de cinquenta no


Estado de São Paulo e eram controladas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Até 1983, os governos estaduais fiscalizaram essas empresas.

A demanda por Segurança Privada aumentou ao longo dos anos e esta necessidade deixou
de ser exclusiva das instituições financeiras, para ser fundamental também a órgãos
públicos e empresas particulares.

O auge dos serviços de segurança aconteceu no final dos anos 70. A crescente procura
exigia uma normatização, pois o decreto-lei de 1969 já não comportava todos os aspectos
da atividade.

Em 1983, o Congresso Nacional e o executivo sancionam a Lei 7.102 que uniformiza em


todo o território nacional a atividade de segurança privada, com currículo de formação
único, controle e registro nacional das empresas, registro profissional do vigilante no
Ministério do Trabalho, além de fixar limites e algumas responsabilidades. A fi scalização
deixou de ser estadual (SSP) e passou a ser federal (DPF/MJ).

As autorizações de funcionamento das empresas de segurança são expedidas pela Policia


Federal, que é subordinada ao Ministério da Justiça, por meio de requerimento dirigido ao
Superintendente Regional-DPF-, solicitando vistoria nas instalações, análise e
encaminhamento do processo à CCP/DPF.

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Modelo:

Nº 37, terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 1 ISSN 1677-7042 59

DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL

DIRETORIA EXECUTIVA COORDENAÇÃO-


GERAL DE CONTROLE DE SEGURANÇA PRIVADA

ALVARÁ No- 0.000, DE xx DE FEVEREIRO DE 2011

O COORDENADOR-GERAL DE CONTROLE DE SEGURANÇA PRIVADA


DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL,
no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 20 da

Lei 7.102/83, regulamentada pelo Decreto No- 89.056/83,


atendendo à solicitação da parte interessada, de acordo com a decisão
prolatada no Processo No- 2010/0000/DELESP/DREX/SR/DPF/SP, resolve:
DECLARAR revista a autorização de funcionamento,
válida por 01(um) ano da publicação deste Alvará no D.O.U., concedida à empresa
xxxxx SEGURANÇA S/C LTDA.,
CNPJ No- 00.000.000/0000-00 especializada em segurança
privada, na(s) atividade(s) Vigilância Patrimonial, para atuar em SÃO
PAULO ,
com Certificado de Segurança No- 29/11 , expedido pelo DREX/SR/DPF.

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ADELAR ANDERLE

São consideradas de segurança privada as atividades desenvolvidas por empresas


especializadas em prestação de serviços com a finalidade de:

• Proceder à vigilância e segurança patrimonial das instituições financeira s e de


outros estabelecimentos, sejam públicos ou particulares;

• Garantir a incolumidade física de pessoas;


• Realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo
de carga;
• Recrutar, selecionar, formar e reciclar o pessoal a ser qualificado e autorizado
a exercer essas atividades.

Durante vários anos, o número de empresas atuantes no mercado de segurança ficou


estável. Mas o aumento da violência, principalmente na década de 90, fez com que o setor
sofresse uma de suas maiores altas. Muito mais devido ao medo de ser alvo dos
criminosos, do que a consciência sobre a importância da prevenção na vida das pessoas.
Na época, parte da população, que tinha condições de pagar, se viu obrigada a contar com
algum tipo de proteção. Foi também neste período que o segmento da segurança
eletrônica começou a ganhar espaço junto ao consumidor.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS E FUNDAMENTAIS DE SEGURANÇA PATRIMONIAL.

Atividades da Segurança:

A segurança privada tal como definida na legislação brasileira é um setor de atividades que
abrange tanto as empresas de capital privado que possuem autorização do Estado para
comercializar serviços de proteção ao patrimônio e às pessoas (“empresas de segurança
privadas especializadas”), quanto as empresas e organizações das mais variadas que estão
autorizadas a organizar departamentos internos para promover sua própria segurança
(“empresas com segurança orgânica”).

O segmento comercial especializado abrange as empresas de segurança privada que


oferecem a terceiros os serviços de “vigilância patrimonial”, “transporte de valores”,
“escolta armada” e “segurança pessoal privada”. Inclui também os chamados “cursos de
formação e aperfeiçoamento de vigilantes”, empresas cuja atividade-fim não é
comercializar serviços de proteção e sim formar, especializar e reciclar a mão-de-obra que
executará as atividades de segurança privada.

Segurança:

É a percepção que se tem quando do emprego de recursos humanos e tecnológicos,


capacitados e específicos, agregando ainda o estabelecimento de normas e procedimentos
a fim de proporcionar um estado de ausência de risco.

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Segurança Patrimonial:

“É um conjunto de medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de


uma empresa estejam livres de interferências e perturbações”

Conjunto de medidas: A segurança patrimonial não depende apenas do departamento de


segurança da empresa, mas envolve todos os seus setores e todo o seu pessoal. Estado:
significa uma coisa permanente. É diferente de uma situação, que é temporária.

Interesses vitais: Os interesses vitais de uma empresa não estão apenas em não ser
roubada ou incendiada. O mercado, os segredos, a estratégia de marketing, pesquisas de
novos produtos devem igualmente ser protegidos. Interferências e perturbações: Nada
deve impedir o curso normal da empresa. Deve-se prevenir não apenas contra incêndios
e assaltos, mas também contra espionagem, sequestros de empresários, greves,
sabotagem, chantagem, etc.

Grau de segurança:

Não existe segurança perfeita, total ou absoluta. O que existe é a segurança satisfatória.

A segurança é satisfatória quando:

• - É capaz de retardar ao máximo uma possibilidade de agressão;


• - É capaz de desencadear forças – no menor espaço de tempo possível –
capazes de neutralizar a agressão verificada.

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Segurança Empresarial:

É o conjunto otimizado dos meios humanos, técnicos e administrativos, a fim de manter a


empresa operando e cumprindo sua missão, ou seja, garantindo a continuidade do negócio
e a geração de lucro. Esse conjunto deve assegurar a integridade física e moral do
indivíduo, proteger o patrimônio, investigar, prevenir, impedir e reprimir as ações de
qualquer natureza que venham ameaçar ou dificultar o pleno desenvolvimento das
atividades do empreendimento, contribuindo desta forma para a prevenção e a
minimização de perdas.

Patrimônio:

São todos ativos que participam na produção de lucro do empreendimento, tais como:
Recursos Humanos (funcionários, terceiros, parceiros de negócio e clientes); Intelectuais
(informações, dados, documentos, políticas, imagem e reputação da corporação) e
Materiais (equipamentos, serviços).

Análise de Riscos:

É um processo de identificação e avaliação de cada ameaça, em relação à probabilidade


de ocorrência, a vulnerabilidade do objeto protegido contra a mesma e o impacto sobre o
lucro do empreendimento.

Risco

É a probabilidade do patrimônio sujeitar-se a fatores (incidentes, vulnerabilidade e


ameaças) que venham colocar em perigo, gerar perda ou dano aos ativos, comprometendo
a continuidade das atividades da corporação, consequentemente do lucro.

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Sistema eletrônico de Segurança

É o conjunto de elementos técnicos destinados a advertir in loco ou a distância qualquer


evento que pode acarretar risco para vidas, bens ou continuidade das atividades.

Fundamentos e conceitos empregados:

Segurança é a sensação que se tem do Grau de Preservação de um bem. A decisão de


reduzir as vulnerabilidades a que este bem está sujeito, será determinada em função do
valor que estiver agregado a ele.

Com a impossibilidade de eliminar o Risco, determina-se até que volume de investimento


justifica-se a proteção; portanto, é a relação Custo / Benefício que define o Grau de Risco
a que se admite expor o bem a ser preservado.

Da corrente de medidas adotadas, o elo mais fraco será o determinante da


vulnerabilidade. Um Sistema de Segurança deverá ser buscado, evitando-se a dependência
de determinada(s) pessoa(s) ou meio(s), tendo como característica a velocidade entre as
seguintes fases:

Monitoração * Detecção *Informação * Interpretação * Ação

Subdivididas ainda em:

Sistema Ativo e Sistema Passivo Sistema Ativo:

Compreende os Recursos Humanos especializados empenhados em atingir o Grau de


Segurança desejado em uma instalação (área), executando as tarefas de controles,

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fiscalização, manutenção da ordem, por meio de ações preventivas e corretivas


disciplinares.

Esse contingente é representado pelos seguintes elementos:

• Encarregados/Lideres;
• Vigilantes;
• Recepcionistas;
• Mensageiros;
• Bombeiros
• Outros.

Meios Aplicados:

Compreende os Recursos Materiais utilizados na realização dos serviços relativos a:

Comunicação: Meios que possibilitem o recebimento imediato de informações e ordens.


São exemplos: Rádio Comunicadores ( H.T.); Bases fixas ou Móveis; e outros.

Controles: Meios de registro das ações do sistema de segurança

São exemplos: Relógios Vigia; Ronda Eletrônica e outros

Administrativos: Normas internas e critérios de responsabilidade

Sistema Passivo:

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Compreendem os Recursos Tecnológicos distribuídos convenientemente pela empresa,


capazes de detectar qualquer anomalia existente enviando a informação (sinal) a

uma Central de Monitoramento para que as providências sejam tomadas conforme o que
ficar pré-estabelecido.

Podem ser exemplificados pelos seguintes sistemas:

• CFTV - Circuito Fechado de Televisão;

• Rede de Sensores Ambientais Internos

• Rede de Sensores Ambientais Externos

• Outros.

LEGISLAÇÃO ESPECIFICA DO SEGMENTO:

Todo Gestor de segurança deve ter conhecimentos básicos de legislação e dos direitos e
obrigações de cada cidadão, pois, a todo o momento, estará envolvido com eles em sua
atividade.

No sistema legal brasileiro há princípio segundo o qual ninguém pode se eximir de cumprir
a lei alegando o seu desconhecimento:

Art. 3º. Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. LICC

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O preceito foi herdado do direito romano “ignorantia legis neminem excusat” e


fundamenta-se na necessária exclusão da possibilidade de que alguém, ao cometer certa
infração, possa invocar em sua defesa o desconhecimento da existência de lei que
incrimine a prática do ato cometido.

As normas jurídicas têm diversos nomes: leis, decretos, resoluções e etc. São todas
submetidas a uma hierarquia imposta a partir da lei maior: a Constituição Federal.
Aos comandos das normas constitucionais devem se submeter todos os poderes,
todos os cidadãos e, inclusive, todas as leis e demais normas editadas por quem quer que
seja. É isto, aliás, somado aos princípios gerais de direito, que garante a harmonia e a
coerência interna de todo o sistema.

Abaixo da Constituição, existem leis que a modificam ou acrescem alguma determinação.


Para regular a atividade de segurança temos apenas leis ordinárias. Elas ocupam uma
posição hierárquica privilegiada, pois vêm abaixo da Constituição, mas acima dos decretos
e demais normas.

A relação hierárquica entre a Constituição e as demais normas infraconstitucionais não há


divergências: vigora o princípio da supremacia da Constituição, segundo o qual as normas
Constitucionais, obra do poder constituinte originário, estão num patamar de
superioridade em relação as demais leis, servindo de fundamento de validade para estas

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição;

II - leis complementares; III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções.

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Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e


consolidação das leis.

A Constituição prioriza as normas genéricas, os princípios que nortearão as condutas e


demais normas no país. A lei, que pode ser federal, estadual ou municipal, desce a
situações mais específicas, ditando direitos e obrigações. Como mesmo a lei é, geralmente,
bastante genérica, cabe à autoridade designada, na maior parte das vezes encarregada de
aplicá-la, desenvolver regramentos, especificações e etc., pelos quais fica mais fácil
entendê-las e saber o que deve ser feito. O primeiro regramento dentro dessa hierarquia
é o decreto.

Observe-se, por exemplo, que temos a Lei Federal nº 7.102/83 e, para regulamentá-la,
temos o Decreto nº 89.056/83, assinado pelo próprio Presidente da República. O decreto,
no âmbito federal, é assinado pelo Presidente, no âmbito estadual pelo Governador e no
municipal pelo Prefeito.

Os decretos, por sua vez, nem sempre esgotam a necessidade de regras para aplicação das
leis, e então podem surgir as resoluções, detalhando ainda mais a matéria contida na lei,
viabilizando sua aplicação em situações concretas, contribuindo para que ela atinja suas
metas. As resoluções podem ser editadas ao nível federal por Ministros e nos níveis
estadual e municipal por Secretários.

Em seguida temos portarias. A portaria pode ser editada por autoridades de menor nível
hierárquico, mas Ministros ou Secretários também podem providenciá-las. No mesmo
sentido, podem-se entender as instruções, que objetivam dar diretrizes de aplicação de
decisões de autoridades na busca de determinado objetivo contido na lei.

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É importante considerar que todas essas normas devem estar coerentes com a
Constituição e princípios gerais de direito, e devem ser coerentes umas com as outras, sob
pena de gerarem confusão, terem dificuldades de serem observadas, isentarem aqueles
que as descumprem, etc. Os princípios gerais de direito são como normas não escritas,
determinações valorativas que expressam uma ética social.

Quando há uma contradição entre duas normas, deve-se aplicar alguma outra norma,
geralmente a Constituição, para saber qual delas prevalece.

Por exemplo, a Lei nº 8.213/91, em seu art. 93, obriga todas as empresas brasileiras a
admitir determinado número de deficientes físicos. No entanto, a Lei nº 7.102/83 afirma
que as empresas de segurança só poderão ter vigilantes, que são a imensa maioria de seus
trabalhadores, com saúde física inatacável.

Nesse caso, pode-se apelar para o art. 2º, § 2º, da chamada Lei de Introdução ao Código
Civil (LICC), onde está disposto que “a norma especial derroga a geral”. Ainda que não
houvesse uma lei para solucionar o conflito, teríamos os princípios gerais de direito, como,
por exemplo, o da razoabilidade. Não é razoável exigir-se que empresas da área contratem
deficientes para zelar pela segurança de pessoas físicas ou empresas. Assim, as multas
aplicadas pelo

Poder Público às empresas privadas, por descumprimento da lei das cotas, pode acabar
sendo anuladas.

Como se constata, as normas jurídicas têm a diferenciá-las, além da abrangência e


natureza do seu conteúdo, as autoridades encarregadas de aprová-las. A Constituição,
exceto em períodos de exceção, são aprovadas pelos Constituintes, pessoas eleitas para
essa finalidade. As leis são aprovadas pelo Poder Legislativo, composta pelos Deputados
Federais e Senadores ao nível federal, Deputados Estaduais nos estados e Vereadores ao

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nível municipal, sendo promulgadas pelos respectivos Chefes do Poder Executivo, que são
o Presidente, o Governador e o Prefeito, que se encarregarão de aplicá-las e fiscalizá-las,
a quem cabem também regulamentá-las, como explicado.

Por fim, havendo infração à lei ou mesmo dúvida sobre sua aplicação, a questão deve ser
dirimida pelo Poder Judiciário.

As questões que interessam diretamente à União ou envolvem seus órgãos são decididas
pela Justiça Federal, cuja segunda instância são os Tribunais Regionais Federais de cada
região; no caso de São Paulo, esta forma a 3ª Região juntamente com Mato Grosso do Sul.
Por sua vez, as questões trabalhistas são decididas pela Justiça do Trabalho, cuja segunda
instância são os Tribunais Regionais do Trabalho, existindo ainda nessa área um Tribunal
Superior do Trabalho.

Além da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho, existem diversas outras, sendo a mais
relevante para a atividade a Justiça Estadual, onde estão os juízes de primeira instância e
os Tribunais de Justiça. Acima de todos, exceto quanto à Justiça do Trabalho, temos o
Superior Tribunal de Justiça, para o qual só se pode recorrer quando um julgamento em
tribunal de hierarquia inferior fere lei federal ou contradiz decisões sobre a mesma
questão tomadas em outros tribunais. Por fim, temos o Supremo Tribunal Federal, ao qual
uma causa só pode chegar se envolver descumprimento da Constituição.

Antes de apelar ao Poder Judiciário, a parte que se julgar prejudicada numa determinada
questão que envolve autoridade ou órgão público pode entrar com requerimentos e
recursos administrativos junto aos mesmos. Em determinados setores, como nos órgãos
fiscais, há tribunais administrativos constituídos por servidores públicos e representantes

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de entidades privadas. Na União, estados e alguns municípios temos também tribunais de


contas, onde se pode denunciar um ato de improbidade ou irregularidade em licitações.

Se no Poder Judiciário é necessário ter advogado para pleitear ou se defender, o mesmo


não ocorre nas instâncias administrativas, apesar de ser sempre recomendável a
assistência de um profissional.

Enfim, o sistema jurídico é, em geral, organizado e coerente, e o leigo deve ter noções
mínimas para melhor se adequar e agir na vida social e profissional, em especial os
empresários e executivos, que lidam com decisões diversas, complexas e de enorme
responsabilidade.

HISTÓRICO NORMATIVO:

A Lei 7.102, de 20/06/1983, foi instituída para regulamentar as atividades de segurança


privada, em especial a segurança dos estabelecimentos financeiros e o
funcionamento das empresas prestadoras de serviços de segurança privada.

Após alguns anos, foi publicada a Lei nº. 8.863, de 20/03/1994, que buscou definir as
atividades de segurança privada, prevendo o serviço orgânico de segurança, pelo qual é
facultado às empresas criar o seu próprio sistema de segurança.

Em seguida, foi editada a Lei nº. 9.017, de 30/03/1995, que, na parte em que alterou as
disposições normativas alusivas à área de segurança privada, atribuiu ao Departamento de
Polícia Federal a competência para fiscalizar os estabelecimentos financeiros e as
empresas de segurança privada, assim como previu a cobrança de taxas, atualizou os
valores referentes a taxas e estabeleceu parâmetros para o capital social mínimo das
empresas e o transporte de numerário.

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A Lei n° 7.102/83 foi regulamentada pelo Decreto n.º 89.056, de 24/11/1983, que, por
sua vez, foi atualizado pelo Decreto n.º 1.592, de 10/08/1995.

O Departamento de Polícia Federal, depois da edição das normas acima indicadas, instituiu
a Portaria n° 992-DG/DPF, de 25/10/1995, responsável pelo disciplinamento de toda a
atividade de segurança privada existente no país.

Após a Portaria n° 992/95-DG/DPF, a Direção Geral do Departamento de Polícia Federal


editou as Portarias n.º 1.129, de 15/12/1995 (que aprovou o Certificado de Segurança e
de Vistoria, emitidos pelas Superintendências Regionais do Departamento de Polícia
Federal), n.º 277, de 13/04/98 (que alterou diversos dispositivos da Portaria n.º 992/95-
DG/DPF), n.º 891, de 12/08/99 (que instituiu e aprovou o modelo da Carteira Nacional de
Vigilante e respectivo formulário de requerimento), n.º 836, de 18/08/2000 (que alterou
dispositivos da Portaria n.º 891/99) e n.º 076, de 08/03/2005 (que alterou o art. 113 da
Portaria n.º 992/95).

LEGISLAÇÃO ESPECIFICA DO SEGMENTO LEIS FEDERAIS

Lei n º 7.102 de 20 de junho 1983. (D.O.U. - 21 de junho 1983).

Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para


constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de
vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003. (D.O.U. - 23 de dezembro de 2003).

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o


Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.

LEIS ESTADUAIS

Lei Estadual n º 11.218, de 24 de julho de 2002. (D.O.E. - 25 de julho de 2002).

Dispõe sobre a obrigatoriedade da implantação de um sistema de organização básica de


segurança no interior das lojas de departamentos, “shopping centers”, hiper e
supermercados, casas de espetáculos e diversões em geral.

DECRETOS FEDERAIS

Decreto nº 89.056 de 24 de novembro 1983. (D.O.U. - 25 de

junho 1983).

Regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que “dispõe sobre segurança para
estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das
empresas particulares que exploram ser viços de vigilância e de transporte de valores e dá
outras providências”.

Decreto nº 5.123, de 01 de julho de 2004. (D.O.U. – 02 de

julho de 2004).

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Regulamenta a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro,


posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas
- SINARM e define crimes.

PORTARIAS FEDERAIS:

Portaria nº 1.264, do Ministério da Justiça, de 29 de novembro de 1995. (D.O.U. - 02 de


outubro 1995).

Estabelece condições de defesa dos veículos especiais de trans portes de valores e de suas
guarnições

Portaria nº 891, do Departamento de Polícia Federal, de 12 de agosto de 1999. (D.O.U. –


13 de agosto de 1999).

Institui e aprova o modelo da Carteira Nacional de Vigilante e respectivo formulário de


requerimento, estabelece normas e procedimentos para sua concessão e dá outras
providências.

Portaria Interministerial nº 12, do Ministério do Trabalho e Emprego, de 21 de fevereiro


de 2001.

Estabelece diretrizes com vistas à cooperação mútua, com expressa delegação de


competência para execução do serviço de concessão do prévio registro do candidato ao
exercício da profissão de vigilante.

Portaria nº 2.494, do Ministério da Justiça, de 03 de setembro de 2004. (D.O.U. – 08 de


setembro de 2004).

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Dispõe sobre a composição da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada e


sua competência.

Portaria nº 346 DG/DPF, de 03 de agosto de 2006.

Institui o Sistema de Gestão Eletrônica de Segurança Privada – GESP e dá outras


providências.

Portaria nº 387 DG/DPF, de 28 de agosto de 2006. (D.O.U. – 01 de setembro de 2006).

Altera e consolida as normas aplicadas sobre segurança privada

Portaria nº 521, do Ministério da Justiça, de 30 de novembro de 2006.

Disciplina o procedimento para a renovação do registro federal de arma de fogo via


internet.

Portaria nº 191, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, de 04 de dezembro de 2006.


(D.O.U. – 27 de fevereiro de 2007).

Inclui o subitem E.2 no anexo 1 da Norma Regulamentadora nº 6

Portaria nº 18 D-LOG, do Comando do Exército, de 19 de dezembro de 2006. (D.O.U. – 23


de fevereiro de 2007). Aprova as Normas Reguladoras da Avaliação Técnica, Fabricação,

Aquisição, Importação e Destruição de Coletes à Prova de Balas, e dá providências.

Portaria nº 1 - D Log, do Comando do Exército, de 5 de janeiro de 2009.

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Autoriza a aquisição diretamente no fabricante de armamento e munição não-letais para


as atividades de segurança privada, praticada por empresas especializadas ou por aquelas
que possuem serviço orgânico de segurança.

Portaria nº 195, do Ministério da Justiça, de 13 de fevereiro de 2009

Portaria nº 196, do Ministério da Justiça, de 13 de fevereiro de 2009.

PORTARIAS ESTADUAIS:

Portaria nº 001/2001 – DIRD, de 31 de janeiro de 2001. Dispõe sobre as normas para


emissão do Certificado de Regularidade Anual.

Portaria nº 002/2001 – DIRD, de 05 de fevereiro de 2001. Dispõe sobre o uso do Certificado


de Regularidade Anual para expedição do registro de arma de fogo.

Portaria nº 003/2001 – DIRD, de 13 de março de 2001.

Dispõe sobre a licença anual para fabricantes, montadoras, comerciantes e locadoras de


veículos de passeio blindados e coletes à prova de balas.

INSTRUÇÕES NORMATIVAS:

Instrução Normativa nº 9, do Departamento de Polícia Federal, de 02 de dezembro de


1997. (D.O.U. - 08

de dezembro de 1997).

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Dispõe sobre a regulamentação do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das


atividades fim da Policia Federal – FUNAPOL -, e determina outras providências.

Instrução Normativa nº 23, do Departamento de Polícia Federal, de 01 de setembro de


2005. (D.O.U.– 16 de setembro de 2005).

Estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de


2003, regulamentada pelo Decreto nº 5.123 de 1º de julho de 2004, concernentes à posse,
ao registro, ao porte e à comercialização de armas de fogo e sobre o Sistema Nacional de
Armas – SINARM, e dá outras providências.

RESOLUÇÕES FEDERAIS:

Resolução CNSP/MF nº 05/84 de 10 de julho 1984. (D.O.U. - 25 de julho 1984).

Estabelece normas vigentes para Seguro de Vida em Grupo dos Vigilantes

RESOLUÇÔES ESTADUAIS:

Resolução SSP - 79 de 04 de abril de1994. (D.O.E. - 05 de abril 1994).

Disciplina a atuação de Policiais Civil e Militar, no que tange à fiscalização e controle do


transporte de

produtos controlados por parte das empresas particulares de segurança.

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Entendendo a legislação:

Lei n º 7.102 de 20 de junho 1983.

(D.O.U. - 21 de junho 1983). Empresas de Segurança Privada Decreto nº 89056/83 e


Decreto nº 1592/95 Atividades de segurança privada

São consideradas de segurança privada as atividades desenvolvidas por empresas


especializadas em prestação de serviços com a finalidade de:

1. Proceder à vigilância e segurança patrimonial das instituições financeiras e de


outros estabelecimentos, sejam públicos ou particulares;

2. garantir a incolumidade física de pessoas;

3. Realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo


de carga;

4. Recrutar, selecionar, formar e reciclar o pessoal a ser qualificado e autorizado


a exercer essas atividades.

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Enquadram-se como segurança privada os serviços de segurança desenvolvidos por


empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte
de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para a execução dessas
atividades, definidos como serviços orgânicos de segurança.

Segurança Orgânica

As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte


de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para execução dessas
atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações
pertinentes. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994).

Paragrafo 1º do artigo 10º da Lei 7.012 – Qualquer empresa poderá ter vigilantes próprios
em seu quadro, desde que assim como as empresas especializadas em segurança, sigam
todos os requisitos da legislação.

Escola de Formação

As escolas de formação de vigilantes só podem funcionar com autorização do DPF


(Departamento de Polícia Federal), e por este são fiscalizadas.

Existem diversas outras escolas que tem como objetivo o treinamento específico de
profissionais para a área de segurança.

Segurança Privada

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

Esta atividade, é a mais conhecida da sociedade brasileira e que tem dado mostra de sua
abrangência e crescimento, com um número expressivo de empresas autorizadas pelo
DPF, com base na Lei 7102/83 e demais legislação e que tem se modernizado pelas outras
atividades, como a Segurança Eletrônica, Pessoal, Transporte de Valores, Documentos,
Especial, Eventos, Orgânica, Escoltas e Escolas de Formação.

Art. 10 da Lei 7102/83 alterada pela Lei 8863/94 e, dentre outras, no Título I -
Capítulo I da Portaria 992/95. Art. 19 - São consideradas de Segurança Privada
as atividades desenvolvidas por empresas especializadas em prestação de serviços com a
finalidade de:

I - proceder à vigilância e segurança patrimonial das instituições financeiras e de outros


estabelecimentos, sejam públicos ou particulares;

Il - garantir a incolumidade física de pessoas;

lIl - realizar transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo


de carga; IV - recrutar, selecionar, formar e reciclar o pessoal a ser qualificado
e autorizado a exercer essas atividades.

§ 1° Enquadram-se como segurança privada os serviços de segurança desenvolvidos por


empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte
de valores, que utilizem pessoal do quadro funcional próprio, para a execução dessas
atividades.

§ 2° Os serviços de segurança a que se referem o parágrafo anterior denominam-se


serviços orgânicos de segurança.

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

§ 3° As atividades de segurança privada desenvolvidas por empresas especializadas em


prestação de serviços, com a finalidade de proceder à segurança de pessoas físicas e de
garantir o transporte de valores ou de qualquer outro tipo de carga, serão consideradas,
para os efeitos desta portaria segurança pessoal privada e escolta armada,
respectivamente.

Art. 2° - O Sistema de segurança privada inclui, dentre outros requisitos contidos nesta
portaria, pessoal adequadamente preparado, assim designado vigilante.

Art. 3° - O funcionamento das empresas especializadas em segurança privada será regido


pelas disposições da Lei nº 7102, de 20.06.83, do Decreto num 89056, de 24.11.83, da Lei
nº 9017, de 30.03.95, do Decreto num 1592, de 10.08.95, e por esta portaria.

§ Único O funcionamento a que se refere este artigo dependerá de autorização a ser


revista anualmente

Escolta Armada

Art. 41 - Escolta Armada, para efeito desta portaria, é o serviço executado por empresa
especializada em vigilância e transporte de valores, no auxílio operacional ao transporte
de valores ou carga valiosas.

Art. 42 - A escolta armada será executada com veículos comuns, guarnição formada por
pessoal adequadamente preparado para esse fim, uniformizado e armado.

Parágrafo Único - Os veículos comuns a que se refere este artigo poderão ser arrendados
ou locados, desde que suas condições atendam ao disposto no artigo 43 desta portaria.

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Art. 43 - O veículo a que se refere o artigo anterior deverá atender as seguintes


especificações:

I - Estar em perfeitas condições de uso e ser dotado de quatro portas;

II - Possuir documentação que comprove a propriedade pela empresa, contrato de


locação ou arrendamento;

III - Possuir documentação que comprove estar com as vistorias do Departamento


Estadual de Trânsito Atualizadas;

IV - Inscrição externa que permita a fácil identificação do veículo; V - Possuir sistema


de telecomunicação.

Art. 44 - A guarnição a que se refere o artigo 42 deverá atender as seguintes exigências:

I - Guarnição mínima de quatro vigilantes, adequadamente preparados para esse


fim, já incluído o responsável pela condução do veículo;

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II - Nos casos excepcionais, quando não se tratar de transporte de numerários ou


carga de alto valor, a guarnição referida no inciso anterior poderá ser reduzida até a
metade;

III - Os vigilantes emprenhados nessa atividade deverão ter, comprovadamente, no


mínimo, um ano de experiência na atividade de transporte de valores.

Parágrafo Único - Entende-se como vigilante adequadamente preparado o portador do


Certificado de Conclusão do Curso de Formação de Vigilantes com extensão para
Transporte de Valores.

Portaria MJ n° 1264 de 29.09.95.

Art. 14°.

Art. 4° O Transporte de Numerário em montante superior a 20000 Unidades Fiscais de


Referência - UFIR, para suprimento ou recolhimento do movimento diário dos
estabelecimentos financeiros será obrigatoriamente efetuado em veículo especial da
própria instituição ou de empresa especializada.

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Art. 5° O transporte de numerário entre 7000 e 20000 UFIR poderá ser efetuado em veículo
comum com a presença de dois vigilantes.

Transporte de valores

Art. 4° e 5° da Lei 7102/83 alterada pela Lei 9017/95 - Art. 14°.

Art. 4° O Transporte de Numerário em montante superior a 20000 Unidades Fiscais de


Referência - UFIR, para suprimento ou recolhimento do movimento diário dos
estabelecimentos financeiros será obrigatoriamente efetuado em veículo especial da
própria instituição ou de empresa especializada.

Art. 5° O transporte de numerário entre 7000 e 20000 UFIR poderá ser efetuado em veículo
comum com a presença de dois vigilantes.

Vigilante

Art. 2° da Lei 7102/83.

Art. 15° da Lei 7102/83 alterada pela Lei 8863/94 - Art. 3° Art. 3° Vigilante, para os efeitos
desta lei, é o empregado contratado para a execução das atividades definidas nos incisos
I e II do caput e parágrafos 2°, 3° e 4° do Art. 10.

Art. 2º O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente


preparadas, assim chamadas vigilantes...

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Direitos Art. 117. Assegura-se ao vigilante: I – o recebimento de uniforme,


devidamente autorizado, a expensas do empregador;

II – porte de arma, quando em efetivo exercício; III – a utilização de materiais


e equipamentos em perfeito funcionamento e estado de conservação, inclusive armas e
munições; IV – a utilização de sistema de comunicação em perfeito estado de
funcionamento;

V – treinamento regular nos termos previstos nesta portaria; VI – seguro de vida


em grupo, feito pelo empregador; VII – prisão especial por ato decorrente do exercício
da atividade.

Deveres Art. 118. São deveres dos vigilantes: I – exercer as suas atividades
com urbanidade, probidade e denodo; II – utilizar, adequadamente, o uniforme
autorizado, apenas em serviço;

III – portar a Carteira Nacional de Vigilante – CNV; IV – manter-se adstrito ao


local sob vigilância, observando-se as peculiaridades das atividades de transporte de
valores, escolta armada e segurança pessoal; V – comunicar, ao seu
superior hierárquico, quaisquer incidentes ocorridos no serviço, assim como quaisquer
irregularidades relativas ao equipamento que utiliza, em especial quanto ao armamento,
munições e colete à prova de balas, não se eximindo o empregador do dever de
fiscalização.

Notas:

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

1) Não existe na legislação pesquisada especificamente/restrição quanto ao sexo do


vigilante;

2) Guarda Municipal e Guarda Noturno - vide decreto n° 50301 de

02.09.68 não pertinente aos serviços de vigilância e segurança patrimonial.

3) Porteiros: Assunto deve ser tratado a parte.

Segurança de Estabelecimento de créditos Lei 7102/83

Art. 1° É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja


guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança
aprovado pelo Banco Central do Brasil, na forma desta Lei.

Parágrafo Único - Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem


bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de
poupanças, suas agências, subagências e seções.

Art. 2° O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente


preparadas, assim chamadas de vigilantes; alarme capaz de permitir, com segurança,
comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa
de vigilância ou orgão policial mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes
dispositivos:

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I - Equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a


identificação de assaltantes;

II - Artefatos que retardem a ação de criminosos, permitindo sua perseguição,


identificação ou captura;

III - Cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente


para o público e enquanto houver movimentação de numerário no interior do
estabelecimento.

Parágrafo Único: O Banco Central do Brasil poderá aprovar o sistema de segurança dos
estabelecimentos financeiros localizados em dependência das sedes de órgãos da União,
Distrito Federal, Estados, Municípios e Territórios, independentemente das exigências
deste artigo.

Vigilância ostensiva

DECRETO N° 89056, 24.11.83

Art. 5° Vigilância Ostensiva, para os efeitos deste regulamento, consiste em atividade


exercida no interior dos estabelecimentos e em transporte de valores, por pessoas
uniformizadas e adequadamente preparadas para impedir ou inibir ação criminosa.

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A legislação e as armas e coletes balísticos:

Na Portaria 387 de 01/09/2006, o artigo 117 assegura ao vigilante o porte de arma em


efetivo exercício. Contudo, isso também não significa que o vigilante tenha que trabalhar
armado. Por essa razão existem diversos postos de trabalho onde o profissional atua sem
o uso de armas. A arma só poderá ser utilizada se o profissional em questão estiver a
serviço da empresa. Isso significa que, caso o mesmo precise se ausentar
temporariamente, a arma deverá permanecer dentro do perímetro da contratante.

Guia de Transporte

É o documento com validade de até 30 dias que autoriza as empresas especializadas e as


que possuem serviço orgânico de segurança a transportarem armas e munições entre
estabelecimentos da mesma empresa ou para suprimento de postos de serviço.

Documentos/Requisitos necessários

1 - Preencher o requerimento, que deve conter :

a) Descrição das armas e munições a serem transportadas;


b) Descrição dos endereços de origem e destino, bem como o motivo da necessidade
do transporte;
c) Trajeto do material a ser transportado, quando entre municípios não contíguos;

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d) Comprovante do recolhimento da taxa de autorização para


transporte de armas, munições, explosivos e apetrechos de recarga.

Como obter?

Entregar o requerimento à Polícia Federal juntamente com os documentos.

Atenção!

Somente será necessária a guia de transporte de coletes quando forem encaminhados


para destruição ou quando se tratar de aquisição de coletes de outra empresa de
segurança privada.

Prazo Médio

30 dias

Autorização para Aquisição de Coletes Balísticos

É o documento válido por 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, que autoriza a
empresa a adquirir coletes balísticos.

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Documentos/Requisitos necessários

Requerimento especificando quantidade e nível de proteção Relação dos coletes à prova


de balas que possui

Relação atualizada dos vigilantes

Como obter?

O processo de Autorização para Aquisição de Coletes Balísticos ainda não foi incorporado
ao sistema GESP. O requerimento deve ser apresentado junto à unidade da Polícia Federal
mais próxima.

DAS PUNIÇÕES

Art. 23 - As empresas especializadas e os cursos de formação de vigilantes que infringirem


disposições desta Lei ficarão sujeitos às seguintes penalidades, aplicáveis pelo Ministério
da Justiça, ou, mediante convênio, pelas Secretarias de Segurança Pública, conforme a
gravidade da infração, levando-se em conta a reincidência e a condição econômica do
infrator:

I - advertência;

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II - multa de quinhentas até cinco mil Ufirs: (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

III - proibição temporária de funcionamento; e IV - cancelamento do registro para


funcionar.

Parágrafo único - Incorrerão nas penas previstas neste artigo as empresas e os


estabelecimentos financeiros responsáveis pelo extravio de armas e munições.

Inteligência e Contra Inteligência

Introdução ao tema:

A Inteligência está presente em todas as grandes decisões nacionais, seja proporcionando


Segurança ao Estado ou fornecendo competitividade às Empresas. Durante muito tempo
seu uso ficou restrito aos círculos militares, tendo sido decisiva em todos os grandes
conflitos mundiais. Sua atual utilização como ferramenta- chave na gestão de negócios de
forma nem sempre ética, entretanto, representa uma ameaça corporativa real, sendo
registrados continuamente casos de fraudes internas, concorrência desleal e furto

organizado. internacionais, estão se capacitando a guardar os seus segredos econômicos,


industriais e científico-tecnológicos.

Inteligência é um conhecimento que prescinde da oportunidade. Deve conjecturar sobre


aspectos de um evento antes que este se realize.

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São informações processadas por um conjunto de estratégias, utilizadas para captá -las,
avaliá-las, combiná-las e utilizá-las de forma eficaz, em decisões e ações necessárias... para
o alcance de objetivos preestabelecidos.

Contra inteligência pode ser definida como "a atividade que objetiva prevenir, detectar,
obstruir e neutralizar a inteligência adversa, espionagem e ações de qualquer natureza que
constituam ameaça à salvaguarda de dados, informações, conhecimento de interesse e da
segurança ou patrimônio da empresa".

Atividades de inteligência e de contra inteligência ocorre não apenas entre países, mas
também entre entidades comerciais e industriais assim como entre organizações policiais
e grupos criminosos.

Informação significa fenômeno conhecido, fato, dado ou acontecimento, algo que está
estritamente ligado ao passado e não ao futuro. Na verdade, o que se espera da
informação é um quadro de conhecimentos coerentes, um mosaico panorâmico que
mostre como os fenômenos idênticos se desenvolveram no passado.

Assim, Informação é a matéria-prima para a produção de "Inteligência". Relaciona-se com


fatos presentes ou passados e deve expressar o estado de certeza. É utilizada em apoio ao

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Curso Gestão em Segurança Pública e Privada

processo de tomada de decisão, particularmente em decisões pontuais ou de nível tático-


operacional.

INTELIGENCIA E CONTRA INTELIGENCIA

Inteligência é conhecimento. Mais do que mera ferramenta, é fonte de poder. O trabalho


de inteligência deve concentrar-se em apoiar a solução de problemas evidenciando
tendências, mudanças, desafios, ameaças e oportunidades que possam afetar nações,
empresas, instituições, organizações ou pessoas.

Para se falar de inteligência é necessário citar pessoas que dela lançaram mão ainda nos
primórdios como o General chinês Sun Tzu - A Arte da Guerra -, sua ingerência no assunto
é de suma importância, batalhas sem perigo de derrota; para aquele que não conhece ou
para a derrota serão iguais; aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio,
será derrotado em todas as batalhas”. “[...] nada dever ser mais estimado do que a
informação, mais bem pago do que a informação e nada deve ser mais confidencial do que
o trabalho de coleta de informações”.

Assim como para assuntos de guerra ou de estado, as origens da atividade de inteligência


para propósitos empresariais perdem-se no tempo.

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Até bem pouco tempo, o emprego da Inteligência (como reunião e tratamento de


informações para apoiar um processo de tomada de decisões) configurava uma
prerrogativa exclusiva das instituições governamentais. Entretanto, com o advento da
globalização e o acirramento da competição em todos os níveis, grande parte das pessoas
e/ou organizações, passaram a valer-se do processamento das informações, ou melhor,
do conhecimento, com o objetivo de melhorar o desempenho e garantir sobrevivência em
uma conjuntura cada vez mais complexa.

O emprego da inteligência como recomendações fundamentadas embasam decisões do


futuro, com intuito de assegurar vantagem competitiva sobre os concorrentes. A atividade
de inteligência pode novos produtos, o monitoramento de fatos novos no ambiente de
que tenham produtos similares ou o levantamento do perfil de um concorrente específico.

Inteligência é um processo criação do conhecimento que conduz à melhor tomada de


decisão, tornando necessária atitude proativa do seu detentor. É um processo sistemático
que visa descobrir as forças que regem sua área de atuação, reduzindo os riscos e
conduzindo para tomada de decisão antecipada. Alguns pontos merecem atenção:
informação é o centro do assunto; pro atividade é fator chave; não basta tomar decisões,
isso fazemos o tempo todo. A diferença está em tomar as decisões mais acertadas, o que
não se fará sem uma boa base de informações; processo sistemático; descobrir as forças
que regem os negócios; reduzir os riscos e proteger o conhecimento.

O processo de inteligência trata do futuro, busca embasar decisões relativas ao futuro, que
assegurem vantagens sobre os concorrentes.

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Os profissionais em suas diferentes áreas de atuação devem ter um correto entendimento


da sua aplicabilidade, associada a focos distintos, assim como uma percepção clara do que
constitui dado, informação, inteligência, conhecimento e das etapas do processo. Não
atendido esse requisito, há o risco de que a atividade torne-se confusa e pouco produtiva.
uso imediato ou potencial, levando em conta suas qualidades mais limitação e
onerosidade na aquisição, sua exclusividade, nem todos possuem acesso, e finalmente,
direcionada, pois é produzida com fim especifico. Por conseguinte, é a conexão do
conhecimento com a atitude.

Contra inteligência, que segundo a ABRAIC em seu site, define:

É a atividade que objetiva neutralizar as ações de Inteligência ou de espionagem da


concorrência. As ações de contra inteligência buscam detectar o invasor, neutralizar sua
atuação, recuperar ou mesmo contra-atacar por meio da produção de desinformação. Os
segmentos de proteção do conhecimento abrangem a segurança dos talentos humanos,
das áreas e instalações, dos documentos e materiais, dos sistemas de informação, de
comunicações e de informações. Este programa permite a uma organização tornar-se
significativamente menos vulnerável aos concorrentes por meio da proteção da
informação competitiva.

É o conjunto de medidas e procedimentos de proteção com enfoque na segurança das


informações, objetivamente voltado para prevenir, obstruir, detectar e neutralizar as

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atividades de coleta de inteligência dos rivais. A contra inteligência pode ser ativa,
destinada a detectar e a neutralizar ações de busca dos outros, tais como: contra

informação e recursos humanos.

Após estudos na área, conclui-se que inteligência é instrumento de

poder e contra inteligência instrumento de controle, cabe agora, disseminar esse


conhecimento para que profissionais liberais o utilizem no intuito de manter-se à frente
dos demais, buscando, capturando e mantendo vantagens competitivas, dentre as
oportunidades e ameaças detectadas em um mundo predominantemente hostil.

Enfim, segundo Maquiavel

“... para um general, nada é mais necessário e útil do que conhecer as intenções e planos
do inimigo. Quanto mais difícil é conseguir esse conhecimento, maior o mérito daquele
que corretamente o antecipa” Para implantar políticas de segurança
(inteligência e contra inteligência), primeiro, é preciso saber que são ações
integradas, dos locais onde são elaborados, tratados, manuseados,
custodiados ou armazenados, conhecimentos, informações, dados e materiais
sigilosos.

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2. Proteção de documentos e conformidade: medidas destinadas a proteger a


elaboração, o manuseio, o trânsito, a difusão, a recepção, o armazenamento e o
descarte de documentos sigilosos, bem como a sua adequação às leis e normas que
regem o negócio da instituição.

3. Proteção na gestão de pessoas: medidas que visam a dificultar o ingresso de


pessoas não desejáveis nos locais de trabalho, além de assegurar padrões de
comportamento profissional e ético, a fim de salvaguardar os conhecimentos sensíveis.

4. Proteção de sistemas de informação e continuidade: medidas que visam a garantir


o funcionamento da infra estrutura tecnológica de suporte ao acesso, ao armazenamento
e à comunicação de dados, informações e conhecimentos sensíveis, destinados a garantir
a sua integridade, disponibilidade e confidencialidade, além de prover o restabelecimento
desses profissionais para adoção de medidas;

• Procedimentos e comportamentos adequados;

• Identificação de alvos e ameaças que identificam o que deve ser protegido e o nível
de ameaça existente;

• Diagnóstico, que visa avaliar o sistema de proteção existente, a fim de identificar


vulnerabilidades, recomendar ações, procedimento e controle de segurança, tendo por
base metodologias existentes nas legislações e órgãos afins;

• Acompanhamento e avaliação das ações implementadas, conforme normatização


e classificação.

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PROTEÇÃO

Nesse sentido, é imperativa a adoção de medidas que viabilize a atuação, em sua


plenitude, das diversas profissões autônomas, tais como:

• Definir o conhecimento a ser protegido;

• Classificar documentos e materiais em graus de sigilo,


conforme a legislação brasileira e normas internas.

• Revisar periodicamente normas, procedimentos e necessidades de proteção.


Cumpri-las.

• Fazer periodicamente, cópias de segurança (backups) dos arquivos e guardá-las em


local seguro e afastado dos computadores com os arquivos em uso.

• Definir o acesso a assuntos sensíveis, tais como carteira de clientes, dados


bancários, documentos importantes, dentre outros, somente a pessoas com necessidade
de conhecê-los.

• Evitar fornecer dados pessoais ou de outrem, principalmente informações sobre


hábitos ou rotinas.

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• Guardar documentos sob sua custódia em locais seguros e trancados.

• Atribuir grau de sigilo preliminarmente à elaboração de documento, para que o


material e os rascunhos utilizados na sua produção recebam o devido tratamento.

• Ao tirar cópias de documento sensível, recolha o documento original e cuide para


que cópias inutilizadas sejam apropriadamente descartadas.

• Certificar-se de que esboços, cópias, impressão de documentos e materiais


subsidiários à produção de documentos sensíveis sejam devidamente destruídos, por
fragmentação ou outro processo. A eliminação dos documentos propriamente ditos só
deve ser realizada em conformidade com as determinações

e deslealdades, urge a necessidade em se proteger o que mais de valioso existe na


atualidade, o conhecimento. No mais, concluímos com a máxima de Sun Tzu:

“A garantia de não sermos derrotados está em nossas próprias mãos, porem a


oportunidade de derrotar o inimigo é fornecida pelo próprio inimigo”.

Processo Seletivo em Segurança Privada

Hoje em dia, em razão do avanço tecnológico, principalmente no que diz respeito à


segurança eletrônica, os processos seletivos são definidos na rua, na fila de espera, do lado
de fora da empresa. Através dos monitores de CFTV, câmeras modernas e sofisticadas, os
profissionais de RH, sempre conscientes de que segurança é prevenção, avaliam os
candidatos cuidadosamente.

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Atualmente, através de um simples smartphone, é perfeitamente possível observar, vigiar


e avaliar à distância, pela internet, a atuação dos profissionais de segurança que atuam
numa determinada empresa, portanto, não há mais espaço para aqueles
pseudoprofissionais que são ótimos quando sabem que estão sendo observados,
entretanto, quando acham que não estão, mudam completamente o comportamento e
suas linhas de ação. Durante uma instrução de Relações Humanas no Trabalho, fiz a
seguinte pergunta:

“–Vocês querem ter sucesso no segmento segurança privada?”

Os alunos se entreolharam e, sem entender direito o porquê da pergunta,

responderam obviamente que sim. Neste momento disse o seguinte:

“– Pois bem! O primeiro grande passo é que vocês não tenham cara de vigilante
recalcado”.

É claro que foi uma bomba. A reação da turma em razão da resposta não poderia ter sido
diferente. Nesse momento, um aluno mais exaltado falou:

“– Instrutor, não dá pra entender, vocês ganham dinheiro às nossas custas e ainda nos
esculacham?” Todos olharam para o aluno, apoiando-o em silêncio, pois a forma como
interpelou causou preocupação. É óbvio que a colocação tinha sido muito forte,
entretanto, todos sabiam que havia algo muito mais forte a ser dito, uma vez que, no início

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do curso, procuramos alertá-los para que ficassem atentos às inúmeras colocações,


aparentemente absurdas que, na verdade, teriam por objetivo ajudá-los a entender mais
profundamente determinados.

Segurança é Prevenção

Conceitos dentro do segmento. Todos aguardavam ansiosos pela resposta, assim disse:

“– Senhores, o maior problema que o segmento segurança privada enfrenta, atualmente,


é com aqueles vigilantes que, na verdade, não gostam de vigilantes, na verdade detestam
o segmento segurança privada. O que, de fato, gostariam de ser é Polícia, entretanto
fizeram provas para a Polícia Civil, Militar, Federal, Rodoviária, etc, e, por algum motivo,
não passaram”.

Os alunos se ajeitaram, demonstrando total interesse no assunto que estava sendo


tratado. Assim, continuei.

“– Inconformados e decepcionados com a sorte que a vida lhes reservou, sempre acabam
ouvindo de alguém o seguinte: ‘Aí cara, tira uma Ata de Vigilante!!! É mais ou menos uma
espécie de Polícia!!!’ e a pessoa acaba acreditando nesta colocação absurda. Observem
que a pessoa acha que é polícia; entretanto não somos. Mas a pessoa cisma que é; mas
não somos. Contudo, a pessoa insiste, esperneia, contesta e grita, pois acredita que é...

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Como não é, como não somos, como não temos poder de polícia, presenciamos o trágico
nascimento de uma figura denominada ‘Puliça’.

Um problema enorme para as empresas de segurança privada e, principalmente, para a


sociedade”. Após explicar, detalhadamente, o porquê da afirmativa, disse:

“– Espero, acredito e trabalho para que haja uma profunda mudança neste quadro,
entretanto, atualmente, quando uma empresa do segmento segurança privada coloca um
anúncio para vigilantes, o resultado desta solicitação ainda é, infelizmente, algo
deprimente”.

ESTATUTO DA SEGURANÇA PRIVADA E PROVIDÊNCIAS.

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1o Esta Lei institui o Estatuto da Segurança Privada, para dispor sobre a atividade de
segurança privada, armada ou desarmada, segurança eletrônica, os prestadores,
tomadores dos serviços, os profissionais que atuam nessa área, as regras de segurança dos
estabelecimentos financeiros e das cooperativas singulares de crédito, a autorização,
controle e fiscalização das atividades de segurança privada, e as sanções correspondentes.

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CAPÍTULO II

DA ATIVIDADE DE SEGURANÇA PRIVADA

Art. 2o A atividade de segurança privada será exercida por pessoas jurídicas especializadas,
permitidos os serviços orgânicos, com ou sem utilização de armas de fogo, por meio de
profissionais habilitados e com o emprego de tecnologias e de equipamentos de uso
permitido.

Parágrafo único. É vedado o exercício de atividade de segurança privada de forma


cooperada ou autônoma.

Art. 3o A execução da atividade de segurança privada observará os princípios da dignidade


da pessoa humana, da proteção à vida, e as disposições que regulam as relações de
trabalho, não sendo assim considerada serviço comum, vedada sua licitação por meio
eletrônico.

§ 1º. As pessoas jurídicas e físicas contratantes dos


serviços de segurança privada regulados por esta Lei, não poderão adotar modelos
contratação, e tampouco definir critérios de concorrência e competição que prescindam
da análise prévia da regularidade formal da empresa contratada.

Art. 4o O exercício de atividade de segurança privada depende de autorização prévia da


Polícia Federal, à qual competem o controle e a fiscalização da atividade.

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Parágrafo único. Para o exercício do controle e fiscalização da atividade de segurança


privada, a Polícia Federal manterá cadastro atualizado das pessoas jurídicas e dos serviços
orgânicos e registro dos profissionais de segurança privada.

Art. 5o São atividades de segurança privada, desenvolvidas com ou s em a utilização de


armas de fogo ou armas de menor potencial ofensivo, sem prejuízo das competências dos
órgãos de segurança pública:

I – vigilância patrimonial, assim considerada a segurança exercida com a finalidade


de vigiar e preservar a integridade de patrimônios, público ou privado, podendo ser urbano
ou rural, comercial, condomínios edilícios, industrial, de serviços ou residencial, e inclui a
integridade física de pessoas, o controle do ingresso e permanência de pessoas e veículos
em edificações e áreas publicas, e em áreas de uso privativo ou publico; Acrescentar

II - segurança de eventos em espaços comunais, de uso comum do povo, sem a


utilização de arma de fogo quando executado em locais públicos, observada a
obrigatoriedade de informação prévia à Polícia Federal, nas hipóteses por ela definidas, e
à autoridade local competente;

III - segurança nos transportes coletivos terrestres, aquaviarios e marítimos;

IV - segurança perimetral nas muralhas e guaritas de estabelecimentos prisionais;

V - segurança em parques e unidades de conservação e reflorestamento;

VI - prestação de serviços de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança,


alarmes, circuitos fechados de imagens e rastreamento de numerário, bens e valores, sem
utilização de arma e de vigilante, na forma do art. 7º desta Lei;

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VII - execução do transporte de numerário, bens ou valores, e a custódia de valores


vinculados ao transporte;

VIII- execução de escolta de numerário, bens ou valores;

IX - execução de segurança pessoal com a finalidade de preservar a integridade física


de pessoas;

X - formação, aperfeiçoamento e atualização dos profissionais de segurança privada;

XI - outras atividades que se enquadrem nos preceitos desta Lei, na forma do


regulamento;

Parágrafo único. A atividade prevista no inciso VI do caput não poderá ser prestadas com
utilização de armas de fogo ou armas de menor potencial ofensivo;

Art. 6o A atividade de transporte prevista no inciso VII do caput do art. 5o, sempre que
envolver suprimento ou recolhimento de numerário ou valores das instituições
financeiras, será realizada mediante emprego de veículos especiais blindados;

I – transportar documento, malote e outros bens de interesse do contratante;

II - realizar o suprimento, o recolhimento de numerário e acompanhar o atendimento


técnico de caixas eletrônicos e equipamentos similares, vedadas a preparação e a
contagem de numerário no local onde os equipamentos se encontram instalados;

III – realizar a armazenagem, custódia e processamento do numerário ou dos valores


transportados;

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§ 3o É vedada a locomoção de veículos de transporte numerário, valores, entre as vinte e


as sete horas, salvo em casos específicos definidos em ato da Polícia Federal.

§ 4o Os veículos especiais de segurança privada, com a finalidade de transporte de


numerário, valores, escolta armada e realização de fiscalização são considerados
prestadores de serviços, gozando da prerrogativa de transito livre, livre parada ou
estacionamento e uso de giroflex. (EXCLUIR)

Art. 7o A prestação de serviço de monitoramento de sistemas eletrônicos prevista no


inciso VI do caput do art. 5o compreende a elaboração de projeto, locação,
comercialização, instalação, manutenção e assistência técnica dos equipamentos ou
sistemas tecnológicos de segurança e inspeção técnica dos equipamentos eletrônicos de
segurança e de alarme.

Parágrafo único. A inspeção técnica prevista no caput consiste no deslocamento de técnico


externo ao local de origem do sinal enviado pelo sistema eletrônico de segurança ou
alarme para verificação do equipamento, registro e comunicação do evento à central de
monitoramento.

Art. 8o A empresa de serviço de segurança privada contratada para prestação de serviços


em eventos definidos em regulamento deverá apresentar projeto de segurança
previamente à autoridade local competente.

Parágrafo único. O projeto de segurança deverá conter, entre outras exigências previstas
em regulamento:

I - público estimado;

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II - descrição da quantidade e disposição dos vigilantes, conforme peculiaridades do


evento; e

III - análise de risco, que considerará:

a) tipo de evento e público-alvo;

b) localização;

c) pontos de entrada, saída e circulação do público; e

d) dispositivos de segurança existentes.

Art. 9o Nos eventos realizados em estádios, ginásios e locais similares deverá ser utilizado
o serviço de segurança privada.

Art. 10. As empresas de segurança patrimonial poderão:

§ 2o Exercer a atividade de brigadista, desenvolvida por vigilantes capacitados e


autorizados pelos corpos de bombeiros estaduais ou do Distrito Federal, vedada a
acumulação da atividade de vigilância e de brigadista;

§ 3o As empresas de vigilância patrimonial poderão utilizar cães e equinos para a execução


de suas atividades.

Art. 11. É vedada a utilização de produtos controlados de uso restrito em atividades de


segurança privada, salvo quando autorizada pelo Comando do Exército.

CAPÍTULO III

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DOS PRESTADORES DE ATIVIDADES DE SEGURANÇA PRIVADA

Seção I

Disposições Gerais

Art. 12. Para efeitos desta Lei, consideram- se prestadores de atividade de segurança
privada as pessoas jurídicas autorizadas a exercer as atividades previstas no art. 5o.

Parágrafo único. Equipara-se a prestador de atividade de segurança privada o serviço


orgânico de segurança privada de que trata o art. 25.

Art. 13. São prestadores de atividades de segurança privada as empresas:

I - de serviço de segurança, contidas no inciso I, II, III, IV, V, VII, VIII e IX do art. 5º;

II - de formação de profissional de segurança; contidas no inciso X do art. 5º;

III - de monitoramento de sistema eletrônico de segurança, contidas no inciso VI do


art. 5º;

§ 1o Às empresas do inciso I é permitido o uso de sistemas eletrônicos de segurança e


monitoramento, bem como de todos os recursos da tecnologia.

§ 2º Às empresas dos incisos II e III é vedado a prestação das atividades dos demais incisos
deste artigo.

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Art. 14. A autorização de funcionamento dos prestadores de atividades de segurança


privada será renovada periodicamente, na forma do inciso II do caput do art. 40.

Art. 15. Para a prestação de atividades de segurança privada, os prestadores referidos no


art. 13 empregarão os profissionais habilitados de segurança privada definidos
nesta Lei.

Art. 16. As armas empregadas nas atividades de segurança privada serão de propriedade
dos prestadores de atividades de segurança privada e terão sua utilização submetida a:

I - registro obrigatório no Sistema Nacional de Armas - Sinarm, de que trata a Lei no


10.826, de 22 de dezembro de 2003, dispensada a renovação periódica; e

II - controle pela Polícia Federal.

Parágrafo único. No caso em que as armas e os produtos controlados de uso permitido


tenham sido adquiridos de outra empresa prestadora de atividade de segurança privada,
a Polícia Federal poderá autorizar o uso precário, durante a tramitação do pedido de
registro previsto no caput o uso das armas e demais produtos até a expedição do novo
registro.

Art. 17. Fica instituído sistema informatizado, no âmbito da Polícia Federal, com finalidade
de promover o registro de prestadores de atividades de segurança privada e dos
profissionais de segurança privada.

Parágrafo único. O regulamento disporá

sobre:

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I - compartilhamento de dados e

informações do sistema informatizado entre os órgãos de segurança pública da União,


Estados e Distrito Federal, observado o sigilo legal e os níveis de acesso estabelecidos; e

II - procedimento de divulgação das informações para controle social.

Seção II

Empresa de Serviços de Segurança

Art. 18. Empresa de serviços de segurança é a pessoa jurídica constituída para desenvolver
as atividades previstas no art. 5o, além dos serviços correlatos definidos em regulamento,
exceto no que tange ao inciso VI de seu caput em relação à comercialização isolada de
produtos.

§ 1o A autorização de funcionamento de empresa de serviços de segurança e sua


renovação ficam condicionadas ao cumprimento dos seguintes requisitos:

I – declaração da empresa de que os sócios não possuíram cotas de participação em


empresas de segurança cujas atividades foram encerradas nos últimos cinco anos em
definitivo, em decorrência do disposto no inciso III do caput do art. 52;

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II - nos processos de renovação, comprovação do pagamento das multas aplicadas


em decorrência do descumprimento dos preceitos desta Lei, após concessão de defesa
previa e resposta do órgão fiscalizador à empresa;

III – certidão de regularidade fiscal, trabalhista, tributária e de previdenciária da


empresa e dos sócios;

IV - comprovação da origem lícita do capital nas hipóteses de constituição da


sociedade ou aumento de capital;

V - apresentação de certidão de antecedentes criminais pela prática de crime doloso


dos sócios, gerentes, prepostos, administradores e diretores;

VI - constituição na forma de sociedade limitada ou anônima de capital fechado ou


aberto com ações não negociáveis em bolsa;

VII - apresentação de comprovante de quitação da contribuição sindical patronal e


laboral; e

VIII - capital social mínimo integralizado de acordo com o disposto no art. 19.

§ 2o A autorização prevista no § 1o está condicionada ao atendimento dos requisitos


específicos de cada atividade, estabelecidos em regulamento, de modo a garantir o
controle estatal e a segurança e eficiência do serviço, observado:

I - tipos de atividades de segurança privada realizadas pela mesma empresa;

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II - adequação das instalações físicas, que considerará:

a) uso e acesso exclusivos ao estabelecimento;

b) local seguro para a guarda de armas e munições;

c) alarme e sistema de circuito interno e externo de imagens, com armazenamento


em tempo real, em ambiente protegido; e

d) vigilância patrimonial ininterrupta;

III - quantidade e especificações dos veículos utilizados na atividade;

IV - quantidade mínima e habilitação dos profissionais de segurança para cada


atividade;

V - natureza e quantidade das armas, munições e demais produtos controlados e


equipamentos de uso permitido; e

VI - sistema de segurança das bases operacionais das empresas autorizadas a realizar


as atividades de segurança patrimonial, de transporte de numerário, bens ou valores.

Art. 19. O capital social mínimo integralizado e necessário para obtenção da autorização,
em cada unidade da federação, para o desenvolvimento das atividades de empresa de
segurança privada, será de:

I - R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), para a atividade de transporte de


numerário, bens ou valores;

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II - R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), para as demais atividades, salvo escolas de


formação de vigilante, cujo capital social mínimo será R$ 200.000,00 (duzentos mil reais);

§ 1o Ressalvadas as empresas autorizadas a funcionar antes da vigência da Lei no 7.102,


de 20 de junho de 1983, toda empresa de segurança privada deverá pertencer a brasileiro,
nato ou naturalizado.

§ 2o Os valores previstos no caput deste artigo serão atualizados periodicamente na forma


do seu regulamento.

Art. 20. O serviço de transporte para suprimento ou recolhimento de numerários ou


valores de instituições financeiras deverá ser realizado em veículo especial, integralmente
blindado, com a presença de, no mínimo, quatro vigilantes especialmente habilitados, dos
quais um exercerá a função de vigilante-motorista.

Art. 21. A empresa de serviço de segurança poderá realizar os serviços de monitoramento


previstos no inciso VI do caput do art. 5º, na forma do art. 18 desta Lei, vedada a
comercialização de equipamentos.

Art. 22. Para a execução de suas atividades, a empresa de serviços de segurança poderá
utilizar diferentes tecnologias, observados os limites legais.

Parágrafo único. Os equipamentos e sistemas eletrônicos utilizados na forma do caput


somente poderão ser fornecidos ao contratante sob a forma de locação, pela empresa de
serviços de segurança.

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Seção III

Empresa Escola de Formação

Art. 23. Empresa escola de formação de profissionais de segurança é a pessoa jurídica


constituída para desenvolver as atividades previstas no inciso X do caput do art. 5º desta
Lei.

Art. 24. Em caráter excepcional, a empresa de formação poderá realizar atividade de


ensino distinta das mencionadas no caput do art. 23, desde que destinada ao
aprimoramento da segurança privada e autorizada pela Polícia Federal.

§ 1o As empresas de formação poderão ceder suas instalações para aplicação de testes do


Sinarm, com vistas ao credenciamento de instrutores de tiro ou à comprovação técnica
para aquisição e manuseio de armas de fogo, na forma do inciso III do caput do art. 4o e
do § 2o do art. 6o da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

§ 2o Aplicam-se à empresa escola de formação o disposto nos arts. 18, 19 e 22.

Seção IV

Serviços Orgânicos de Segurança Privada

Art. 25. Serviços orgânicos de segurança privada são aqueles organizados por pessoa
jurídica ou condomínio edilício para a realização de quaisquer das atividades previstas no
art. 5o, exceto o disposto no inciso X de seu caput.

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§ 1o Os serviços orgânicos de segurança privada poderão ser instituídos por empresa ou


condomínio com utilização de empregado próprio mensalista, vedada a prestação de
atividade de segurança a terceiros, pessoa natural ou jurídica.

§ 2o O serviço orgânico somente poderá ser instituído por empresa ou condomínio edilício
que tenha como objeto social ou finalidade a prestação de atividades distintas daquelas
de segurança privada, previstas no art. 5o.

§ 3o Aplicam-se às organizações possuidoras de serviço orgânico de segurança privada o


disposto nos incisos II e VII do § 1o do art. 18, relativamente aos empregados que atuem
na área de segurança privada.

§ 4o Para o exercício de suas atividades, os serviços orgânicos de segurança privada poderá


utilizar da tecnologia disponível e autorizada, inclus ive de equipamentos eletrônicos de
monitoramento, observado o disposto no caput do art. 22.

Art. 26. Os serviços orgânicos de segurança privada estarão sujeitos a autorização do órgão
competente.

Seção V

Empresa de Monitoramento de Sistemas Eletrônicos de Segurança

Art. 27. Empresa de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança privada é aquela


constituída para desenvolver as atividades previstas no inciso VI do caput do art. 5o.

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§ 1o Para a obtenção de autorização de funcionamento e sua renovação, a empresa de


monitoramento deverá atender, no mínimo, aos seguintes requisitos:

I - estar cadastrada na Polícia Federal; e

II - possuir capital social mínimo, integralizado, de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);

§ 2o Aplica-se às empresas de monitoramento o disposto nos incisos II e VII do § 1o do art.


18.

§ 3o As empresas referidas neste artigo poderão realizar o monitoramento remoto de


quaisquer estabelecimentos, sem prejuízo da atuação das empresas de serviço de
segurança.

CAPÍTULO IV

DA SEGURANÇA PRIVADA EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Art. 28. O funcionamento de dependências de instituições financeiras onde haja,


simultaneamente, atendimento ao público e guarda ou movimentação de numerário ou
valores fica condicionado à aprovação do respectivo plano de segurança pela Polícia
Federal.

Art. 29. Aplicam-se à segurança bancária e ao transporte de numerário ou valores


destinados às instituições financeiras os procedimentos estabelecidos pela Polícia Federal,
em consonância com o disposto nesta Lei e em sua regulamentação.

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Art. 30. Os itens de segurança para cada categoria de dependência serão definidos em
regulamento, conforme grau de risco, localização e complexidade da atividade, além dos
equipamentos, tecnologias e estrutura mínima necessários.

§ 1o Para as dependências de agências bancárias, o sistema de segurança deverá possuir,


no mínimo:

I - instalações físicas adequadas;

II - dois vigilantes em cada posto, guarnecidos com arma de fogo ou arma de menor
potencial ofensivo;

III - alarme interligado entre o estabelecimento financeiro e outra unidade da


instituição, empresa de serviços de segurança ou órgão policial;

IV - cofre com dispositivo temporizador;

V - sistemas de circuito interno e externo de imagens, com armazenamento em


tempo real, em ambiente protegido, na forma do regulamento;

VI - artefatos, mecanismos ou procedimentos que garantam a privacidade das


operações nos caixas;

VII - procedimento de segurança para a abertura do estabelecimento financeiro e dos


cofres, permitida a abertura e fechamento por acionamento remoto; e

VIII - porta de segurança com detector de metais ou tecnologia equivalente.

§ 2o O atendimento bancário deverá contar, no mínimo, com um posto, guarnecido com


arma de fogo e arma de menor potencial ofensivo, observados os requisitos previstos nos
incisos I, III, IV e V do § 1o.

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§ 3o A Polícia Federal poderá autorizar a redução ou aumento dos dispositivos de


segurança previstos no § 1º, ressalvado o item II:

I - se a edificação em que estiver instalado o estabelecimento financeiro possuir


estrutura de segurança que inclua, ao menos, um dos dispositivos previstos no § 1o; e

II - com base no número de habitantes e nos índices oficiais de criminalidade do local,


conforme regulamento.

§ 4o Serão estabelecidos em regulamento:

I - requisitos próprios de segurança para as dependências das cooperativas


singulares de crédito, de acordo com o volume da movimentação

financeira e o potencial risco da área em que atuam; e

II - hipóteses de utilização e requisitos de segurança de agências e postos bancários


itinerantes.

§ 5o As salas de autoatendimento externo não contíguas às instituições financeiras


deverão possuir os itens de segurança previstos nos incisos III e V do § 1o.

§ 6o A exigência constante do inciso VIII do

§ 1o poderá ser dispensada nas agências instaladas em edificações tombadas, desde que
incompatível com a legislação específica.

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Art. 31. O plano de segurança deverá descrever todos os elementos do sistema de


segurança previstos no art. 30, abranger toda a área do estabelecimento e, no mínimo,
conter:

I - descrição da quantidade e disposição dos vigilantes, conforme peculiaridades do


estabelecimento, sua localização, área, instalações e encaixe;

II - planta baixa de toda a área do estabelecimento, que indique pontos de acesso de


pessoas e veículos especiais, locais de guarda de numerário, valores e armas, além da
localização dos vigilantes e dos dispositivos de segurança;

III - comprovante de autorização para a instituição de serviço orgânico de segurança


ou de contrato de prestação de serviços com empresas autorizadas a realizar a atividade
de transporte de numerário, bens ou valores;

IV - projetos de construção, instalação e manutenção dos sistemas de alarme; e

V - informações sobre a acessibilidade de pessoas idosas e portadoras de deficiência.

§ 1o A Polícia Federal poderá determinar, a inclusão de informações adicionais no plano


de segurança.

§ 2o O acesso ao plano de segurança e aos documentos que o integram será restrito ao


órgão de fiscalização e às pessoas autorizadas pela instituição financeira.

Art. 32. A adoção de medidas ou procedimentos de segurança por instituições financeiras


deverá ser precedida de análise técnica que, a critério da Polícia Federal, resulte na sua
efetividade.

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Art. 33. O transporte, a guarda e o manuseio de numerário ou valores, inclusive o


intermodal, realizado para suprimento e coleta de instituições financeiras, serão feitos por
empresas de serviços de segurança autorizadas a realizar a atividade de transporte de
numerário ou valores ou por serviço orgânico de segurança, observado o disposto em
regulamento.

Parágrafo único. Nas regiões em que for comprovada, perante a Polícia Federal, a
impossibilidade ou inviabilidade do uso dos veículos especiais da empresa autorizada a
realizar a atividade de transporte de numerário, bens ou valores ou da empresa possuidora
de serviços orgânicos de segurança, o transporte poderá ser feito mediante serviço de
transporte numerário, bens ou valores por via aérea, fluvial ou outros meios, observadas
as normas específicas dos órgãos responsáveis pelas atividades desses meios de
transporte, condicionado a elementos mínimos de segurança dos veículos empregados e
à presença de vigilantes especialmente habilitados, conforme regulamento.

Art. 34. É vedada aos empregados da instituição financeira ou de outros estabelecimentos


a execução de tarefas de transporte de numerário ou valores, exceto quando integrantes
do serviço orgânico de segurança e autorizados a realizar atividades dessa natureza.

Art. 35. É permitida a guarda de chaves das dependências de instituições financeiras e


cofres nas instalações de empresas de serviços de segurança.

Art. 36. As inutilização do numerário, valores, empregadas nos sistemas de segurança,


devem ser autorizadas pela Polícia Federal, ouvido, sempre que necessário, o Banco
Central do Brasil.

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CAPÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Art. 37. Fica instituído o Conselho Nacional de Segurança Privada - CNASP, de caráter
consultivo, normativo e deliberativo, com funcionamento junto à Secretaria Executiva do
Ministério da Justiça, e composição tripartite de membros do governo, classe empresarial
e classe laboral, conforme dispuser o regulamento e seu regimento interno, destinado a
assessorar o Ministro da Justiça em assuntos de segurança privada e a elaborar políticas
para o setor.

Art. 38. São competências do Conselho Nacional de Segurança Privada - CNASP, entre
outras:

I - estudar e propor soluções para o aprimoramento do controle e da fiscalização da


atividade de segurança privada, da segurança bancária e do transporte de numerário ou
valores destinados às instituições financeiras

II - manifestar-se sobre:

a) análises técnicas previstas no art. 32;

b) ser última instância de grau de recursos de processos punitivos.

Parágrafo único. O regulamento disporá sobre a organização, composição e


funcionamento do Conselho Nacional de Segurança Privada, que será presidido por
representante da Polícia Federal, assegurada a participação de representantes das
entidades de classe laboral e patronal do segmento.

Art. 39. Fica instituída a Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada –

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CCASP, presidida por representante do Departamento de Polícia Federal, e integrada por


representantes, das empresas, bancos, profissionais de segurança privada e bancários,
conforme dispuser o regulamento, composta de câmara especializada em segurança
bancária e outra destinada aos demais assuntos relacionados às atividades de segurança
privada, com o fim de estudar e propor soluções para o aprimoramento das atividades,
controle, fiscalização e manifestar-se sobre as análises técnicas previstas no artigo 32
desta Lei e julgar os processos punitivos correlatos.

Art. 40 No âmbito da segurança privada, compete à Polícia Federal:

I - conceder a autorização de funcionamento das empresas prestadoras de atividade


de segurança privada;

II - renovar a autorização referida no inciso

I:

a) a cada dois anos, das empresas de

serviços de segurança, das escolas de formação e dos serviços orgânicos de segurança e


das empresas de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança;

III - exercer as atividades de controle e fiscalização das empresas prestadoras de


atividades de segurança privada e dos sistemas de segurança das dependências de
instituições financeiras e das cooperativas singulares de crédito, apurar responsabilidades
e aplicar as sanções administrativas cabíveis;

IV - estabelecer os procedimentos para realização da atividade de segurança privada;

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V - reprimir as atividades ilegais ou clandestinas de segurança privada, sem prejuízo


do auxílio das polícias dos Estados e do Distrito Federal.

VI - estabelecer os requisitos e condições específicos para utilização dos sistemas de


comunicação, dos sistemas de alarme e instrumentos congêneres;

VII - autorizar a aquisição, utilização, custódia, alienação e destruição de armas,


munições e demais equipamentos utilizados para exercício da atividade, na forma
estabelecida em regulamento;

VIII - aprovar e renovar, a cada dois anos, os planos de segurança das dependências de
instituições financeiras e das cooperativas singulares de crédito, procedendo a uma
vistoria anual;

IX - aprovar os modelos de uniformes adotados pelos prestadores de atividades de


segurança privada;

X - autorizar o porte, o transporte e a transferência de armas, munições e demais


produtos de uso controlado, e seu uso provisório, pelas empresas prestadoras de
atividades de segurança privada;

XI - aprovar previamente os atos constitutivos das empresas que exerçam as


atividades referidas no art. 5o;

XII - registrar os profissionais de segurança

privada;

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XIII - fixar o currículo mínimo dos cursos de formação, aperfeiçoamento e atualização dos
profissionais de segurança privada que contemple conteúdos programáticos baseados em
princípios éticos, técnicos e legais, e preveja, entre outros, conteúdos sobre:

a) uso progressivo da força e de armamento;

b) noções básicas de direitos humanos; e

c) preservação da vida e da integridade física dos indivíduos;

XIII - definir os requisitos técnicos e os equipamentos básicos para utilização de


veículos de transporte de numerário, bens e valores e de escolta armada e suas guarnições,
no sistema de comunicação e outros meios de guarda, escolta e transporte de numerário,
bens ou valores, sem prejuízo das atribuições dos órgãos de trânsito;

XIV - fixar a quantidade, que deve ser mínima de 02 (dois) veículos e de 30 (trinta)
profissionais;

XV - fixar a quantidade de armas, munições, coletes de proteção balística e demais


produtos controlados de uso permitido pelos prestadores de serviço de segurança privada;

XVI - expedir documento nacional de identificação dos profissionais de segurança


privada e efetuar sua cassação nos casos previstos na legislação;

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XVII - aprovar a utilização dos dispositivos de segurança empregados para disponibilizar


ou movimentar numerário; e

XVIII - definir as informações sobre ocorrências e sinistros que devem ser enviadas à
instituição pelos profissionais e prestadores de serviço de segurança privada, instituições
financeiras e tomadores desses serviços.

§ 1o Os atos de renovação previstos nos incisos II e VIII do caput dependem da


comprovação do pagamento das penalidades pecuniárias decorrentes da aplicação desta
Lei.

§ 2o Para o exercício do controle e da fiscalização da atividade de segurança privada, a


Polícia Federal, mediante previa identificação, terá acesso aos postos de serviços
contratados, exceto quando situados no interior de residências.

§ 3o A vistoria das empresas de serviço de segurança, das escolas de formação e dos


serviços orgânicos de segurança de empresas e empresas de monitoramento de sistemas
eletrônicos de segurança, deverá ser realizada pela Polícia Federal, pelo menos a cada dois
anos.

Art. 41. As empresas previstas no art. 13 deverão informar à Polícia Federal, na


periodicidade por esta definida, relação de empregados, armas e demais produtos
controlados, veículos e contratos, entre outras informações indispensáveis à prestação e
aprimoramento dos serviços.

§ 1o As empresas que prestem serviços orgânicos de segurança deverão informa r, na


forma prevista no caput, relação dos empregados da atividade de segurança privada, das
armas, dos veículos e demais produtos controlados e dos contratos em vigor da área de

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segurança privada, entre outras informações indispensáveis à prestação e ao


aprimoramento dos serviços.

§ 2o As empresas que prestarem os serviços de transporte de que trata o inciso VII do


caput art. 5o manterão registro diário de todas as operações de transporte e custódia, com
a identificação dos contratantes, para fornecimento às autoridades competentes do
referido sistema, na forma do regulamento.

Art. 42. As empresas autorizadas a exercer as atividades de monitoramento mencionadas


no inciso VI do caput do art. 5o informarão à Polícia Federal, na periodicidade por esta
definida, a relação dos técnicos responsáveis pela instalação, rastreamento,
monitoramento e assistência técnica, e outras informações quanto à sua atuação.

Art. 43. Os contratantes de atividades de segurança privada informarão à Polícia Federal,


quando por esta requeridos, os dados não financeiros referentes aos respectivos contratos
firmados.

Art. 44. As instituições financeiras, as cooperativas singulares de crédito, os profissionais


e os prestadores de serviço de segurança privada têm o dever de:

I - informar à Polícia Federal os dados não financeiros referentes às atividades de


segurança prestadas ou autorizadas, sistema de segurança, ocorrências e sinistros; e

II - apresentar ao referido órgão os documentos e outros elementos no interesse do


controle e da fiscalização.

Art. 45. A Polícia Federal disciplinará as hipóteses e condições para alteração temporária
do rol de itens do plano de segurança bancário em situações de emergência ou estado de
calamidade pública.

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CAPÍTULO VI

DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PRIVADA

Art. 46. Para os fins desta lei, considera-se vigilante o profissional com curso de formação
encarregado da execução das atividades elencadas no seu art. 5°, salvo inciso VI,
contratado pelas empresas de segurança privada, bem como pelas que possuem serviço
orgânico, devidamente autorizado pelo Departamento de Polícia Federal.

§ 1o O desempenho das diversas atividades de segurança privada, previstas nesta Lei,


poderá envolver os seguinte profissionais:

I - gestor técnico de segurança privada - profissional responsável pela:

a) análise de riscos e definição e integração dos recursos físicos, humanos, técnicos e


organizacionais a serem utilizados na mitigação de riscos;

b) elaboração dos projetos para a implementação das estratégias de


proteção; e

c) realização de auditorias de segurança em organizações públicas e privadas.

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II - vigilante supervisor - profissional habilitado encarregado do controle operacional


das atividades desenvolvidas pelas empresas de serviços de segurança;

III – vigilante - profissional habilitado responsável pela execução:

a) das atividades de segurança privada previstas nos incisos I, II, III, IV, V, VII, VIII e IX
do caput do art. 5o e na forma do regulamento, no inciso XI do mencionado artigo;

b) da segurança física de pessoas e do patrimônio de estabelecimento de qualquer


porte, sendo encarregado de observar, inspecionar e fiscalizar suas dependências,
controlar o fluxo de pessoas e gerenciar o público em eventos ou lugares em que estiver
atuando, e como atividade exclusiva operar equipamentos de raios-x, scanners e outros
equipamentos definidos em regulamento;

IV – técnico externo de sistema eletrônico de segurança profissional habilitado


encarregado de desempenhar as atividades de inspeção técnica decorrente dos sinais
emitidos pelos equipamentos das empresas de sistemas eletrônicos de segurança,
mencionadas no inciso VI do caput do art. 5o, vedados, em qualquer situação, o porte de
arma de fogo e de menor potencial ofensivo, a intervenção direta na ocorrência delituosa
e a realização de revistas pessoais;

V - supervisor de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança: profissional


habilitado encarregado do controle operacional das atividades de monitoramento de
sistemas eletrônicos de segurança de alarme e vídeo;

VI - operador de sistema eletrônico de segurança: profissional habilitado encarregado


de realizar o monitoramento de sistemas de alarme e vídeo, vedados em qualquer
situação, o pronto atendimento, porte de arma de fogo e de menor potencial ofensivo e a
realização de revistas pessoais.

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§ 2o As atividades descritas no inciso I do caput não abrangem a elaboração de projeto


técnico executivo cuja implementação compreenda atividades desenvolvidas por
categoria profissional ou regulamentação específica.

§ 3o O exercício das atividades de segurança e proteção a bens e a pessoas na forma desta


Lei, é privativo de empresas de segurança privada por meio dos profissionais previstos
neste artigo e poderá ser com o uso de armas de fogo e munições, armas não letais,
cassetete, tonfa, algema, coletes à prova de balas, outros equipamentos de aplicação na
segurança autorizados na forma desta Lei e de suas normas regulamentares, bem como
com o uso de toda a tecnologia disponível para a eficiência e auxílio ao serviço em todos
os segmentos indicados neste artigo, incluindo-se monitoramento e outros meios, com
pronto atendimento das emergências nos respectivos locais da ocorrência por
profissionais capacitados, veículos, armas e equipamentos.

§ 4o Aos vigilantes referidos no inciso III e IV do caput será exigido o cumprimento de carga
horária mínima de duzentas horas para os cursos de formação e de cinquenta horas para
os cursos de aperfeiçoamento e atualização, as expensas da empresa.

Art. 47. O documento de identificação do vigilante supervisor e do vigilante, de padrão


único, será de uso obrigatório quando em serviço.

Art. 48. São requisitos para o exercício da atividade de vigilante e de vigilante supervisor:

I - ser brasileiro, nato ou naturalizado;

II - ter idade mínima de vinte e um anos;

III - ter sido considerado apto em exame de saúde física, mental e psicológica;

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IV - ter concluído com aproveitamento o curso de formação específico;

V - não possuir antecedentes criminais registrados na Justiça pela prática de crimes


dolosos ou não estar no curso do cumprimento da pena e enquanto não obtida a
reabilitação, nos termos dos arts. 93 e 94 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de
1940 - Código Penal;

VI - estar quite com as obrigações militares.

§ 1o São requisitos específicos para exercício da atividade de vigilante


supervisor:

I – ter no mínimo o médio

II - estar contratado por empresa de serviços de segurança ou empresa possuidora


de serviços orgânicos de segurança privada.

§ 2o São requisitos específicos para exercício da atividade de vigilante:

I – ter concluído todas as etapas do ensino fundamental e no mínimo o médio.

II - estar contratado por empresa de serviços de segurança ou empresa possuidora


de serviços orgânicos de segurança privada.

§ 3o São requisitos específicos para exercício atividades de supervisor de monitoramento,


monitor externo e operador de sistema eletrônico de segurança, além dos incisos IV e V
do caput:

I - ter idade mínima de dezoito anos;

II - ter sido considerado apto em exame de saúde mental e psicológica;

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III - ter concluído todas as etapas do ensino fundamental; e (NO MINIMO MÉDIO)

IV - estar contratado por empresa ou serviço orgânico de segurança privada.

§ 4o Para matrícula nas escolas de formação não será exigida a contratação por empresa
prestadora de atividades de segurança privada.

§ 5o O curso de formação habilita o vigilante para a execução da atividade de vigilância.

§ 6o Os cursos de aperfeiçoamento habilitam o vigilante para as demais atividades,


conforme definido em regulamento.

§ 7o Dos profissionais que já tiverem concluído, com aproveitamento, o curso de formação


quando da entrada em vigor desta Lei não será exigida a conclusão do ensino médio ou
fundamental prevista nos §§ 1o, 2o e 3o.

§ 8º Por força da exigência legal de formação e métodos de trabalho com utilização de


armas de fogo, exposição a periculosidade e visando a proteção física e psicológica, os
percentuais pertinentes a cotas, de aprendizes e portadores de necessidades especiais,
serão aplicadas somente sobre os empregados do quadro administrativo da empresa.

Art. 49. São direitos do vigilante supervisor e do vigilante:

I - atualização profissional;

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II - uniforme especial, devidamente autorizado;

III - porte de arma de fogo,

IV - materiais e equipamentos de proteção individual e para o trabalho, em perfeito


estado de funcionamento e conservação;

V - seguro de vida em grupo;

VI - assistência jurídica no momento da ocorrência de ato legal inerente ao exercício


profissional.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

Andrade, José Helder. Segurança é Prevenção. Rio de Janeiro. Ed. Ciência Moderna. 2007.

Brasiliano, Antonio Celso Ribeiro. Planejamento de Segurança Empresarial. São Paulo.


Sicurezza Editora. 1999.

Mandarini, Marcos. Segurança Corporativa Estratégica. Rio de Janeiro. Manole. 2005

Dantas Filho, Diogenes. Segurança e Planejamento. Rio de Janeiro. Ed. Ciência


Moderna. 2007.

Brasiliano, Antonio Celso Ribeiro. Manuel de Planejamento Tático e Técnico. São Paulo.
Sicurezza Editora. 2004.

Parodi, Lorenzo. Manual de Fraudes. Rio de Janeiro. Brasport. 2005. Sindicato das
Empresas de Segurança de São Paulo – Sesvesp.

www.sesvesp.com.br.

Departamento da Policia Federal – www.dpf.gov.br

ABIN -Agência Brasileira de Inteligência http://www.abin.gov.br

ABRAIC –Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência


Competitiva. http://www.abraic.org.br/site/faqs.asp>.

.DRUCJER, P. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999.

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